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Ziriguidum do D9 – Resumo – Sábado, 30 abril de 2022

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Resumo de sábado, 30 de abril de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Não circula hoje

FOLHA DE S.PAULO – Procura por trabalho trava e desemprego fica estável

O GLOBO – Fachin: TSE ‘não aceitará jamais’ intervenção nas eleições

O ESTADO DE S.PAULO – Após alta de tributo, bancos dizem que obter crédito vai ficar mais caro

CORREIO BRAZILIENSE – A mulher que trouxe o céu para a Catedral de Brasília

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

No freezzer – A procura por vagas de trabalho congelou no primeiro trimestre do ano, e a taxa de desemprego ficou estável como raramente ocorre nesses meses, que marcam a dispensa dos temporários contratados para o período de festas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de janeiro a março, a taxa de desocupação foi de 11,1%, mesmo nível do quarto trimestre de 2021 e abaixo da expectativa de 11,4% de analistas. A marca de 11,1% é a menor para o trimestre até março desde 2016. À época, a taxa também estava em 11,1%. O número de desempregados ficou praticamente estável no início de 2022, em 11,9 milhões. A população desocupada era de 12 milhões nos três meses anteriores. “Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, a população ocupada recuou para 95,3 milhões de janeiro a março, mas em nível menos intenso do que em anos anteriores.

Não passaram – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin, voltou a reforçar a segurança do processo eleitoral no Brasil e disse que não vai aceitar uma intervenção das Forças Armadas nas eleições. As afirmações, dadas em entrevista coletiva concedida no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, serviram como uma resposta ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que voltou a levantar suspeitas infundadas sobre o assunto. — Para sugestões, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição, para intervenção, jamais — disse Fachin, sobre as Forças Armadas. Ainda segundo o ministro, há uma “preocupação imensa” com a garantia de segurança para o processo eleitoral, o que envolve não só a prevenção a ataques cibernéticos, por exemplo, mas também a integridade física de mesários e eleitores.

Alerta vermelho – Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), diz que o governo busca um troféu para ter a narrativa contra bancos na suposição de que aumentar imposto sobre o setor bancário rende dividendos políticos e pode dar votos. “Mas quem é alvejado com um tiro certeiro é o consumidor”, disse ele em entrevista ao Estadão após o presidente Jair Bolsonaro editar uma Medida Provisória (MP) elevando de 20% para 21% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido dos Bancos (CSLL) para liberar o Refis do Simples Nacional. Na entrevista, o presidente da Febraban subiu o tom das críticas e prevê aumento do custo do crédito num momento de pressão inflacionária e alta dos juros. Para ele, a impressão que fica é que o governo gosta de inflação e não se importa com as consequências. “Além de mostrar insensibilidade com as pessoas e empresas, particularmente as micro e pequenas, que mais precisam de crédito, aumentar imposto não ajuda nada o BC [Banco Central], que já estava sozinho mesmo, no dificílimo desafio de mitigar os efeitos já fortemente sentidos da inflação de dois dígitos”, critica.

Luz natural – Marianne Peretti, a artista que reinventou o trabalho com vitrais, morreu na segunda-feira, aos 94 anos, no Recife, e será sepultada hoje no Campo da Esperança, em Brasília. As intervenções dela na Catedral Metropolitana de Brasília, no Memorial JK, no Panteão da Pátria, no Superior Tribunal de Justiça e no Palácio Jaburu são indivisíveis da arquitetura de Oscar Niemeyer. Ela trouxe o elemento da transparência, da luz, para a arquitetura da capital. Forjou a sua arte na construção da cidade. Se Athos Bulcão inventou uma nova linguagem para o azulejo, essa francesapernambucana reinventou as formas de filtrar a luz tropical. Filha de um historiador pernambucano e de uma modelo francesa, ela nasceu em Paris e chegou ao Brasil com 29 anos. A parceria com Oscar Niemeyer imprimiu uma guinada na carreira de Marianne. “Brasília mudou minha vida”, disse a artista em entrevista ao Correio. Seu trabalho mais emblemático, os vitrais da Catedral, atendem a um pedido de Niemeyer: uma entrada no céu.

Lula tenta pacificar três estados – Nos bastidores do XV Congresso do PSB, realizado em Brasília, o ex-presidente Lula se dedicou a tentar organizar os palanques de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que ainda não estão totalmente resolvidos entre petistas e socialistas. E, em princípio, o mais difícil é o Rio de Janeiro. Lula conversou com o deputado Marcelo Freixo, pré-candidato a govenador, e concluiu que a tendência é mesmo a coligação ter dois candidatos ao Senado, Alessandro Molon, do PSB, e André Ceciliano, do PT. Os socialistas consideram que não dá para abraçar a candidatura do petista ao Senado, muito ligado ao atual governador Cláudio Castro, do PL, partido de Jair Bolsonaro. O receio é de que Ceciliano acabe “escondendo” Freixo e fazendo campanha para a reeleição de Castro.

Moraes contra ataca – Uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por ataques antidemocráticos e ameaças ao Judiciário, o ministro Alexandre de Moraes declarou que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. Durante palestra para estudantes, nesta sexta-feira (29), em uma universidade de São Paulo, Moraes disse que a sociedade não é uma “selva” e condenou atos antidemocráticos de movimentos extremos. “Não é possível defender volta de um ato institucional número cinco, o AI-5, que garantia tortura de pessoas, morte de pessoas. O fechamento do Congresso, do poder Judiciário. Ora, nós não estamos em uma selva. Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, afirmou o ministro, sem citar o deputado. Moraes afirmou, ainda, que não pretende arquivar o inquérito das fake news, pois está chegando aos financiadores das notícias falsas. “As pessoas não entendem que a investigação tem o seu momento público, e tem seu momento sigiloso, que no mais das vezes é o mais importante, em que vai costurando as atividades ilícitas que a Polícia Federal está investigando em relação a isso”, disse. Segundo o ministro, o combate à desinformação é o maior desafio do Judiciário nas eleições deste ano. Moraes defendeu a atuação contramajoritária do Judiciário e que a magistratura séria não deve mirar em popularidade ao julgar. “O Poder Judiciário, a magistratura, não existe para ser simpático. Poder Judiciário simpático é Poder Judiciário populista. Deus nos livre de morarmos num país onde Poder Judiciário joga com a plateia”, afirmou. “Não significa que o Poder Judiciário vai ignorar a sociedade”, disse. “O Poder Judiciário deve respeitar a sociedade, e a motivação, a fundamentação das decisões, isso é um dos grandes requisitos de legitimidade do Poder Judiciário.”

Ministros do STF reagem em defesa de urnas e Judiciário – Após uma ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL), com ataques ao Judiciário e ao sistema eleitoral, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) reagiram em série nesta sexta-feira (29) em defesa das urnas e das instituições democráticas e contra pressões políticas na corte. As declarações ocorrem depois de dias de silêncio ou discrição dos magistrados em meio à tensão entre os Poderes, desencadeada pelo indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) após sua condenação pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão e agravada por falas do ministro Luís Roberto Barroso sobre as Forças Armadas, rebatidas pelo Ministério da Defesa. As declarações de diferentes ministros —Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Barroso e Ricardo Lewandowski— seguiram um roteiro de moderação, evitando ataques diretos a Bolsonaro ou polêmicas institucionais, mas buscando marcar posição às vésperas de uma mobilização bolsonarista com Daniel Silveira neste final de semana, motivo de preocupação diante dos ânimos acirrados. Em seminário do TRE no Rio, Barroso afirmou que a democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas —”só não tem lugar para quem quer destruí-la”. No início de sua fala, Barroso disse que não tem nenhuma preferência política e afirmou que a lógica do juiz não é de amigo ou de inimigo, mas sim “do certo ou do errado, do justo ou do injusto”. Ele concentrou seu discurso na defesa da segurança da urna eletrônica, afirmando que o processo é inteiramente seguro e transparente. “O Brasil tem muitos problemas, mas nosso sistema de votação não é um deles.” Em São Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski disse não haver haver nenhum grupo político com poder de desestabilizar as instituições e que a democracia “está absolutamente consolidada”, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro diz não querer peitar STF – O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou nesta sexta-feira (29) o voto de André Mendonça pela condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), disse que concedeu o indulto individual por causa de “excessos” e afirmou não querer peitar o STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o presidente, Mendonça “está ao lado do Brasil, do povo e ao lado da família” e a pena sugerida pelo ministro seria “menos injusta”. Mendonça foi criticado por antigos aliados e membros da bancada evangélica ao votar pela condenação de Silveira a 2 anos e 4 meses, em regime inicialmente aberto. O deputado foi condenado pela corte a uma pena mais dura, de 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado. “Ele foi bastante criticado no voto dele, mas aos poucos o pessoal vai entendendo o que aconteceu realmente naquela sessão [do STF]”, disse Bolsonaro à rádio Metrópole FM de Cuiabá (MT).

Aliança pelo Brasil, partido de Bolsonaro, acaba sem nunca ter sido – Terminou neste mês o prazo para que a Aliança pelo Brasil apresentasse ao menos 492 mil assinaturas de apoio para sua criação, mas o partido não conseguiu chegar nem à metade, encerrando uma história de fracassos colecionados desde o lançamento da empreitada pelo presidente Jair Bolsonaro, em novembro de 2019. Com isso, as 183 mil assinaturas de apoio validadas e outras dezenas de milhares em análise pelos cartórios eleitorais, todas elas reunidas em dois anos e quatro meses de coleta, serão descartadas. Eventual nova tentativa de criação de uma legenda genuinamente bolsonarista terá que partir da estaca zero. Pela lei, toda nova sigla precisa apresentar em até dois anos um apoio popular mínimo, no caso, 492 mil assinaturas de eleitores que avalizam a criação da nova agremiação. Devido à pandemia da Covid-19, esse prazo foi esticado em mais quatro meses. A Aliança pelo Brasil começou a ser esboçada quando o presidente rompeu com o PSL (hoje União Brasil), o partido pelo qual se elegeu em 2018. Em novembro de 2019, Bolsonaro e bolsonaristas de todas os matizes se reuniram em um hotel de luxo de Brasília para lançar a “pedra fundamental” da nova legenda, que teria o número 38, em alusão ao calibre do revólver. A Aliança contava com forte apelo religioso, de defesa do porte de armas e da ditadura militar instituída pelo golpe de 1964. Na ocasião, o objetivo anunciado era colocar a legenda de pé em cinco meses, a tempo de estar apta a disputar as eleições municipais de 2020.

Lula descarta Marília Arraes – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o seu candidato ao Governo de Pernambuco é o deputado federal Danilo Cabral (PSB), e não a deputada Marília Arraes (Solidariedade), que deixou o PT no começo deste ano. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (29) à rádio Jornal de Pernambuco, o petista afirmou que lamentou “profundamente” a saída de Marília do partido e que mantém uma relação de respeito pela parlamentar, mas que irá trabalhar pelo nome do socialista no governo do estado. “Tenho um acordo com o PSB, que é nacional. Então meu candidato é o Danilo. O PSB ganhou uma dimensão nacional importante para nós e essa aliança é muito importante.” “Embora eu mantenha toda relação que eu tenho de respeito pela Marília, eu, sinceramente, vou trabalhar para que Danilo seja o governador do estado de Pernambuco. Esse é o meu compromisso com o PSB”, afirmou. Lula disse, no entanto, que não irá criar problemas caso a parlamentar queira usar sua imagem ao longo da campanha. Como a Folha mostrou, Marília deseja explorar a imagem do ex-presidente, com quem ela dividiu diversos atos políticos ao longo de seis anos no PT.

Alerta vermelho para Covid – Um dos primeiros médicos a tratar de pacientes de Covid-19 no Brasil —e também a ser infectado pelo novo coronavírus, em 2020—, o infectologista David Uip voltou a contrair a doença neste mês. Chegou a ser internado no Hospital Sírio Libanês, em SP. E agora, já recuperado, faz um alerta: depois de uma trégua profissional de quase um mês, em que sua equipe não tratou de nenhum doente, eles agora voltaram a aparecer no consultório. “Há quase um mês eu não via pacientes com Covid-19 no meu consultório. Estava tudo tranquilo. Agora, tenho atendido de dois a três doentes por dia”, afirma. “O consultório é um baita marcador. A minha visão, empírica, mostra que os casos voltaram a crescer”, diz ele. Dados da Secretaria de Estado da Saúde confirmam as impressões causadas pelo dia a dia do consultório do médico: as internações por Covid-19 subiram 6% no estado, depois de várias semanas em queda. Passaram da média diária de 146 hospitalizações para 155. Um dos pacientes que entraram na contabilidade, Uip celebraria seus 70 anos no dia 16. Descobriu que estava infectado, e cancelou tudo. “Eu tinha acabado de tomar a quarta dose da vacina. Não houve tempo de ela fazer efeito”, diz ele. Mas as três doses anteriores, acredita, ajudaram a fazer com que a situação não se agravasse.

Pacheco articula PEC que limita uso de indulto presidencial – O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), articula no Senado a aprovação de um projeto para limitar a concessão do indulto e da graça constitucional (perdão). A proposta tem apoio de outros senadores descontentes com o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que perdoou a condenação do seu aliado político, o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pessoas próximas, Pacheco compartilhou a avaliação de que considera o indulto um tipo de “superpoder” do chefe do Executivo. Ponderou que, atualmente, o presidente pode usar o perdão praticamente “como quiser”. Além de Bolsonaro, outros presidentes usaram artifícios legais para beneficiar condenados. No caso do atual chefe do Executivo, foi concedido perdão a deputado aliado condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques a instituições democráticas e ameaças a ministros do Supremo. Seu principal adversário na disputa eleitoral deste ano, o petista Luiz Inácio Lula da Silva usou um outro instrumento legal, dando asilo ao italiano Cesare Battisti, condenado por homicídio em seu país. A decisão livrou o estrangeiro da extradição. Já Michel Temer indultou condenados, inclusive por corrupção na Operação Lava Jato. Publicamente, Pacheco já declarou que um presidente da República tem assegurado na Constituição o direito de conceder perdão, mas defendeu que o Legislativo trate do tema diante do ineditismo do benefício concedido a Silveira.

Nas alianças partidárias, disputa em SP reproduz ‘velha polarização’ PT-PSDB – Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aposta na candidatura do seu ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) para contar com um palanque forte em São Paulo, as articulações partidárias na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes ainda reproduzem, até o momento, a polarização entre PT e PSDB – que perdurou até as eleições de 2018. Com a retaguarda da máquina estadual, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), pré-candidato à reeleição, já consolidou o apoio de seis partidos. Fecharam com o tucano agremiações bolsonaristas como o Progressistas e o Patriota, além de MDB, União Brasil, Avante e Podemos. PL. O PL de Bolsonaro está rachado em São Paulo. Apesar da pressão da cúpula nacional para que a sigla suba no palanque de Tarcísio, o atual governador recebeu no último dia 8 de abril o apoio de sete deputados estaduais, três federais, 42 prefeitos e 80 vereadores do partido. Na prática, isso significa que o tucano tem apoio de praticamente toda a estrutura política do PL paulista, que elegeu 42 prefeitos em 2020. O ex-ministro da Infraestrutura deve, porém, contar com o tempo de TV do PL em São Paulo. Até agora, tem apoio do PSC e espera a adesão do PTB. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) consolidou alianças com as principais legendas do campo da esquerda: PSOL, PCDOB, PV e Rede. O petista também mantém conversas avançadas com o Solidariedade, que anunciou apoio a Lula na eleição presidencial. “A velha polarização entre PT e PSDB este ano só deve sobreviver em São Paulo e no Rio Grande do Sul”, disse o deputado Emídio de Souza (PT).

Mourão e Lira planejam roteiro fora do País para escapar da lei eleitoral – Uma viagem internacional do presidente Jair Bolsonaro, em 6 de maio, vai marcar a nova configuração do poder. A partir desta data, a Presidência da República deve ser comandada interinamente pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A passagem do bastão para Pacheco ocorrerá porque os dois primeiros nomes da linha sucessória do Palácio do Planalto também estarão fora do País. O roteiro do vice-presidente Hamilton Mourão e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi acertado na última hora porque eles precisam viajar no mesmo período que Bolsonaro, se quiserem evitar a impugnação de suas pré-candidaturas. Mourão vai concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul e Lira disputará novo mandato na Câmara. A Lei da Inelegibilidade determina que pré-candidatos não podem assumir a Presidência, nem temporariamente, nos seis meses anteriores ao primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. Bolsonaro estará em Georgetown, capital da Guiana, no dia 6 de maio. Mourão informou que nesta data participará de reuniões em Montevidéu, no Uruguai. “Temos contato lá com o presidente, vice-presidente e empresários. Tem as agendas da questão da navegação na Lagoa Mirim, o aeroporto de Rivera. Tem boas agendas para conversar lá. Tudo em Montevidéu”, disse o general. A legislação não exige que vices deixem o cargo para disputar eleições. Lira, por sua vez, viajará para Nova York, onde vai participar de premiação da Câmara de Comércio Brasileira Americana, segundo apurou o Estadão/broadcast. A homenageada será a empresária Luiza Trajano.

Franklin deve ser substituído por Edinho Silva ou Rui Falcão – Apesar de ainda não ter sido anunciada oficialmente, a saída do ex-ministro e jornalista Franklin Martins do comando da comunicação da pré-campanha do ex-presidente Lula é considerada certa por dirigentes petistas. O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, e o deputado federal Rui Falcão (SP) são apontados como os mais cotados para ocupar o posto. Lula espera que Franklin aceite continuar como uma espécie de conselheiro. A demora para definição da estrutura de campanha tem preocupado o entorno do ex-presidente. O ex-ministro foi o primeiro nome a ser escalado para integrar a coordenação da pré-campanha na metade do ano passado. Agora, com a saída de Franklin, mais uma função fica indefinida.

Em Alagoas acusações de ‘golpe’ entre Lira e Renan – O senador Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), trocaram ataques explícitos nas redes sociais nesta sexta-feira. Caciques políticos em Alagoas e de famílias adversárias pelo poder no estado, a dupla discutiu por um imbróglio judicial que envolve a eleição do novo governador alagoano, o que deve ser decidido por meio de uma eleição indireta, já na semana que vem. Por meio de seu perfil no Twitter, Calheiros comemorou uma decisão desta sexta-feira do presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Alagoas, o desembargador José Carlos Malta Marques, que manteve a eleição indireta ao governo do estado para a próxima segunda-feira. O magistrado derrubou uma decisão de primeira instância, que havia suspendido o pleito, e atendeu ao pedido da procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy. Ela alegou que, ao adiar a disputa por tempo indeterminado, poderia causar graves lesões à ordem pública jurídico constitucional e administrativa de Alagoas. Ao comentar a decisão do TJ, Calheiros escreveu que “a independência dos poderes é sagrada”. Em seguida, acusou Arthur Lira de articular um “golpe para impedir a eleição para o governo de Alagoas na forma da Constituição” e classificou o movimento como “quarteladas, afrontas aos poderes e desacato às decisões judiciais”.

Na rede, bolsonarista ofuscam temas incômodos – A tentativa de desviar a atenção de temas negativos à imagem do governo do presidente Jair Bolsonaro tem sido uma estratégia recorrente da base bolsonarista nas redes sociais. Um levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP) aponta que a prática foi mobilizada, recentemente, com o compartilhamento no Twitter do caso de um professor que repreendeu um aluno em um evento com a participação da líder indígena Sônia Guajajara, em uma escola particular de São Paulo. O ápice de menções ao assunto ocorreu no dia 6 de abril, quando foram contabilizadas 18 mil postagens no Twitter. Naquele mesmo dia, o número superou o debate sobre o escândalo dos pastores lobistas no Ministério da Educação (MEC), tema que somou 15,9 mil tuítes na rede social. Nos demais dias analisados, porém, a discussão sobre corrupção no MEC foi maior e sobressaiu. Ao todo, entre 5 e 19 de abril, o volume foi pouco mais de quatro vezes o de menções ao episódio do aluno paulista. Foram 324,6 mil postagens sobre as denúncias no MEC contra 50,2 mil tuítes sobre a escola de São Paulo. Os dados apontam que a discussão foi impulsionada por políticos, blogueiros, influenciadores digitais e canais conservadores, que declararam apoio ao adolescente. No evento, o estudante se irritou com afirmações de Sônia Guajajara, que se posicionou contra agrotóxicos e a favor de uma reforma agrária, e terminou sua fala com a frase “por favor, melhore”, dirigida à palestrante. Ele foi, em seguida, repreendido pelo professor, que citou seu currículo com doutorado em Antropologia para pedir respeito. Diante da insatisfação, o estudante escreveu uma carta dizendo que discordava do rumo tomado pela discussão e que tinha sido “humilhado” pelo professor que mediava o encontro. As postagens acusaram o professor e a escola de investirem na doutrinação ideológica dos seus alunos, uma agenda do movimento “Escola sem Partido”.

Presidente usa indulto de Silveira para reorganizar a base – O presidente Jair Bolsonaro tem usado o caso do deputado Daniel Silveira para reorganizar a militância, exibir apoio na Câmara e, como já mostrou O GLOBO, usar o embate com o Supremo Tribunal Federal como um palanque para sua campanha à reeleição. O indulto presidencial concedido ao parlamentar acendeu a base bolsonarista nas redes sociais, que tornou o assunto um dos mais comentados no Twitter durante a semana. Um ato em apoio a Silveira e contra a decisão da Corte foi marcado para domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, com a possibilidade de o presidente comparecer. Segundo pessoas próximas a Bolsonaro, com o perdão da pena a Silveira o presidente sinaliza que estará disposto a defender quem estiver ao seu lado. Com a aproximação ao Centrão, aliados mais inflamados reclamavam do distanciamento do presidente, que passou a ter como principais conselheiros caciques como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o comandante do PP, Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil. Portanto, na avaliação de interlocutores do Planalto, o indulto é um reencontro de Bolsonaro com bolsonaristas.

Viana não decola e aliados de Bolsonaro temem falta de palanque em Minas – Aliados de Jair Bolsonaro estão preocupados com a campanha do presidente no segundo maior colégio eleitoral do País, Minas Gerais. Há muita descrença sobre a real capacidade de Carlos Viana (PL) tomar votos de Romeu Zema (Novo) a ponto de se tornar um candidato competitivo. Bolsonaro decidiu lançá-lo como resposta à hesitação de Zema em apoiá-lo no Estado. Mas até agora quem está ganhando com isso é Alexandre Kalil (PSD), que já ofereceu palanque a Luiz Inácio Lula da Silva. Esse grupo de bolsonaristas, que reúne também políticos do PL, insiste na aliança com Zema e vai usar como argumento as pesquisas de intenção de voto que vão sair ao longo do próximo mês. Desde a redemocratização, o presidenciável que vence em Minas leva também a eleição nacional. Os analistas políticos costumam lembrar 2014, quando até o mineiro Aécio Neves (PSDB) perdeu para Dilma Rousseff (PT) no Estado. No Partido Novo, por sua vez, aliados de Zema dizem que apenas uma mudança brusca nas pesquisas, mostrando forte crescimento do presidente, poderia abrir uma janela para a conciliação. Bolsonaro pode ficar sem palanque também no Maranhão. O deputado Josimar Maranhãozinho (PL), que representaria o presidente na eleição local, vem dizendo a colegas que considera apoiar Carlos Brandão (PSDB), nome de Flávio Dino (PSB). Se as tratativas prosperarem, ele tentará se reeleger para a Câmara, junto com a mulher, que também será candidata.

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Festival de Ballet Infantil

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Evento acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 17h, com realização da SD Ballet

O Shopping Cerrado recebe nos dias 23 e 24 de novembro mais uma edição do Festival de Ballet Infantil. As apresentações acontecem a partir das 17h, na praça de alimentação do mall, com a participação de cerca de 80 crianças.

O evento é realizado pela SD Ballet, companhia que está entre as maiores escolas de ballet do Brasil. A escola utiliza um sistema de ensino próprio que alia disciplina e técnica do ballet clássico a exercícios lúdicos e divertidos.

Esta é a sexta edição do festival, que já passou por Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros estados. O evento em Goiás contará com a participação de bailarinas das unidades da SD Ballet do Shopping Cerrado e do Colégio Simetria.

Segundo Hindira Karoline, diretora regional da SD Ballet em Goiás, o evento prioriza a leveza e a celebração do trabalho desenvolvido durante o ano, proporcionando às famílias a oportunidade de prestigiar as coreografias dos filhos. Todos os participantes recebem medalhas e certificados.

O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.

Festival de Natal
Com o Festival de Ballet Infantil, o Shopping Cerrado encerra seu Festival de Natal de 2024, iniciado em 16 de novembro. O evento contou com oito dias de apresentações gratuitas, como corais, espetáculo teatral, show, dança e apresentações diversas, em parceria com lojistas, instituições e escolas da região.

SERVIÇO
6º Festival de Ballet Infantil do Estado de Goiás

Data: 23 e 24 de novembro de 2024
Horário: a partir das 17h
Local: Shopping Cerrado – Praça de Alimentação (Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, Goiânia – GO)
Mais informações: instagram @shoppingcerrado @sdballetgoias
Entrada gratuita

OlhO Comunicação Estratégica

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Eventos

Claudia Matarazzo em Goiânia

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Empresária Helen Simone promove palestra sobre etiqueta empresarial, nesta segunda-feira (25)

O evento será realizado na sala Órion, no Hotel TransaméricaNesta segunda-feira (25), a empresária Helen Simone promove uma palestra sobre etiqueta empresarial com a especialista em comportamento humano Claudia Matarazzo em Goiânia. A iniciativa, em parceria com a Summer e com o decorador Alessandro Gemus, integra as ações voltadas para a construção do Instituto Sonhar Vidas. O evento será realizado no Hotel Transamérica, no Setor Marista. A palestra abordará aspectos essenciais para a comunicação eficiente entre empresas e clientes. Além disso, a palestrante compartilhará orientações sobre o uso adequado das redes sociais, promovendo uma presença online mais elegante e eficaz.Os ingressos estão à venda de forma on-line pelo site: 

https://www.sympla.com.br/claudia-matarazzo—etiqueta-empresarial__2658746

Sobre o Instituto Sonhar VidasCriado pela empresária Helen Simone, à frente da Summer, e embaixadora do Instituto Sonhar Vidas que tem como missão amparar mães e bebês que necessitam de cuidados em UTI Neonatal. Atualmente, o instituto está em fase de arrecadação de recursos para a finalização de sua sede, contando com o apoio de arquitetos goianos no desenvolvimento dos ambientes do espaço.

Serviço: Palestra sobre etiqueta empresarial com Claudia Matarazzo em GoiâniaData: 25 de novembroHorário: 19hLocal: Sala Órion – Hotel Transamérica – Órion Business & Health Complex, Av. Portugal, 1148 – St. MaristaIngressos: 

https://www.sympla.com.br/claudia-matarazzo—etiqueta-empresarial__2658746

Crédito da foto: Cristiano Borges 

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Inauguração

Novo Club em Goiânia 

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Promete unir galeria de arte e música no mesmo lugar

Vernissage Club funcionará na Praça do Cruzeiro e traz um modelo exclusivo de conceito. Goiânia agora conta com um novo conceito de club que promete revolucionar a experiência de entretenimento ao integrar música e arte visual em um ambiente único e imersivo. A inauguração aconteceu neste final de semana, o club — batizado de Vernissage — traz a ideia de unir o impacto de diferentes formas de expressão artística em um único espaço, permitindo que os visitantes vivenciem arte e música simultaneamente.Inspirado em festivais e exposições de arte imersiva, o projeto tem como objetivo conectar os sentidos dos goianos por meio de uma narrativa que rompe com a divisão entre galeria de arte e pista de dança. “Queremos que as pessoas, enquanto estão na pista, sintam-se parte de uma exposição viva, onde a arte visual e as expressões artísticas circenses e performáticas interajam com a música”, explicam os sócios, Luan S. Barbosa, Rogério Andrade (também dono de um bar que integra galeria de arte) e Raphael de Oliveira Sarpe.Ainda de acordo com os empresários, a proposta se diferencia pela experiência sensorial: os clientes poderão contemplar esculturas, quadros e outras obras artísticas enquanto dançam, sendo impactados por uma mistura cuidadosa de iluminação e música que não interfere nas telas ou esculturas. A experiência ganha ainda mais intensidade com espaços instagramáveis, onde o público pode tocar, pintar e interagir com as obras de maneira única.

Curadoria artística e musical de alta qualidade

A curadoria da Vernissage será dinâmica, com exposições de artistas locais, nacionais e até internacionais. A cada dois meses, uma nova exposição tomará conta do espaço, trazendo novas narrativas visuais. Já a música terá noites voltadas para gêneros específicos: um dedicado à música eletrônica, com DJs de destaque no cenário nacional e internacional, e outro dedicado à música urbana, com gêneros como hip-hop, trap e funk.Com uma programação de qualidade e curadoria que atende a múltiplos gostos, o Vernissage espera atrair um público diverso, de conhecedores de arte a amantes da música. “Queremos desmistificar a ideia de que a arte deve ser apreciada apenas em galerias formais. Em nosso espaço, o público poderá contemplar obras de forma nova e descomplicada, enquanto se diverte e interage com o ambiente”, afirmam os sócios.


Conexão com a cena local e compromisso cultural

A proposta vai além do entretenimento. Após a inauguração, o Vernissage espera alinhar parcerias com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e pontos de cultura locais para incentivar o acesso à arte e dar visibilidade aos artistas da região. A ideia é que o espaço seja não apenas um club, mas também uma plataforma de expressão para a cultura goianiense.


Inauguração e funcionamento

A inauguração oficial aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro (sexta e sábado), das 22h às 6h. O club funcionará regularmente às sextas e sábados.O significado do nome Vernissage — A abertura de uma exposição de arte — reflete o propósito da casa, que se propõe a ser um ponto de encontro entre música e arte visual.

Serviço:Inauguração do Vernissage Club

Funcionamento: Sexta e sábados das 22h às 6h

Onde: Pr. do Cruzeiro, 121 – St. Sul, Goiânia – GO, 74093-320

@vernissageclub–

TARG COMUNICAÇÃO 
@targcomunicacao

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