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Agronegócio

Lavouras HI-TECH

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LAVOURAS HI-TECH: Como a tecnologia tem ajudado o agricultor na pulverização de precisão

Maquinário disponível no Brasil pelo Grupo Pivot já traz embarcadas ferramentas que aliam o uso de inteligência artificial e sistemas de piloto automático

De inteligência artificial a maquinários com piloto automático, essas e outras ferramentas tecnológicas fazem parte dos modernos sistemas de pulverização agrícola. E essa é uma etapa importante para manter a saúde das plantas e combater as pragas e plantas invasoras, segundo o gerente corporativo de agricultura de precisão da Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas Irrigação, José Henrique Castro Gross.

“O período para a realização de pulverização varia de acordo com a região. Nos estados de Minas e Goiás, por exemplo, onde atuamos mais, vai de outubro a maio. Em geral, esse trabalho é feito nesse intervalo entre o plantio e a colheita”, afirma o especialista da Pivot, que também explica que a pulverização pode ser feita tanto de forma preventiva, quanto de forma remediada, ou seja, quando já há incidência de algum tipo de doença na lavoura. “Atualmente, a erva daninha é a grande vilã em todos os ciclos das principais culturas do País, como soja, milho, arroz e feijão”, acrescenta.

De acordo com José Henrique, já são usados no Brasil pulverizadores que trazem embarcadas ferramentas que são a última geração tecnológica neste segmento de maquinário. “Temos, por exemplo, a pulverização seletiva que é uma ferramenta que utiliza inteligência artificial, por meio de sensores com câmeras de alta resolução instalados na barra dos pulverizadores. Esse sistema faz a leitura da superfície do solo, identificando as plantas-alvo e garantindo a aplicação dos defensivos agrícolas somente no exato local onde for necessário”, explica o gerente.

A solução, que no caso da Pivot é fornecida por meio de uma parceria exclusiva com a empresa Eirene Solutions, desenvolvedora do sistema Save Farm, possibilita uma economia de até 95% nas aplicações de herbicidas, sem comprometer a eficácia dos resultados, segundo diz o especialista.

Melhor momento para pulverização está ligado às condições climáticas. No geral, a temperatura ambiente deve variar entre 10°C e 30ºC e umidade relativa entorno de 60%

Mapeamento por drones

José Henrique explica, também, que um passo importante, antes do início da pulverização, é a realização do mapeamento de ervas daninhas e a medição do índice vegetativo das plantas. “Esse é um procedimento muito importante e que trará um diagnóstico da lavoura possibilitando um planejamento muito mais preciso da pulverização”. 

Para esse trabalho, o especialista da Pivot informa que já há tecnologias de última geração que garantem o máximo de precisão e produzem várias informações essenciais para tomadas de decisões. “Temos hoje, por exemplo, um sistema chamado DroneXPlorer, que nada mais é do que o uso de drones especializados para mapear, monitorar e gerenciar as lavouras. Esses equipamentos sobrevoam as propriedades e captam imagens em altíssima resolução, permitindo a entrega de uma série de serviços e relatórios agronômicos exclusivos, que auxiliam nas tomadas de decisões, não só no momento de pulverização, mas também nas etapas de plantio e colheita”, afirma Gross.

Outra tecnologia, usada há mais tempo no agro brasileiro, são os equipamentos com piloto automático – sistema presente não só em pulverizadores, mas também em tratores, colheitadeiras e plantadeiras. “Essa é uma tecnologia que auxilia o produtor a otimizar as operações de seu maquinário, em diferentes culturas e em qualquer condição de terreno ou clima. No caso da pulverização é importante ter um piloto automático sempre bem calibrado e manter cuidados diários na limpeza dos bicos, tanque de produtos”, detalha.

Limpeza de bicos é fundamental para eficiência e longevidade do equipamento

Mas mesmo com esse arsenal tecnológico disponível para o trabalho de pulverização agrícola, o especialista da Pivot lembra que ainda sim é necessário o acompanhamento de um engenheiro agrônomo. “É essencial o acompanhamento desse profissional, até para que esses equipamentos de alta precisão sejam de fato bem utilizados e entreguem a segurança e produtividade que são capazes de oferecer”, acrescenta José Henrique.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Agronegócio

Agro

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O confinamento de bois em Goiás é transformado por inovação e sustentabilidade

Fabiano Tavares explica como o confinamento de bois em Goiás foi transformado por uma combinação de tecnologia e uma abordagem focada na rentabilidade, aumentando a produção e a sustentabilidade, implementando uma dieta mais densa e operando durante todo o ano

A pecuária brasileira está em constante desenvolvimento para atender à demanda crescente por carne bovina em todo o mundo. Fabiano Tavares, zootecnista e diretor do Confinamento Pontal, é um exemplo desse movimento, liderando um confinamento em Goiás desde 1999, aumentando sua capacidade de 200 para 46 mil animais. Em resposta à crescente demanda por carne de alta qualidade, sua estratégia de intensificação e inovação impulsionou esse crescimento.

Ele explica que a adoção de uma abordagem centrada na inovação e na rentabilidade foi a chave para seu sucesso. O desenvolvimento de uma dieta mais densa para o gado reduziu significativamente as emissões de metano, um gás de efeito estufa significativo. Tavares afirma que essa mudança aumentou a eficiência do confinamento e tornou a produção mais sustentável.

Além disso, Tavares optou por operar o confinamento ao longo do ano, em vez de apenas durante a estação seca. Essa abordagem melhorou o aproveitamento das oportunidades de mercado e aumentou a estabilidade da produção. “Para minimizar os riscos e prevenir surpresas desagradáveis, analisar as tendências do mercado futuro e utilizar a bolsa de valores para proteger as margens de lucro foram peças fundamentais”, finaliza.

A pecuária de corte enfrenta desafios, como aumentar a escala e a eficiência para compensar as margens de lucro reduzidas. No entanto, a combinação de tecnologia e inovação pode transformar esses obstáculos em oportunidades de crescimento sustentável.

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Agronegócio

Esfriou: saiba qual o vinho ideal para cada tipo de corte de carne

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Bife de Chorizo

Com uma adega com mais de 130 rótulos, de diferentes países, o Pobre Juan Brasília é uma alternativa para quem quer se esquentar com uma boa taça harmonizada com sabores únicos

Adega com mais de 130 rótulos

Para os amantes de um bom vinho, não é preciso motivo ou estação do ano para apreciar a bebida. Contudo, no inverno, a vontade de consumo aumenta, já que ele é capaz de esquentar a temperatura do corpo. E engana-se quem pensa que a estação mais fria pede, apenas, por vinhos tintos. Exemplares brancos bem encorpados são ótimas alternativas também.

Pirarucu

Beber um bom vinho fica ainda melhor se harmonizado com o sabor certo, e a equipe Pobre Juan foi treinada por sommeliers para oferecer essa combinação, justamente, para destacar aquilo que a bebida e a gastronomia têm de melhor, suas nuances e particularidades.

Uvas e sabores

Muito comum na Argentina, os rótulos da uva Malbec, por serem mais encorpados, são perfeitos para degustar carnes grelhadas de sabor mais marcante e cortes com osso, como o Tomahawk e o Porterhouse.

Os vinhos da uva Cabernet Sauvignon também não passam despercebidos na hora de degustar uma boa carne e servem como sugestão para harmonizar com o Bife de Chorizo, tradicional corte do lombo bovino com uma leve capa de gordura.


Para quem prefere comer carne branca, a pedida são os vinhos brancos. Por exemplo, a uva Sauvignon Blanc harmoniza muito bem com pratos de salmão. Também é possível degustar uma taça de vinho enquanto se aprecia uma deliciosa sobremesa. Para isso, existem os rótulos que possuem um grau de doçura mais elevado.

“No inverno, é muito comum optarmos por vinhos tintos, principalmente, por sua temperatura, mas também pela concentração. Para ampliar a oferta de harmonizações, sugere-se tintos de médio corpo, mais macios e frutados. Se a escolha for por rótulos de vinho branco, recomenda-se os que têm textura rica e viscosidade, com um pouco mais de corpo e não tão gelados”, Silvano Tonelli, Diretor de Operações do Pobre Juan.

Vinhos para todos os paladares

A adega do Pobre Juan Brasília, localizada no shopping Iguatemi, é um espaço convidativo e acolhedor – e perfeito para quem ama a união do frio com o vinho. Ao todo, são mais de 130 rótulos de diferentes países e origens. Dos mais conhecidos, como Argentina, Chile, Itália, Brasil, Espanha, Portugal e França, até destinos mais inusitados, como África do Sul, Israel, Austrália e Grécia.


Surgido em 2004, na capital paulista, o Pobre Juan nasceu inspirado nas típicas casas argentinas. Hoje, com unidades espalhadas por diferentes cidades brasileiras, o restaurante é um dos mais conceituados de carnes nobres no país e ficou famoso pela parrilla premium (grelha argentina), pelos cortes selecionados e, claro, pela excelência na carta de vinhos – que também oferece opções da bebida em taça. A oferta foi pensada para harmonizar com os diferentes pratos do cardápio e atender aos mais diversos paladares.

Serviço:

Pobre Juan Brasília

Onde: Shopping Iguatemi Brasília, Lago Norte – piso térreo

Horário de funcionamento: 

Almoço: Segunda à Sexta-feira: 12h às 15h/ Sábado: 12h às 23h/ Domingo: 12h às 20h
Jantar: Segunda à Quinta: 19h às 22h/ Sexta: 19h às 23h/ Sábado: 12h às 23h/ Domingo: 12h às 20h

Para mais informações e reservas: (61) 98316-1168 e @restaurantepobrejuan
 

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Agronegócio

Leite nunca foi um vilão.

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Mas sim um protagonista na alimentação dos brasileiros

Por ser um produto altamente importante para a humanidade, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o 1º de junho como uma data para incentivar o consumo e destacar os benefícios desse alimento milenar

O leite é um dos alimentos mais antigos consumidos pelos seres humanos. É também considerado um dos mais completos para a saúde humana, pois, além de ser uma fonte barata e acessível de proteína, possui em sua composição vitaminas A, B12 e D, cálcio, zinco, magnésio e outros nutrientes que auxiliam no fortalecimento dos ossos, numa boa visual e no combate à perda de peso e favorecimento de ganho de massa muscular. Por ser um produto altamente importante para a humanidade, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) instituiu o 1º de junho como o Dia Mundial do Leite, uma data para incentivar o consumo e destacar os benefícios desse alimento.

Mas apesar de todos os seus benefícios, reconhecidos internacionalmente, há ainda muita gente que mantém a ideia de que o leite, o de vaca em especial por ser o mais consumido no mundo, seja um vilão da alimentação. Para a nutricionista Jalily Moura, ainda há pessoas que têm uma visão equivocada sobre o leite, sobretudo ao classificá-lo como alimento inflamatório. Segundo a especialista, tal confusão costuma ocorrer porque o alimento, ao ser consumido por uma parcela muito pequena da população, pode provocar sintomas indesejáveis, mas isso não invalida o que de bom o alimento traz para a grande maioria das pessoas. “O consumo de leite traz uma série de benefícios como boa visão, aumento da produção de células vermelhas do sangue, regulação das funções relacionadas ao sistema nervoso, liberação e restauração de energia e crescimento celular”, esclarece a especialista.

A nutricionista afirma que em casos de intolerância à lactose ou até mesmo alergia ao leite, quando esses problemas são devidamente diagnosticados por um médico, o consumo precisa sim ser controlado ou, se for o caso de alergia, ser evitado.  “Caso a pessoa não tenha nenhum desses acometimentos no trato gastrointestinal, o leite não é considerado inflamatório”, afirma.

Evolução do leite


Como um dos segmentos da indústria de alimentação que mais evoluíram, a própria indústria leiteira traz hoje soluções que fazem com que o leite seja um alimento ainda mais saudável e seguro, mesmo para quem tem algum tipo de intolerância. Um exemplo é o leite zero lactose e seus derivados. Conforme explica a engenheira de alimentos da Marajoara Laticínios, Annyelle Couto, durante o processo de beneficiamento desse tipo de leite é adicionada uma enzima chamada lactase, que faz a deslactosação ou quebra da lactose. Isso significa que esse leite fica isento da enzima lactose, que é previamente processada e decomposta, sendo transformada em outros açúcares (como glicose e galactose), fazendo com que o organismo humano não precise fazer esse processo de quebra da enzima.

A engenheira de alimentos explica que o leite zero lactose, devido a esse processo deslactosação, apresenta um gosto ligeiramente mais adocicado do que a versão convencional, mas apesar disso, o produto não perde nenhum de seus nutrientes. “O leite zero lactose fornece os mesmos nutrientes e vitaminas do que o leite normal. O que acontece é que, neste caso, é adicionada uma enzima lactase, que faz a deslactosação, ou seja, a decomposição da lactose.Mas todas as qualidades nutricionais do leite são mantidas”, esclarece Annyelle.

Outro ponto positivo destacado pela engenheira de alimentos é o fato de que, apesar de ser produzido e comercializado em escala industrial, o leite é um alimento sem qualquer tipo de conservante artificial ou aditivo químico. “A composição do leite de caixinha, por exemplo, é essencialmente o próprio leite mais um estabilizante, o citrato, que é um composto orgânico derivado do próprio leite, usado para garantir a proteção das proteínas e a estabilidade do produto durante o processo de esterilização do mesmo”, afirma. Annyelle explica ainda que conservação do leite por meses, não se deve à adição de qualquer elemento químico, mas sim ao moderno processo de  esterilização UHT (Ultra High Temperature) e à adoção das embalagens longa vida, que conseguem manter o alimento esterilizado por muito mais tempo.

Importante na economia

Apesar de sermos o terceiro maior produtor de leite do mundo, com mais de 34 bilhões de litros por ano, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), não estamos entre os grandes consumidores do produto, título que vai para os americanos, com um consumo per capita de 327 litros/ano; e os europeus, com 233 litros/ano. Por aqui, a média é de 172 litros/ano, ainda sim estamos bem a quem dos nossos vizinhos argentinos, que registram um consumo per capita de 265 litros/ano. Mas apesar de podermos beber mais leite, a média brasileira está bem acima da mundial, que atualmente é de um consumo per capita de 88 litros anualmente.

Aqui no Brasil, o leite está entre os produtos mais importantes também para a nossa economia, com uma produção que está à frente de produtos tradicionais como café e arroz. O rebanho leiteiro brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do da Índia. Com produtores em 98% dos municípios brasileiros, a cadeia produtiva do leite emprega cerca de 4 milhões de pessoas. O país conta com mais de 1 milhão de propriedades produtoras de leite, sendo predominante as pequenas e médias propriedades

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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