Especialista orienta que vaidade vai muito além da barba, cabelo e bigode. E que a procura por tratamentos estéticos muitas vezes estão ligados ao bem-estar, à autoestima e ao sucesso em diversas áreas da vida, tanto profissional quanto pessoal
Hidratantes, protetores solares, depilação, perfumes, desodorantes íntimos, implantes capilares, aplicação de botox, roupas da moda, sobrancelhas bem definidas, colares e pulseiras. Esses produtos e tratamentos estéticos, além da tradicional barba, cabelo e bigode, que passou a ter inovações e variações, integram a rotina de autocuidado de muitos homens atualmente.
Nos últimos anos, o conceito de vaidade masculina tem se modificado de maneira significativa. Antigamente, a vaidade era vista como um traço exclusivo das mulheres, e homens que demonstravam cuidado com a própria aparência frequentemente enfrentavam preconceito.
Porém, atualmente, observamos que os homens estão cada vez mais atentos à sua imagem corporal, e esses cuidados muitas vezes estão ligados ao bem-estar, à autoestima e ao sucesso em diversas áreas da vida, tanto profissional quanto pessoal.
Segundo a Dra.Vânia, biomédica farmacêutica especialista estética, a preocupação dos homens com a aparência tem crescido por vários motivos, e o principal deles é a mudança na forma como o autocuidado é visto na sociedade.
“Antigamente, cuidar de si mesmo era associado apenas ao público feminino, mas hoje se entende que aparência e bem-estar estão ligados à autoestima e à saúde, independentemente do gênero. Além disso, com as redes sociais e o aumento da exposição visual, a imagem pessoal se tornou mais importante no ambiente de trabalho e socialmente”, diz. “O mercado da estética também se adaptou, criando tratamentos e produtos específicos para o público masculino, o que facilita e incentiva essa mudança. Assim, cuidar da aparência passou a ser visto como um sinal de autovalorização e atenção à própria saúde, algo positivo e até necessário”, continua.
Uma das razões que incentivam o setor da beleza masculina, tendo como base a transformação na maneira como os homens enxergam a própria beleza, inclui:
● Uma boa imagem como estratégia de marketing pessoal;
● A busca pela satisfação em relação à própria aparência;
● O envelhecimento da população;
● A melhoria da autoestima;
● A busca por uma vida mais saudável;
● O apelo ao estilo.
Com a plena ascensão da vaidade masculina, a qualificação dos profissionais de estética, além do desenvolvimento de novos produtos, se tornam essenciais para aprimorar o atendimento a esse público.
“Cada vez mais temos a procura do público masculino na nossa clínica. Eles sempre procuram procedimentos mais suaves e naturais na área da harmonização facial e conseguimos trabalhar fazendo um gerenciamento do envelhecimento, que é muito importante”, diz a proprietária da VP Saúde Estética.
Procedimentos mais procurados pelos homens
● Transplante capilar;
● Botox;
● Depilação à laser;
● Procedimentos para emagrecimento.
A profissional explica que todos os procedimentos também são indicados para o público feminino, mas que há uma forma diferente de aplicá-los. “A maioria dos homens deseja naturalidade, e para isso, alinhamos todo o tratamento visando algo sútil. A toxina botulínica, o famoso “botox” é um grande aliado nisso. Em relação aos outros procedimentos da clínica, temos os tratamentos capilares, intradermoterapia para gordura localizada, limpeza de pele, microagulhamento, preenchimento facial, Bio Estimuladores de colágeno, entre outros”, destaca.
Cuidados em casa
Os primeiros cuidados com a pele podem ser feitos em casa, mas é importante se atentar a alguns cuidados já que a pele masculina é principalmente regulada pelo hormônio denominado testosterona, o que impacta sua estrutura e textura, tornando-a, em geral, mais espessa do que a pele feminina.
Uma das vantagens da pele dos homens é a quantidade superior de colágeno, que atua como um reservatório de umidade natural, conferindo mais elasticidade e firmeza. Entretanto, a testosterona também faz com que as glândulas sebáceas armazenem mais óleo no rosto masculino, o que eleva o risco de surgimento de acne e outras imperfeições.
“Os homens podem adotar alguns cuidados simples em casa para manter a pele saudável e com boa aparência, como limpeza, esfoliação, hidratação, uso de protetor solar, cuidados com a barba, melhora da alimentação e ingesta hídrica”, finaliza.
O câncer colorretal – ou câncer de intestino – é o segundo mais comum entre homens e mulheres. Apesar da alta incidência, as chances de cura podem chegar a 90% quando a doença é diagnosticada em fase inicial, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), construído e mantido pela Prefeitura e administrado pelo Einstein, a detecção precoce do câncer de intestino é facilitada pela realização de colonoscopias, exame que permite visualizar todo o intestino grosso, que inclui cólon e reto. Somente no ano passado, o HMAP realizou 1.626 colonoscopias. A infraestrutura do hospital permite tratamento de lesões em estágio inicial com procedimentos minimamente invasivos como a mucosectomia, um procedimento endoscópico que remove lesões superficiais e menores, e de Dissecção Endoscópica Submucosa (ESD), uma cirurgia endoscópica capaz de tratar lesões maiores e até mesmo malignas. De acordo com a médica endoscopista da unidade, Daniela Medeiros, a unidade está entre os poucos hospitais do estado que realizam o procedimento de ESD pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “É um tratamento inovador e complexo do ponto de vista técnico, mas minimamente invasivo, o que significa riscos menores, menor tempo de internação e eficácia comparável ao tratamento cirúrgico convencional”, esclarece. No ano passado, o HMAP realizou 11 ESD.
Sobre o HMAP
O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica.
Trata-se da primeira operação de hospital público feita pelo Einstein fora da cidade de São Paulo. Nos primeiros seis meses de gestão, as filas de UTI da unidade foram reduzidas consideravelmente e a capacidade de atendimento dos leitos, dobrada. Já as longas filas de espera para cirurgias eletivas foram diminuídas em menos de um ano, feito alcançado graças a iniciativas como mutirões cirúrgicos, que priorizaram demandas urgentes. Nos primeiros seis meses de gestão Einstein, o tempo de permanência dos pacientes no hospital também foi reduzido de 9,5 para 5 dias. Em relação à mortalidade, em junho de 2022 a taxa era de 15,33% e, seis meses depois, de 3,6%.
A transformação da saúde até 2030 será impulsionada por mudanças profundas no modelo de atenção, na gestão de recursos e na incorporação de novas tecnologias. Diante de desafios como o envelhecimento populacional, o aumento da demanda por serviços especializados e a necessidade de otimizar custos, três pilares serão essenciais para garantir um sistema de saúde mais acessível, eficiente e sustentável: eficiência operacional, cuidado centrado no paciente e sustentabilidade.
Eficiência: a base para um sistema de saúde ágil e resolutivo
A busca por eficiência será um dos grandes motores da transformação da saúde. A digitalização dos processos, o uso de inteligência artificial para suporte clínico e a interoperabilidade dos dados permitirão diagnósticos mais rápidos e decisões médicas mais assertivas. Além disso, a automação e a análise preditiva serão essenciais para otimizar a ocupação de leitos, reduzir desperdícios e melhorar o fluxo de atendimento em centros cirúrgicos e serviços de emergência.
No Brasil, a eficiência também será impulsionada pelo fortalecimento da medicina baseada em valor, na qual os recursos são direcionados para tratamentos com melhores desfechos para os pacientes. Modelos de remuneração que incentivam a qualidade, e não apenas o volume de procedimentos, contribuirão para um sistema mais sustentável e eficaz.
Cuidado centrado no paciente: personalização e humanização
A saúde de 2030 será cada vez mais centrada no paciente, com um modelo de atenção que prioriza a individualização do cuidado e a experiência do usuário. O avanço da medicina personalizada, com tratamentos ajustados ao perfil genético e clínico de cada indivíduo, permitirá terapias mais eficazes e com menos efeitos adversos.
Além disso, a telemedicina e o monitoramento remoto tornarão o cuidado mais acessível, reduzindo barreiras geográficas e melhorando o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. A experiência do paciente será um diferencial estratégico, com foco na comunicação clara, na integração entre diferentes especialidades e na participação ativa do indivíduo em suas decisões de saúde.
Sustentabilidade: equilibrando crescimento e responsabilidade social
A sustentabilidade na saúde envolve tanto a gestão eficiente de recursos quanto a redução do impacto ambiental do setor. A adoção de práticas como o uso racional de materiais hospitalares, a reciclagem de resíduos e a implementação de energias renováveis nos hospitais será essencial para minimizar os efeitos das atividades de saúde no meio ambiente.
Além disso, a sustentabilidade financeira do sistema dependerá da prevenção e da promoção da saúde, reduzindo a necessidade de internações e tratamentos de alto custo. O fortalecimento da atenção primária, a ampliação da vacinação e o incentivo a hábitos saudáveis terão um papel fundamental nesse contexto.
Conclusão
A transformação da saúde até 2030 exige um olhar estratégico sobre eficiência, cuidado centrado no paciente e sustentabilidade. O uso inteligente da tecnologia, a personalização do atendimento e a responsabilidade na gestão de recursos serão fatores determinantes para construir um sistema de saúde mais resiliente, acessível e preparado para os desafios do futuro.
Durante a parte teórica, a profissional destacou as principais mudanças que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez, como as modificações corporais e posturais, a expansão torácica e a hiperlordose. Além disso, foram apresentados os riscos da gestação e os inúmeros benefícios que a prática de atividades físicas pode proporcionar nesse período.
A fisioterapeuta também apresentou uma série de exercícios que ajudam no preparo para o parto normal, como hidroginástica, pilates, caminhada, alongamentos pélvicos, inclinação pélvica e agachamentos. “As atividades físicas na gestação trazem benefícios específicos para a mãe e o bebê. Melhoram a oxigenação, ajudam a fortalecer os músculos que dão apoio à coluna e preparam o corpo para o parto”, explicou.
A aula prática foi marcada por momentos de interação e aprendizado. As gestantes realizaram exercícios de alongamento e movimentos com bola, sob a orientação da profissional. A proposta foi muito bem recebida pelas participantes, que aproveitaram cada instante da vivência e ainda foram presenteadas com brindes ao final da aula.
“Achei muito bom! Principalmente os exercícios para melhorar a dor lombar como feitos na bola”, avaliou Miliane da Silva, de 37 anos, com 36 semanas de gestação. “Muito esclarecedor. Aprendi um pouco mais sobre a importância dos exercícios e também a questão da postura. Aqui estou recebendo informações, apoio e práticas que fazem toda a diferença no processo da maternidade”, pontuou Franciele Garen, 36 anos, com 28 semanas de gravidez.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que as gestantes pratiquem ao menos 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana. Nesse sentido, o Projeto Gestar Vidas cumpre um papel essencial ao incentivar o cuidado com a saúde materna e promover o bem-estar durante a gestação.
Fotos: Thatiany Ikeda
Bastidores – Assessoria de Comunicação RT: Jornalista Doris Costa