Dança
Escola Bolshoi estreia o Clássico Mundial “O Lago dos Cisnes” em comemoração aos seus 25 anos no país
Para celebrar seu Jubileu de Prata, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil apresenta, nos dias 15 e 16 de março de 2025, às 19h30, no Centreventos Cau Hansen, em Joinville/SC, uma produção inédita do icônico balé O Lago dos Cisnes. Com coreografia, produção e cenografia assinadas pelo lendário Vladimir Vasiliev, um dos maiores nomes do balé mundial do século XX, este espetáculo reúne solistas internacionais e talentos formados pela instituição, reafirmando o legado de 25 anos da única filial do Bolshoi no mundo. Uma noite histórica para o Brasil e para a dança.
O Lago dos Cisnes é uma criação original do mestre Vladimir Vasiliev para a Escola Bolshoi, com música de Piotr Tchaikovsky. O balé reúne mais de 100 bailarinos em cena, em um espetáculo inesquecível, enriquecido por cenários grandiosos. Além do libreto, coreografia e direção, Vasiliev criou a cenografia do balé e pintou as telas do cenário, que aparecerão no palco por meio de projeção mapeada. O destaque dessa produção será a participação de crianças, o que dará ao balé um novo elemento com personagens exclusivos criados por Vasiliev especialmente para os jovens alunos do Bolshoi Brasil
Para dar vida aos protagonistas da obra, a Escola Bolshoi contará com a participação especial de três renomados Primeiros Bailarinos da Ópera de Kazan, na Rússia: Amanda Gomes, ex-aluna da instituição e artista premiada em prestigiadas competições internacionais e condecorada com a “Ordem do Rio Branco” concedida pelo Ministério das Relações Exteriores; Wagner Carvalho, também formado pela Escola Bolshoi, talentoso bailarino e reconhecido por suas conquistas internacionais; e Mikhail Timaev, bailarino russo de grande prestígio.
O elenco conta também com a presença de Cecília Kerche, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e embaixadora da dança pela Unesco. Nove anos após sua despedida dos palcos, Cecília retorna para celebrar os 25 anos da Escola Bolshoi, interpretando a Rainha em O Lago dos Cisnes, um dos balés mais emblemáticos de sua carreira.
Amanda Gomes e Mikhail Timaev, primeiros bailarinos, nesta obra, são assistentes de Vladimir Vasiliev e acompanham os ensaios e detalhes finais para a estreia do balé no Brasil.
Vladimir Vasiliev expressou seu grande orgulho pela Escola Bolshoi e por seus formados, que hoje ocupam posições de destaque no cenário da dança mundial. Ele também agradeceu a dedicação dos professores envolvidos na remontagem. “Para mim, este balé é o mais importante, o de maior responsabilidade e o mais complexo entre os grandes clássicos de repertório. De toda minha alma, desejo que os intérpretes desta estreia de O Lago dos Cisnes escrevam seus nomes na história da Escola Bolshoi no Brasil. Também gostaria que esta estreia fosse um tributo à memória de Luiz Henrique da Silveira, um homem cujo amor por sua cidade natal e seu país, aliado à sua compreensão da importância da cultura, bem como à sua determinação em transformar ideias em realidade, tornou possível a criação da Escola Bolshoi no Brasil, hoje reconhecida mundialmente”, finalizou o mestre Vasiliev.
Vladimir Vasiliev
O lendário bailarino do século XX que inaugurou uma nova era na história da dança clássica masculina. Um intérprete virtuoso, dotado de um talento raro para a transformação cênica, dando vida a uma vasta gama de personagens nos palcos mais prestigiados do mundo – cada um inesquecível. A Academia de Dança de Paris o agraciou com o prêmio de Melhor Bailarino do Mundo. Trabalhou com os mais renomados coreógrafos de sua época, como Yury Grigorovich, Maurice Béjart e Roland Petit, e dançou ao lado das maiores bailarinas do mundo, entre elas Galina Ulanova, Maya Plisetskaya, Alicia Alonso e Carla Fracci, tendo como parceira principal sua esposa – a inesquecível Ekaterina Maximova.
Como coreógrafo e diretor, presenteou o mundo com suas produções originais, incluindo Cinderela, Romeu e Julieta, Anyuta, Macbeth, Ícaro, além de versões de balés clássicos como O Quebra-Nozes, Dom Quixote e Giselle, óperas, filmes para televisão e a produção cinematográfica Fouetté. Também concebeu espetáculos e concertos de beleza deslumbrante. Em sua trajetória, colaborou com grandes nomes da arte mundial, como Franco Zeffirelli, Boris Pokrovski, Mstislav Rostropovich e Mikhail Pletnev. Suas criações coreográficas foram apresentadas nos mais prestigiados teatros e arenas, incluindo La Scala, Teatro Colón, Arena de Verona, Opera di Roma, Tokyo Bunka Kaikan, Staatsoper Berlin, Sadler’s Wells, Coliseu de Londres e Herodes Ático, em Atenas.
Como professor e mentor, formou gerações de coreógrafos. Além de sua atuação nos palcos, no rádio e na televisão, também se destacou como autor de coletâneas de poesia, artista plástico com dezenas de exposições ao redor do mundo e designer de produções de balé e galas. O talento artístico de Vasiliev não conhece limites: um verdadeiro mestre do Renascimento, que continua a criar com força e espontaneidade. Sua trajetória é marcada por um reconhecimento contínuo, tanto em seu país quanto no exterior – há poucas honrarias no mundo do balé que ele ainda não tenha recebido.
Em 2000, no cargo de Diretor-Geral e Artístico do Teatro Bolshoi, tornou-se cofundador da Escola Bolshoi na cidade de Joinville e, desde então, tem sido seu curador, compartilhando sua vasta experiência e conhecimento com professores, alunos e ex-alunos. O Lago dos Cisnes é a quarta produção que Vasiliev coreografa para a Escola, seguindo O Quebra-Nozes, Dom Quixote e Giselle.
Solistas Convidados
Amanda Gomes
Amanda Gomes formada pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Atualmente, é a 1ª Bailarina da Ópera de Kazan/RU. Amanda já atuou como protagonista em balés como “Giselle”, “A Bela Adormecida”, “Romeu e Julieta”, “Les Sylphides”, Don Quixote, O Quebra-nozes. Conquistou inúmeros prêmios como: Bolshoi Ballet – Winner – TV Kultura; Benois de La Danse, o Oscar da Dança; XIII Moscow International Ballet Competition; “Award”, Medalha de Ouro na Bulgária no XXVII Varna International Ballet Competition (conhecida como a Olimpíada do Balé) e recentemente conquistou, junto com Wagner Carvalho, mais uma medalha no XIV The International Ballet Competition in Moscow. Amanda também recebeu a condecoração “Ordem do Rio Branco” concedido pelo Ministério das Relações Exteriores.
Mikhail Timaev
Mikhail Timaev se formou na Escola Coreográfica de Kazan em 2005. Durante seus estudos, foi contratado pela Ópera de Kazan/Ru onde continua atuando. Sua carreira inclui conquistas em competições internacionais, como o XI Concurso Internacional de Bailarinos e Coreógrafos de Moscou, onde recebeu a Medalha de Bronze em 2009. Além disso, ele foi agraciado com o Diploma de “Melhor Partner” no XIII Concurso Internacional de Bailarinos e Coreógrafos em Moscou e com o “Diploma” no Concurso Internacional de Ballet “Arabesque” em Perm, em 2008. Em 2010, recebeu o prêmio da Organização Internacional para o Desenvolvimento da Cultura e Arte Turca “TURKSOY”. Seu talento também foi reconhecido com o prêmio “Soul of Dance” na categoria “Rising Star” em 2012. Em abril de 2015, Mikhail Timaev foi honrado com o Prêmio Estadual da República do Tartaristão em homenagem a G. Tukai por sua atuação no papel do Espírito de Khan Batu no balé “A Horda de Ouro” de R. Akhiyarova.
Wagner Carvalho
Wagner Carvalho é formado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e hoje é primeiro bailarino da Ópera de Kazan/RU. Em 2015, foi premiado no 14º Russian Open Ballet Competition, em Perm, onde recebeu o convite do diretor Vladimir Yakovlev para ingressar na companhia. Aos 30 anos, já interpretou papéis em Romeu e Julieta, O Quebra-Nozes, O Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida, no teatro e em turnês pela Europa. Também venceu o concurso televisivo Bolshoi Ballet, competindo com bailarinos da Rússia e dos Estados Unidos. E junto com Amanda Gomes, ganhou mais uma medalha no XIV The International Ballet Competition in Moscou.
Dados históricos do Balé
O Lago do Cisnes, é um balé romântico composto pelo compositor russo Piotr Tchaikovsky em 1876 e estreado em 1877 no Teatro Bolshoi. Em 1895, foi encenado no Teatro Mariinsky em São Petersburgo por Marius Petipa e Lev Ivanov. A primeira produção do balé O Lago dos Cisnes fora da Rússia foi realizada pelo dançarino russo Mikhail Mordkin em 1911, em Nova York. No século XX, essa obra clássica foi encenada por praticamente todos os grandes coreógrafos mundiais, como George Balanchine, Leonid Lavrovsky, Rostislav Zakharov, Yuri Grigorovich, Asaf Messerer, John Cranko, Kenneth MacMillan, John Neumeier, Mats Ek, nos palcos mais prestigiados do mundo. Este balé é considerado um símbolo do balé clássico mundial, sendo o mais amado e popular entre o público.
Conta a história da Princesa Odette e o Príncipe Siegfried. Rothbart, um mago sombrio do lago, enfeitiçou Odette e outras jovens, transformando-as em cisnes. Quando Siegfried vê Odette à beira do lago, se apaixona por ela e promete amá-la para sempre, com a esperança de quebrar a maldição. No entanto, Rothbart usa seus feitiços para enganar o príncipe, fazendo-o acreditar que Odile, o Cisne Negro, é o seu verdadeiro amor. A música de Tchaikovsky expressa a força e a emoção do final dessa obra. Na Escola Bolshoi a coreografia é de Vladimir Vasiliev, uma obra original.
Ingressos:
Os ingressos para a estreia do Balé O Lago dos Cisnes da Escola Bolshoi estão à venda no site enjoyticket (www.enjoyticket.com.br) a preços populares, a partir de R$21,00.
Os espetáculos que marcam os 25 anos do Bolshoi no Brasil tem patrocínio das empresas: Ventisol Brasil, TKE, Engie, Whirlpool, Havan, Muller, Cattalini Terminais, Rede Condor, DVA, Copapel, 1° Registro de imóveis de Joinville e Funarte.
Escola Bolshoi
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única extensão do Teatro Bolshoi no mundo e, pela primeira vez, transfere a outro país o método de ensino de balé que consagrou uma das mais respeitadas instituições do mundo. Com 25 anos de implantação no Brasil, a Escola está localizada na cidade de Joinville/SC e concede bolsas de estudo 100% gratuitas para 264 alunos do curso técnico de 24 estados do Brasil. A instituição busca a melhor formação e garante o acesso de crianças ao mundo da cultura, ampliando seus horizontes. A missão da escola é formar artistas-cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação.
O complexo escolar é formado por salas para aulas de balé, estúdios de música, ateliê, núcleo de saúde, biblioteca, cantina, espaços culturais e dois laboratórios cênicos. Cerca de 6 mil metros quadrados de absoluta dedicação profissional ao ensino. Espaço ideal para formar artistas da dança dentro da metodologia do Teatro Bolshoi.
Além de ensino gratuito, os alunos recebem benefícios como alimentação, transporte, uniformes, figurinos, assistência social, orientação pedagógica, assistência odontológica preventiva, atendimento fisioterápico, nutricional e assistência médica de emergência/urgência pré-hospitalar. Os alunos recebem educação, aprendem uma profissão, exercitam responsabilidade e constroem cidadania.
A Escola é uma instituição, com personalidade jurídica, de direito privado, sem fins lucrativos, que tem apoio da Prefeitura Municipal de Joinville, do Governo do Estado de Santa Catarina e dos “Amigos do Bolshoi”, empresas e pessoas físicas socialmente responsáveis que contribuem com o projeto por meio de serviços prestados e patrocínios não incentivados ou incentivados por leis de incentivo à cultura municipal, estadual e federal. A Escola Bolshoi conta com o patrocínio de empresas como: Caixa, Philco, Diamante Energia, Whirpool, Aurora, BRDE, Engie, Havan, Nidec, Supermix, TKE, Ventisol e demais Amigos que contribuem com a arte no país.
Empregabilidade
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil disponibiliza para o mercado de trabalho da dança não só bailarinos com formação de qualidade, mas também pessoas conscientes do seu papel na sociedade.
A Escola já formou 478 bailarinos e 74% atuam na área da dança pelo Brasil e Exterior. A empregabilidade relaciona-se com a realidade de todo e qualquer profissional. Atualmente os jovens formados no Bolshoi Brasil atuam em 27 países e em 5 continentes.
Serviço:
Datas: 15 e 16/03/2025 – Sábado e Domingo
Local: Arena Centreventos Cau Hansen – Joinville / SC
Horário: 19h30
Duração: 120min
Classificação: Livre
Ingressos: Link
Plateia 3
Inteira: R$ 70,00 + taxas administrativas
Meia: R$ 35,00 + taxas administrativas
Plateia 3 – Ingresso Cultural
Inteira: R$ 42,00 + taxas administrativas
Arquibancadas – Ingresso Cultural
Inteira: R$ 42,00 + taxas administrativas
Meia: R$ 21,00 + taxas administrativas
Assessoria de Comunicação Bolshoi Brasil
Albenize Ballen Bueno
Coordenadora de Comunicação
Audições serão realizadas no dia 28 de fevereiro, em dois horários: às 18h, para crianças e adolescentes entre 12 e 16 anos, e às 9h30, para aqueles entre 8 e 14 anos, no Studio Dançarte – Unidade Bueno
A Fohat Cia de Dança realiza, na próxima sexta-feira (28), audição para seleção de até 120 crianças e adolescentes para participar das aulas gratuitas com professores e bailarinos da companhia de dança. As aulas serão realizadas de março a novembro, nas modalidades Danças Urbanas, Dança Contemporânea, Ballet Clássico e Jazz.
As inscrições para participar da seleção são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, pelo telefone 62 99637-8193. As bolsas integrais são destinadas aos alunos da rede pública de ensino, municipal ou estadual, e disponibilizadas graças ao projeto de Manutenção Fohat Companhia de Dança, aprovado no Edital 16/2024, da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Manutenção Continuada de Grupos e Companhias Artísticas – PNAB.
As crianças e adolescentes entre 12 e 16 anos poderão se inscrever para as modalidades de Danças Urbanas e Dança Contemporânea. A audição será na sexta-feira, 28, às 18 horas. Já os interessados entre 8 e 14 anos poderão se inscrever para Ballet Clássico e Jazz; e a audição será realizada no mesmo dia, às 9h30.
As aulas começam no dia 1º de março e ocorrem uma vez por semana: das 17h às 18h30 para alunos de 12 a 16 anos e de 9h às 10h30 para aqueles entre 8 e 14 anos; e acontecem no Studio Dançarte, localizado na Av. T-3, nº 2287, no Setor Bueno. “As aulas são gratuitas, contínuas e ministradas pelos bailarinos e professores da Fohat, no contraturno das atividades escolares regulares, para que todos possam participar. Vale dizer que, ao final, aqueles que mais se destacarem poderão ser agraciados com bolsas definitivas no Studio Dançarte”, conta a diretora do balé, Ariadna Vaz.
Ações comunitárias
Além das aulas gratuitas para os alunos da rede pública de ensino, durante o mês de fevereiro, a companhia proporcionou aulões gratuitos no SESC, para pessoas das mais variadas idades. “Nosso objetivo é trazer a dança e seus benefícios para o dia a dia das pessoas, proporcionando mais saúde e, consequentemente, uma vida melhor e mais feliz”, diz Ariadna.
Sobre a Fohat
A Fohat Cia. de Dança é uma atualização da Dançarte Cia. de Dança, grupo criado em 1986 para absorver os bailarinos de nível profissional que frequentavam o Studio Dançarte, que é o centro de dança dirigido pelas irmãs Ariadna e Gisela Vaz, juntamente com sua mãe Eleusa Vaz. A mudança surgiu da necessidade de desvincular a companhia da escola e profissionalizá-la, logo após “Amores”, espetáculo com trilha sonora inédita de Oswaldo Montenegro que, em virtude do sucesso de sua turnê nacional, passou a ser considerada a culminância técnica e profissional da Dançarte. Na concepção esotérica, Fohat é a energia primordial do Sol, que transmite à Terra calor, força, movimento e magnetismo.
OlhO Comunicação Estratégica
Dança
Festival internacional de dança e vídeo recebe inscrições gratuitas a partir desta quinta-feira
Em sua 3ª edição, D’Olhar Festival abre oportunidades na categoria videodança, com premiações de até R$ 7 mil; projeto garante, ainda, prêmios exclusivos para obras goianas
Nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, abrem-se as inscrições para o D’Olhar Festival Itinerante de Dança e Vídeo, um evento internacional que celebra a interseção entre dança e audiovisual. Em sua terceira edição, o festival promove exibições, mostras itinerantes e oficinas, além de oferecer premiações em dinheiro para os melhores filmes.
Entre os prêmios, três são exclusivos para artistas goianos. Interessados de qualquer parte do mundo podem inscrever seus vídeos na categoria videodança – um segmento dedicado a performances concebidas especificamente para a projeção na tela. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 31 de março.
A idealizadora e diretora artística do projeto, Lívia Batista, conta que a motivação inicial para criar o D’Olhar Festival surgiu de sua trajetória na dança e de seu crescente fascínio pelo audiovisual. “Desde criança, sempre estive envolvida com a dança e, com o tempo, comecei a perceber o vídeo como um meio poderoso para expandir os limites dessa arte”, relata.
Formada em Dança pela Universidade Federal de Goiás, Lívia destaca que seus estudos na área fortaleceram sua percepção do vídeo como uma ferramenta capaz de ampliar o alcance da dança. “O vídeo expande as possibilidades artísticas da dança, facilita sua divulgação e permite que trabalhos sejam reconhecidos mundialmente”, afirma.
Visibilidade e itinerância
O D’Olhar Festival segue com uma programação extensa para os próximos meses, incluindo a exibição dos vídeos selecionados em um telão de cinema, oficinas informativas, debates com realizadores e momentos de troca entre artistas e público. Além disso, o festival levará suas mostras itinerantes para algumas praças periféricas de Goiânia, Goiás Velho e Alto Paraíso de Goiás, ampliando o acesso à videodança em diferentes regiões.
Segundo Lívia, a receptividade do projeto nas edições anteriores foi extremamente positiva, tanto na capital quanto no interior, alcançando diversos públicos conforme o planejado. “Percebi que as obras despertaram interesse, curiosidade e admiração, até mesmo entre aqueles que não tinham familiaridade com a videodança. Muitos se surpreenderam com as possibilidades estéticas e narrativas desse formato, o que reforçou a importância do festival como um espaço de experimentação e descoberta”, destaca.
Além disso, a diretora ressalta que a itinerância do festival cumpriu seu propósito ao expandir horizontes e levar essa forma de arte a lugares onde esse tipo de experiência raramente chega. “Essa resposta calorosa do público reafirma a necessidade de continuar promovendo o festival e fortalecendo sua rede de alcance”, acrescenta.
Critérios de seleção
Assim como nas edições anteriores, há uma série de critérios técnicos para a seleção dos vídeos. A duração deve estar entre 4 e 10 minutos, incluindo os créditos, e as inscrições serão feitas pelos FilmFreeway, a forma utilizada no mundo de participar de festivais de cinema e concursos criativos. A inscrição no festival é gratuita e pode ser feita através do site www.filmfreeway.com/DOlhar-FestivalItinerantedeDancaeVideo.
Para participar, os vídeos devem ter sido produzidos a partir de janeiro de 2022. Todos os artistas precisam ser maiores de 18 anos para inscrever seus trabalhos, mas não há quaisquer restrições quanto à nacionalidade. Mais informações também podem ser encontradas no site oficial do festival, www.dolhar.com.br.
Na avaliação dos vídeos, serão considerados aspectos como integridade da obra, harmonia na composição, qualidade da iluminação e criatividade. Lívia explica que o processo de curadoria ocorre em duas etapas: primeiro, ela realiza uma seleção inicial, priorizando materiais que expressam diversidade e qualidade artística. Em seguida, dois curadores externos, especialistas na interseção entre dança e audiovisual, refinam a seleção e definem as premiações.
Nesta edição, o D’Olhar Festival contará com a participação de Leonel Brum e Ximena Monroy como curadores convidados. “Ambos trazem perspectivas distintas e complementares, enriquecendo a avaliação das obras. Suas trajetórias no campo da videodança e do cinema contribuem para uma curadoria criteriosa e sensível, garantindo que as escolhas reflitam inovação, excelência técnica e impacto artístico. Essa diversidade fortalece o propósito do D’Olhar Festival de fomentar e ampliar o alcance da videodança”, destaca Lívia.
Fomento à produção artística
Ainda de acordo com a diretora artística, o D’Olhar Festival desempenha um papel fundamental no fortalecimento da videodança no Brasil, especialmente em Goiás. É o único evento nesse formato em Goiás a oferecer um espaço estruturado para experimentação, difusão e reconhecimento dessa linguagem híbrida que une dança e vídeo.
O projeto fomenta a produção artística, democratiza o acesso à videodança e dá visibilidade aos artistas locais. Além disso, ainda estimula discussões, parcerias e colaborações entre artistas, pesquisadores e espectadores, ao mesmo tempo que capacita novos talentos e reforça a videodança como um campo potente de experimentação.
Lívia afirma que um dos momentos mais marcantes do D’Olhar foi presenciar uma artista goiana que encontrou na videodança sua forma de expressão graças ao festival, seguindo na área até os dias de hoje. “Receber esse tipo de retorno é extremamente gratificante, pois evidencia o impacto do festival na comunidade artística. Com essa atuação, o festival não apenas amplia a visibilidade da videodança, mas também consolida Goiás como um polo de produção e inovação nesta área, incentivando novos talentos e promovendo o intercâmbio artístico”, conclui a diretora.
Este projeto – D’Olhar Festival Itinerante de Dança e Vídeo – é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Serviço
Inscrições para o D’Olhar Festival 3ª Edição
Quando: de 13 de fevereiro a 31 de março
Onde: através do site www.filmfreeway.com/DOlhar-FestivalItinerantedeDancaeVideo
Critérios: Obras devem ter sido produzidas a partir de 2022, e artistas devem ser maiores de idade
Inscrições gratuitasMais informações: www.dolhar.com.br
Mari Faria
Assessora de Imprensa
A capital é uma das cidades que recebe a turnê da Arrows International Company
Em sua segunda turnê pelo Brasil, a Companhia Arrows, de Dança e Teatro, dos Estados Unidos, desembarcaram em Goiânia nesta segunda-feira (27) para uma série de apresentações e workshops. O grupo, composto por 19 bailarinos, permanece na capital goiana até o dia 3 de fevereiro. Antes de chegar em Goiânia, passaram por Belo Horizonte, onde o grupo realizou diversas palestras, cursos, oficinas, workshops, além de apresentações de espetáculos de dança e teatro.
A turnê é promovida pela Cia Arrows, e conta com a parceria da Cia Rhema, de Goiânia. As apresentações do grupo americano serão realizadas em Shoppings, Escolas, Lar de Idosos, Casas de Recuperação, Igrejas, Praças e Parques da capital goiana e de cidades vizinhas como Aparecida de Goiânia e Anápolis.
A programação em solo goiano inicia na terça-feira (28) com a realização de workshops e mostra de dança e teatro no Shopping Cerrado, a partir das 19 horas, no espaço Pequi, com entrada gratuita.
Nos demais dias da semana, a Cia Arrows tem agenda confirmada na Casa de Davi, Escola Rhema, Escola Reluz, Escola Adonai (Anápolis), Lar de Idosos (Aparecida de Goiânia), Igreja Metodista, Igreja Terra Santa, Parque Flamboyant, Praça Cívica, dentre outros.
No sábado acontece uma programação especial – o Pós Festival Rhema. Pela manhã e à tarde serão realizadas oficinas de Dança Moderna, Jazz Lyrical, Jazz Dance, Hip Hop, Teatro Musical, Pantomima, que serão ministradas pelos bailarinos da Cia Arrows, no auditório da Igreja Luz para os Povos, do Parque Amazônia. As inscrições para participar das oficinas podem ser realizadas online através do link disponível no instagram da Cia Rhema (@ciarhemaoficial), responsável pelo evento. No período da noite, a programação contempla a Mostra Menorah, com apresentações de diversas coreografias e peças teatrais tanto da Cia Arrows quanto da Cia Rhema e outras companhias convidadas. A entrada para a mostra é gratuita.
A agenda completa da turnê pode ser acessada através das redes sociais (@ciarhemaoficial).
Sobre a Cia Arrows
Arrows International é uma companhia de dança profissional e possui um programa de trainee com sede em Edmond, Oklahoma. Com repertório que vai desde o balé, dança contemporânea, jazz, teatro musical, hip hop, swing e drama, a Cia Arrows atua há mais de 30 anos, tendo como principal missão, compartilhar a mensagem do Reino de Deus por meio da linguagem da dança. Já estiveram em mais de 15 países se apresentando, ministrando e ensinando em diversos cenários, como nas ruas da Índia aos teatros de Londres, às igrejas do Peru, em escolas, parques, shoppings, prisões, orfanatos, casas de repouso, centros urbanos, teatros, igrejas e universidades.
A Arrows International Company e o Levitical Trainee Program são compostos por 19 membros dos EUA, Canadá, Costa Rica, Guiana e Brasil. Os diretores e a empresa da Arrows têm treinamento profissional diversificado e muitos deles viajaram pelo mundo se apresentando, dando aulas e montando coreografias. Por meio de seus programas, treinam dançarinos do mundo todo para se tornarem artistas criativos e eficazes que espalham o amor restaurador de Deus pela terra.
SERVIÇO
Turnê Arrows International Company em Goiânia
Data: 28/01 a 02/02
Redes sociais: @arrowsinternational
Inscrições para as oficinas: @ciarhemaoficial
Programação:
28/01 (terça-feira) às 19 horas – Shopping Cerrado (aberto ao público)
29/01 (quarta-feira) às 9 horas – Casa de Davi (restrito aos internos)
Às 18 horas – Escola Rhema (restrito aos elencos e alunos)
30/01 (quinta-feira) das 7 às 17 horas – Escola Adonai em Anápolis (restrito aos alunos)
31/01 (sexta-feira) às 9 horas – Lar de Idosos em Aparecida de Goiânia (restrito aos residentes)
Às 19:30 – Auditório da Igreja Metodista Central em Goiânia (aberto ao público)
01/02 (sábado) das 8hs às 22 horas – Pós Fest Rhema com oficinas de Hip Hop, Dança Moderna, Jazz Lyrical, Jazz Dance, Teatro Musical e Pantomima e Mostra Menorah (aberto ao público)
02/02 (domingo) às 18 horas – Auditório da Igreja Terra Santa (aberto ao público)
COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe
