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Calce meus sapatos

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Escrito por: Melina Lobo (advogada e conselheira de administração)

Imagine que ao chegar em casa você abre a caixa de correio e encontra um belo convite do Empathy Museum, um projeto internacional com sede em Londres, que desde 2015 coletou mais de 350 histórias em 14 países.

A exposição chegou ao Brasil e estão convidando pessoas para participarem do Programa. O convite é para doar um par de sapatos acompanhado de um relato autobiográfico, descrevendo perdas, superações, sonhos, propósitos, realizações, enfim a vida como ela é.

Você fica curioso com o convite e vai pesquisar melhor sobre o projeto na internet. O nome do programa é Caminhando em seus sapatos e o objetivo é criar uma experiência pessoal para auxiliar as pessoas a ampliarem sua perspectiva de vida através das histórias dos convidados, reconhecer e respeitar as diferenças, superar conflitos, transpor barreiras e preconceitos sociais.

A ideia é interessante e você começa a se questionar porque é um dos convidados, afinal sua vida parece ser tão comum, mas o convite fisga sua curiosidade e logo imagina qual sapato enviará e qual a história que ele conta. O desafio te encanta. Esse é um convite para reviver sua história e você gosta da ideia.

Sapatos dizem muito sobre nós. Há os mais ousados, coloridos, chamativos. Há os confortáveis, independentemente da sua aparência. Há os úteis, pois o importante é que sejam duráveis e protejam os pés. Você abre seu armário e constata que tem um pouco de cada. Desenvolve vários papéis na vida e cada par de sapatos te acompanha em um deles.

Então volta a ler o convite. A ideia é que envie um único par de sapatos que conte sobre sua história de vida. Abre novamente o armário e olha para aquele sapato preferido. O que te acompanhou em várias ocasiões especiais, o sapato da sorte, que guarda com muito carinho há anos e usa com cuidado.

Ao pensar na história dele, observa que ele também já te atendeu nas urgências: quando estava no trabalho e teve que sair correndo para atender o filho que havia se machucado; quando acompanhou os pais adoentados.

Também foi grande companheiro nas comemorações: aquela apresentação especial na escola, a entrevista de emprego, a reunião importante onde teve coragem de pedir um aumento. As lembranças são muitas. Aquele par de sapatos te proporciona confiança, aconchego e proteção. Ele direcionou muitas vezes seus pés rumo aos planos da sua alma sedenta de aventuras e desafios.

O convite pede para que seja gravado um áudio de no máximo 10 minutos, contando a história dos seus sapatos. Você pede ajuda ao ChatGPT para saber quantas palavras poderá utilizar. A resposta apresenta um enigma: depende da velocidade da fala. Fala lenta aproximadamente 1000 palavras; fala moderada, 1200; e fala rápida, 1.500.  Qual o meu ritmo? É a primeira pergunta que vem à sua mente.

Você abraça o desafio, começa a trabalhar o desapego pelo sapato da sorte, senta no computador e inicia sua história. Recontar a vida, auxilia a reposicionar, valorizar os talentos, reconhecer os méritos, chorar os sonhos não realizados, as decepções e desilusões, refazer o rumo caso ainda existam forças.

Para se inspirar, você busca o site do projeto e ouve as histórias das outras pessoas que já doaram seus sapatos. Sua mente se expande, você olha a história da sua vida valorizando os acontecimentos e se põe a escrever.

Johny Cândido

Assessor de imprensa – Jornalista 

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Empreendedorismo feminino ganha força no Brasil

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Lidiane Leite, chef de cozinha e embaixadora da Marajoara Laticínios, compartilha a jornada de sua carreira.

Em um cenário de crescente participação feminina no empreendedorismo no Brasil, a pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo 2023 revela que 54,6% do empreendedorismo potencial no país é liderado por mulheres. Segundo o relatório técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sobre Empreendedorismo Feminino divulgado em março de 2024, existem cerca de 10 milhões de empreendedoras no país. Esse é um campo que, aos poucos, tem conquistado um espaço significativo no mercado é a culinária, em que muitas mulheres têm transformado suas paixões e talentos em prósperos negócios.

Lidiane Leite, chef de cozinha e embaixadora da Marajoara Laticínios, uma indústria leiteira com 37 anos de história, é um exemplo de como a persistência e o amor pela profissão podem se transformar em uma trajetória de sucesso no mundo da gastronomia. Para Lidiane, a cozinha sempre foi uma paixão desde a infância, quando via sua família preparar receitas com dedicação e carinho. “Eu sempre fui apaixonada pela cozinha. Desde pequena, via minha família preparando receitas com tanto carinho… Mas transformar isso em profissão? Esse foi o maior desafio da minha vida”, relembra Lidiane.

Ela compartilha que, embora o caminho tenha sido desafiador, com longas madrugadas e obstáculos, olhar para trás agora é motivo de orgulho. “Hoje, olho para trás e vejo o quanto valeu a pena. Cada madrugada, cada desafio… tudo me trouxe até aqui. E se tem algo que aprendi, é que toda mulher pode alcançar seus sonhos”, diz a cozinheira. Lidiane, assim como muitas outras mulheres, encontrou na culinária uma oportunidade de empreender, fazendo o que ama e levando sua paixão para o mundo dos negócios.

“Essa realidade reflete um movimento crescente de mulheres que buscam, na culinária e outros setores, transformar suas habilidades e interesses em empreendimentos de sucesso, e acredito que o dia da mulher deve ser sobre incentivar esse movimento. Isso não só amplia nossa presença no mercado, mas também inspira nossas meninas a correrem atrás de seus sonhos de mulher”, conclui Lidiane.

“O crescimento do público feminino no mercado empreendedor é motivo de admiração e inspiração para todos, e a história da Lidiane é apenas a representação dessa força no mercado de trabalho. A Marajoara se orgulha em acompanhar esse crescimento e em ter uma embaixadora com uma história tão motivadora. Esperamos que, por meio dela, outras mulheres se inspirem a jamais abandonarem suas paixões, e quem sabe até abrir o próprio negócio a partir delas”, diz Vinícius Junqueira, diretor de marketing da Marajoara Laticínios.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Negocios

Cresce a participação feminina na engenharia, que ainda é muito mais masculina

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Engenheira civil Victoria Cunha Fassioni, que atualmente comanda obras do residencial Wellness Marista, da Sim Incorporadora

Apesar do avanço das mulheres na profissão, atividade é predominantemente masculina. Elas representam apenas 20% dos registros nos CREAs. Mas a maior presença de homens parece não ser problema para jovens engenheiras determinadas a fazer bem o seu trabalho, como Victória Fassioni, de 27 anos, engenheira civil em Goiânia

Apesar de ainda ser uma atividade com ampla participação masculina, a presença das mulheres na engenharia vem crescendo nos últimos anos. Dados dos 27 Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs) indicam que, em 2019, apenas 12% dos registros profissionais nos variados segmentos da engenharia em todo o sistema Crea eram de mulheres. Em 2020, esse percentual avançou para 14%, chegando a 20% em 2023. Do total de 1,1 milhão de registros profissionais, apenas 200 mil pertencem ao público feminino, incluindo, além de engenheiras, agrônomas, meteorologistas, geógrafas e geólogas, entre outras profissões do sistema.

A engenharia civil é a preferência delas na hora da escolha do curso, conforme aponta a análise dos dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação. Entre as 25.934 concluintes dos cursos de engenharia em todo o país no ano de 2023, pouco mais de 8 mil, ou 30%, optaram pela Civil.

Com cinco anos de formada, a engenheira civil Victória Cunha Fassioni, de 27 anos, brinca que não foi ela quem escolheu a engenharia, mas sim a engenharia que a escolheu. “Costumo dizer que foi a engenharia que me escolheu, pois na minha família não há ninguém que tenha trabalhado na construção civil”, revela a jovem, que hoje comanda, como engenheira residente, sua primeira obra de grande porte: um prédio residencial em Goiânia, o Wellness Marista, da Sim Incorporadora. Com a obra na fase de estrutura, estão sob seu comando 29 trabalhadores, dos quais apenas dois são mulheres (uma auxiliar de limpeza e uma administrativa de obra).

Mesmo reconhecendo que a profissão ainda é predominantemente masculina, Victória diz que sua forte determinação sempre a guiou frente aos desafios que a profissão lhe trouxe. “Sempre fui muito determinada e nunca pensei que pudesse passar por qualquer situação ou ser subjugada pelo fato de ser mulher. Nesse tempo de formada e também no período como estagiária, nunca fui desrespeitada, mas também sempre me impus e respeitei as pessoas com quem trabalho, sejam homens ou mulheres. Já aconteceu de algum encarregado entrar na obra e não conversar muito comigo ou trocar mais ideias com estagiários homens? Sim. Mas, com o tempo, a gente vai rompendo esse tipo de barreira, que é cultural e tem mudado muito”, afirma a engenheira.

Responsabilidade é grandeSegundo Victória, desde o período da faculdade e do estágio até sua entrada no mercado de trabalho, a principal diferença percebida é o peso da responsabilidade, que é bem maior ao assumir o cargo de engenheira residente de uma obra. “Acredito que, quando somos estudantes ou estagiários, muitas vezes não temos noção da enorme responsabilidade do trabalho do engenheiro, seja em relação aos cálculos, à administração da obra ou à gestão das pessoas. O engenheiro responde por tudo que acontece no canteiro”, frisa a engenheira da Sim Incorporadora.

Mas mesmo tendo consciência da enorme responsabilidade que tem, isso não assusta a jovem engenheira, que diz do que mais gosta em sua profissão. “O que me atraiu na Engenharia Civil é o dinamismo do dia a dia de uma obra, os desafios de subir uma obra do zero e ver as atividades acontecendo. Gosto muito também dessa questão de comandar as equipes de uma obra, que tem funções específicas, mas igualmente importantes para todo o conjunto da obra”, enfatiza.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Notícias

Paróquia Nossa Senhora da Assunção 

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Cria espaço dedicado à Ecologia Integral e realiza distribuição de mudas em alinhamento com a Campanha da Fraternidade 2025Em sintonia com o início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade 2025, a Paróquia Nossa Senhora da Assunção, localizada na Vila Itatiaia, em Goiânia, promove uma ação especial para despertar a consciência ecológica e o compromisso com o cuidado da Casa Comum. No primeiro domingo da Quaresma, dia 09, a paróquia realizará a distribuição de aproximadamente 2.500 mudas de plantas para crianças durante a missa das 10h.

Esta iniciativa, que visa envolver as crianças e toda comunidade em um gesto concreto de cuidado com o meio ambiente, está alinhada com o tema da Campanha da Fraternidade 2025: “Fraternidade e Ecologia Integral”, e seu lema inspirador: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). A ação busca incentivar o plantio e a conexão da comunidade com a natureza, como um símbolo do compromisso de cada um com a preservação do planeta.

Além da distribuição de mudas, a Paróquia Nossa Senhora da Assunção inaugurou um espaço dedicado à Campanha da Fraternidade, com o objetivo de promover a conscientização e a ação em prol da ecologia sustentável. O espaço conta com Exposição de Placas Solares, incentivando o uso de energia renovável; Postos de Coleta de Materiais Recicláveis, promovendo a conscientização da redução de resíduos; além de Ações de Combate à Dengue, conscientizando a população sobre a importância da prevenção e do combate à dengue.

A Campanha da Fraternidade 2025, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), busca “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra”. De acordo com o Padre Marcos Rogério, “A iniciativa da Paróquia Nossa Senhora da Assunção reflete esse objetivo, incentivando a comunidade a adotar práticas sustentáveis e a refletir sobre a interconexão entre todas as criaturas e o meio ambiente”, disse.

Sobre a Campanha da Fraternidade 2025: A Campanha da Fraternidade é uma iniciativa anual da Igreja Católica no Brasil, que busca despertar a consciência da sociedade para temas relevantes e promover ações transformadoras. Em 2025, a campanha tem como foco a Ecologia Integral, convidando a todos a cuidarem da Casa Comum e a construírem um mundo mais fraterno e sustentável.

Assessoria de imprensa
Rafael Batista

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