Connect with us

Notícias

Momento de expansão impulsiona inovação na indústria goiana

Publicado

on

Diferentemente do que vem ocorrendo no cenário nacional, em Goiás o setor vem experimentando aceleração.

Com o tema Conectando Inovação, Sustentabilidade e Indústria, a Expoind 2025, que tem entrada gratuita, traz discussões sobre assuntos como propriedade intelectual, Nova Indústria Brasil (NIB) e inteligência artificial (IA).

Na contramão do que ocorre no cenário nacional, que vive um processo de retração, Goiás nos últimos anos experimenta um novo momento de industrialização, especialmente dentro das cadeias produtivas da agricultura e extrativismo mineral.

E esse movimento tem favorecido os processos de inovação no setor. A avaliação é do presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Fieg, Luciano Lacerda, que será um dos anfitriões da etapa regional Centro-Oeste da Jornada de Inovação da Indústria.

O evento, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), terá como palco a Expoind 2025 – Feira de Fornecedores de Tecnologia e Soluções para Indústria de Goiás, que será realizada entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, no Centro de Convenções de Goiânia, com entrada gratuita ao público.

“No cenário nacional, temos percebido uma retração. Para se ter uma ideia, a participação da indústria no PIB Nacional, em 2012, era em torno de 26%; em 2021, caiu para 23%.

Mas Goiás, nos últimos anos, tem passado por um processo de maior industrialização, principalmente em função do desenvolvimento de toda a cadeia da agroindústria, que tem se transformado e trazido valor agregado para seus produtos.

O setor de mineração também tem se industrializado mais. E esses movimentos têm sido um vetor importante de inovação”, salienta Lacerda.

Para corroborar esse forte crescimento industrial em Goiás, desde 2022 o PIB da indústria no Estado vem crescendo acima da média, com destaque para 2023, quando foi registrado o maior crescimento anual em 13 anos, alcançando 6,1%, contra apenas 0,2% da média nacional.

Segundo o presidente do CDTI-Fieg, a Jornada de Inovação da CNI, que já passou por Rio Verde e Anápolis neste ano, tem como principal objetivo escutar a indústria lá na ponta e saber quais são seus desafios.

“Além de todo esse levantamento, trazemos duas oficinas, abordando como criar o processo de inovação dentro da indústria e como conseguir linhas de fomento e financiamento”, afirma.

Na etapa regional da Jornada de Inovação, serão recebidos representantes de indústrias de todo o Centro-Oeste, além dos principais interlocutores de instituições que oferecem programas e linhas de financiamento à inovação, como Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Sustentabilidade

A conexão entre inovação e sustentabilidade é também o tema central da feira, que deve reunir mais de 70 expositores.

De acordo com Lacerda, além da melhora dos processos de produção, as indústrias no Estado têm um foco grande na questão da eficiência energética, o que liga inovação e sustentabilidade.

“Se eu uso equipamentos que têm um menor consumo de energia, eu consigo ter uma maior produtividade.

Usar menos energia é ter menos necessidade de processo de fornos, de caldeiras, de queima de produtos”, pontua.

Ele lembra ainda que o Brasil tem uma competitividade grande na questão de energia limpa, sendo que quase 80% das novas matrizes energéticas no País são formadas por fontes renováveis.

Para o gerente de Tecnologia e Inovação do Senai Goiás, Rolando Vargas Vallejos, apesar de a questão ambiental não necessariamente estar atrelada à inovação, percebe-se que, por causa da sustentabilidade, a grande maioria dos processos de inovação leva em consideração tal aspecto.

“As pessoas que estão desenvolvendo esses projetos cada vez mais têm consciência da necessidade de uma indústria mais sustentável”, explica.

Patentes

De acordo com dados do Observatório da Fieg, o cenário de inovação em Goiás é caracterizado por forte base acadêmica e um ecossistema emergente, onde há um alto volume de produção científica, que só entre 2018 e 2022 aumentou 4,8%. Contudo, percebe-se ainda um gargalo na tradução desse conhecimento em propriedade intelectual, evidenciado pela queda acentuada no registro de patentes, que caiu 20,12%, entre 2020-2021.

Apesar desse desafio em relação às patentes, Luciano Lacerda avalia que a situação atual já melhorou muito. “Eu vejo mais o copo cheio do que o copo vazio e acho que está tendo uma evolução muito grande.

Por exemplo, aumentaram nos últimos anos, apesar de ainda não o suficiente, as linhas de financiamento e alguns órgãos governamentais que cuidam desse processo de inovação.

Um deles é a Embrapii, que por meio de uma parceria com a UFG, ajudou a criar o CEIA (Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG) e a lançar o primeiro curso superior do Brasil em inteligência artificial”, destaca o presidente do CDTI.

Outros desafios para o fomento da inovação dentro da indústria, segundo ele avalia, são o estímulo dessa cultura de pesquisa e a busca por soluções dentro das próprias empresas.

“As indústrias precisam criar e instituir essa agenda de inovação dentro de sua estrutura, implantando um departamento para isso”, defende.

NIB e IADois temas que prometem ser recorrentes nas oficinas que serão realizadas na etapa regional da Jornada de Inovação da CNI, que ocorrerá dentro da Expoind 2025, são a nova política industrial lançada no Brasil, a Nova Indústria Brasil (NIB), e o uso da inteligência artificial (IA) na indústria.

Lançada ano passado, a NIB traz uma série de ações e estratégias que visam impulsionar o desenvolvimento do setor industrial do País até 2033.

“A instituição da Nova Indústria Brasil foi um passo muito importante para a reindustrialização, deixando claro para onde e como o País pretende seguir no processo de inovação”, retoma Lacerda.

Entretanto, apesar do uso da inteligência artificial (IA) nas indústrias brasileiras ter crescido 163% em dois anos, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o uso da tecnologia ainda é incipiente.

Os executivos do Sistema Fieg explicam que a pesquisa tem como base um momento em que o uso da IA no Brasil começou a se popularizar dentro das empresas, impactando especialmente em áreas como marketing e programação.

“O que você tem hoje, o que é muito comum, é o uso, por exemplo, do Chat GPT, em que um funcionário usa para fazer uma pesquisa, para fazer um trabalho, escrever um e-mail, montar uma apresentação.

Mas quando falamos de IA lá na planta industrial, esse uso ainda é muito incipiente”, afirma Lacerda.

De acordo com o professor Rolando Vallejos, o Sistema Fieg, por meio da Faculdade Senai Fatesg, tem se preparado para aplicar inteligência artificial, tanto internamente quanto para ajudar as indústrias.

“Já utilizamos ferramentas de IA em toda a parte de atendimento, na formação de profissionais, desde nossas unidades de ensino básico, passando pelos cursos técnicos e de qualificação, ensino médio até os cursos superiores e pós-graduação.

A Fatesg, inclusive, já oferece há algum tempo cursos de especialização em IA, machine learning e internet das coisas”, informa.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

CONTINUE LENDO
CLIQUE PARA COMENTAR

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Remoção e transplante de sobrancelhas crescem com busca por naturalidade.

Publicado

on

Há pouco tempo, tatuar as sobrancelhas era febre. Hoje, virou arrependimento coletivo.

A tendência que marcou uma geração deixou um efeito colateral inesperado. Procedimentos como micropigmentação, microblading e tatuagens definitivas, além de alterarem a cor ao longo dos anos, também enfraquecem os fios e podem comprometer o ciclo de crescimento.

Quando o pigmento começa a desaparecer, muitas pessoas percebem que a sobrancelha não voltou como antes, os fios perderam força para crescer.

Com isso, a procura por remoção e reconstrução disparou. Na Nabeauty, referência na técnica Flow Removal, o laser Q-Switched fragmenta o pigmento sem danificar a pele ou os folículos.

O processo permite que os fios naturais retomem seu crescimento gradualmente, preservando a estrutura da sobrancelha.

Segundo a especialista Karoline Gama, os principais motivos da busca são pigmentos que oxidaram para tons azulados ou avermelhados, desenhos assimétricos e mudanças de estilo.

O protocolo é personalizado, com média de três a cinco sessões.

Mas para quem perdeu volume ao longo dos anos ou teve falhas agravadas pelos procedimentos antigos, o transplante de sobrancelhas se tornou a solução definitiva.

O cirurgião plástico, Dr. Cleber Stuque, utiliza a técnica FUE para extrair fios finos da região posterior do couro cabeludo e implantá-los seguindo o formato natural da sobrancelha.

O especialista acrescenta que a procura por esses procedimentos sobe entre 15% e 20% nos meses de novembro e dezembro.

O transplante é feito com fios longos, permitindo visualizar de imediato a direção do crescimento e garantindo naturalidade desde o início.

O resultado definitivo aparece a partir de seis meses, com pós-operatório simples e recuperação rápida.

Entre remover o que não representa mais e reconstruir o que se perdeu, cresce um movimento que valoriza o natural, o real e o harmonioso.

Com tecnologia avançada e profissionais especializados, procedimentos que antes eram tabu hoje devolvem expressão, identidade e autoestima através da moldura mais poderosa do rosto: as sobrancelhas.

CONTINUE LENDO

Notícias

Dois dias de casa cheia e muita emoção no Teatro Rio Vermelho!

Publicado

on

O espetáculo de Natal do Allegro, a Vila dos Desejos, encantou crianças, jovens e adultos com fadas, bailarinas, guardiões e soldadinhos em uma jornada para reacender a luz do Natal e entregar cartinhas ao Papai Noel.
Uma apresentação cheia de magia, amor, amizade, perdão e esperança. O Natal é o momento de renascer a fé e a esperança na humanidade.

CONTINUE LENDO

Notícias

“Casa como destino”, conceito abraça rotina de goianiense em busca de qualidade de vida.

Publicado

on

Pesquisa revela que o brasileiro tem, em média, 43 anos da vida ocupados pela rotina, e imóveis passam a oferecer experiências completas para reduzir o estresse urbano

A rotina do brasileiro está cada vez mais comprimida. Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com o Nubank, mostra que 74% do tempo ao longo da vida é ocupado com os trabalhos externo e doméstico, estudos, além de deslocamento –  o equivalente a 43 anos, conforme a idade  média nacional. A mesma pesquisa revela que o trânsito é motivo de desagrado para mais de 40% dos entrevistados. Em Goiânia, essa realidade aparece de forma evidente, um sintoma da extensa frota de veículos que circulam pela capital. 

A pesquisa Viver nas Cidades, também realizada pela Ipsos, revelou que 51% dos goianienses se locomovem diariamente com o uso de veículos particulares ou de aplicativos, o que ultrapassa a estatística de pessoas que usam o transporte coletivo. “O desgaste provocado pelo deslocamento entre destinos é um dos fatores que eleva a necessidade do goiano de encontrar o que é essencial a poucos metros de distância, e isso está provocando grandes mudanças na oferta de imóveis atual”, explica Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora.

Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora, explica como a demanda do goiano provoca diferentes formatos de moradia e nova fase do mercado imobiliário
Eduarda Leite

*Espaços comuns cada vez mais valorizados*

Com essa rotina cada vez mais acelerada e o desgaste de estar refém de grandes trajetos para viver o dia a dia, os goianos estão valorizando imóveis que ofereçam experiências completas sem sair da porta de entrada, ou seja: a casa deixa de ser dormitório e se torna um destino. “Hoje em dia, é difícil encontrar ambientes de lazer de qualidade, espaços para atividades físicas, e até para o trabalho perto de casa. Então, imóveis que já oferecem tudo isso estão sendo mais procurados, e o mercado dos imóveis está investindo nesse novo padrão de comportamento”, explica Victor.

A exemplo disso, Legado Incorporadora, em parceria com o Grupo Custódio, lança o Biografia Parque Flamboyant, o novo empreendimento do Jardim Goiás que será lançado ao público neste dia 13 de dezembro, com atributos inéditos não apenas para o bairro, mas também para a cidade. Localizado a 500 metros do Parque Flamboyant e somente a 200 metros da Praça das Artes, o condomínio residencial terá uma área de lazer com 2.600 m², composta pelo SPA Beach Club, no primeiro pavimento, e pelo Rooftop 360°, no topo.

“A ideia do Spa Beach Club é, realmente, trazer um resort para dentro de casa”, pontua Victor Albuquerque. No ambiente, haverá uma estrutura de lazer completa com quadra de beach tennis, banheira de gelo para recovery, sauna a vapor, sala de massagem, fitness outdoor e indoor, sala de reuniões, estúdio de coworking e mercado compacto, além de uma adega exclusiva para moradores.

No Rooftop 360°, um dos principais diferenciais é o observatório espacial. O empreendimento será entregue com telescópios nesta área de lazer para observação das estrelas e do skyline, em conjunto com um sky bar, pista de cooper nas alturas e ambientes de descompressão. 

Os futuros moradores do empreendimento serão presenteados com um livro autobiográfico, segundo o legado do Biografia Parque Cascavel, vencedor do Prêmio Master Imobiliário 2025, que vendeu 100% de suas unidades após somente quatro horas desde o lançamento. O novo Biografia se ergue em uma zona de desaceleração, mas a partir de um projeto aprovado anteriormente, o que reabre as portas para quem ainda sonha em residir em um dos bairros mais bem localizados de Goiânia.  O residencial terá 200 apartamentos, com duas suítes (65 m²) e três suítes (82 m²).

“Essa tipologia é um grande atrativo para quem sempre sonhou em morar na região do Jardim Goiás, pois lá há uma concentração de um público com poder aquisitivo mais elevado, e uma oferta de apartamentos a partir de 100 m², no mínimo. Trazemos no Biografia Parque Flamboyant um acabamento de primeira linha, mas com o metro quadrado mais acessível. Então, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas”, continua Victor.

O lançamento no Jardim Goiás segue a linha do Biografia Parque Cascavel, também da Legado Incorporadora, que vendeu 100% das unidades em apenas 4 horas após o lançamento e ganhou o  Prêmio Master Imobiliário 2025.

Biografia Parque Flamboyant é um exemplo de como o mercado se adaptou às novas demandas de comportamento do morador de grandes centros urbanos
Divulgação

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

CONTINUE LENDO
Advertisement

noticias