O valor de um projeto de educação pode ser mensurado de diferentes formas, mas passa necessariamente pelo sentido atribuído ao aprender e ao ensinar. Distanciando-nos de qualquer explicação elaborada, optamos pela via mais simples que, ao mesmo tempo, é a mais complexa: aprendemos e ensinamos para viver, para conviver, para permanecermos vivos e com o sentimento de estar vivendo e convivendo. Aprendemos e ensinamos porque precisamos descobrir e criar o sentido para a existência, com os outros.
Nessa perspectiva, o trabalho educativo desenvolvido aqui na Vila Lume desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental é construído a muitas mãos e se ocupa da formação humana em sua plenitude, o que implica articular sensibilidade e inteligência, religar os conhecimentos científicos e históricos com a vida real em sociedade, associar objetividade e subjetividade, cognitivo e afetivo.
Tudo isso resulta em uma formação humana cuja primazia está na interpretação e no questionamento, no aprender crítico e criativo, com ideias próprias e diálogos significativos.
Nos dedicamos a um educar poético, como uma estética de reverência pela vida, uma ética de convivência fraterna e criativa, uma vivência que não está voltada apenas para o futuro, mas que se ocupa com o presente, nas horas comuns, nos pequenos gestos, na história, nas descobertas, nas aprendizagens de cada dia… Tudo isso traz como implicação a concepção de professores e de crianças como sujeitos-autores de ideias e de palavras, atuando no mundo de modo propositivo, consequente, ético e sustentável.
Escola Vila Lume
Projeto humanista, autoral, criativo, sensível e sustentável.
As escolas EM José Carlos Buzinaro, EE Armando Belegarde e EM Prof. Cristina dos Santos foram premiadas.
O Prêmio Atitude Ambiental, promovido anualmente pela Sobloco Construtora junto às escolas públicas e privadas de Bertioga, no Litoral Norte paulista, anunciou na ultima quinta feira, os vencedores da sua 33ª edição. As escolas EM José Carlos Buzinaro, EE Armando Belegarde e EM Prof. Cristina dos Santos, apresentaram os trabalhos com maior pontuação sobre o tema “‘Minha escola sustentável’.
“A ideia, este ano, foi que a comunidade escolar criasse seus próprios projetos para tornar as escolas mais sustentáveis. Atitudes simples, como diminuir o consumo, reuso de água, coleta seletiva, compostagem, consumo consciente, e outros, são pequenas ações que podem gerar grandes resultados, não só práticos, mas principalmente na consciência ambiental dos alunos”, reflete Beatriz Almeida, diretora adjunta de marketing da Sobloco Construtora, empresa responsável pelo Prêmio.
Alunos da escola EE Armando Belegarde, vencedora do Prêmio Atitude Ambiental.
“Celebramos o desenvolvimento dos estudantes que saem dessa experiência educativa mais reflexivos sobre a relação do homem com a natureza, valorizando a consciência de coletividade, senso cívico e, principalmente, o olhar para a preservação da natureza”, destaca Cristina Peres, educadora ambiental da Sobloco e coordenadora do Programa Clorofila de Educação ambiental.
A cerimônia de divulgação aconteceu no Pavilhão de Exposições da Riviera de São Lourenço, com a presença de educadores, alunos e representantes das escolas participantes, do Secretário de Educação do município Rubens Mandetta, da vice prefeita Lucilia Goulart, autoridades municipais, além da equipe da Sobloco responsável pelo Programa.
A comissão julgadora ficou encantada com a excelência dos projetos participantes da edição, reconhecendo o empenho de todas as escolas participantes, Para o secretário de educação do município, Rubens Mandetta, o Programa Clorofila é grande parceiro da cidade. “É gratificante ver os alunos envolvidos, criando uma consciência de preservação em nosso município que é muito rico ambientalmente”.
Apresentação dos alunos da escola Cristina dos Santos, vencedora do Prêmio Atitude Ambiental
A 33ª edição do Prêmio Atitude Ambiental, um dos concursos sobre educação ambiental mais antigos do Brasil, avaliou este ano 12 escolas, sendo elas: EM Genésio Sebastião dos Santos; EMEIF Boracéia; EM Hilda Strenger Ribeiro; EM Caminhos do Bem; EM José Carlos Buzinaro; EM Professora Cristina dos Santos; EM Giusfredo Santini; EE Jardim Vicente de Carvalho; Colégio Objetivo; EE Maria Celeste Pereira Leite; EE Armando Belegarde; e EEI Txeru ba e kua i.
O prêmio realiza-se no âmbito do Programa Clorofila de Educação Ambiental, mantido pela Sobloco, que inclui ainda outras frentes de trabalho como a produção e manejo de hortas nas escolas, feiras de meio ambiente e a implantação de uma Agenda 21 nas escolas.
O Programa Clorofila conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo uma educadora ambiental e uma engenheira agrônoma, impulsionando a formação de embaixadores ambientais na região. A premiação foi revelada na presença dos competidores, visando atender às demandas e necessidades das escolas proponentes.
Programa Clorofila
Em sua trajetória, o Programa Clorofila de Educação Ambiental criou ampla rede para formação e integração com professores, educadores ambientais e diretores, destinada à conscientização ecológica e desenvolvimento de uma cultura de preservação da natureza nas crianças e jovens. A proposta é que o professor seja o grande agente disseminador de novos conceitos de sustentabilidade para o público-alvo das atividades. O programa já contemplou diretamente mais de 20 mil alunos, de 25 escolas, dentre estaduais, municipais e privadas.
Aulas voltaram com restrição quanto ao uso do aparelho, que poderá ser levado para a escola, mas somente usado em caso de emergências. Especialistas explicam funcionamento da nova rotina
Escolas de todo o Brasil iniciaram o ano letivo de 2025 com a implementação de novas regras para o uso de celulares, em cumprimento à lei que proíbe o uso do aparelho em qualquer ambiente escolar e que foi sancionada nos últimos dias pelo governo federal. A agência de educação, ciência e cultura da ONU, a UNESCO, afirmou recentemente que há evidências de um desempenho educacional reduzido quando há altos níveis de tempo de tela e efeito negativo quando o assunto é estabilidade emocional dos alunos. Outro levantamento realizado pela Nexus em outubro do ano passado, por meio da Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que 86% da população brasileira são favoráveis à restrição ao uso de celular nas escolas, enquanto 54% são favoráveis à proibição total dos aparelhos.
As informações refletiram em discussões sobre o tema em todo o país nos últimos meses. Em Goiânia, alguns colégios já debatiam o assunto internamente, buscando estabelecer medidas específicas para adaptar professores, alunos e pais à nova realidade. De acordo com o orientador pedagógico do Colégio Integrado, André Henrique Tavares de Assis, a preparação começou muito antes da aprovação da lei. “A instituição estava monitorando o projeto de lei e planejamos um protocolo para o caso de sua sanção. Reconheço que a transição será desafiadora, especialmente para os alunos mais dependentes da tecnologia. Agora, cada sala de aula terá uma caixa com compartimentos para que os estudantes deixem seus celulares. As caixas serão trancadas e as chaves ficarão sob responsabilidade da orientação educacional. O acesso aos aparelhos será permitido apenas ao final do turno, sem exceções durante o intervalo a não ser em caso de emergência”, explica.
Além de estabelecer o armazenamento seguro dos aparelhos, o colégio também revisou práticas pedagógicas e a postura dos professores. Segundo André Henrique, os docentes passaram por uma semana pedagógica recebendo orientações sobre a adaptação ao novo modelo de aulas. “Os professores são exemplos para os alunos. Portanto, eles também não poderão usar celulares pessoais em sala de aula e deverão recorrer aos canais institucionais em caso de necessidade. O foco agora será resgatar métodos de ensino que não dependam de dispositivos móveis”, pontua o orientador. Para melhor adaptação, educadores e alunos contarão com suporte psicológico e o envolvimento das famílias com terapeutas e orientadores para que essa fase de ajuste seja conduzida de forma assertiva.
Conscientização da família
O Colégio Externato São José sempre seguiu a política do estímulo a uma relação mais saudável com a presença dos aparelhos celulares na escola. “Já vínhamos adotando uma postura de incentivo e conscientização do uso dos smartphones somente em momentos de necessidade, de acordo com lições orientadas pelos professores ou em emergências familiares. Mesmo no recreio, buscamos estimular a integração dos alunos com as diversas possibilidades do espaço físico do colégio, por exemplo, para a prática de esportes, interação com a natureza, o hábito da leitura, entre outros, assim como para um melhor aproveitamento do tempo de maneira geral”, comenta Tatiana Santana, diretora pedagógica do Externato. Com a nova lei, a educadora comenta que todo um protocolo de cuidado e um novo processo de conscientização teve início na volta às aulas. “Um dos primeiros passos, como é uma tradição da nossa escola, é o alinhamento com os pais e responsáveis. As famílias têm um papel fundamental nessa questão, afinal, o comportamento digital das crianças e adolescentes começa em casa. Com regulamentações claras, investimentos em educação digital e o apoio dos familiares, podemos transformar a relação dos alunos com o celular. O objetivo não é excluir a tecnologia, mas garantir que ela seja uma aliada no processo de aprendizagem”, finaliza.
O projeto “Ilha da Imaginação”, reconhecido por seu impacto cultural e educacional em São Simão (GO), leva sua oficina para diversas cidades do interior de Goiás e Minas Gerais. Com o objetivo de promover a leitura e o cinema de animação entre crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, o projeto oferece oficinas itinerantes gratuitas em escolas públicas federais, estaduais e municipais, atendendo cerca de 10 cidades e 30 escolas anualmente.
Desde 2019, a iniciativa do projeto já impactou mais de 50 mil alunos e distribuíram gratuitamente a mesma quantidade de livros. O programa é aprovado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocinado pela SPIC Brasil e realizado pelo Instituto Maker, pela AKM Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução, sob gestão da executiva de projetos culturais do Instituto Maker, a goiana Danielle Cabral.
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