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Agronegócio

AgroRosário destaca a força do oeste baiano para o agronegócio brasileiro

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Evento será realizado nos dias 18, 19 e 20 março, em Correntina (BA). Região abriga município com segundo maior PIB agrícola do País

Nos dias 18, 19 e 20 de março será realizada a 8ª edição da AgroRosário, segunda maior e mais importante feira agrícola da Bahia, no distrito de Rosário, em Correntina. Realizado desde 2013 pela JH Sementes, o evento evidencia a grande importância que tem tido o oeste baiano no cenário do agro do Brasil.

Para se ter uma ideia, a região abriga o atual segundo maior PIB agrícola do País, o município de São Desidério, que segundo pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um valor da produção de R$ 4,6 bilhões em 2020, uma alta de 44,6% em relação ao ano anterior. A soja, o milho e o algodão são os destaques da produção agrícola da região.

Entre os mais de 100 expositores que estarão presentes na AgroRosário 2022, já está confirmada a participação do Grupo Pivot, líder nacional na comercialização de sistemas de irrigação. “A Pivot está atuando nessa região do oeste baiano há três anos e mesmo em pouco tempo conseguimos, no ano passado, um dos maiores resultados, da rede, na venda de sistemas de irrigação”, revela João Morais, gerente responsável pela regional baiana da Pivot, que também atua em Goiás, Minas Gerais e Tocantins.

Com uma loja no município baiano de Luís Eduardo Magalhães, a Pivot irá levar para a feira várias novidades em pivôs centrais, irrigação localizada e por aspersão. “Na Bahia, trabalhamos, por enquanto, exclusivamente com irrigação e comercializamos principalmente para produtores dos municípios de Correntina, Jaborandi, Cocos e São Desidério. Para participar da AgroRosário, já designamos cerca de 10 consultores projetistas especializados em irrigação para atender ao público da feira, formado predominantemente de produtores de grãos”, explica o gerente da Pivot.

Para Cauê Campos, CEO do grupo Pivot, participar de feiras como a AgroRosário é uma oportunidade valiosa de contato com os produtores e para marcar presença numa região que hoje é extremamente estratégica para o agronegócio brasileiro. “A soja é o carro-chefe da produção agrícola do oeste da Bahia, ocupando mais de 65% da área total cultivada nesta região. Para se ter ideia, a região corresponde a cerca de 5% da produção nacional e 58% da produção do Nordeste”, destaca Cauê ao citar dados da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Mas além da soja, o polo agrícola do oeste baiano também tem produção de milho e algodão. Trazido pelos milhares de produtores agrícolas do sul do país, que nos anos 1980 migraram para o oeste da Bahia, o algodão é símbolo do desenvolvimento e da força da região nos últimos anos. O algodão dos produtores baianos é o primeiro em qualidade do País, e a região é, hoje, a segunda maior produtora nacional. O milho é outra cultura forte no oeste da Bahia, respondendo por 66% de todo o milho produzido no estado baiano.

Do Sul à Bahia
Atraídos pelo preço baixo das terras e a promessa de expansão da produção agrícola, produtores do sul do Brasil começaram a migrar, entre o fim dos anos 1970 e começo da década de 80, para o oeste da Bahia. A pouca estrutura e o solo difícil foram os grandes desafios. Porém, a gestão dessas dificuldades foi o que marcou o avanço da agricultura no local, que além de um importante polo produtor de grãos no País, é referência em pesquisas de melhoramento de sementes.

Os produtores vindos de estados como Rio Grande de Sul, Paraná e Santa Catarina, trouxeram para Bahia técnicas agrícolas mais modernas, que conseguiram transformar o oeste baiano numa nova e promissora fronteira do agronegócio brasileiro.

Sobre a Pivot
Com 32 anos de mercado, a Pivot é líder nacional de sistemas de irrigação por pivô central. Atualmente, com dez lojas instaladas em cidades dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e em breve no Tocantins a Pivot é concessionária autorizada da Lindsay Corporation, companhia norte-americana líder internacional em tecnologias para irrigação; da CASE IH, outra gigante mundial na produção de máquinas agrícolas; e representante da Mitas Trelleborg, referência internacional em pneus agrícolas.

Em seu quadro técnico de colaboradores, a Pivot conta com engenheiros agrônomos e agrícolas altamente capacitados para o atendimento ao cliente, oferecendo as melhores soluções em projetos e assistência técnica em pivô central, irrigação convencional e irrigação localizada e manutenção de máquinas agrícolas.

 

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Agronegócio

Encontro

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Rose Paula, Jair Júnior, Salim Bitar e Cláudia Oliveira marcaram presença em recente evento na Fazenda Bom Jardim, em Caldazinha, promovido pelo proprietário o agropecuarista Aurélio Carvalho Bitar.

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Agronegócio

Agrex anuncia novidades em sua liderança

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Renato Garcia, novo head de commodities da Agrex do Brasil. Crédito: Divulgação 

Renato Garcia assumirá a posição de head de commodities e estará à frente da unidade de negócios que inclui operações de Originação, Trading/Execução, Armazenagem de grãos, Logística e a unidade de produção de Soja Desativada (JetSoja), reportando diretamente ao COO (Chief Operating Officer), Rafael Villarroel. “Essa mudança faz parte da nossa estratégia de evolução e crescimento, que visa ampliar nossa área de atuação, infraestrutura e base de clientes, aproveitar as oportunidades do momento do agro e atender ainda melhor a crescente demanda dos produtores por operações cada vez mais integradas e eficientes”, comenta Villarroel. 

Como parte dessa mudança, Kenji Akiyama, que até então acumulava a função de head de commodities com as de CSO (Chief Strategy Officer) e CCO (Chief Compliance Officer), passa a se dedicar integralmente às funções de C-Level, mantendo-se à frente de investimentos para crescimento orgânico e especialmente M&A (Mergers & Acquisitions), a fim de acelerar o crescimento do grupo. “Continuo dedicado ao desenvolvimento da Agrex do Brasil, apoiando a área de commodities agora da perspectiva estratégica de expansão das nossas operações, seja com infraestrutura ou aquisições”, diz Akiyama. 

Para Villarroel, a experiência de Akiyama e o trabalho do time de commodities foi essencial para que a Agrex alcançasse o patamar atingido hoje, não apenas em volume, mas com equilíbrio entre governança e eficiência e com grandes contribuições da unidade de negócios para o resultado da empresa. “Estou certo de que continuaremos colhendo os frutos desse trabalho, e temos grandes desafios para continuar crescendo onde a estratégia de expansão se torna cada vez mais demandante. Contar com o Renato à frente da unidade de negócios e Akiyama na gestão da nossa estratégia corporativa nos assegura que estamos no caminho certo”, acrescenta o COO da empresa que, recentemente, anunciou um aporte de R$700 Milhões com o objetivo de acelerar o crescimento das operações atuais. 

Sobre Renato Garcia 

Formado em Engenharia de Produção, com MBA em Gestão de Negócios e MBA em Comércio Internacional e Mestrado em Administração e Gestão Empresarial. Renato, vem de uma longa carreira de 27 anos na Cargill, onde atuou nas regiões MG, MATOPIBA, PA e Vale do Araguaia – MT. Com grande experiência em commodities agrícolas, Renato liderou equipes comerciais, originação de grãos, logística, armazéns, execução de trading, precificação de futuros/derivativos e operações de barter. Além disso, participou em processos de M&A/investimentos relevantes em sua posição anterior. 

Sobre a Agrex do Brasil  

Com 30 anos de experiência no setor agrícola, a Agrex do Brasil – subsidiária do Grupo Mitsubishi no setor de agronegócios brasileiro – é referência em operações integradas, solidez, qualidade e sustentabilidade. Atua nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará, Mato Grosso, Goiás e, com a marca Synagro, no Estado da Bahia. Oferecendo produtos e serviços que atendem a toda a cadeia produtiva de grãos com um portfólio completo de soluções para o produtor rural em parceria com os maiores nomes globais. O grupo também atua na produção agrícola. Sua matriz fica em Goiânia, no Estado de Goiás

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Agronegócio

Agro

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O confinamento de bois em Goiás é transformado por inovação e sustentabilidade

Fabiano Tavares explica como o confinamento de bois em Goiás foi transformado por uma combinação de tecnologia e uma abordagem focada na rentabilidade, aumentando a produção e a sustentabilidade, implementando uma dieta mais densa e operando durante todo o ano

A pecuária brasileira está em constante desenvolvimento para atender à demanda crescente por carne bovina em todo o mundo. Fabiano Tavares, zootecnista e diretor do Confinamento Pontal, é um exemplo desse movimento, liderando um confinamento em Goiás desde 1999, aumentando sua capacidade de 200 para 46 mil animais. Em resposta à crescente demanda por carne de alta qualidade, sua estratégia de intensificação e inovação impulsionou esse crescimento.

Ele explica que a adoção de uma abordagem centrada na inovação e na rentabilidade foi a chave para seu sucesso. O desenvolvimento de uma dieta mais densa para o gado reduziu significativamente as emissões de metano, um gás de efeito estufa significativo. Tavares afirma que essa mudança aumentou a eficiência do confinamento e tornou a produção mais sustentável.

Além disso, Tavares optou por operar o confinamento ao longo do ano, em vez de apenas durante a estação seca. Essa abordagem melhorou o aproveitamento das oportunidades de mercado e aumentou a estabilidade da produção. “Para minimizar os riscos e prevenir surpresas desagradáveis, analisar as tendências do mercado futuro e utilizar a bolsa de valores para proteger as margens de lucro foram peças fundamentais”, finaliza.

A pecuária de corte enfrenta desafios, como aumentar a escala e a eficiência para compensar as margens de lucro reduzidas. No entanto, a combinação de tecnologia e inovação pode transformar esses obstáculos em oportunidades de crescimento sustentável.

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