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Andam querendo saber demais o que a gente pensa.

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MARLI GONÇALVES – Especial para o D9 Notícias.

Pior. Toda hora. Querem saber o que gente pensa, acha, vai votar daqui há um ano, comprou, avaliou. Virou praga. Por todos os cantos, pesquisas, e-mails, mensagens via whatsapp, estrelinhas, de 1 a 5, no telefone pressão para que a gente dê nota para o coitado do atendimento que nos suplica que esperemos o final da ligação, de 1 a 10, do péssimo, claro, ao maravilhoso.

Eu fico imaginando que o atendente com quem fiquei horas brava tentando resolver alguma pendenga, em geral com uma operadora, banco, empresa de serviços ou concessionária, ao final da ligação ficará lá de tocaia esperando minha nota.

Como sou boazinha e não quero ser a bruxa responsável pela demissão de alguém, vou para o 9 e para o 10.

Também muitos deixam um espaço pedindo que seja explicitado porque é que deu a tal nota. Adoraria que perguntassem, sei lá, sobre a qualidade da audição – em geral pouco se escuta, ou muito baixo, ou com barulho de central de telemarketing de algum lugar distante no país – isso, claro, quando se consegue falar com gente de carne e osso e o nome da pessoa que nos atende precisa ser repetido, muitos até por serem bem incomuns, alguns regionais, com sotaques que adoro decifrar e perguntar se acertei de onde.

Tem de ligar com papel e lápis ao lado para anotar. Fora os quilométricos números dos protocolos inúteis. Alguém aí já os usou para reivindicar a conversa gravada? Funciona?

Outro inferno: se é robô, uso de Inteligência Artificial, por escrito parece que falamos outra língua, por mais claro seja o que queiramos saber, e em poucas palavras.

Já li muito “Infelizmente, não captei o que deseja”, “Lamento, mas não compreendi”, insistindo que escolhamos entre as opções, deles, que repetem, repetem, até que desistamos. Sobra ao final: “Seu atendimento foi finalizado por falta de interação. Inicie um novo atendimento”.

Ah, também tem essa: quando pedem que a gente responda a alguma pesquisa como clientes dizem que é rapidinho, “leva menos de dois minutinhos…” Isso acontece, por exemplo, em uma loja de produtos para pets, como agora teimam em chamar nossos bichinhos (fora nos chamarem de tutores, horrível).

Tenho uma gata enjoada, que tem dia que gosta de um sabor de ração úmida; no outro, despreza, e depois volta a gostar. Para evitar prejuízo vou comprando aos poucos, então frequento o pedaço até mais do que gostaria, uma, duas vezes por semana.

Toda vez, logo depois, chega o pedido de avaliação. De vez em quando respondo para ver se me deixam em paz. As perguntas são sempre as mesmas: de 1 a 10 (tudo é de 1 a 10) quanto você recomendaria a empresa a um amigo ou parente.

Seguem mãozinhas para cima, verde, e para baixo, vermelha, sobre o preço, do atendimento, disso, daquilo. E pergunta sobre como podem melhorar. Como sempre reclamo do preço e ele só sobe e muito, não sei como é feita a tal aferição. Imagino inclusive que seja a reclamação mais comum, porque tá osso manter o orçamento.

Claro que é legal sermos consultados em algumas coisas.

Mas tudo tem limite. Por exemplo, vou dizer, tenho achado bem esquisita essa inundação de pesquisas eleitorais sendo que nem virou o ano e ainda nem temos candidatos confirmados.

Incluem, inclusive, o inelegível. Uma seguida da outra, sobe e desce, gráficos coloridos, não sei quem está melhor, o outro caiu, aprovação, desaprovação. 

Alguéns estão ganhando com isso, fora a competição entre os institutos, que claramente já estão disputando os partidos e empresas nesses levantamentos.

Para quem a gente pode contar que já há algum tempo o país está mesmo completamente dividido? Polarizado? Que não há margem de erro que consiga introduzir ao menos alguma variável decente? Patinamos com décimos para lá, décimos para cá.

E, embora na política e na sociedade haja muitas questões sérias a serem pesquisadas, essas respostas não chegam para nós.

Digo respostas porque muitas perguntas até são feitas, mas não nos contam o resultado. São para efeito interno.Resta saber de quem, para quem, para o quê

MARLI GONÇALVES –

Jornalista, cronista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano –

Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.

(Na Editora e na Amazon).

Vive em São Paulo. 

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.b

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Remoção e transplante de sobrancelhas crescem com busca por naturalidade.

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Há pouco tempo, tatuar as sobrancelhas era febre. Hoje, virou arrependimento coletivo.

A tendência que marcou uma geração deixou um efeito colateral inesperado. Procedimentos como micropigmentação, microblading e tatuagens definitivas, além de alterarem a cor ao longo dos anos, também enfraquecem os fios e podem comprometer o ciclo de crescimento.

Quando o pigmento começa a desaparecer, muitas pessoas percebem que a sobrancelha não voltou como antes, os fios perderam força para crescer.

Com isso, a procura por remoção e reconstrução disparou. Na Nabeauty, referência na técnica Flow Removal, o laser Q-Switched fragmenta o pigmento sem danificar a pele ou os folículos.

O processo permite que os fios naturais retomem seu crescimento gradualmente, preservando a estrutura da sobrancelha.

Segundo a especialista Karoline Gama, os principais motivos da busca são pigmentos que oxidaram para tons azulados ou avermelhados, desenhos assimétricos e mudanças de estilo.

O protocolo é personalizado, com média de três a cinco sessões.

Mas para quem perdeu volume ao longo dos anos ou teve falhas agravadas pelos procedimentos antigos, o transplante de sobrancelhas se tornou a solução definitiva.

O cirurgião plástico, Dr. Cleber Stuque, utiliza a técnica FUE para extrair fios finos da região posterior do couro cabeludo e implantá-los seguindo o formato natural da sobrancelha.

O especialista acrescenta que a procura por esses procedimentos sobe entre 15% e 20% nos meses de novembro e dezembro.

O transplante é feito com fios longos, permitindo visualizar de imediato a direção do crescimento e garantindo naturalidade desde o início.

O resultado definitivo aparece a partir de seis meses, com pós-operatório simples e recuperação rápida.

Entre remover o que não representa mais e reconstruir o que se perdeu, cresce um movimento que valoriza o natural, o real e o harmonioso.

Com tecnologia avançada e profissionais especializados, procedimentos que antes eram tabu hoje devolvem expressão, identidade e autoestima através da moldura mais poderosa do rosto: as sobrancelhas.

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Dois dias de casa cheia e muita emoção no Teatro Rio Vermelho!

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O espetáculo de Natal do Allegro, a Vila dos Desejos, encantou crianças, jovens e adultos com fadas, bailarinas, guardiões e soldadinhos em uma jornada para reacender a luz do Natal e entregar cartinhas ao Papai Noel.
Uma apresentação cheia de magia, amor, amizade, perdão e esperança. O Natal é o momento de renascer a fé e a esperança na humanidade.

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“Casa como destino”, conceito abraça rotina de goianiense em busca de qualidade de vida.

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Pesquisa revela que o brasileiro tem, em média, 43 anos da vida ocupados pela rotina, e imóveis passam a oferecer experiências completas para reduzir o estresse urbano

A rotina do brasileiro está cada vez mais comprimida. Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com o Nubank, mostra que 74% do tempo ao longo da vida é ocupado com os trabalhos externo e doméstico, estudos, além de deslocamento –  o equivalente a 43 anos, conforme a idade  média nacional. A mesma pesquisa revela que o trânsito é motivo de desagrado para mais de 40% dos entrevistados. Em Goiânia, essa realidade aparece de forma evidente, um sintoma da extensa frota de veículos que circulam pela capital. 

A pesquisa Viver nas Cidades, também realizada pela Ipsos, revelou que 51% dos goianienses se locomovem diariamente com o uso de veículos particulares ou de aplicativos, o que ultrapassa a estatística de pessoas que usam o transporte coletivo. “O desgaste provocado pelo deslocamento entre destinos é um dos fatores que eleva a necessidade do goiano de encontrar o que é essencial a poucos metros de distância, e isso está provocando grandes mudanças na oferta de imóveis atual”, explica Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora.

Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora, explica como a demanda do goiano provoca diferentes formatos de moradia e nova fase do mercado imobiliário
Eduarda Leite

*Espaços comuns cada vez mais valorizados*

Com essa rotina cada vez mais acelerada e o desgaste de estar refém de grandes trajetos para viver o dia a dia, os goianos estão valorizando imóveis que ofereçam experiências completas sem sair da porta de entrada, ou seja: a casa deixa de ser dormitório e se torna um destino. “Hoje em dia, é difícil encontrar ambientes de lazer de qualidade, espaços para atividades físicas, e até para o trabalho perto de casa. Então, imóveis que já oferecem tudo isso estão sendo mais procurados, e o mercado dos imóveis está investindo nesse novo padrão de comportamento”, explica Victor.

A exemplo disso, Legado Incorporadora, em parceria com o Grupo Custódio, lança o Biografia Parque Flamboyant, o novo empreendimento do Jardim Goiás que será lançado ao público neste dia 13 de dezembro, com atributos inéditos não apenas para o bairro, mas também para a cidade. Localizado a 500 metros do Parque Flamboyant e somente a 200 metros da Praça das Artes, o condomínio residencial terá uma área de lazer com 2.600 m², composta pelo SPA Beach Club, no primeiro pavimento, e pelo Rooftop 360°, no topo.

“A ideia do Spa Beach Club é, realmente, trazer um resort para dentro de casa”, pontua Victor Albuquerque. No ambiente, haverá uma estrutura de lazer completa com quadra de beach tennis, banheira de gelo para recovery, sauna a vapor, sala de massagem, fitness outdoor e indoor, sala de reuniões, estúdio de coworking e mercado compacto, além de uma adega exclusiva para moradores.

No Rooftop 360°, um dos principais diferenciais é o observatório espacial. O empreendimento será entregue com telescópios nesta área de lazer para observação das estrelas e do skyline, em conjunto com um sky bar, pista de cooper nas alturas e ambientes de descompressão. 

Os futuros moradores do empreendimento serão presenteados com um livro autobiográfico, segundo o legado do Biografia Parque Cascavel, vencedor do Prêmio Master Imobiliário 2025, que vendeu 100% de suas unidades após somente quatro horas desde o lançamento. O novo Biografia se ergue em uma zona de desaceleração, mas a partir de um projeto aprovado anteriormente, o que reabre as portas para quem ainda sonha em residir em um dos bairros mais bem localizados de Goiânia.  O residencial terá 200 apartamentos, com duas suítes (65 m²) e três suítes (82 m²).

“Essa tipologia é um grande atrativo para quem sempre sonhou em morar na região do Jardim Goiás, pois lá há uma concentração de um público com poder aquisitivo mais elevado, e uma oferta de apartamentos a partir de 100 m², no mínimo. Trazemos no Biografia Parque Flamboyant um acabamento de primeira linha, mas com o metro quadrado mais acessível. Então, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas”, continua Victor.

O lançamento no Jardim Goiás segue a linha do Biografia Parque Cascavel, também da Legado Incorporadora, que vendeu 100% das unidades em apenas 4 horas após o lançamento e ganhou o  Prêmio Master Imobiliário 2025.

Biografia Parque Flamboyant é um exemplo de como o mercado se adaptou às novas demandas de comportamento do morador de grandes centros urbanos
Divulgação

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

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