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Cinema

Artista goiana Sallisa Rosa é homenageada no Fica 2024

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Segundo cartaz oficial do festival traz uma aquarela intitulada “Caminho é o escrito que a natureza conta”. Trabalho da artista explora a conexão humana com a terra. 

A artista goiana Sallisa Rosa será homenageada na 25ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que acontece entre os dias 11 e 16 de junho na cidade de Goiás. Todos os anos, o festival celebra artistas goianos, entre os quais Ciron Franco, Helder Rocha Lima, Marcelo Solá, Pitágoras, entre outros, já foram contemplados. 

O Fica é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).

Um dos elementos que compõem a homenagem é a criação de uma segunda versão do cartaz oficial do festival usando como referência uma obra indicada pelo artista homenageado. De acordo com Pedro Novaes, diretor de programação do Fica, critérios como a seleção de uma artista de uma geração mais nova e de origem negra ou indígena pautaram a escolha de Sallisa Rosa.

“Esse ano a gente fez uma reflexão para homenagear algum artista de uma geração mais nova, mas que tivesse uma trajetória sólida e reconhecida. Colocamos como um critério também que, possivelmente, fosse uma artista de origem negra ou indígena e a gente já conhecia o trabalho da Salisa Rosa há algum tempo. Ela é uma artista bastante reconhecida no Brasil e no exterior, com trabalhos e exposições individuais em alguns dos principais museus brasileiros e relevantes no exterior. Então a gente entendeu que tinha tudo a ver”, esclarece Pedro. 

O trabalho de Sallisa traz reflexões sobre a questão indígena e também sobre a questão ambiental. O segundo cartaz oficial do Fica é uma aquarela intitulada “Caminho é o escrito que a natureza conta”, e faz parte de uma série de três composições da artista que foi publicada na revista internacional Art Review Magazine, para a qual a artista foi convidada a participar de uma edição especial sobre o Brasil. “Eu acho que esse desenho traz muitas referências de Goiás, como esses cupinzeiros, que lembram esculturas, mas com uma coisa mais ficcional de futuro, uma coisa mais onírica, talvez”, relata. 

A artista, que, atualmente, faz residência artística em Amsterdam, na Holanda, relembra, ainda, os momentos na cidade de Goiás durante o festival e destaca o sentimento de ser a homenageada nesta edição: “É muito especial, não esperava, porque acho que muitas pessoas conhecem muitos artistas homens do Centro-Oeste. Então acho importante que seja uma artista mulher em vida homenageada, e também porque tanto o Fica como a cidade de Goiás são especiais para mim, porque fazem parte da minha vida. Durante muitos anos, durante a minha adolescência, eu frequentei o festival e a cidade, então aprendi muito, foi um lugar de muitas trocas também”.

Sallisa Rosa

Sallisa Rosa é natural de Goiânia e faz residência artística na Rijksakademie, em Amsterdam. Atua com a arte como caminho a partir de experiências intuitivas ligadas à ficção, ao território e à natureza. Além disso, debruça-se sobre a temática da memória e esquecimento e estratégias de criação de futuro.

A artista tem interesse especial na criação de instalações de grandes formatos em espaços públicos e institucionais. Sallisa trabalha com a terra em diversas materialidades, como plantio, barro e cerâmica, e também circula entre a fotografia e vídeo, performance e, mais recentemente, desenhos.

Atualmente, Sallisa Rosa ocupa a Galeria Praça, na Pinacoteca, em São Paulo, com sua primeira grande instalação composta, principalmente, por esculturas em cerâmica, abordando questões ligadas à memória, ancestralidade, paisagem e erosão da terra. A instalação foi inicialmente exposta em dezembro, na Collins Park Rotunda, em Miami.

Evento multicultural

O Fica 2024 conta com uma vasta programação gratuita, com mostras competitivas, debates com grandes nomes do cinema nacional e internacional, atividades de cunho ambiental e atrações culturais. 

O festival conta com apoio do programa Goiás Social; das secretarias de Estado da Retomada; de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Saneago; Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG); Serviço Social do Comércio (Sesc) e Prefeitura da cidade de Goiás. Este ano o evento também tem como apoiadores a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),  Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Grupo Kelldrin e Saga BYD.

OlhO Comunicação Estratégica

Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás
Crédito das fotos: Divulgação–
OlhO Comunicação Estratégica
Twitter/Facebook: @OlhOComunica 

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Cinema

O Voo do Anjo

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longa-metragem de Alberto Araújo, que dirigiu VAZIO CORAÇÃO, de 2013, conta a história
Vitor Falcão (Othon Bastos), professor de Física, aposentado, 87 anos. Depois que ficou viúvo, Vitor Almeida passou a morar com seu único filho Renan Almeida Falcão (Gustavo Duque), um bem-sucedido cirurgião plástico. A quase frequente solidão de Vitor na imensa cobertura em Goiânia é abrandada pela presença divertida da empregada Dora (Cida Mendes), cozinheira de mão cheia. A vida do professor aposentado estava dentro da normalidade até o dia em que abriu a porta para Arthur, (Emílio Orciollo Netto) professor de Sociologia, que depois de passar por um trauma em sua vida pessoal, entrou em depressão, abandonou a Universidade e foi trabalhar no ramo de entrega de refeição.

Othon Bastos, Emílio Orciollo Netto e o diretor Alberto Araújo.

O objetivo do rapaz é ter acesso a uma cobertura
de qualquer edifício, para se jogar e assim “ pagar” a dívida com
Aurora (Catarina Meneghel de Borba), sua filhinha de 5 anos, que por descuido dele, caiu de
um prédio de vinte andares. Após a tragédia, Karina (Dani Marques) mãe de Aurora, se separou de Arthur. Obcecado pela ideia do suicídio, Arthur tenta colocar seu plano em prática na cobertura onde reside Vitor Almeida Falcão.

Othon Bastos e Emílio Orciollo Netto

As gravações foram realizadas em Março deste ano, em Goiânia e Paraúna-GO, com incentivo da Lei Paulo Gustavo, Secretaria de Cultura de Goiânia, Ministério da Cultura, Governo Federal

O diretor AlbertoAraújo (Centro) e os atores Gustavo Duque e Othon Bastos.

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Cinema

Ilha da Imaginação

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Filmes produzidos pelo projeto ‘Ilha da Imaginação’ coleciona prêmios e destaques em festivais nacionais e internacionais
Aprovada pela Lei de Incentivo à Cultura e com patrocínio da SPIC Brasil, a iniciativa do interior de Goiás conta com mais de 60 indicações

No interior do Brasil, em São Simão, Goiás, um projeto vem ganhando destaque nacional não apenas pelo caráter inovador, mas também pelo impacto transformador que provoca entre crianças e jovens participantes. O Ilha da Imaginação está abrindo caminhos para novas gerações no audiovisual e deixando sua marca em festivais de cinema.

Os filmes de Animação produzidos pelos alunos vêm acumulando prêmios e indicações, consolidando a iniciativa como um espaço de criação e talento. Desde 2020, 12 produções do projeto foram indicadas e seis receberam prêmios, acumulando mais de 60 indicações em categorias variadas em mostras nacionais e internacionais (Havaí e Rimini na Itália).

Dentre os premiados, “Renascida das Águas” venceu o Prêmio de Melhor Edição (Prata) no FACI 2021 – Festival Aparecidense de Cinema e foi selecionado no 4º CAFF – Cultural Animation Film Festival – Havaí 2020. “Tatá e os Amigos do Cerrado” levou Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora no 15º Curta Taquary, em Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, em 2022 e foi selecionado para a 13ª Mostra do Circuito Tela Verde – Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em 2024.

Outros destaques incluem “Final Light”, premiado como Melhor Filme de Entretenimento no IX Festival Internacional O Cubo de Cinema Independente em Língua Portuguesa, e “Star Pigs” eleito pelo Júri Popular no IX FAVERA-GO 2022 e selecionado no XXXVI Cartoon Club Itália (Rimini) 2020.

Os filmes “A Romantic Snack” e “Entre Estrelas”, produzidos pelos alunos da Monitoria em 2023, já estão na seleção oficial do VIII CINE JARDIM-FESTIVAL LATINO-AMERICANO DE CINEMA DE BELO JARDIM, que este ano será realizado entre os dias 14 e 19 de outubro de 2024, na cidade de Belo Jardim, Pernambuco.

Para a gestora do projeto pelo Instituto Maker, Danielle Cabral, dar protagonismo aos alunos, possibilitando que eles criem histórias no formato de filmes de animação, que transmitem conhecimentos, ideias e emoções singulares, é a premissa de existência do Ilha da Imaginação. “Do texto à tela, eles estão construindo suas jornadas para dar sentido ao mundo e compartilhar algo especial com as pessoas. As seleções e premiações nos Festivais são desdobramentos naturais da qualidade e da seriedade do trabalho realizado por todos que fazem com esse projeto aconteça diariamente. Frutos de um potente trabalho coletivo”, completa.

O Ilha da Imaginação segue em expansão com suas produções concorrendo em festivais e consolidando cada vez mais seu impacto cultural. Todos os filmes estão disponíveis para acesso no canal do YouTube do projeto @projetoilhadaimaginacao3670.

O projeto é aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da SPIC BRASIL e realização do Instituto Maker, AKM Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução. Já beneficiou mais de 60 mil jovens em 120 escolas públicas, oferecendo capacitação em leitura e produção audiovisual. Por meio de cursos, oficinas e a produção de filmes de animação, a iniciativa promove o desenvolvimento educacional e a criatividade dos participantes.

Sobre o Ilha da Imaginação
Incentivo à leitura e à produção audiovisual, estímulo à imaginação das crianças, a construção de relacionamentos sólidos com a comunidade e capacitação são os pilares do programa Ilha da Imaginação, que hoje atua diretamente na comunidade de São Simão (GO) e região. O programa, que acontece gratuitamente desde 2019, já beneficiou cerca de 60 mil crianças e jovens de 8 a 18 anos em mais de 120 escolas públicas da região. O foco é capacitar para a leitura e produção audiovisual com cursos, oficinas e produção de filmes de animação. O programa já distribuiu mais de 50 mil livros gratuitamente durante as oficinas itinerantes. O programa é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocinado pela SPIC Brasil e realizado pelo Instituto Maker, pela AKM Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução, sob gestão da executiva de projetos culturais do Instituto Maker, a goiana Danielle Cabral.

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Cinema

Brasília: A história da história estreia em Goiânia no dia 5 de setembro

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O longa-metragem dirigido por Rai Alves narra a construção da capital brasileira, reunindo depoimentos e histórias inéditas de engenheiros e pioneiros

O documentário Brasília: A história da História, uma produção da Tupi Filmes, com direção de Rai Alves, chega à Goiânia para única exibição, no dia 5 de setembro, quinta-feira, às 19h, na Sala de multimídia João Bênnio, na Vila Cultural Cora Coralina. A entrada é franca, mas os organizadores sugerem a doação de 1 litro de leite. O total da bebida arrecadado será doado à Organização das Voluntárias de Goiás – OVG.

A ação é realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal e operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. O projeto foi contemplado pelo Edital nº 9 de 2023 da Lei Paulo Gustavo de apoio às empresas do Setor Audiovisual.

Brasília: a história da história é um documentário longa-metragem que retrata, de forma inédita, a história da construção da capital federal. Para isso, reúne uma série de depoimentos com personagens que viveram esse momento, como os engenheiros que fizeram parte desse grande canteiro de obras.

O filme é ilustrado pelas fotografias do acervo com cerca de doze mil imagens captadas pelas lentes do fotógrafo Hélio de Oliveira, o primeiro a retratar o presidente JK no sítio onde se ergueria a nova capital do país, em 1956. Hélio de Oliveira, falecido em 2020, narra trechos deste período, ao rememorar os episódios que viveu ao acompanhar profissionalmente, de clique em clique, a vida política da década de 1950. 
Além da direção, Raimundo Alves também divide os créditos do roteiro com Bruno Fiorese. A produção e as entrevistas são de Karla Rady. O documentário contou com o apoio da Agência Nacional de Cinema (Ancine), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Foi premiado pelo Edital de Fomento à Produção Audiovisual do Fundo de Cultura do Estado de Goiás (FAC), de 2014.

Tupi Filmes
A Tupi Filmes promove, de agosto de 2024 a janeiro de 2025, uma série de exibições gratuitas à comunidade em geral e, em especial, em instituições filantrópicas de apoio ao idoso. As exibições estão relacionadas às aprovações da Tupi Filme em editais da Lei Paulo Gustavo Estadual. As datas de todas as ações podem ser conferidas pelo Instagram @tupifilmes.–
OlhO Comunicação Estratégica
Instagram: @OlhOComunica 

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