Entidade assistencial em Aparecida de Goiânia precisa de doações para retornar trabalho interrompido na pandemia
Fundado em 1997, o Centro de Estudos Allan Kardec na Vila Delfiori pretende voltar com cursos de informática, crochê e de salgado e bolos; instituição, que ajuda 45 famílias com doação de cestas básicas, pede ajuda para ampliar assistência social
“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que queremos que os outros façam por nós”. Foi com base nesse preceito do Espiritismo que o comerciante Aylton Viana decidiu, em 1996, juntamente com outros voluntários, desenvolver um trabalho assistencial para famílias da região do bairro Madre Germana, em Aparecida de Goiânia. Esse foi o primeiro passo para a criação do Centro de Estudos Allan Kardec, fundado um ano depois, e hoje atende regularmente a 45 famílias no setor Vila Delfiori, também em Aparecida. A entidade é uma das 30 que o Grupo Marajoara Laticínios ajuda mensalmente com a doação de 5.808 litros de leite.
Além de estudos e evangelização cristã-espírita, a instituição oferece gratuitamente e mensalmente cestas básicas para as mães dessas famílias. Agora, com o controle da pandemia da Covid-19, a entidade planeja retomar outras atividades assistenciais que eram oferecidas, também gratuitamente, mas foram interrompidas há mais de dois anos. “Antes da pandemia tínhamos cursos de informática, crochê e salgados e bolos, mas tivemos que suspender por causa da Covid. Por isso, hoje estamos precisando de ajuda para que possamos voltar com esse trabalho”, revela seu Aylton.
Mesmo fechada nesses últimos anos, a entidade conseguiu manter as doações das cestas básicas. “Criamos um formato em que pudemos manter pelo menos essa assistência básica que é alimentação. Montamos um calendário para que essas famílias que temos aqui cadastradas viessem pegar suas cestas básicas”, explicou o fundador do Centro de Estudos Allan Kardec.
Segundo o gestor de marketing do Grupo Marajoara, Vinícius Junqueira, o Centro está entre as entidades mais antigas que a empresa ajuda regularmente. “Começamos esse trabalho de ajuda no ano de 2001. Além das doações mensais das caixas de leite, por diversas vezes prestamos algum outro tipo de ajuda, como por exemplo, a doação de cestas básicas. No Natal de 2020, ainda num período crítico da pandemia, conseguimos organizar uma grande festa para as crianças dessas famílias que são atendidas pela instituição, com doação de cestas básicas e brinquedos. Neste ano, por causa do frio forte que atingiu o Estado, também fizemos uma doação de mais de 300 coberturas”, relata o Vinícius.
Para o gestor de marketing, o auxílio dado regularmente para entidades é mais do que uma questão de responsabilidade social. “É uma forma de retribuir toda a confiança e credibilidade que a sociedade tem depositado na nossa marca ao longo de mais de 30 anos”, pontua o gestor.
Início do trabalho Há 48 anos, Aylton se declara espírita e por muito tempo integrou a direção da Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO). “Fui secretário regional da FEEGO e nessa época percorri muitas áreas e bairros da periferia de Goiânia, coordenando ações de evangelização e de assistência social e sempre quis fazer um trabalho semelhante também em Aparecida de Goiânia”, conta.
O comerciante lembra que em 1996 decidiu, junto com outros amigos que também ensinavam a doutrina espírita, que iniciar um trabalho no Madre Germana, em Aparecida. Sem sede, só com doações de roupas e alimentos, o trabalho começou com o atendimento de 100 famílias. “E o trabalho foi crescendo e ganhando mais voluntários e mais famílias foram atendidas”, diz.
Mas segundo Aylton, o trabalho desenvolvido hoje pelo Centro de Estudos Allan Kardec ganhou forma e lugar no ano de 1997, quando houve um providencial reencontro de dois amigos de infância. “Um desses amigos com quem eu fazia o trabalho lá no Madre Germana e que também era da Federação [Espírita do Estado de Goiás], me disse que conhecia uma pessoa que estava com o interesse de doar um terreno lá na Vila Delfiori. Mas eu não sabia quem era e nem imaginava”, conta.
Ao receber o contato dessa pessoa que queria doar o terreno, Aylton logo ligou e foi averiguar se de fato havia o interesse pela doação. Já na ligação ele diz que a pessoa parecia ter se surpreendido quando ele disse o seu nome e de onde era. “Eu achei estranho e o homem com quem fala ao telefone só me disse que quando eu o encontrasse pessoalmente ele saberia de tudo”, relata.
Reencontro Marcado o horário e o local, Aylton disse que ainda não reconheceu, mas depois de alguns poucos minutos de conversa, ele teve a grata surpresa de descobrir que aquele bom samaritano que estava disposto a ajudá-lo era na verdade um grande amigo da época de colégio, o qual não via há 40 anos. “Fiquei sem palavras, porque além de conseguir alguém que nos daria uma ajuda enorme para podermos ampliarmos nosso trabalho, esse alguém era um grande amigo de longa data”, diz. Outra surpresa que Aylton teve foi em relação ao tamanho da área que seu amigo queria doar, era bem maior do que ele imaginava. “Pensei que fosse um lote de pouco mais de 300 m², mas na verdade era uma área de 1.570 m²”, conta.
Oficializada a doação, Aylton ainda teve pela frente dois grandes desafios: arrecadar recursos para pagar a transferência do terreno e comprar os materiais de construção para levantar as primeiras paredes do Centro. “Fizemos um grande almoço beneficente em Goiânia e conseguimos levantar o dinheiro para a transferência. Um ano depois, fiz outro almoço em que conseguimos levantar na época o equivalente a uns R$ 4.500 e conseguimos construir as três primeiras salas do Centro”, conta. A partir daí, Aylton conta que o trabalho que começou no Madre Germana e transferido para a Vila Delfiori foi ganhando forma, com mais voluntários e famílias atendidas.
Como ajudar Hoje, a entidade, mesmo com dificuldades, segue mantendo a assistência social a 45 famílias, mas conforme Aylton, a intenção é retomar as atividades que tiveram que ser suspensas e ajudar ainda mais quem precisa. Para isso, além de doações de roupas, alimentos, a entidade também precisa de recursos financeiros para aumentar essa ajuda. Para isso, o Centro disponibiliza uma conta bancária para receber as doações de qualquer quantia. O depósito ou transferência pode ser feito para a conta-corrente 81-7, agência 2234 da Caixa Econômica Federal, operação 013. As ajudas também podem ser entregues pessoalmente no endereço do Centro, que fica rua Platão, Qd 21, lote 24/27, Vila Delfiori, CEP 74962-320, em Aparecida de Goiânia. O contato com a instituição pode ser feito pelo telefone (62) 9.8425-6836.
Ainda segundo Aylton, uma das ajudas mais urgentes para a instituição é a reforma da fachada e pintura da sua sede. “Já iniciamos uma campanha só para esse objetivo, e quem quiser e puder, pode fazer doações de tintas acrílicas PVA nas cores Branco Neve, Bege, além de rolos e lixas para fazermos essa reforma”, solicita.
Evento acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 17h, com realização da SD Ballet
O Shopping Cerrado recebe nos dias 23 e 24 de novembro mais uma edição do Festival de Ballet Infantil. As apresentações acontecem a partir das 17h, na praça de alimentação do mall, com a participação de cerca de 80 crianças.
O evento é realizado pela SD Ballet, companhia que está entre as maiores escolas de ballet do Brasil. A escola utiliza um sistema de ensino próprio que alia disciplina e técnica do ballet clássico a exercícios lúdicos e divertidos.
Esta é a sexta edição do festival, que já passou por Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros estados. O evento em Goiás contará com a participação de bailarinas das unidades da SD Ballet do Shopping Cerrado e do Colégio Simetria.
Segundo Hindira Karoline, diretora regional da SD Ballet em Goiás, o evento prioriza a leveza e a celebração do trabalho desenvolvido durante o ano, proporcionando às famílias a oportunidade de prestigiar as coreografias dos filhos. Todos os participantes recebem medalhas e certificados.
O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
Festival de Natal Com o Festival de Ballet Infantil, o Shopping Cerrado encerra seu Festival de Natal de 2024, iniciado em 16 de novembro. O evento contou com oito dias de apresentações gratuitas, como corais, espetáculo teatral, show, dança e apresentações diversas, em parceria com lojistas, instituições e escolas da região.
SERVIÇO 6º Festival de Ballet Infantil do Estado de Goiás Data: 23 e 24 de novembro de 2024 Horário: a partir das 17h Local: Shopping Cerrado – Praça de Alimentação (Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, Goiânia – GO) Mais informações: instagram @shoppingcerrado @sdballetgoias Entrada gratuita
Empresária Helen Simone promove palestra sobre etiqueta empresarial, nesta segunda-feira (25)
O evento será realizado na sala Órion, no Hotel TransaméricaNesta segunda-feira (25), a empresária Helen Simone promove uma palestra sobre etiqueta empresarial com a especialista em comportamento humano Claudia Matarazzo em Goiânia. A iniciativa, em parceria com a Summer e com o decorador Alessandro Gemus, integra as ações voltadas para a construção do Instituto Sonhar Vidas. O evento será realizado no Hotel Transamérica, no Setor Marista. A palestra abordará aspectos essenciais para a comunicação eficiente entre empresas e clientes. Além disso, a palestrante compartilhará orientações sobre o uso adequado das redes sociais, promovendo uma presença online mais elegante e eficaz.Os ingressos estão à venda de forma on-line pelo site:
Sobre o Instituto Sonhar VidasCriado pela empresária Helen Simone, à frente da Summer, e embaixadora do Instituto Sonhar Vidas que tem como missão amparar mães e bebês que necessitam de cuidados em UTI Neonatal. Atualmente, o instituto está em fase de arrecadação de recursos para a finalização de sua sede, contando com o apoio de arquitetos goianos no desenvolvimento dos ambientes do espaço.
Serviço: Palestra sobre etiqueta empresarial com Claudia Matarazzo em GoiâniaData: 25 de novembroHorário: 19hLocal: Sala Órion – Hotel Transamérica – Órion Business & Health Complex, Av. Portugal, 1148 – St. MaristaIngressos:
Promete unir galeria de arte e música no mesmo lugar
Vernissage Club funcionará na Praça do Cruzeiro e traz um modelo exclusivo de conceito. Goiânia agora conta com um novo conceito de club que promete revolucionar a experiência de entretenimento ao integrar música e arte visual em um ambiente único e imersivo. A inauguração aconteceu neste final de semana, o club — batizado de Vernissage — traz a ideia de unir o impacto de diferentes formas de expressão artística em um único espaço, permitindo que os visitantes vivenciem arte e música simultaneamente.Inspirado em festivais e exposições de arte imersiva, o projeto tem como objetivo conectar os sentidos dos goianos por meio de uma narrativa que rompe com a divisão entre galeria de arte e pista de dança. “Queremos que as pessoas, enquanto estão na pista, sintam-se parte de uma exposição viva, onde a arte visual e as expressões artísticas circenses e performáticas interajam com a música”, explicam os sócios, Luan S. Barbosa, Rogério Andrade (também dono de um bar que integra galeria de arte) e Raphael de Oliveira Sarpe.Ainda de acordo com os empresários, a proposta se diferencia pela experiência sensorial: os clientes poderão contemplar esculturas, quadros e outras obras artísticas enquanto dançam, sendo impactados por uma mistura cuidadosa de iluminação e música que não interfere nas telas ou esculturas. A experiência ganha ainda mais intensidade com espaços instagramáveis, onde o público pode tocar, pintar e interagir com as obras de maneira única.
Curadoria artística e musical de alta qualidade
A curadoria da Vernissage será dinâmica, com exposições de artistas locais, nacionais e até internacionais. A cada dois meses, uma nova exposição tomará conta do espaço, trazendo novas narrativas visuais. Já a música terá noites voltadas para gêneros específicos: um dedicado à música eletrônica, com DJs de destaque no cenário nacional e internacional, e outro dedicado à música urbana, com gêneros como hip-hop, trap e funk.Com uma programação de qualidade e curadoria que atende a múltiplos gostos, o Vernissage espera atrair um público diverso, de conhecedores de arte a amantes da música. “Queremos desmistificar a ideia de que a arte deve ser apreciada apenas em galerias formais. Em nosso espaço, o público poderá contemplar obras de forma nova e descomplicada, enquanto se diverte e interage com o ambiente”, afirmam os sócios.
Conexão com a cena local e compromisso cultural
A proposta vai além do entretenimento. Após a inauguração, o Vernissage espera alinhar parcerias com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e pontos de cultura locais para incentivar o acesso à arte e dar visibilidade aos artistas da região. A ideia é que o espaço seja não apenas um club, mas também uma plataforma de expressão para a cultura goianiense.
Inauguração e funcionamento
A inauguração oficial aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro (sexta e sábado), das 22h às 6h. O club funcionará regularmente às sextas e sábados.O significado do nome Vernissage — A abertura de uma exposição de arte — reflete o propósito da casa, que se propõe a ser um ponto de encontro entre música e arte visual.
Serviço:Inauguração do Vernissage Club
Funcionamento: Sexta e sábados das 22h às 6h
Onde: Pr. do Cruzeiro, 121 – St. Sul, Goiânia – GO, 74093-320