A Rússia perdeu a guerra na Ucrânia. Combates que deveriam durar dois, três dias (tanto que Joe Biden, logo que a invasão começou, ofereceu asilo ao presidente ucraniano) já chegam a dois meses e meio. O poderoso Exército Vermelho, sem armas nucleares, mostrou que não é tão poderoso assim. A OTAN cresce como não crescia há muito tempo, com a próxima adesão de Finlândia e Suécia, e com a decisão alemã de multiplicar os gastos militares. Boas notícias para o Ocidente e a Ucrânia? Sim – mas há um problema. A Rússia pode ser um tigre de papel, mas tem dentes atômicos. E é dirigida por Putin, que se for derrotado perde o poder e a vida. Que fará?
Dificilmente Putin se conformará com uma derrota. Pode tentar a grande virada com o que tem de mais forte, os mísseis atômicos. Ele é perigoso o suficiente para que se evite humilhá-lo. É preciso encontrar, e rápido, alguma saída que lhe permita salvar a face (e a vida). Como se fez com o Japão, no fim da Segunda Guerra Mundial, manteve-se o imperador e milhares de mortes se evitaram. Procurar os culpados pela guerra é coisa para o futuro. Hoje, o que se precisa fazer é evitar que a guerra se alastre.
A Rússia sofre militar e economicamente, a Europa paga muito caro o gás e o petróleo.
E para que? Embora haja malucos achando que é possível desgastar a Rússia até a impotência, o mundo não é assim. Como dizia Shakespeare, há muitos séculos, é muito barulho por nada.
Perdendo tudo
Existem, sim, guerras justas: contra o nazismo e o imperialismo japonês, por exemplo; como a da Ucrânia contra a invasão russa; como, há 500 anos, a dos ingleses contra a Invencível Armada espanhola. Mas esta, fora a luta da Ucrânia contra o invasor, nada tem de justo. O Ocidente viveu até uma lua de mel com os russos (quando Putin se referia a “nossos amigos americanos”). Mas o apetite de Putin pela Ucrânia pôs o mundo em risco. Além das mortes, a Rússia sofre duras sanções econômicas e seus principais produtos de exportação, petróleo e gás, perderam os melhores mercados. A Europa, que vivia bem, livre de despesas militares, dedica-se a torrar euros com armas e soldados. Os Estados Unidos, que haviam montado uma rede internacional de suprimentos, têm de conviver com a escassez de uma série de insumos essenciais. Até o Brasil, tão longe, gasta mais com fertilizantes e sofre com falta de produtos para a indústria. O risco nuclear é para todos.
Não é nem questão de moral ou justiça: é caso de parar de perder.
Meu mulato…
Isso também vale para o Brasil. A poucos meses da eleição, nenhum dos candidatos apresenta seus projetos de governo, caso eleitos. É xingação; pior, exagera-se na xingação. Lula é chamado de “cachaceiro”? Ele gosta, sim. Mas Churchill, o primeiro-ministro que liderou a Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, estava longe de ser abstêmio. A rainha-mãe da Inglaterra, também Elizabeth, tomava sua dose de gim todas as noites – dizem que a dose era reforçada, do tamanho de uma garrafa. Morreu com 101 anos.
…inzoneiro
Bolsonaro é acusado de racismo (já deu prova disso, quando Preta Gil lhe perguntou como reagiria se um filho namorasse uma negra e ele disse que não discutiria promiscuidade). Mas dizer que um quilombola gordo pesava sabe-se lá quantas arrobas não é racismo: arroba é uma unidade de medida. Em geral, usa-se para mercadorias, mas não é depreciativa. Dizer, numa sala cheia de nordestinos, que ali havia muitos paus-de-arara que desconheciam a cidade do padre Cícero, só é racismo se a má vontade for muita.
Vou cantar-te nos meus versos
Vamos combinar assim: tanto Lula quanto Bolsonaro têm muitos defeitos, o suficiente para sustentar uma campanha eleitoral inteira. Não é preciso nem inventar defeitos nem forçar a mão. Que tal explorar só os defeitos reais?
Aos fatos
Bolsonaro demitiu o ministro das Minas e Energia pelo mesmo motivo que o levou a trocar duas vezes o presidente da Petrobras: fazer de conta que está tomando providências contra a alta dos combustíveis. Este colunista não sabe se há providências que funcionem; se existem, Bolsonaro não as tomou até hoje.
Mas escolheu um novo ministro, Adolfo Sachsida, que é um retrato de seu Governo. Já disse que Hitler era de esquerda; que é normal que mulher ganhe menos do que homem. Já foi ligado a Olavo de Carvalho. Bom, Sachsida assumiu o Ministério com dois problemas na mesa: o aumento dos combustíveis e o Centrãoduto – uma rede de gasodutos no Nordeste, de cem bilhões de reais, pagos pelo Governo, que segundo seus adversários terá um só beneficiário, Carlos Suarez (o S da OAS), único distribuidor de gás da região.
Em seu discurso, disse que determinaria estudos imediatos para a privatização da Petrobras. Não há tempo para isso nesse governo. E jamais passaria pelo Congresso: onde já se viu o Centrão dispensar vaca leiteira?
Os homenageados da noite do dia 23 novembro com o Prêmio Comunicação e Destaque 2024 pela Assembléia Legislativa de São Paulo, representando Lãs Vegas, o famoso mágico do Programa Fantástico, Mr M (Val Valentino ) e Mario Guardado, consultor de cassinos-turismo-tecnologia, a festa continuou até tarde num dos lugares mais badalados da noite paulistana.
O administrador e empresário Marcos Vinícius Viana e sua esposa, a advogada Nathalia Sandoval, estão fazendo um tour pela Europa em comemoração ao aniversário dele no próximo dia 28 de novembro.
Evento acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 17h, com realização da SD Ballet
O Shopping Cerrado recebe nos dias 23 e 24 de novembro mais uma edição do Festival de Ballet Infantil. As apresentações acontecem a partir das 17h, na praça de alimentação do mall, com a participação de cerca de 80 crianças.
O evento é realizado pela SD Ballet, companhia que está entre as maiores escolas de ballet do Brasil. A escola utiliza um sistema de ensino próprio que alia disciplina e técnica do ballet clássico a exercícios lúdicos e divertidos.
Esta é a sexta edição do festival, que já passou por Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros estados. O evento em Goiás contará com a participação de bailarinas das unidades da SD Ballet do Shopping Cerrado e do Colégio Simetria.
Segundo Hindira Karoline, diretora regional da SD Ballet em Goiás, o evento prioriza a leveza e a celebração do trabalho desenvolvido durante o ano, proporcionando às famílias a oportunidade de prestigiar as coreografias dos filhos. Todos os participantes recebem medalhas e certificados.
O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
Festival de Natal Com o Festival de Ballet Infantil, o Shopping Cerrado encerra seu Festival de Natal de 2024, iniciado em 16 de novembro. O evento contou com oito dias de apresentações gratuitas, como corais, espetáculo teatral, show, dança e apresentações diversas, em parceria com lojistas, instituições e escolas da região.
SERVIÇO 6º Festival de Ballet Infantil do Estado de Goiás Data: 23 e 24 de novembro de 2024 Horário: a partir das 17h Local: Shopping Cerrado – Praça de Alimentação (Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, Goiânia – GO) Mais informações: instagram @shoppingcerrado @sdballetgoias Entrada gratuita