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Construção fora do canteiro de obras ganha força no Brasil

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Com benefícios como redução no tempo de obra e menor geração de resíduos, sistema construtivo off-site é adotado pela MRV e pode reduzir em até 50% o tempo de construção de seus prédios

Quando se fala em construção de moradias é comum pensarmos em uma quantidade imensa de tijolos, areia e brita, madeira e muita sujeira? Mas uma visita a um canteiro de obras que adota a construção off-site pode mudar esse conceito. A tecnologia vem ganhando novos mercados por conta de seus benefícios. A modalidade construtiva se baseia no conceito do qual o termo  off-site deriva:  uma construção fora do canteiro de obras. O engenheiro civil e gestor de produção da MRV em Goiás, Antônio Caio Ribeiro, explica que a tecnologia consiste em produzir as principais partes que envolvem o projeto em fábricas e trazer as partes prontas ou semiprontas para o canteiro de obras, onde acontecem as montagens. 

A modalidade construtiva off-site também é conhecida como pré-fabricação ou construção modular. Em alguns países é usada em larga escala, como Suécia e Estados Unidos. A demanda cresce muito também em Cingapura, Austrália e Reino Unido, contudo no Brasil ainda é considerada um diferencial adotado por poucas empresas, uma delas é a MRV. Antônio Caio conta que a MRV adotou a tecnologia por conta de uma série de benefícios. “Com a construção off-site temos uma previsibilidade da obra e ela acontece antes mesmo de chegar ao canteiro. Produzimos as peças para montagem das paredes, janelas, sistemas hidráulicos e elétricos antes e transformamos nosso canteiro em um local para montagem, o que gera uma obra mais limpa, mais rápida, com menos resíduos, com menos retrabalho e com alta qualidade”, diz ele.  

A tecnologia se alia à filosofia de Lean Construction (Construção Enxuta) que a empresa segue em seu programa Linha Verde, que adota processos construtivos mais eficientes e sustentáveis.  Segundo Antônio Caio Ribeiro, um dos diferenciais que garantem eficiência e rapidez nas construções da MRV é a adoção da técnica “parede de concreto”, que basicamente utiliza formas de alumínio que são montadas no próprio canteiro. As formas são preenchidas com um concreto especial autoadensável, que também já chega ao canteiro de obras pronto para o uso, produzido de acordo com as especificações técnicas do projeto. 

Dessa maneira, a construção não utiliza blocos, pois as paredes são estruturadas com o concreto que sustenta o próprio peso. “As formas metálicas são fabricadas de acordo com nossas especificações de projeto e já chegam na obra prontas para serem usadas, assim como os kits elétricos e hidráulicos, que já chegam prontos, separados de acordo com a necessidade de cada apartamento. Eles são fabricados pela própria MRV, em um espaço destinado a essa atividade”, detalha o engenheiro civil, gestor regional de produção da MRV em Goiás. 

A redução no prazo de entrega pode chegar a 50% do que seria se fosse em alvenaria tradicional ou se a empresa não adotasse o  método Lean Construction e modernas práticas de construção industrializada. “Nossa média de construção era de 150 dias, hoje com o uso dessas técnicas modernas chegamos a  alcançar o prazo de 68 dias para construir um bloco com 16 apartamentos”, exemplifica o gestor. Temos uma média de produção de quatro apartamentos por dia, chegando a 80 apartamentos por mês”, conta ele. Segundo o especialista, a redução no prazo, garantindo sustentabilidade, segurança e qualidade da estrutura se dá pela forma de trabalho e também pela eliminação de algumas etapas de obra, como a de reboco, que é dispensável com a construção em parede de concreto. 

Antônio Caio destaca que a sustentabilidade proporcionada pela construção off-site é um dos destaques da prática. “Com a construção fora do canteiro temos previsibilidade, bom aproveitamento dos materiais e eliminamos desperdícios. Para se ter uma ideia, antigamente, com a produção em alvenaria convencional, a cada três blocos de alvenaria, perdia-se o material de  quase um. Era uma perda de cerca de 30%, um valor alto economicamente e também ambientalmente”, lembra ele. 


Sobre a MRV em Goiás

A cada 100 pessoas que vivem em Goiânia e Aparecida de Goiânia, uma vive em um apartamento MRV. A empresa, que chegou a Goiás em 2006, já lançou 30 empreendimentos e um total de 8910 unidades habitacionais. A atividade construtiva no estado já gerou 5217 empregos diretos e mais de 16 mil indiretos. Atualmente a empresa está com oito obras ativas no Estado, tendo lançado recentemente dois novos projetos em Goiânia: Gran Luna e Gran Porto, e mais um em Anápolis: o Epic.

A companhia é uma das principais operadoras do Programa Minha Casa, Minha Vida do país. É considerada a maior construtora e incorporadora da América Latina, tendo como foco empreendimentos residenciais econômicos, com preços acessíveis para um público que busca o sonho da casa própria. No Brasil, a MRV tem 45 anos de mercado, sendo uma das cinco empresas que compõem a plataforma de soluções habitacionais MRV&CO. 

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Carnaval

Blokinho UAI arrasta multidão pelas ruas de Goiânia no pré-carnaval

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O Bloquinho UAI, uma das maiores atrações do pré-carnaval de Goiânia, mais uma vez fez história no último sábado, 22 de fevereiro. Em sua segunda edição, o evento reuniu uma multidão de foliões de várias partes do país, e diversas personalidades goianas, como empresários, jornalistas, influenciadores, e políticos, entre eles, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e os sócios-proprietários do Blokinho UAI, Thiago Carrijo e Marcos Freitas.

Além da diversão, clima agradável, os foliões aproveitaram cada momento com muita alegria e energia, tornando o evento ainda mais especial, com muitos clássicos do axé com a renomada banda Chiclete com Banana, como atração principal.

O Blokinho UAI, superou todas as expectativas e reafirmou sua posição como um dos principais eventos mais esperados do Carnaval goiano, oferecendo uma experiência inesquecível de música e diversão para os foliões.

Crédito das fotos em anexo: Jedson Fotografia

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Graduação

Goiânia terá feijoada grátis nesta semana: saiba onde encontrar

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Ação faz parte das comemorações de 10 anos da Bendita Feijuca

Para celebrar uma década de história, a Bendita Feijuca, referência em feijoada delivery em Goiânia, vai transformar as ruas da cidade em um palco de celebração e sabor. No dia 28 de fevereiro, a marca realizará uma intervenção urbana especial em frente ao restaurante, convidando as pessoas a pararem para comemorar e degustar a tradicional feijoada da casa.

Durante a ação, a equipe da Bendita Feijuca distribuirá porções gratuitas de feijoada, acompanhadas de um panfleto que conta um pouco da trajetória da marca e um cupom de desconto para novos clientes. O evento promete movimentar a cidade justamente na hora do almoço.

“Os 10 anos da Bendita merecem ser comemorados. Queremos compartilhar essa alegria com as pessoas, levando nosso prato principal às ruas”, explica Lydiane Negreiros, fundadora da marca.

Além da distribuição de feijoada, a Bendita Feijuca também realiza ações promocionais em diferentes pontos da cidade, incluindo a entrega de vouchers em praças estratégicas.

De um apartamento para Goiânia inteira

A história da Bendita Feijuca se confunde com a trajetória de sua criadora. Natural da Bahia e criada no Pará, Lydiane Negreiros sempre carregou no sangue o espírito empreendedor da mãe, que administrava negócios variados para sustentar a família. Aos 21 anos, Lydiane decidiu abandonar a faculdade de Zootecnia e ingressou no mercado de trabalho, passando por diversas áreas até descobrir sua verdadeira vocação na gastronomia.

Foi em 2015, em um pequeno apartamento no Setor Negrão de Lima, que a Bendita Feijuca começou. Com um fogão de quatro bocas e um caldeirão de 80 litros, Lydiane preparava as feijoadas sozinha e entregava de moto. O boca a boca fez o negócio crescer rapidamente, levando a empresa a se expandir e ocupar espaços cada vez maiores.

A trajetória da Bendita Feijuca teve desafios e grandes aprendizados. Em 2024, a empresa consolidou a presença no delivery e retomou seu crescimento, atingindo números recordes de faturamento.

Agora, prestes a inaugurar um novo espaço presencial em um dos bairros mais nobres da cidade, a empresária celebra o aprendizado e a resiliência de sua trajetória. “São 10 anos de muita luta, erros e acertos. A Bendita e a maternidade foram as maiores escolas da minha vida. Hoje, vejo tudo o que construímos e sei que estamos só começando”, reflete Lydiane.

Com a ação de rua, a Bendita Feijuca convida os goianienses a fazerem parte dessa comemoração. E você está convidado a celebrar esse marco de 10 anos!

Serviço: Bendita Feijuca celebra 10 anos com feijoada grátis

📅

 Quando: 28/02 (sexta-feira)

⏰

 Horário: a partir das 12h

📍

 Endereço: N° 1271 – Av. C-197, Quadra 498 A, Lote 06 – Jardim América, Goiânia – GO, 74270-030

TARG COMUNICAÇÃO 
@targcomunicacao

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Notícias

Sabia que Virginia e Zé Felipe são casados no regime de comunhão parcial de bens?

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Nesse regime, todos os bens adquiridos após a cerimônia são vistos como patrimônio conjunto do casal, independentemente de quem fez a aquisição

A influenciadora digital Virginia Fonseca e o cantor Zé Felipe são casados pelo regime da comunhão parcial de bens, o regime de matrimônio mais comum no Brasil, onde os bens adquiridos durante a união são divididos entre os parceiros.

Segundo Bruno Quintiliano, conselheiro da Arpen Goiás, vice-presidente da Arpen Brasil e tabelião do cartório que leva seu nome em Aparecida de Goiânia, no sistema, todos os bens adquiridos após a cerimônia são vistos como patrimônio conjunto do casal, independentemente de quem fez a aquisição.

“A mansão construída pelo casal, por exemplo, teria que ser dividida em caso de divórcio, pois foi adquirida durante o casamento deles”, explica.

Contudo, os bens que foram obtidos antes do matrimônio e aqueles recebidos por herança ou doação, são considerados bens individuais e não são incluídos na divisão. “Se Virginia ou Zé Felipe recebessem um valor de herança ou doação, esse valor não teria que ser dividido no divórcio, segundo a lei brasileira”, destaca o tabelião.

Quando o casamento é encerrado por divórcio, a divisão dos bens é realizada com base nos seguintes critérios:

Bens comuns

Bens adquiridos durante o casamento: Todos os bens adquiridos a título oneroso (com esforço financeiro) durante o casamento são divididos igualmente entre os cônjuges;

Investimentos e aplicações financeiras: Valores acumulados em contas conjuntas ou individuais, desde que adquiridos durante o casamento, também são partilhados;

Imóveis: Imóveis comprados durante o casamento são considerados bens comuns, independentemente de estarem registrados no nome de um ou ambos os cônjuges.

 

Bens particulares

Bens adquiridos antes do casamento: Qualquer bem adquirido antes do casamento permanece como propriedade individual do cônjuge que o adquiriu;

Heranças e doações: Bens recebidos por herança ou doação, mesmo durante o casamento, não são partilhados e permanecem como propriedade individual;

Bens de uso pessoal: Objetos de uso pessoal, como roupas e itens de higiene, não são incluídos na partilha.

Aspectos legais e judiciais

Acordos extrajudiciais: Casais que optam por um divórcio consensual podem fazer um acordo extrajudicial para a partilha dos bens, o qual deve ser homologado por um juiz para ter validade legal.

Pacto antenupcial: Casais podem celebrar um pacto antenupcial, detalhando como desejam dividir seus bens, mas no regime de comunhão parcial, este documento não altera a regra básica de partilha dos bens adquiridos durante o casamento.
Johny Cândido

Assessor de imprensa – Jornalista 

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