Connect with us

Artigos

Depois de algum tempo, você aprende a diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

Publicado

on

Definitivamente, depois de tanto tempo, finalmente entendi que a felicidade é só questão de ser. A alegria da alma é um reflexo da forma como você leva a vida. Suas escolhas, suas ações, suas interações, todas elas constroem uma leveza no coração. Cabe a você decidir o que te faz feliz. Esta semana me olhei no espelho e amei tudo que vi. Fiz uma retrospectiva da minha vida e senti orgulho de tudo que construí e vivi. Nesse dia, entendi o que era finalmente estar em paz e fui apresentada à alegria da minha alma.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. Perceba que a vida tem realmente valor e que você tem valor diante da vida! Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. 

Chegar onde eu cheguei, subir à altura. Onde agora me encontro – é ter chegado aos extremos da paz interior! Quando comecei a me amar de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome, autoestima. Eu pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.

Hoje sei que isso é autenticidade. Quando reencontrei minha autoestima, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de amadurecimento.

Parei de tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é respeito. 

Quero reciclar minha alma, começar de novo, apagar alguns rastros, tampar algumas feridas. Quero olhar as coisas de um outro jeito e aos poucos me comportar de outra maneira. Quero esquecer algumas ofensas e ficar com alguns bons olhares. Quero esquecer os amores que tive e me abrir para os novos que virão, pois virão. Quero me desapegar de algumas coisas e pessoas que simplesmente vieram ou estão de passagem. Quero muita coisa, claro, mas antes de tudo, quero que seja tudo novo de agora em diante

Que nunca falte Deus em nossa oração, uma pessoa a quem amar e um bom vinho para acompanhar. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Isso é simplicidade.Quando comecei a perceber meu espelho, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Resolvi tocar a alma das pessoas ao invés de tocar suas feridas. Engana-se quem pensa que o remédio para curar as feridas da alma se chama tempo. Ele se chama perdão.

Quando descobri a beleza do perdoar, eu o coloco  a serviço do meu coração, ele se torna uma grande e valiosa aliada.
A vida não é de se brincar, mas também não tem que levar a sério. Não há nada que não se resolva ou se dissolva com uma boa dose de amor, humor e vinho. Eu aprendi que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer. Porque de vinhos e de amores dispenso amadores, gosto de um amor bem encorpado para saciar minha sede e me deixar com lágrimas caindo em slow motion, beijar os mistérios da alma, deixa-me respirar seu cheiro, com teu sabor aveludado, beijar minha boca até deixar-me impressionar os sentidos. A senha para o amor são duas taças e um vinho, harmonize enquanto houver a bebida de baco, ame enquanto houver reciprocidade. Segundo Carl Jung, conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.

CONTINUE LENDO
CLIQUE PARA COMENTAR

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos

Zeudi Di Palma — quando a verdade de alguém incomoda quem não tem coragem de ser

Publicado

on

Modelo Italiana Zeudi Di Palma

Há histórias que não cabem em edição. Nem em roteiro.Elas acontecem com a força de quem existe. E foi assim com Zeudi Di Palma — Miss Itália, nascida em Scampia, filha da periferia e da própria dignidade. No Grande Fratello, não entrou para agradar. Entrou inteira.

Trouxe sua doçura firme, sua inteligência silenciosa e a coragem de ser quem é: uma mulher bissexual, livre de rótulos, plena na própria identidade. Mas liberdade incomoda. Principalmente quem vive da aparência. E foi aí que o enredo escureceu.

Helena Prestes, modelo brasileira, que a princípio demonstrava afeto, virou o rosto quando Zeudi não cabia mais na narrativa conveniente. Desacreditou sua bissexualidade. Sugeriu que tudo era estratégia. Como se amar mais de um gênero fosse apenas uma jogada para a câmera.Não foi um comentário. Foi um corte. Um ataque disfarçado de dúvida — o tipo mais perverso.

Enquanto isso, Javier, o argentino com quem Helena viria a viver um romance, reforçava a onda de hostilidade com falas igualmente questionáveis sobre a orientação de Zeudi. O que se viu, então, foi o velho roteiro: Uma mulher sendo deslegitimada por amar fora da caixinha.

Uma bissexual sendo tratada como “menos legítima” diante de uma paixão heteronormativa televisionada. Helena Prestes preferiu o caminho fácil — ficar ao lado do desejo socialmente aceito, mesmo que isso custasse o respeito pelo outro.

Mas Zeudi não se dobrou. Não discutiu. Respondeu com classe, com verdade e com sua carta à mãe, onde dizia: “Me sento livre pela primeira vez.” E foi ali, nesse silêncio carregado de verdade, que ela venceu. Venceu o jogo da dúvida. Venceu a tentativa de apagamento. Venceu a lógica de que só o amor que se encaixa é válido. E não venceu sozinha. Foi acolhida, exaltada e protegida por um exército de luz: os Zeudiners.

Um fandom que nasceu do afeto e cresceu com propósito — para dizer ao mundo que nenhuma verdade deve ser calada. Eles a abraçaram quando muitos viraram o rosto. Transformaram dor em força, e força em presença. Hoje, Zeudi pisa no Brasil com a leveza de quem sobreviveu ao julgamento e não perdeu o brilho. Vem não como ex-participante. Vem como símbolo. Vem como mulher que resistiu ao corte e floresceu.

Que sua história ecoe em quem já foi silenciado. Que sua verdade inspire quem ainda tem medo. E que Helena — e todos como ela — entendam: a liberdade do outro não é ameaça.É convite à própria libertação.

CONTINUE LENDO

Artigos

Viver…

Publicado

on

Não quero ser melhor que os outros, apenas quero ser sempre melhor do que eu mesmo. Assim estarei me superando. Você tem o direito de falar o que pensa, Mas não tem o direito de julgar quem não conhece Liberdade de expressão é um direito de todos, mas não lhe dá o direito de inventar histórias sobre o outro. Eu posso ser bem melhor do que sou, preciso ser. Posso dar bem mais, ser bem mais.  É sempre nossa exigência. Esquecemos que somos humanos com erros e acertos. ERRAMOS!!!

O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor e sem educação. Gratidão deve vir antes de tudo e o agradecimento acompanhado do abraço apertado de acolhimento. Temos sim, o direito de sentir as tristezas, lamúrias, mas não nos dá o direito de carregar as sombras. Precisamos da luz, vitamina D e humor. Isso nos trás a paz nos céus azuis, e somos nós que devemos sentir o palco da vida com holofote.

Faço o meu caminho, pisando no chão que me é exposto. E não me venham com histórias penosas, telefone sem fio da vida do outro, de fracassos, e energia ruim, detesto-as. Tenho tentado seguir em frente e procurar outras paisagens. As vezes, me exausto da vida. Me dou este direto de vez em quando. Mas não posso me dar o luxo de parar o ponteiro do relógio. 

Se quiser me acompanhar, tem assento vago, só lembrando que a viagem não sai de nenhuma estação, e nenhuma zona de guerra, nem da zona de conforto porque não é interessante passar a vida desconfortável. Com sonhos que morrem. Viaje comigo sem controle remoto, seja suave no caminho e o foda-se engatilhado.

Jornalista Edna Gomes

CONTINUE LENDO

Artigos

Pianista Virgínia Hogan 

Publicado

on

O maestro gesticula Mozart enquanto a pianista, com toda sua delicadeza, se debruça sobre o piano para arrancar suas notas. Em um jantar no Rio de Janeiro, conheci a musicista Virginia Hogan. Uma mulher delicada, bonita, cheia de charme com um sorriso único, dedilhava seu carisma para sua platéia. Todos conectados, o universo estava naquele palco ao som de seu piano, eu fechei meus olhos e pude ouvir a poesia do mundo. E foi ali que eu nasci de novo. Um piano, a pianista é tudo tão mágico. Assim como ela, eu também escorregava as mãos sobre a vida. Tentava com persistência e coragem encontrar o ponto de começo ou, ao menos, a ponta do fio que desenrolava todo o resto. A mim me encantava que a primeira nota do soneto fosse a primeira consoante do que a força que seu dom musical me causava, eu queria escutar cada estrofe, o ritmo de suas mãos do teclado do piano. Ela toca mil sinfonias de poemas que não fizeram do tempo um inimigo que  apagasse dos seus sonhos. E era assim, na agilidade como pianista, que ela bombardeia o coração de todos. A platéia escutava no silêncio do céu. Usava a poesia de seu piano como um caminho para as estrelas, até o afeto da sensibilidade cheio de sinfonia. Contava os versos, os equívocos, a camada fina de tecido que separa o toque dos nossos corações. Cada nota tocada de Virgínia Hogan, eu não consigo pensar em mais nada, somente nos toques suaves de uma excelente pianista. Luzes se acendem, e todo o cenário aparece, e a Virgínia aparece, tocando a melodia de amor e de suas tragédias que permite a movimentação dos seus dedos nos acordes eruditos de seu piano e sua expressão da vida. E o que pode uma mulher quando um deus em seu fascínio a invade, pela alma, com “Beethoven” em seu piano? Virginia nos leva a reflexão.

No show, a pianista estará acompanhada por Boaz Sharon, os maestros Lee Mills e Anderson Alves e receberá a soprano Maria Gerk. Dia 22 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro às 19:hs

Jornalista Edna Gomes

CONTINUE LENDO
Advertisement

noticias