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Dia Mundial da Obesidade

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DIA MUNDIAL DA OBESIDADE – 4 DE MARÇO

Tratamento cirúrgico para obesidade requer avaliação multiprofissional

Dia 4 de março é o Dia Mundial da Obesidade, e a data tem como objetivo coordenar melhor os esforços para reconhecer a obesidade como uma doença multifatorial e crônica, que se tornou um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, quatro em cada dez pessoas estão acima do peso, e a obesidade está relacionada a diversos males, como diabetes, problemas cardiovasculares, apneia do sono, câncer, entre outros.

Para evitar consequências mais graves, é importante buscar ajuda especializada, e o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. Nos casos de tratamento cirúrgico, a avaliação multiprofissional é fundamental para estabelecer metas e modificar o comportamento do paciente, aumentando as chances de sucesso da cirurgia e evitando possíveis complicações. No entanto, é importante lembrar que a cirurgia não é uma solução mágica, e deve estar associada a atividade física e uma reeducação alimentar para se ter um sucesso a longo prazo. Se você está acima do peso e busca ajuda, não hesite em procurar um especialista para orientação e tratamento adequado. A sua saúde e qualidade de vida estão em jogo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é um dos dez maiores​ problemas de saúde pública, uma epidemia que já atinge 300 milhões de pessoas pelos cinco continentes. No Brasil esse cenário não é diferente e o número de indivíduos com obesidade evolui de maneira preocupante nas últimas três décadas. Por isso é tão importante buscar ajuda especializada, para evitar consequências mais graves. “A cirurgia bariátrica é indicada para paciente obeso, que tenham mais de dois anos de tratamento clinico e sem resposta a este, entre 18 e 65 anos com IMC igual ou acima de 35kg/m2 que apresente outras comorbidades, como hipertensão e/ou diabetes, para aqueles com IMC igual ou maior de 40kg/m2 independente de apresentar ou não comorbidades”, explica o cirurgião gastrointestinal Leonardo Porto Sebba. 

Segundo o profissional, a perda de peso depende de um conjunto de fatores que englobam a genética, ou seja, o metabolismo de cada organismo, além de problemas hormonais  e hábitos de vida como exercício físico e alimentação. “Na nossa sociedade, com a correria em que vivemos, o estresse e a baixa qualidade da alimentação também contribuem para dificultar a perda de peso, pois geram ansiedade que fazem com que a pessoa exceda na alimentação”, ressalta.

A obesidade está relacionada a diversos males. Quanto mais alto o Índice de Massa Corpórea (IMC), maiores os riscos de diabetes, problemas cardiovasculares – incluindo AVC, doenças de articulações, apneia do sono, depressão, câncer, entre outros, afetando a qualidade de vida e a longevidade.

Nos casos de tratamento cirúrgico, o pré-operatório do paciente para a cirurgia bariátrica é fundamental, reduzindo as chances de possíveis complicações e aumentando o sucesso da cirurgia. A avaliação feita pela equipe multiprofissional permite estabelecer metas e modificar o comportamento do paciente. “O paciente deve ter em mente que a cirurgia não é uma solução mágica, ela precisa estar associada a atividade física e  uma reeducação alimentar para se ter um sucesso a longo prazo, e evitar que se ganhe peso novamente com o passar do tempo”, explica o médico.

Cirurgião gastrointestinal Leonardo Porto Sebba. 

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O Estádio do Engenhão no Rio de Janeiro dia 08 de maio foi o palco de uma apresentação inesquecível da lendária banda System of a Down. O evento contou com a presença de figuras de destaque, como Bo Crawford, CFO da multinacional DaVita, Ana Carla Maia, renomada advogada, Pedro Augusto, economista especializado em FP\&A da DaVita, e Ana Gabriela, médica psiquiatra. A noite foi marcada por energia intensa, riffs pesados e uma plateia apaixonada, reafirmando o status da banda como um ícone do rock mundial.

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Direito das Mulheres

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Ana Carolina Fleury, advogada especialista em defesa dos direitos das mulheres, mães e crianças (crédito – Wanezza Soares)

Ataques na Justiça e maior risco de agressões: a realidade das mães no Brasil
Especialista avalia fatores que contribuem para as mães ficarem em relações abusivas mais do que outras mulheres e como os filhos também são afetados

O cenário atual das mães no Brasil aponta para problemas que demandam maior atenção do poder público, da Justiça e da sociedade em geral, conforme revelam estudos recentes. Especialista há mais de dez anos em defesa dos direitos de mulheres, mães e crianças, a advogada Ana Carolina Fleury avalia que o cenário indicado por esses dados é preocupante. A edição de 2025 da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou que 43,8% das mulheres com filhos já sofreram violência ou agressão ao longo da vida por parte de parceiro atual ou ex.
Já entre as mulheres sem filhos, esse índice foi de 33,7%. Para Fleury, diversos fatores fazem as mães estarem mais sujeitas a sofrer violências. “Mulheres com filhos acreditam ter mais a perder e sentem mais medo de buscar seus direitos. Muitas preferem se manter em relações horríveis por razões como dependência emocional e financeira ou medo de implicações do divórcio, incluindo guarda dos filhos, regime de convivência, pensão alimentícia e divisão de bens”, destaca a especialista, que faz questão de reforçar que é possível sair de uma relação de forma segura.
A também mestra em Educação pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e pesquisadora pela Universidade de São Paulo (USP) alerta para um ponto-chave que não costuma ser levado em consideração por várias das vítimas. “Continuar numa relação com violência é danoso não só para a mulher, mas também para os filhos, pois um agressor jamais será um bom pai e um lar violento implica em toda uma vida de danos”, adverte. Nesse sentido, vale lembrar que a Lei 13.431, de 2017, também reconhece como vítima quem presenciou episódios violentos.
O levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indica que, muitas vezes, esses tipos de vítimas são os filhos. Ao todo, 27% dos casos de violências sofridas por mulheres nos últimos 12 meses foram testemunhados pelos filhos. “Crianças e adolescentes submetidos a episódios de violência podem sofrer uma série de impactos emocionais e psicológicos. Isso pode ser notado em relatos de processos judiciais, pois, frequentemente, as perícias identificam problemas enfrentados por esses filhos, como distúrbios de socialização, envolvimento com drogas e álcool e aumento da agressividade”, revela Ana Carolina Fleury.

Dependência financeira
Apontada como um dos fatores que contribuem para as mães continuarem em relacionamentos abusivos, a dependência financeira também é verificada nos dados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de ocupação entre mulheres que moram onde há uma criança com menos de seis anos é de apenas 56,6%, índice bem inferior ao de mulheres que residem onde não há crianças nessa faixa etária e menor ainda do que o de homens em ambos os casos.
Para a especialista Ana Carolina Fleury, essa taxa de ocupação baixa relaciona-se com dois fatores principais: a sobrecarga financeira pela falta de arbitramento de valores justos de pensão alimentícia para os filhos e a deficiência de políticas públicas voltadas para mães e crianças, como a insuficiência de boas creches e incentivos para as empresas contratarem mães. “As mulheres são retiradas do mercado de trabalho após a maternidade com frequência, seja pela demissão ou falta de possibilidade de se manterem no emprego. Assim, acabam dependendo do dinheiro de terceiros, como maridos e pais, para sobreviver”, destaca.

Outra violência
As dificuldades enfrentadas pelas mães vão além de contextos de dependência e episódios violentos no ambiente familiar, estendendo-se para a Justiça. Dados do Conselho Nacional de Justiça demonstram que o número de ações judiciais envolvendo a Lei de Alienação Parental cresceu mais de dez vezes em menos de uma década. Entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério Público Federal e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania já se posicionaram a favor da revogação da lei, assim como várias instituições em prol das mulheres.
A advogada Ana Carolina Fleury explica que a Lei de Alienação Parental é usada com frequência por homens para descredibilizar denúncias feitas por mulheres que os acusaram de violência doméstica e abuso sexual infantil. “Na prática, os genitores tentam inverter denúncias da Lei Maria da Penha feitas pelas mães, alegando que estão sendo falsamente acusados pelas ex-companheiras para que não possam conviver com os filhos”, descreve.
Ela alerta que, nesse embate, o sistema judiciário age de forma equivocada com frequência, ao dar maior credibilidade a acusações de alienação parental feitas por homens do que para denúncias de violência doméstica e abuso sexual feitas por mulheres. “As consequências para as mães e os filhos em ações judiciais de alienação parental representam mais um tipo de violência, pois é assegurada aos juízes a aplicação de medidas muito graves, como inversão de guarda e lar de referência e suspensão da autoridade parental”, aponta a especialista.

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Giro Solidário

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Realiza entrega de ovos de Páscoa para crianças em situação de vulnerabilidade social

A Páscoa ainda não acabou para as crianças beneficiadas pelo Projeto Ressignificar, que oferece apoio educacional, esportivo e social para famílias em situação de vulnerabilidade, que moram no setor Terra do Sol, região do bairro Continental, localizado atrás da unidade prisional de Aparecida de Goiânia. No domingo, 04 de maio, cerca de 40 participantes fixos do projeto, entre crianças e adolescentes, receberam uma surpresa de Páscoa. Elas foram presenteadas com ovos de chocolate, em alusão à celebração recente da Páscoa.

As doações foram arrecadadas por meio do projeto Giro Solidário, realizado pela
Euro Incorporações, em parceria com a Flex Academia. A iniciativa promoveu dois aulões de spinning na academia Flex do Alphaville, com o objetivo de arrecadar fundos para a compra dos ovos de Páscoa. A Flex ofereceu a realização da atividade em sua unidade e a Euro presenteou os participantes com camisetas do projeto. Cada aluno da Flex inscrito no aulão, contribuiu com o valor de R$ 50. Todo o recurso arrecadado foi revertido para a compra dos chocolates.

Os ovos fizeram a alegria da criançada no último domingo, que também contou com atividades recreativas e educacionais realizadas periodicamente pelo Ressignificar. Os jovens que realizam atividades esportivas também receberam uma camiseta do Giro Solidário de presente.

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