população acima dos 60 anos está cada vez mais presente no mercado de trabalho
O contínuo aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que segundo o IBGE já beira os 80 anos, e a projeção de que até 2070 quase 40% dos habitantes do país tenham mais de 60 anos, leva governos e empresas a olharem profissionais nessa faixa etária com outros olhos
Com uma expectativa de vida que já chega perto dos 80 anos, 76,4 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no quarto trimestre de 2023, até o ano de 2070 a projeção é de que quase 40% (37,8%) da população brasileira seja formada por pessoas com 60 anos ou mais. Ainda conforme o instituto, entre 2000 e 2023, a proporção de brasileiros nessa faixa etária quase duplicou, saltando de 8,7% para 15,6% da população.
No próximo 01 de outubro, quando é comemorado o Dia Nacional do Idoso, governo e empresas, além de celebrar a data, precisam antes de mais nada, efetivamente prestar mais atenção à essa população idosa, que além de crescer numericamente, está cada vez mais ativa. Segundo o Censo Demográfico de 2022, temos mais de 32,1 milhões de brasileiros acima de 60 anos, 15,8% da população do país, e destes, 24% estão no mercado de trabalho, conforme a Pnad Contínua.
Divino Eterno de Morais e a esposa, Marina Araújo
Com 62 anos de idade e mesmo já tendo se aposentado há dez anos, a ideia de parar de trabalhar passa longe da cabeça do senhor Divino Eterno de Morais, de 62 anos, que atualmente ocupa o cargo de gerente de operações da rede de lojas de materiais de construção Irmãos Soares. Ele conta que iniciou na empresa aos 19 anos, como faturista, passou pela função de vendedor, gerente de vendas, logística e outras atribuições até chegar à atual. O gerente lembra que iniciou na empresa com o sonho de crescer profissionalmente e hoje compartilha tudo o que aprendeu na caminhada de 43 anos com os profissionais mais jovens.
Seu Divino diz que poderia viver tranquilamente com o recurso da aposentadoria, mas conta que ainda tem muito a realizar. “Eu tinha feito uma previsão de reduzir as atividades aos 70 anos, mas agora já vou rever isso, acho que devo trabalhar pelo menos até os 80 anos, pois gosto de levantar cedo e ser ativo, ter coisas para fazer e dar exemplo para meus filhos”, relata. Ele completa dizendo ainda que, se depender da saúde, pode até ultrapassar sua meta, já que é cuidadoso com seu bem-estar e pratica exercício físico diariamente. “Pratico Karatê e acho que o trabalho, assim como o exercício, me ajuda a ter uma vida equilibrada”, afirma.
Turma dos 60+
Mas na rede Irmão Soares, seu Divino não está só. Ele faz parte de uma turma de mais de 40 profissionais com mais de 60 anos que trabalham nas unidades da rede de lojas. Mais de 10% do quadro de funcionários da empresa está nesta faixa etária e desempenham funções nas mais variadas áreas, tanto em Goiânia, quanto nas cidades do interior de Goiás. Colaboradores como Ileuza Gomes Silva, de 61 anos, que é auxiliar de limpeza, há 15 anos, em uma loja da Irmão Soares. Natural da cidade de Palmeiras de Goiás, mas morando em Goiânia há mais de 40 anos, Ileuza diz que conta com a renda do seu emprego para auxiliar nas despesas da sua família. “Devo me aposentar daqui um ano, mas ainda sim não devo ficar totalmente parada”, prevê a auxiliar de limpeza.
Ênio Cândido
Já o analista de compras da Irmãos Soares, Enio Cândido da Silva, de 61 anos, também quer continuar no mercado de trabalho, enquanto sua saúde permitir. “60 anos é só um número. Acho que se a gente tem a cabeça boa, por que não continuar trabalhando? Eu quero continuar, enquanto eu tiver saúde”, afirma o colaborador, que diz ter ainda muitos objetivos para conquistar, como ajudar os dois filhos, Caroline de 26 anos e o Gabriel de 20 anos, que são universitários, a terminar a faculdade.
O ânimo para seguir na ativa, segundo explica Enio, vem de tudo de bom que o seu trabalho trouxe para sua vida. Comecei a trabalhar muito cedo e tudo que eu tenho hoje foi por meio do meu trabalho, a minha casa própria, o meu veículo e a formação dos meus filhos. Além disso, o trabalho também me trouxe muitos amigos, tudo isso não tem preço”, completa.
Goiânia quer conquistar o mundo com sua música e atrair turistas internacionais
Por Mário Guardado Consultor de Turismo e Entretenimento Las Vegas.
Goiânia, capital de Goiás, não é apenas o berço da música sertaneja moderna. É também um polo cultural em ascensão, com potencial para se tornar um dos principais destinos turísticos do Brasil no cenário internacional. Agora, esse potencial ganha nome e direção com o projeto “Sertanejo é Turismo” — uma iniciativa que visa transformar a força da música sertaneja em motor de desenvolvimento econômico, cultural e turístico.
De Goiânia para o mundo. A proposta é ambiciosa e estratégica: utilizar a projeção da música sertaneja como produto de exportação cultural, estabelecendo conexões diretas com grandes eventos internacionais — especialmente os rodeios realizados nos Estados Unidos, com destaque para Las Vegas, a capital mundial do entretenimento.
“Queremos inserir Goiânia nesse circuito internacional que já abraça o rodeio, o country e o sertanejo americano. Mas está faltando o Brasil. Falta a nossa música sertaneja nesses palcos internacionais. Está na hora de mudar isso”, afirma Mário Guardado, idealizador do projeto.
Quatro eixos para transformar cultura em turismo. O projeto “Sertanejo é Turismo” tem quatro pilares centrais:
Exportação de Talentos da Música Sertaneja : Apoiar artistas goianos e brasileiros para participarem de eventos, festivais e intercâmbios no exterior.
Captação de Turistas Internacionais: Criar campanhas e experiências que atraiam estrangeiros interessados na cultura sertaneja.
Tornar Goiânia um Destino Musical Global: Consolidar a cidade como a capital sertaneja do Brasil, promovendo roteiros turísticos e experiências culturais.
Fomentar o Turismo de Negócios: Integrar o setor cultural ao setor corporativo, com foco em feiras, congressos, eventos e parcerias internacionais.
Las Vegas: um palco em aberto para o sertanejo brasileiro.Todo ano, Las Vegas recebe mais de 40 milhões de turistas, sendo 80% americanos e 20% estrangeiros. Durante os meses de rodeio, a cidade se transforma em uma verdadeira capital country mundial. A indústria da música sertaneja americana domina os palcos, com festivais, shows e premiações.
“É nesse momento que queremos entrar com a música sertaneja do Brasil. Os campeões de rodeio brasileiros já estão lá, representando o país nos arenas. Agora é a vez dos nossos artistas entrarem no palco”, destaca Guardado.
A proposta prevê a realização de apresentações musicais, showcases culturais e divulgação do turismo goiano nos Estados Unidos, aproveitando o calendário dos principais rodeios americanos. A ideia inclui ainda a nomeação de embaixadores musicais que representem Goiânia e o Brasil nos eventos.
Turismo, cultura e negócios de mãos dadas. Além do impacto cultural, o projeto pretende movimentar a economia local, atrair investidores e colocar Goiânia no radar de operadores turísticos internacionais.
“O sertanejo não é só um estilo musical. É um ativo econômico, uma identidade cultural e uma ferramenta de conexão global. Podemos — e devemos — usar isso a favor do turismo e do desenvolvimento do nosso estado”, conclui o consultor.
Um convite ao Brasil. A proposta está sendo formatada para apresentação a parceiros públicos e privados, com foco em governos, artistas, empresas de eventos, gravadoras, agências de turismo e o mercado internacional.
“Sertanejo é Turismo” é, acima de tudo, um convite para o Brasil acreditar em sua cultura como estratégia de presença global.
No Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, em 2025 Com a chegada do inverno e a intensificação do tempo seco, o Hospital Santa Helena reforça o alerta sobre os cuidados com a saúde respiratória da população.
As temperaturas mais baixas e o ar seco favorecem a disseminação de vírus causadores de infecções como gripe, resfriado comum, covid-19 — que ainda não está totalmente controlada — além de outras enfermidades como sinusite, rinite, asma e bronquite, cujas ocorrências aumentam significativamente nesta época do ano.Segundo o pneumologista José Renan V. da Costa Júnior, diversos fatores tornam o inverno um período crítico para a saúde respiratória.
“A combinação entre clima seco e frio reduz a eficiência das defesas naturais do organismo, especialmente dos cílios da mucosa respiratória, facilitando a ação de vírus e bactérias”, explica.Entre os principais vírus respiratórios circulantes estão o Influenza (causador da gripe), o Vírus Sincicial Respiratório (importante causador de bronquiolite em crianças), Parainfluenza, Adenovírus e o próprio SARS-CoV-2, responsável pela covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, este ano.
Além dos efeitos fisiológicos do clima, os hábitos comportamentais adotados nessa estação também favorecem a propagação dos vírus.
O confinamento em ambientes fechados e com pouca ventilação, comum durante o frio, especialmente em escolas, contribui para o aumento das transmissões, assim como o agravamento da poluição do ar.
Grupos de risco merecem atenção especial. De acordo com o Dr. José Renan, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade às infecções respiratórias e suas possíveis complicações.
São eles: crianças menores de 2 anos, idosos, pessoas imunossuprimidas (como portadores do HIV) e aqueles com comorbidades, especialmente doenças pulmonares crônicas.
A principal forma de transmissão desses vírus é por gotículas respiratórias, liberadas quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Por isso, medidas preventivas são essenciais para conter a disseminação. Medidas de prevençãoA vacinação é, de longe, a principal forma de prevenção.
Estão disponíveis imunizantes contra a Influenza, Covid-19 e Vírus Sincicial Respiratório, cada um com indicações específicas conforme a faixa etária e grupo de risco.Também existem as medidas não farmacológicas como: Uso de máscaras por pessoas sintomáticas; Higienização frequente das mãos;
Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória); manter os ambientes ventilados, com janelas e portas abertas sempre que possível; Uso de filtros HEPA e irradiação UV, especialmente em ambientes hospitalares.A epidemiologia das infecções respiratórias é influenciada por diversos fatores como idade, clima, estado de saúde e intervenções em saúde pública.
A prevenção eficaz depende da combinação entre vacinação, cuidados de higiene, controle ambiental e atenção médica adequada.
“Em casos específicos, como na infecção por Influenza, o tratamento precoce pode ser indicado, sempre sob orientação médica. A automedicação é contraindicada, pois pode provocar resistência aos medicamentos e gerar desabastecimento”, avalia o médicoO Hospital Santa Helena reforça que a conscientização e o cuidado coletivo são fundamentais para enfrentar os desafios respiratórios do inverno com segurança e saúde.
O cantor, que vem conquistando o cenário sertanejo com sua voz marcante e repertório romântico, escolheu o Residencial Campo Dourado (GO) como palco para o novo projeto audiovisual, que contará com participações especiais de peso O cantor sertanejo Junior Marques anuncia a gravação de seu mais novo projeto, o DVD “Sofrendo em Alto Nível 2”.
O registro audiovisual está marcado para este domingo, dia 08 de junho, a partir das 16h, em um cenário especial montado no residencial Campo Dourado (GO). O evento aberto ao público promete ser um marco na carreira do artista e um deleite para os amantes da música sertaneja. Dando continuidade ao sucesso da primeira edição, “Sofrendo em Alto Nível 2” seguirá a proposta de revisitar grandes clássicos do gênero, com releituras e novas roupagens que prometem emocionar o público. O repertório, cuidadosamente selecionado, manterá a identidade romântica e a “sofrência” que são características marcantes do trabalho de Junior Marques.
Para abrilhantar ainda mais o projeto, o cantor receberá no palco convidados especiais que são referência na música sertaneja.
Estão confirmadas as participações da dupla Edy Britto e Samuel, conhecida por seus sucessos e pela defesa da música de raiz; da cantora Jú Marques, que vem se destacando no cenário nacional; e do cantor Nando Moreno, dono de uma voz potente e de um repertório de sucesso.
A expectativa é de que a gravação do DVD “Sofrendo em Alto Nível 2” reúna um grande público e reforce o nome de Junior Marques como um dos importantes expoentes da nova geração do sertanejo.
O local escolhido, o residencial Campo Dourado, proporcionará uma atmosfera intimista e ao mesmo tempo grandiosa para a captura das imagens e do áudio do novo trabalho.