Brasil tem mais de 10 milhões de empreendedoras e número tende a crescer. Conheça exemplos de mulheres que se desenvolveram por meio do empreendedorismo em feiras e espaço que estimula o desenvolvimento destes negócios
Maiane da Silva Brito é psicóloga por formação e atuou em sua área por muito tempo em seu Estado de origem, o Acre. Ela se mudou para Goiás no ano de 2019 para ficar mais próxima de sua família que já morava aqui e se inscreveu para trabalhar no Hospital de Doenças Tropicais, o HDT, de Goiânia. Em 2021 ela engravidou de sua filha Catarina, hoje com três anos. “Quando engravidei fui afastada do trabalho por conta de ser um lugar de alto risco de contaminação por doenças e, apesar de ter recebido meu salário normalmente, não gostei de ficar em casa parada; então comecei a pensar em algo para me movimentar mais e ter uma renda extra. Logo que voltei da licença maternidade fui demitida e aí me dediquei totalmente ao projeto de empreendedorismo. Eu decidi vender T-shirts em feiras e foi um grande sucesso”, conta ela.
Atualmente ela expõe em diversas feiras em Goiânia e às quartas-feiras ela leva sua banca para o Jardim Goiás Mall, situado no bairro Jardim Goiás, em Goiânia, onde tem um espaço de incentivo na Feira das Mães e Mulheres Empreendedoras de Goiânia. “É um espaço acolhedor, com uma boa infraestrutura e que nos dá segurança para poder trabalhar, quando eu preciso levo minha filha e sinto que está tudo bem”, destaca ela. O empreendedorismo foi essencial na vida da Maiane no período pós maternidade, possibilitando a ela cuidar da filha, trabalhar com horários flexíveis e ter uma importante renda nesta fase de sua vida, que somou em muito na composição da renda familiar. Hoje a psicóloga e empreendedora conta que já pensa em buscar uma nova oportunidade na área da psicologia, porém de nenhuma forma vai abandonar o seu negócio de vendas de camisetas na feira.
O exemplo de Maiane reflete o de mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras, conforme aponta o relatório técnico do Sebrae sobre o Empreendedorismo Feminino divulgado em março de 2024. Outra pesquisa realizada pelo Monitor Global de Empreendedorismo 2023 (Global Entrepreneurship Monitor – GEM), feita junto a pessoas que têm a intenção de empreender no espaço de três anos, mostrou o aumento no interesse do público feminino em empreender. Atualmente, as mulheres respondem por 54,6% do empreendedorismo potencial, invertendo a posição registrada em 2022, quando a representação masculina respondeu com 55% de participação.
Os desafios para as mulheres no mercado de trabalho são muitos, uma vez que ainda ficam com a maior parcela de responsabilidade no cuidado com a casa e na criação dos filhos. O empreendedorismo é um caminho para a transformação de vidas e famílias, pois com autonomia financeira mulheres e mães conseguem segurança para tomar o protagonismo de suas famílias, muitas vezes saindo de situações de grande vulnerabilidade, misoginia e até de violência doméstica ou psicológica.
Por isso mesmo, a bacharel em direito, empreendedora e organizadora da Feira das Mães e Mulheres Empreendedoras, Karem Souza, conta que criou a iniciativa com o objetivo de valorizar o trabalho de mães, mulheres empreendedoras e também famílias empreendedoras. A própria Karem viu na ideia de promover negócios de mães e mulheres um meio para desenvolver sua própria atividade, tendo se especializado agora em toda a parte burocrática, jurídica e organizacional de abertura de feiras.
Outro exemplo de empreendedora que encontrou na Feira uma oportunidade para melhorar sua renda é o da professora Gleicilene de Oliveira Alves, de 38 anos. Ela conta que já trabalha com feiras há dois anos, onde comercializa produtos de bem-estar, como óleos essenciais. E no início desta jornada já conheceu a Feira das Mães e Mulheres Empreendedoras e se tornou uma participante assídua, o que lhe ajuda com o propósito de crescer na carreira como consultora de bem-estar. “Decidi iniciar a atividade em feiras para captar clientes, ter visibilidade e expandir meu negócio. Com a Feira das Mulheres Empreendedoras consigo manter contato com o público que desejo para crescer nessa carreira e ainda levar mais saúde e qualidade de vida para as pessoas”, destaca ela.
Conheça a Feira das Mães e Mulheres Empreendedoras de Goiânia
Segundo a coordenadora e fundadora da Feira, que acontece desde novembro de 2021, o espaço busca a oportunidade de mostrar o talento e a experiência dos expositores, promovendo a ampliação da rede de contato das empreendedoras participantes e estimulando a movimentação da economia na cidade e no Estado. Atualmente está acontecendo às quartas-feiras, das 17 às 22 horas, na área externa do Jardim Goiás Mall, que fica situado na Avenida E, do bairro Jardim Goiás, com entrada franca.
No local com foco na diversidade, são cerca de 30 expositores que oferecem produtos e serviços diversos, incluindo artesanatos, moda e gastronomia. “Temos moda feminina, moda para dormir, moda para casa; além de uma ampla área alimentícia, com o famoso espetinho, pastel, yakissoba, sanduíche, macarrão, caldo e outros. Buscamos sempre oferecer um show ao vivo, com música para estimular este ambiente familiar, onde o cliente pode comprar, comer um petisco e pode também visitar o shopping”, destaca a coordenadora da Feira, Karem Souza.
Goiânia quer conquistar o mundo com sua música e atrair turistas internacionais
Por Mário Guardado Consultor de Turismo e Entretenimento Las Vegas.
Goiânia, capital de Goiás, não é apenas o berço da música sertaneja moderna. É também um polo cultural em ascensão, com potencial para se tornar um dos principais destinos turísticos do Brasil no cenário internacional. Agora, esse potencial ganha nome e direção com o projeto “Sertanejo é Turismo” — uma iniciativa que visa transformar a força da música sertaneja em motor de desenvolvimento econômico, cultural e turístico.
De Goiânia para o mundo. A proposta é ambiciosa e estratégica: utilizar a projeção da música sertaneja como produto de exportação cultural, estabelecendo conexões diretas com grandes eventos internacionais — especialmente os rodeios realizados nos Estados Unidos, com destaque para Las Vegas, a capital mundial do entretenimento.
“Queremos inserir Goiânia nesse circuito internacional que já abraça o rodeio, o country e o sertanejo americano. Mas está faltando o Brasil. Falta a nossa música sertaneja nesses palcos internacionais. Está na hora de mudar isso”, afirma Mário Guardado, idealizador do projeto.
Quatro eixos para transformar cultura em turismo. O projeto “Sertanejo é Turismo” tem quatro pilares centrais:
Exportação de Talentos da Música Sertaneja : Apoiar artistas goianos e brasileiros para participarem de eventos, festivais e intercâmbios no exterior.
Captação de Turistas Internacionais: Criar campanhas e experiências que atraiam estrangeiros interessados na cultura sertaneja.
Tornar Goiânia um Destino Musical Global: Consolidar a cidade como a capital sertaneja do Brasil, promovendo roteiros turísticos e experiências culturais.
Fomentar o Turismo de Negócios: Integrar o setor cultural ao setor corporativo, com foco em feiras, congressos, eventos e parcerias internacionais.
Las Vegas: um palco em aberto para o sertanejo brasileiro.Todo ano, Las Vegas recebe mais de 40 milhões de turistas, sendo 80% americanos e 20% estrangeiros. Durante os meses de rodeio, a cidade se transforma em uma verdadeira capital country mundial. A indústria da música sertaneja americana domina os palcos, com festivais, shows e premiações.
“É nesse momento que queremos entrar com a música sertaneja do Brasil. Os campeões de rodeio brasileiros já estão lá, representando o país nos arenas. Agora é a vez dos nossos artistas entrarem no palco”, destaca Guardado.
A proposta prevê a realização de apresentações musicais, showcases culturais e divulgação do turismo goiano nos Estados Unidos, aproveitando o calendário dos principais rodeios americanos. A ideia inclui ainda a nomeação de embaixadores musicais que representem Goiânia e o Brasil nos eventos.
Turismo, cultura e negócios de mãos dadas. Além do impacto cultural, o projeto pretende movimentar a economia local, atrair investidores e colocar Goiânia no radar de operadores turísticos internacionais.
“O sertanejo não é só um estilo musical. É um ativo econômico, uma identidade cultural e uma ferramenta de conexão global. Podemos — e devemos — usar isso a favor do turismo e do desenvolvimento do nosso estado”, conclui o consultor.
Um convite ao Brasil. A proposta está sendo formatada para apresentação a parceiros públicos e privados, com foco em governos, artistas, empresas de eventos, gravadoras, agências de turismo e o mercado internacional.
“Sertanejo é Turismo” é, acima de tudo, um convite para o Brasil acreditar em sua cultura como estratégia de presença global.
No Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, em 2025 Com a chegada do inverno e a intensificação do tempo seco, o Hospital Santa Helena reforça o alerta sobre os cuidados com a saúde respiratória da população.
As temperaturas mais baixas e o ar seco favorecem a disseminação de vírus causadores de infecções como gripe, resfriado comum, covid-19 — que ainda não está totalmente controlada — além de outras enfermidades como sinusite, rinite, asma e bronquite, cujas ocorrências aumentam significativamente nesta época do ano.Segundo o pneumologista José Renan V. da Costa Júnior, diversos fatores tornam o inverno um período crítico para a saúde respiratória.
“A combinação entre clima seco e frio reduz a eficiência das defesas naturais do organismo, especialmente dos cílios da mucosa respiratória, facilitando a ação de vírus e bactérias”, explica.Entre os principais vírus respiratórios circulantes estão o Influenza (causador da gripe), o Vírus Sincicial Respiratório (importante causador de bronquiolite em crianças), Parainfluenza, Adenovírus e o próprio SARS-CoV-2, responsável pela covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, este ano.
Além dos efeitos fisiológicos do clima, os hábitos comportamentais adotados nessa estação também favorecem a propagação dos vírus.
O confinamento em ambientes fechados e com pouca ventilação, comum durante o frio, especialmente em escolas, contribui para o aumento das transmissões, assim como o agravamento da poluição do ar.
Grupos de risco merecem atenção especial. De acordo com o Dr. José Renan, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade às infecções respiratórias e suas possíveis complicações.
São eles: crianças menores de 2 anos, idosos, pessoas imunossuprimidas (como portadores do HIV) e aqueles com comorbidades, especialmente doenças pulmonares crônicas.
A principal forma de transmissão desses vírus é por gotículas respiratórias, liberadas quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Por isso, medidas preventivas são essenciais para conter a disseminação. Medidas de prevençãoA vacinação é, de longe, a principal forma de prevenção.
Estão disponíveis imunizantes contra a Influenza, Covid-19 e Vírus Sincicial Respiratório, cada um com indicações específicas conforme a faixa etária e grupo de risco.Também existem as medidas não farmacológicas como: Uso de máscaras por pessoas sintomáticas; Higienização frequente das mãos;
Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória); manter os ambientes ventilados, com janelas e portas abertas sempre que possível; Uso de filtros HEPA e irradiação UV, especialmente em ambientes hospitalares.A epidemiologia das infecções respiratórias é influenciada por diversos fatores como idade, clima, estado de saúde e intervenções em saúde pública.
A prevenção eficaz depende da combinação entre vacinação, cuidados de higiene, controle ambiental e atenção médica adequada.
“Em casos específicos, como na infecção por Influenza, o tratamento precoce pode ser indicado, sempre sob orientação médica. A automedicação é contraindicada, pois pode provocar resistência aos medicamentos e gerar desabastecimento”, avalia o médicoO Hospital Santa Helena reforça que a conscientização e o cuidado coletivo são fundamentais para enfrentar os desafios respiratórios do inverno com segurança e saúde.
O cantor, que vem conquistando o cenário sertanejo com sua voz marcante e repertório romântico, escolheu o Residencial Campo Dourado (GO) como palco para o novo projeto audiovisual, que contará com participações especiais de peso O cantor sertanejo Junior Marques anuncia a gravação de seu mais novo projeto, o DVD “Sofrendo em Alto Nível 2”.
O registro audiovisual está marcado para este domingo, dia 08 de junho, a partir das 16h, em um cenário especial montado no residencial Campo Dourado (GO). O evento aberto ao público promete ser um marco na carreira do artista e um deleite para os amantes da música sertaneja. Dando continuidade ao sucesso da primeira edição, “Sofrendo em Alto Nível 2” seguirá a proposta de revisitar grandes clássicos do gênero, com releituras e novas roupagens que prometem emocionar o público. O repertório, cuidadosamente selecionado, manterá a identidade romântica e a “sofrência” que são características marcantes do trabalho de Junior Marques.
Para abrilhantar ainda mais o projeto, o cantor receberá no palco convidados especiais que são referência na música sertaneja.
Estão confirmadas as participações da dupla Edy Britto e Samuel, conhecida por seus sucessos e pela defesa da música de raiz; da cantora Jú Marques, que vem se destacando no cenário nacional; e do cantor Nando Moreno, dono de uma voz potente e de um repertório de sucesso.
A expectativa é de que a gravação do DVD “Sofrendo em Alto Nível 2” reúna um grande público e reforce o nome de Junior Marques como um dos importantes expoentes da nova geração do sertanejo.
O local escolhido, o residencial Campo Dourado, proporcionará uma atmosfera intimista e ao mesmo tempo grandiosa para a captura das imagens e do áudio do novo trabalho.