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Educação

Estudantes goianos estreiam na Mostra Brasileira de Foguetes e conquistam o bronze

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A S.T.A.R.T., equipe de robótica da Escola Canadense Maple Bear Goiânia, composta por cinco estudantes do 8º e 9º ano, que já venceu a etapa internacional do FIRA RoboWorld Cup, conhecida como “a Copa do Mundo da Robótica”, chega novamente ao pódio. Os alunos conquistaram a medalha de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) ao alcançarem a marca de 129 metros com o foguete confeccionado por eles com garrafas PET.

Esta foi a primeira participação dos alunos da instituição bilíngue no evento. “Nosso grupo teve um grande avanço, não só em conhecimento, mas também no trabalho em equipe. Achei muito interativo e apesar de ser uma nova competição, nós nos divertimos e aprendemos muito com esta oportunidade”, declarou o aluno Arthur Lemos Guissoni, que integra a equipe.

A MOBFOG é realizada anualmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e tem por objetivo fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física e Astronomia. Neste ano, os estudantes da Maple Bear participaram do Nível 3 da competição e projetaram um foguete a partir de duas garrafas PET, em que a base propelente deveria ser, obrigatoriamente, apenas água e ar. Os adolescentes devem ser convocados para participar da Jornada Nacional de Foguetes, em Barra do Piraí (RJ), em data a ser divulgada.

Guissoni destaca o papel da escola no desenvolvimento psíquico dos alunos e incentivo ao conhecimento da área. “A escola nos deu um grande apoio, tanto moral quanto material. Creio que seja um dos grandes motivos de termos vencido esta competição. Essa vitória foi um ótimo incentivo, assim como nossa primeira premiação do FIRA. Isso nos faz querer continuar trabalhando para outras competições futuras”, completa o estudante.

Segundo o professor e técnico das cinco equipes da Maple Bear na competição, Flamarion Moreira, a participação dos alunos é muito positiva por motivos que vão além da premiação. Para realizar os desafios propostos eles precisam desenvolver habilidades de concentração, planejamento, trabalho em equipe, gestão emocional, além da superação dos próprios limites. 

“O principal é que eles aprendem a sonhar, a desejar algo e a buscar formas de conquistar. Isso vale mais que qualquer premiação. O estímulo envolve o senso crítico, o processo criativo, as intervenções na criação de outros panoramas, o que acaba por incentivar todos os alunos da instituição”, acrescenta o professor, que também é mentor da equipe goiana de robótica premiada pela Universidade da Nasa, em 2019, pela invenção do chiclete de pimenta criado para astronautas. 

Competição

De acordo com o professor assistente, Gustavo Corrêa Thomaz, 24 alunos da instituição, divididos em cinco equipes, lançaram os foguetes no dia 20 de maio, na unidade Alphaville, da Maple Bear. “Todo projeto do foguete foi desenvolvido pelos estudantes, incluindo a base de lançamento. Como compressor do ar e da água, propelentes utilizados, eles apostaram em uma bomba manual de encher pneus de bicicletas”, disse ele. O resultado da competição nacional só foi divulgado neste mês.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho

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Educação

Escolas iniciam ano letivo com novas regras sobre uso de celular

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Aulas voltaram com restrição quanto ao uso do aparelho, que poderá ser levado para a escola, mas somente usado em caso de emergências. Especialistas explicam funcionamento da nova rotina

Escolas de todo o Brasil iniciaram o ano letivo de 2025 com a implementação de novas regras para o uso de celulares, em cumprimento à lei que proíbe o uso do aparelho em qualquer ambiente escolar e que foi sancionada nos últimos dias pelo governo federal. A agência de educação, ciência e cultura da ONU, a UNESCO, afirmou recentemente que há evidências de um desempenho educacional reduzido quando há altos níveis de tempo de tela e efeito negativo quando o assunto é estabilidade emocional dos alunos. Outro levantamento realizado pela Nexus em outubro do ano passado, por meio da Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que 86% da população brasileira são favoráveis à restrição ao uso de celular nas escolas, enquanto 54% são favoráveis à proibição total dos aparelhos.

As informações refletiram em discussões sobre o tema em todo o país nos últimos meses. Em Goiânia, alguns colégios já debatiam o assunto internamente, buscando estabelecer medidas específicas para adaptar professores, alunos e pais à nova realidade. De acordo com o orientador pedagógico do Colégio Integrado, André Henrique Tavares de Assis, a preparação começou muito antes da aprovação da lei. “A instituição estava monitorando o projeto de lei e planejamos um protocolo para o caso de sua sanção. Reconheço que a transição será desafiadora, especialmente para os alunos mais dependentes da tecnologia. Agora, cada sala de aula terá uma caixa com compartimentos para que os estudantes deixem seus celulares. As caixas serão trancadas e as chaves ficarão sob responsabilidade da orientação educacional. O acesso aos aparelhos será permitido apenas ao final do turno, sem exceções durante o intervalo a não ser em caso de emergência”, explica.

Além de estabelecer o armazenamento seguro dos aparelhos, o colégio também revisou práticas pedagógicas e a postura dos professores. Segundo André Henrique, os docentes passaram por uma semana pedagógica recebendo orientações sobre a adaptação ao novo modelo de aulas. “Os professores são exemplos para os alunos. Portanto, eles também não poderão usar celulares pessoais em sala de aula e deverão recorrer aos canais institucionais em caso de necessidade. O foco agora será resgatar métodos de ensino que não dependam de dispositivos móveis”, pontua o orientador. Para melhor adaptação, educadores e alunos contarão com suporte psicológico e o envolvimento das famílias com terapeutas e orientadores para que essa fase de ajuste seja conduzida de forma assertiva.

Conscientização da família

O Colégio Externato São José sempre seguiu a política do estímulo a uma relação mais saudável com a presença dos aparelhos celulares na escola. “Já vínhamos adotando uma postura de incentivo e conscientização do uso dos smartphones somente em momentos de necessidade, de acordo com lições orientadas pelos professores ou em emergências familiares. Mesmo no recreio, buscamos estimular a integração dos alunos com as diversas possibilidades do espaço físico do colégio, por exemplo, para a prática de esportes, interação com a natureza, o hábito da leitura, entre outros, assim como para um melhor aproveitamento do tempo de maneira geral”, comenta Tatiana Santana, diretora pedagógica do Externato. Com a nova lei, a educadora comenta que todo um protocolo de cuidado e um novo processo de conscientização teve início na volta às aulas. “Um dos primeiros passos, como é uma tradição da nossa escola, é o alinhamento com os pais e responsáveis. As famílias têm um papel fundamental nessa questão, afinal, o comportamento digital das crianças e adolescentes começa em casa. Com regulamentações claras, investimentos em educação digital e o apoio dos familiares, podemos transformar a relação dos alunos com o celular. O objetivo não é excluir a tecnologia, mas garantir que ela seja uma aliada no processo de aprendizagem”, finaliza.

Lucas Pereira / Assessor de imprensa Kasane

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Educação

Oficinas Itinerantes gratuitas

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O projeto “Ilha da Imaginação”, reconhecido por seu impacto cultural e educacional em São Simão (GO), leva sua oficina para diversas cidades do interior de Goiás e Minas Gerais. Com o objetivo de promover a leitura e o cinema de animação entre crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, o projeto oferece oficinas itinerantes gratuitas em escolas públicas federais, estaduais e municipais, atendendo cerca de 10 cidades e 30 escolas anualmente.

Desde 2019, a iniciativa do projeto já impactou mais de 50 mil alunos e distribuíram gratuitamente a mesma quantidade de livros. O programa é aprovado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocinado pela SPIC Brasil e realizado pelo Instituto Maker, pela AKM Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução, sob gestão da executiva de projetos culturais do Instituto Maker, a goiana Danielle Cabral.

Informações para a imprensa:
FatoMais Comunicação – desde 2004, a sua Agência de Comunicação
Telefone: (62) 9 9222-3354 / (62) 9 9610-4088
Ana Paula e Silva / Dienys Rodrigues / Nayara Reis
imprensa@fatomais.com.br

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Educação

Vila Lume

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A empresária e diretora da Escola Vila Lume, Vanessa Vieira, coordenou na última sexta feira, dia 22 de setembro, a apresentação dos alunos de todas as turmas dando início a estação da primavera.

O Canto da Primavera é uma atividade interdisciplinar que proporciona às crianças a intensificação do convívio com a língua inglesa por meio da arte, especificamente a música. 

No ano de 2023, a atividade está voltada à pesquisa musical em torno de composições brasileiras reconhecidas internacionalmente e interpretadas em inglês ao redor do mundo.

Intitulado “Brasileiríssimas”, este ano, o Canto da Primavera tem como objetivo principal possibilitar às crianças a análise e a valorização do patrimônio artístico nacional e internacional, com suas histórias e diferentes visões de mundo, a partir de um repertório musical composto basicamente pela Bossa Nova e pela Música Popular Brasileira.

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