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Governo lança novo modelo de crédito imobiliário para impulsionar acesso à casa própria

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Medida amplia limite de financiamento e flexibiliza uso dos recursos da poupança para estimular o setor habitacional e beneficiar a classe média

O governo federal anunciou o novo modelo de crédito imobiliário do país que reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito habitacional, especialmente voltado à classe média.

A medida moderniza as regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), tornando o total dos recursos depositados na caderneta de poupança a nova referência para o volume de dinheiro que os bancos deverão destinar ao crédito habitacional. Isso significa que os depósitos compulsórios no Banco Central (BC), que hoje representam 20% da poupança, serão gradualmente extintos.

O advogado Diego Amaral, especialista em Direito Imobiliário, avalia que a reformulação representa um avanço relevante no sistema de crédito brasileiro.

“Essa mudança moderniza o uso da poupança e tende a ampliar a oferta de crédito, especialmente para famílias da classe média que estavam fora do alcance do Minha Casa, Minha Vida. É uma tentativa de equilibrar o mercado e de tornar o crédito habitacional mais acessível a um público que vinha sendo esquecido”, explica Amaral.

O que muda a partir de agora

Atualmente, 65% dos recursos da poupança captados pelos bancos precisam ser aplicados em crédito imobiliário, 15% ficam livres para outras operações e 20% são recolhidos ao BC. Com o novo modelo, o direcionamento obrigatório de 65% deixará de existir, e o total dos depósitos na poupança passará a servir como base para o cálculo do volume de crédito que as instituições deverão ofertar para habitação.

Durante o período de transição até 2027, o volume dos depósitos compulsórios será reduzido gradualmente: de 20% para 15%, e 5% já serão aplicados no novo regime. Quando plenamente implementado, se um banco captar, por exemplo, R$ 1 milhão, e direcionar integralmente esse montante para financiamentos imobiliários, ele poderá usar a mesma quantia captada na poupança, que tem custo mais baixo,  para aplicações livres por um período determinado.

“A principal inovação está em como os bancos vão poder usar os recursos da poupança. O fim do compulsório no Banco Central libera mais dinheiro para o setor habitacional, o que pode baratear o crédito e gerar um círculo virtuoso de investimentos na construção civil”, comenta o advogado.

Outra mudança significativa é o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que sobe de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. A expectativa do governo é que, com as novas regras, a Caixa Econômica Federal financie mais 80 mil moradias até 2026.

“Esse novo teto é um divisor de águas para quem busca imóveis de médio padrão. Muitos compradores que antes ficavam presos a linhas de crédito com juros mais altos agora terão condições melhores dentro do SFH, que tem juros limitados a 12% ao ano”, analisa Diego.

A mudança busca reverter a perda de espaço dos financiamentos via SFH, que vinham sendo afetados pelos saques da poupança, principal fonte de recursos para crédito habitacional. Somente em 2023 e 2024, as retiradas líquidas somaram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente. Em 2025, até agora, os resgates já ultrapassam R$ 78,5 bilhões.

Entre os motivos está a manutenção da taxa Selic em níveis elevados, o que tem levado investidores a buscar alternativas mais rentáveis, reduzindo o volume de recursos disponíveis na poupança.

“A alta dos juros tem sido um freio para o setor, porque a poupança perde atratividade. Esse novo modelo tenta reverter essa tendência, estimulando a captação e tornando o sistema mais sustentável”, observa Amaral.

O advogado também destaca que o governo precisa garantir transparência e fiscalização durante a transição. “É essencial que os recursos redirecionados da poupança sejam realmente aplicados em crédito habitacional, e não desviados para operações especulativas. A clareza das regras e a supervisão constante serão fundamentais para o sucesso da política”, alerta.

Para ele, a transição gradual até 2027 é positiva, pois permitirá uma adaptação mais segura do mercado. “Esse período de ajuste dá tempo para que bancos, construtoras e compradores se adaptem às novas condições. Se bem conduzido, o modelo pode destravar o crédito e gerar um impacto muito positivo na economia e na geração de empregos”, conclui.

Johny Cândido

Assessor de imprensa – Jornalista 

Registro Profissional nº GO 02807

Contato (WhatsApp): (062) 99332-9917

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Remoção e transplante de sobrancelhas crescem com busca por naturalidade.

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Há pouco tempo, tatuar as sobrancelhas era febre. Hoje, virou arrependimento coletivo.

A tendência que marcou uma geração deixou um efeito colateral inesperado. Procedimentos como micropigmentação, microblading e tatuagens definitivas, além de alterarem a cor ao longo dos anos, também enfraquecem os fios e podem comprometer o ciclo de crescimento.

Quando o pigmento começa a desaparecer, muitas pessoas percebem que a sobrancelha não voltou como antes, os fios perderam força para crescer.

Com isso, a procura por remoção e reconstrução disparou. Na Nabeauty, referência na técnica Flow Removal, o laser Q-Switched fragmenta o pigmento sem danificar a pele ou os folículos.

O processo permite que os fios naturais retomem seu crescimento gradualmente, preservando a estrutura da sobrancelha.

Segundo a especialista Karoline Gama, os principais motivos da busca são pigmentos que oxidaram para tons azulados ou avermelhados, desenhos assimétricos e mudanças de estilo.

O protocolo é personalizado, com média de três a cinco sessões.

Mas para quem perdeu volume ao longo dos anos ou teve falhas agravadas pelos procedimentos antigos, o transplante de sobrancelhas se tornou a solução definitiva.

O cirurgião plástico, Dr. Cleber Stuque, utiliza a técnica FUE para extrair fios finos da região posterior do couro cabeludo e implantá-los seguindo o formato natural da sobrancelha.

O especialista acrescenta que a procura por esses procedimentos sobe entre 15% e 20% nos meses de novembro e dezembro.

O transplante é feito com fios longos, permitindo visualizar de imediato a direção do crescimento e garantindo naturalidade desde o início.

O resultado definitivo aparece a partir de seis meses, com pós-operatório simples e recuperação rápida.

Entre remover o que não representa mais e reconstruir o que se perdeu, cresce um movimento que valoriza o natural, o real e o harmonioso.

Com tecnologia avançada e profissionais especializados, procedimentos que antes eram tabu hoje devolvem expressão, identidade e autoestima através da moldura mais poderosa do rosto: as sobrancelhas.

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Dois dias de casa cheia e muita emoção no Teatro Rio Vermelho!

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O espetáculo de Natal do Allegro, a Vila dos Desejos, encantou crianças, jovens e adultos com fadas, bailarinas, guardiões e soldadinhos em uma jornada para reacender a luz do Natal e entregar cartinhas ao Papai Noel.
Uma apresentação cheia de magia, amor, amizade, perdão e esperança. O Natal é o momento de renascer a fé e a esperança na humanidade.

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“Casa como destino”, conceito abraça rotina de goianiense em busca de qualidade de vida.

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Pesquisa revela que o brasileiro tem, em média, 43 anos da vida ocupados pela rotina, e imóveis passam a oferecer experiências completas para reduzir o estresse urbano

A rotina do brasileiro está cada vez mais comprimida. Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com o Nubank, mostra que 74% do tempo ao longo da vida é ocupado com os trabalhos externo e doméstico, estudos, além de deslocamento –  o equivalente a 43 anos, conforme a idade  média nacional. A mesma pesquisa revela que o trânsito é motivo de desagrado para mais de 40% dos entrevistados. Em Goiânia, essa realidade aparece de forma evidente, um sintoma da extensa frota de veículos que circulam pela capital. 

A pesquisa Viver nas Cidades, também realizada pela Ipsos, revelou que 51% dos goianienses se locomovem diariamente com o uso de veículos particulares ou de aplicativos, o que ultrapassa a estatística de pessoas que usam o transporte coletivo. “O desgaste provocado pelo deslocamento entre destinos é um dos fatores que eleva a necessidade do goiano de encontrar o que é essencial a poucos metros de distância, e isso está provocando grandes mudanças na oferta de imóveis atual”, explica Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora.

Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora, explica como a demanda do goiano provoca diferentes formatos de moradia e nova fase do mercado imobiliário
Eduarda Leite

*Espaços comuns cada vez mais valorizados*

Com essa rotina cada vez mais acelerada e o desgaste de estar refém de grandes trajetos para viver o dia a dia, os goianos estão valorizando imóveis que ofereçam experiências completas sem sair da porta de entrada, ou seja: a casa deixa de ser dormitório e se torna um destino. “Hoje em dia, é difícil encontrar ambientes de lazer de qualidade, espaços para atividades físicas, e até para o trabalho perto de casa. Então, imóveis que já oferecem tudo isso estão sendo mais procurados, e o mercado dos imóveis está investindo nesse novo padrão de comportamento”, explica Victor.

A exemplo disso, Legado Incorporadora, em parceria com o Grupo Custódio, lança o Biografia Parque Flamboyant, o novo empreendimento do Jardim Goiás que será lançado ao público neste dia 13 de dezembro, com atributos inéditos não apenas para o bairro, mas também para a cidade. Localizado a 500 metros do Parque Flamboyant e somente a 200 metros da Praça das Artes, o condomínio residencial terá uma área de lazer com 2.600 m², composta pelo SPA Beach Club, no primeiro pavimento, e pelo Rooftop 360°, no topo.

“A ideia do Spa Beach Club é, realmente, trazer um resort para dentro de casa”, pontua Victor Albuquerque. No ambiente, haverá uma estrutura de lazer completa com quadra de beach tennis, banheira de gelo para recovery, sauna a vapor, sala de massagem, fitness outdoor e indoor, sala de reuniões, estúdio de coworking e mercado compacto, além de uma adega exclusiva para moradores.

No Rooftop 360°, um dos principais diferenciais é o observatório espacial. O empreendimento será entregue com telescópios nesta área de lazer para observação das estrelas e do skyline, em conjunto com um sky bar, pista de cooper nas alturas e ambientes de descompressão. 

Os futuros moradores do empreendimento serão presenteados com um livro autobiográfico, segundo o legado do Biografia Parque Cascavel, vencedor do Prêmio Master Imobiliário 2025, que vendeu 100% de suas unidades após somente quatro horas desde o lançamento. O novo Biografia se ergue em uma zona de desaceleração, mas a partir de um projeto aprovado anteriormente, o que reabre as portas para quem ainda sonha em residir em um dos bairros mais bem localizados de Goiânia.  O residencial terá 200 apartamentos, com duas suítes (65 m²) e três suítes (82 m²).

“Essa tipologia é um grande atrativo para quem sempre sonhou em morar na região do Jardim Goiás, pois lá há uma concentração de um público com poder aquisitivo mais elevado, e uma oferta de apartamentos a partir de 100 m², no mínimo. Trazemos no Biografia Parque Flamboyant um acabamento de primeira linha, mas com o metro quadrado mais acessível. Então, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas”, continua Victor.

O lançamento no Jardim Goiás segue a linha do Biografia Parque Cascavel, também da Legado Incorporadora, que vendeu 100% das unidades em apenas 4 horas após o lançamento e ganhou o  Prêmio Master Imobiliário 2025.

Biografia Parque Flamboyant é um exemplo de como o mercado se adaptou às novas demandas de comportamento do morador de grandes centros urbanos
Divulgação

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

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