Segundo Encontro Cultural de Congadas do Estado de Goiás reúne tradição centenária em Catalão, no dia 8 de novembro.
Aos 79 anos, o General das Congadas de Ouvidor, Ozark Rosa de Almeida, do Terno de Congo Nossa Senhora do Rosário, segue batendo o mesmo tambor que pegou pela primeira vez aos 9 anos de idade.
Silésio Teixeira da Silva, presidente da Irmandade de Catalão, herdou do avô mais do que um terno, herdou um legado de 149 anos de história viva.
Fabrício Alves, capitão do Catupé Cacunda Vermelho e Branco de Três Ranchos, nasceu em junho e em julho já estava imerso na festa. Esses são os rostos da Congada goiana: homens e mulheres que não escolheram essa tradição, nasceram dentro dela.
No dia 8 de novembro, Catalão, reconhecida como a Capital da Congada do Estado de Goiás, se transforma no epicentro dessa manifestação cultural que atravessa gerações.
O Segundo Encontro Estadual de Congadas do Estado de Goiás, com realização da Anunciação Cultura e patrocínio da CMOC Brasil através da Lei Rouanet de Incentivo a Projetos Culturais, promete ser um mergulho profundo nas raízes afro-brasileiras que moldaram a identidade do sudeste goiano.
Mais que batucadas: uma história de luta e féA Congada é patrimônio cultural vivo que atravessa gerações, carregando a fé em Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia.
Fabrício Alves explica as raízes dessa manifestação.
“A Congada é uma manifestação cultural, religiosa, de matriz africana. Ela já acontecia em África, no país do Congo, onde os povos tiravam um dia no ano para desfilar seus grupos para o rei e a rainha do Congo ver.
Vindo para o Brasil, os negros que foram escravizados associaram a festa aos festejos do Rosário.
A primeira irmandade do Brasil que se tem registro é a de Ouro Preto”.
O que começou como resistência, quando os negros não podiam adentrar as igrejas e faziam seus festejos do lado de fora, transformou-se em tradição que une 26 ternos só em Catalão.
“Negro no tronco apanhava, negro no tronco sofria, mas nunca perdeu sua fé em Deus e a Virgem Maria”, canta Silésio, repetindo versos que ecoam há mais de um século.
Para ele, ser capitão não é escolha: “É dom. Nossa Senhora escolhe.
Meu avô foi capitão, meu pai não foi, mas eu fui. É legado familiar”.
Congadeiros: artistas do impossível.
Os ternos são compostos por um general ou comandante, três capitães responsáveis pela organização, um guarda ou fiscal, que é o zelador dos instrumentos e das crianças nas ruas, os alferes, que são soldados que puxam as filas, caixeiros de frente, que fazem a evolução na porta da Igreja do Rosário e os soldados que completam o terno.
Os congos e ternos geralmente têm entre 40 e 100 componentes.E poucos sabem o que significa colocar um terno na rua.
Cada caixa é artesanal, cada farda é costurada à mão, cada bandeira carrega símbolos que atravessaram o Atlântico.
“As pessoas veem o terno bonito dançando, mas não sabem a dificuldade.
O capitão chega em casa cansado do trabalho e ainda tem que arrumar as coisas do terno.
Mas quando você vê aquele terno na rua, a emoção compensa tudo”, revela Silésio.
Se fosse para definir a Congada em uma palavra, ele não hesitaria.
“Luta. Porque a Congada chegar onde ela chegou é muita luta.
O que o nosso povo sofreu para estar aqui hoje foi muita resistência. Para você pôr um terno na rua é luta a todo instante, a todo momento”.
Ozark, que começou a bater caixas para cumprir uma promessa de sua mãe devota, hoje é Presidente da Irmandade e observa com admiração os mais jovens:
“Ensinamos que quando vestem a farda para louvar Nossa Senhora, não são pessoas quaisquer, são escolhidos por ela”.
A nova geração que garante o futuroSe antigamente a Congada era território exclusivo de negros adultos, hoje as cores se misturaram e as crianças dominam os ternos.
“Quando você vê o terno cheio de criança, você sabe que o legado não vai morrer”, emociona-se Silésio.
Fabrício complementa.
“A Congada é como uma bananeira.
Ela cresce, dá fruto, morre, mas do lado já nasce outra.
Esse é nosso ciclo, infinito”.Essa consciência de continuidade já chegou às salas de aula.
Nos dias 29 e 30 de setembro, as cidades de Ouvidor e Três Ranchos foram palco de atividades artístico-pedagógicas que integraram alunos, docentes e comunidades locais ao universo das congadas.
As ações, que contaram com a presença de Luciano Gentile, consultor da Unesco no Brasil, fizeram parte do pré-lançamento do Segundo Encontro Estadual.
Durante as oficinas, as crianças puderam conhecer de perto instrumentos, trajes, cantos e danças, em uma imersão cultural que prepara o terreno para o grande evento de novembro.
O capitão de Três Ranchos, que comanda o grupo desde muito jovem, usa a tecnologia como aliada.
“Hoje uma pessoa que nunca viu Congada pode conhecer pela internet. Recebemos convites de todo o Brasil.
Transformamos a modernidade em ferramenta para promover a tradição”, destaca Fabrício.Um encontro que faz história.
O Segundo Encontro Cultural das Congadas promete superar a primeira edição. Com cortejos pelas ruas históricas de Catalão, gastronomia típica, apresentações de múltiplos ternos e atividades abertas ao público, o evento coloca os congadeiros no centro do palco, onde sempre deveriam estar.
“O que vai ficar na história é esse encontro. Porque aqui em Catalão a própria Congada já se divulga sozinha.
A população abraça, vive e respira essa tradição”, “, garante Silésio.
Para o General Ozark, o sentimento é de “admiração e responsabilidade”.
Fabrício resume em uma palavra o que move todos esses guerreiros culturais:
“Fé.
Porque quem tem fé tem tudo.
Quem tem fé tem amor, segue tradições e vence as batalhas do dia a dia”.
Segundo Encontro Cultural das Congadas do Estado de Goiás.
Data: 8 de novembro
Local: Catalão (GO)
Realização: Anunciação Cultura
Patrocínio: CMOC Brasil | Lei Rouanet de Incentivo a Projetos Culturais.
Há pouco tempo, tatuar as sobrancelhas era febre. Hoje, virou arrependimento coletivo.
A tendência que marcou uma geração deixou um efeito colateral inesperado. Procedimentos como micropigmentação, microblading e tatuagens definitivas, além de alterarem a cor ao longo dos anos, também enfraquecem os fios e podem comprometer o ciclo de crescimento.
Quando o pigmento começa a desaparecer, muitas pessoas percebem que a sobrancelha não voltou como antes, os fios perderam força para crescer.
Com isso, a procura por remoção e reconstrução disparou. Na Nabeauty, referência na técnica Flow Removal, o laser Q-Switched fragmenta o pigmento sem danificar a pele ou os folículos.
O processo permite que os fios naturais retomem seu crescimento gradualmente, preservando a estrutura da sobrancelha.
Segundo a especialista Karoline Gama, os principais motivos da busca são pigmentos que oxidaram para tons azulados ou avermelhados, desenhos assimétricos e mudanças de estilo.
O protocolo é personalizado, com média de três a cinco sessões.
Mas para quem perdeu volume ao longo dos anos ou teve falhas agravadas pelos procedimentos antigos, o transplante de sobrancelhas se tornou a solução definitiva.
O cirurgião plástico, Dr. Cleber Stuque, utiliza a técnica FUE para extrair fios finos da região posterior do couro cabeludo e implantá-los seguindo o formato natural da sobrancelha.
O especialista acrescenta que a procura por esses procedimentos sobe entre 15% e 20% nos meses de novembro e dezembro.
O transplante é feito com fios longos, permitindo visualizar de imediato a direção do crescimento e garantindo naturalidade desde o início.
O resultado definitivo aparece a partir de seis meses, com pós-operatório simples e recuperação rápida.
Entre remover o que não representa mais e reconstruir o que se perdeu, cresce um movimento que valoriza o natural, o real e o harmonioso.
Com tecnologia avançada e profissionais especializados, procedimentos que antes eram tabu hoje devolvem expressão, identidade e autoestima através da moldura mais poderosa do rosto: as sobrancelhas.
O espetáculo de Natal do Allegro, a Vila dos Desejos, encantou crianças, jovens e adultos com fadas, bailarinas, guardiões e soldadinhos em uma jornada para reacender a luz do Natal e entregar cartinhas ao Papai Noel. Uma apresentação cheia de magia, amor, amizade, perdão e esperança. O Natal é o momento de renascer a fé e a esperança na humanidade.
Pesquisa revela que o brasileiro tem, em média, 43 anos da vida ocupados pela rotina, e imóveis passam a oferecer experiências completas para reduzir o estresse urbano
A rotina do brasileiro está cada vez mais comprimida. Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com o Nubank, mostra que 74% do tempo ao longo da vida é ocupado com os trabalhos externo e doméstico, estudos, além de deslocamento – o equivalente a 43 anos, conforme a idade média nacional. A mesma pesquisa revela que o trânsito é motivo de desagrado para mais de 40% dos entrevistados. Em Goiânia, essa realidade aparece de forma evidente, um sintoma da extensa frota de veículos que circulam pela capital.
A pesquisa Viver nas Cidades, também realizada pela Ipsos, revelou que 51% dos goianienses se locomovem diariamente com o uso de veículos particulares ou de aplicativos, o que ultrapassa a estatística de pessoas que usam o transporte coletivo. “O desgaste provocado pelo deslocamento entre destinos é um dos fatores que eleva a necessidade do goiano de encontrar o que é essencial a poucos metros de distância, e isso está provocando grandes mudanças na oferta de imóveis atual”, explica Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora.
Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora, explica como a demanda do goiano provoca diferentes formatos de moradia e nova fase do mercado imobiliário Eduarda Leite
*Espaços comuns cada vez mais valorizados*
Com essa rotina cada vez mais acelerada e o desgaste de estar refém de grandes trajetos para viver o dia a dia, os goianos estão valorizando imóveis que ofereçam experiências completas sem sair da porta de entrada, ou seja: a casa deixa de ser dormitório e se torna um destino. “Hoje em dia, é difícil encontrar ambientes de lazer de qualidade, espaços para atividades físicas, e até para o trabalho perto de casa. Então, imóveis que já oferecem tudo isso estão sendo mais procurados, e o mercado dos imóveis está investindo nesse novo padrão de comportamento”, explica Victor.
A exemplo disso, Legado Incorporadora, em parceria com o Grupo Custódio, lança o Biografia Parque Flamboyant, o novo empreendimento do Jardim Goiás que será lançado ao público neste dia 13 de dezembro, com atributos inéditos não apenas para o bairro, mas também para a cidade. Localizado a 500 metros do Parque Flamboyant e somente a 200 metros da Praça das Artes, o condomínio residencial terá uma área de lazer com 2.600 m², composta pelo SPA Beach Club, no primeiro pavimento, e pelo Rooftop 360°, no topo.
“A ideia do Spa Beach Club é, realmente, trazer um resort para dentro de casa”, pontua Victor Albuquerque. No ambiente, haverá uma estrutura de lazer completa com quadra de beach tennis, banheira de gelo para recovery, sauna a vapor, sala de massagem, fitness outdoor e indoor, sala de reuniões, estúdio de coworking e mercado compacto, além de uma adega exclusiva para moradores.
No Rooftop 360°, um dos principais diferenciais é o observatório espacial. O empreendimento será entregue com telescópios nesta área de lazer para observação das estrelas e do skyline, em conjunto com um sky bar, pista de cooper nas alturas e ambientes de descompressão.
Os futuros moradores do empreendimento serão presenteados com um livro autobiográfico, segundo o legado do Biografia Parque Cascavel, vencedor do Prêmio Master Imobiliário 2025, que vendeu 100% de suas unidades após somente quatro horas desde o lançamento. O novo Biografia se ergue em uma zona de desaceleração, mas a partir de um projeto aprovado anteriormente, o que reabre as portas para quem ainda sonha em residir em um dos bairros mais bem localizados de Goiânia. O residencial terá 200 apartamentos, com duas suítes (65 m²) e três suítes (82 m²).
“Essa tipologia é um grande atrativo para quem sempre sonhou em morar na região do Jardim Goiás, pois lá há uma concentração de um público com poder aquisitivo mais elevado, e uma oferta de apartamentos a partir de 100 m², no mínimo. Trazemos no Biografia Parque Flamboyant um acabamento de primeira linha, mas com o metro quadrado mais acessível. Então, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas”, continua Victor.
O lançamento no Jardim Goiás segue a linha do Biografia Parque Cascavel, também da Legado Incorporadora, que vendeu 100% das unidades em apenas 4 horas após o lançamento e ganhou o Prêmio Master Imobiliário 2025.
Biografia Parque Flamboyant é um exemplo de como o mercado se adaptou às novas demandas de comportamento do morador de grandes centros urbanos Divulgação