Projeto que visa atrair, principalmente, crianças e jovens evidencia também a variedade e importância das instituições escolhidas.
Dez museus e centros culturais de Goiânia acabam de ser contemplados com o Aqui Tem Museu, elaborado pela CALÍOPE Projetos e Ações Patrimoniais para democratizar o acesso à cultura, aproximando a população das instituições.
Com o projeto, são instaladas sinalizações lúdicas, educativas e interativas em pontos de acesso dos espaços, como forma de convite para estimular as visitas.
A museóloga Bárbara Freire, diretora da CALÍOPE, revela a motivação por trás do projeto. “Pela experiência na área, observo que a maioria das pessoas não conhece os museus e onde estão localizados.
Muitas vezes, passam na porta e não sabem que se tratam de instituições culturais, abertas ao público e gratuitas”, alerta.
A percepção da especialista fica evidente também em dados, como os de uma pesquisa de 2023 do Instituto Datafolha que apontou os museus como os locais menos escolhidos pelas pessoas para atividades culturais no Brasil.
Para mudar essa realidade, o Aqui Tem Museu prevê a instalação de totens e pinturas, com jogos interativos voltados ao público infantojuvenil, em especial. Cada totem inclui fotos históricas da respectiva instituição e de suas atividades e acervos, indicando um pouco do que o visitante pode encontrar ali.
A estrutura é giratória e feita de materiais resistentes e de fácil manutenção.Espaços escolhidosA diretora da CALÍOPE explica quais foram os critérios de seleção dos museus e centros culturais para as recentes instalações.
“Com o intuito de demonstrar a variedade existente na cidade, foram selecionadas instituições com vários tipos de acervo, temas e áreas de conhecimento e de diversos bairros e formas de gestão, como universitárias, municipais e estaduais”, aponta.
Freire ressalta que todas as instituições escolhidas possuem importância histórica, social e cultural e tratam-se de importantes espaços de documentação, pesquisa, educação, guarda e preservação da memória, história e cultura locais.
O projeto Aqui Tem Museu chegou, na última semana de setembro, às seguintes instituições (as três primeiras contam ainda com o Aqui Tem História, também da CALÍOPE, iniciativa que oferece gratuitamente a visitantes audioguias com informações a respeito de acervos e histórias do respectivo museu):
• Museu de Arte de Goiânia: reúne produções de artistas goianos, num local que une arte, cultura e área verde no Bosque dos Buritis.
• Museu Frei Confaloni: tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), fica na antiga Estação Ferroviária de Goiânia, num prédio em Art Déco, e contém afrescos e exposição sobre o artista Giuseppe Confaloni.
• Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás: único museu antropológico e universitário do Centro-Oeste, traz objetos da ocupação do Brasil Central no passado e no presente, de indígenas, quilombolas e outros grupos anteriores à colonização portuguesa.
• Instituto Rizzo: com obras de Siron Franco, é a réplica em Goiânia de um edifício da Cidade de Goiás, município tombado como patrimônio da humanidade pela UNESCO a partir de um processo que contou com forte atuação da entidade sem fins lucrativos.
• Orum Aiyê Quilombo Cultural: valorizando a cultura afro-brasileira, conta com uma programação de exposições, apresentações teatrais e bloco.
• Planetário Juan Bernardino Marques Barrio da UFG: situado ao lado do Mutirama, foi criado para pesquisa e divulgação da astronomia e seu projetor de céu artificial modelo Zeiss SpaceMaster é o mais antigo em funcionamento no Brasil.
• Centro Cultural Octo Marques: realiza exposições de artistas populares, lançamentos de livros e eventos, abriga as Galerias de Arte Frei Confaloni e Sebastião dos Reis e homenageia o artista plástico Octo Marques.
• Museu da Associação dos Idosos do Brasil: com acervos materiais e imateriais, é um espaço de convivência e valorização dos modos de viver e fazer, localizado no Setor Aeroporto.
• Instituto Cultural Noé Luiz da Mota: localizado na Catedral das Artes, é inspirado na presença do Cerrado na vida do artista, que criou galerias de arte em forma de ninhos de cupim.
• Centro Cultural Eldorado dos Carajás: voltada à formação continuada da educação pública, promove eventos e ações de acesso à leitura, além de sessões de filmes e aulas de ginástica, dança, capoeira e taekwondo.
Início do projeto.
O Aqui Tem Museu começou a ser implementado há exatamente um ano, com sinalizações em duas instituições de Goiânia.
Ao fim das instalações, 20 museus e centros culturais de Goiânia e Aparecida de Goiânia terão totens do Aqui Tem Museu.
As duas primeiras instituições também foram contempladas com o Aqui Tem História.
A diretora da CALÍOPE destaca características desses locais que influenciaram na escolha para o início do projeto.
“O Museu Pedro Ludovico é o único museu-casa de Goiânia, um tipo de espaço ideal para conhecer personalidades, suas trajetórias e como elas impactaram a história, cultura e política, como é o caso do ex-governador do estado, conhecido simbolicamente como ‘criador’ da capital.
Já o Centro de Memória da Justiça Eleitoral, ligado ao Tribunal Regional do Estado de Goiás, proporciona um rico conhecimento sobre a história e política regional e nacional, especialmente em relação à garantia dos direitos ao voto e à participação popular”, detalha Freire.
As propostas do Aqui Tem Museu e do Aqui Tem História integram o escopo do “Fala Sério, aqui tem museu”, aplicativo gratuito desenvolvido pela CALÍOPE.
Nele, o público tem acesso a informações de museus e centros culturais de Goiânia e Aparecida de Goiânia, além de praças, parques e bibliotecas próximas.
O projeto é viabilizado por meio do Programa Goyazes, do Governo de Goiás.Sobre a CALÍOPEA CALÍOPE Projetos e Ações Patrimoniais atua em instituições e empresas de salvaguarda patrimonial e difusão cultural, com ênfase em centros culturais e museus. Presta serviços de Gestão Museológica, Documentação, Conservação Preventiva, Expografia e Ação Educativo-cultural.
A instituição tem como missão oferecer produtos e serviços por meio de projetos e ações inovadoras nas áreas de Patrimônio Cultural e Museologia, para a gestão e preservação do patrimônio cultural de forma ética, com qualidade e respeito às pessoas.
OCEO do grupo Odilon Santos, Odilon Santos Neto, recebeu das mãos do presidente da BYD Brasil, Tyler Li (à esquerda) e do diretor comercial da fabricante, Bruno Paiva (à direita), o prêmio Protagonismo ESG BYD 2025, na categoria Mobilidade Sustentável. O reconhecimento se deve à incorporação de 29 ônibus elétricos articulados BYD adquiridos pela Rápido Araguaia e inseridos no BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) ao longo deste e do próximo ano. A solenidade foi realizada no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Criado pela BYD, o Prêmio Protagonismo ESG valoriza empresas que adotam soluções sustentáveis por meio de tecnologias como energia solar, armazenamento inteligente, equipamentos elétricos, veículos pesados zero emissão e infraestrutura de recarga.
Demanda por salas comerciais cresce e incorporadoras investem em novos projetos, mais confortáveis e amplos
Errou quem pensou que o mercado de imóveis corporativos iria declinar no período após a pandemia. De fato, no pós-imediato algumas empresas mantiveram suas equipes em home office, mas o momento do retorno chegou, há algum tempo, para a grande maioria. Agora com novas demandas, os imóveis comerciais precisam oferecer um formato que atenda às necessidades do usuário, que busca por conforto e dinamismo para desenvolver sua rotina de trabalho.
O gerente comercial da Euro Incorporações, Henrique Campelo, observa que ainda persiste uma herança da pandemia, que é o modelo híbrido, mas nem todas as atividades puderam se encaixar, como as atividades da área da saúde, por exemplo, que muitas vezes exige o contato direto com o consumidor. Além disso, a presença física continua sendo fundamental para as equipes, o que gerou uma alta na demanda de salas comerciais no retorno e a busca por espaços mais atuais, modernos, confortáveis, flexíveis e maiores.
Os gráficos mostram o aumento contínuo e sustentado na busca por imóveis comerciais em Goiânia. Dados de estudo de mercado feito pela Brain para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em junho deste ano, mostram a ascensão.
O setor de imóveis comerciais não teve nenhum lançamento na cidade em 2019, momento pré-pandemia, mas foi retomado com 81 unidades lançadas em 2020; 172 em 2021; 383 em 2022; chegando ao volume de 1.150 unidades lançadas só na capital em 2023. Neste ano, o setor recebeu, até junho, o lançamento de 851 unidades comerciais. O volume de vendas também passa pela forte retomada. Em 2023, foram comercializadas 958 salas corporativas em Goiânia; em 2024 foram 394 e neste ano já passam de 620.
Uma das heranças do período de isolamento foi o desejo por espaços menos adensados, mais humanizados, que geram sensação de conforto, acolhimento e facilidade – que vem sendo contemplado por novos projetos. Um exemplo é o complexo de uso misto Euro Towers, no Park Lozandes, em Goiânia. O projeto, lançado em 2022 e que tem previsão de entrega para maio e novembro de 2026 , conta com 733 unidades distribuídas em duas torres, sendo uma totalmente comercial e outra mista, com unidades residenciais e comerciais. O espaço oferece como diferencial, além da vista livre e da modernidade do projeto arquitetônico, o tamanho das salas e lajes disponíveis, que variam de 40 a 770 m².
Com mall térreo com 14 lojas, com fachada ativa (integrada com a rua), vagas rotativas na rua, porte-cochère, e acesso fácil com proximidade a diversos serviços públicos e privados, o empreendimento foi aprovado pelo consumidor. Mais de 80% das unidades comerciais já estão vendidas e as lajes maiores foram comercializadas rapidamente, segundo o gerente comercial Henrique Campelo. “Este foi um projeto pensado para oferecer o conforto e a sensação de bem-estar que as pessoas estão buscando no ambiente de trabalho, que passou a ser mais valorizado como local de permanência, pertencimento e descompressão nos últimos anos”, destaca ele.
O advogado Luiz Gustavo Dias é um exemplo. Ele decidiu investir na compra de três salas comerciais no Euro Towers. Ele e seus sócios irão transferir o escritório de advocacia que hoje opera no setor Sul, para o edifício, no Park Lozandes. Entre os atrativos para a mudança, ele destaca a localização. “A proximidade com os órgãos do judiciário é muito importante para nós, além disso a região é muito valorizada e o projeto vai atender a uma alta demanda, que encontra pouca oferta na região”, destacou ele.
Além disso, fatores como menor incidência solar direta e ter um espaço integrado e amplo contaram muitos pontos positivos. “O ambiente ideal para o escritório, justamente foi um dos motivos de termos escolhido essas três salas em conjunto, que são totalmente integradas, sem pilares, assim, o formato da sala contribui com nosso conceito de trabalho e a concepção decorativa”, destacou ele. Além disso, o fato do prédio oferecer as paredes externas com mais vidro, aumenta a sensação de amplitude do espaço e melhora o conforto visual, conforme o advogado.
ção contou com cinco dias de treinamento para guias de pesca esportiva e demais atividades turísticas da região direcionado a mulheres ribeirinhas. Há quatro anos, iniciativa recebe apoio da cooperativa financeira para produção de materiais educativos e manutenção das expedições.
O Projeto Peixara surgiu em 2021, a partir da preocupação de pescadores esportivos do Rio Araguaia com a preservação do peixe Piraíba, espécie-alvo da prática e de grande importância ecológica, social e econômica para a bacia. Desde sua criação, o programa recebe patrocínio do Sicoob UniCentro Br para a manutenção de suas atividades, especialmente no período de alta temporada, registrado entre os meses de junho e agosto. Neste final de ano, a parceria ganhou mais um capítulo e uniu forças com o Grupo Saga para uma ação de capacitação dos ribeirinhos que atuam como guias de pesca esportiva na região, constituindo uma das vertentes do projeto: a Ciência Cidadã.
Conforme citado no Termo Aditivo UFMT/2025, do Ministério da Pesca e Aquicultura, estudos apontam que as atividades turísticas no Rio Araguaia chegam a movimentar mais de R$ 17 bi, ao longo do ano. De acordo com a coordenadora técnica do Projeto Peixara, Lisiane Hahn, a função do Guia de Pesca Esportiva é primordial para esse processo, porque é responsável por toda a orientação ao público. Nesse cenário, ela conta que existem muitas mulheres que pilotam barcos, conhecem os tipos de peixes e são receptivas ao público, mas enfrentam dificuldades para entrar no mercado, principalmente por ser uma área predominantemente masculina. “Contudo, nota-se uma procura maior pela pesca esportiva por parte famílias, casais e grupos femininos que estão frequentando o Rio Araguaia, o que confere uma maior abertura para essas mulheres no mercado”, explica.
Com isso, Lisiane conta que foi identificada uma demanda social por maior inclusão das mulheres na pesca esportiva e a necessidade de fortalecer a autoconfiança. “A proposta foi apresentada ao Sicoob UniCentro Br e ao Grupo Saga, que prontamente apoiaram a iniciativa”, revela. Ao todo foram 15 mulheres interessadas em ingressarem no mercado e que participaram de uma semana de atividades, cuja programação incluiu aulas sobre empoderamento feminino; atendimento ao cliente; planejamento financeiro; direitos e deveres na pesca esportiva; mídias sociais; noções básicas de navegação segura; biologia, ecologia e conservação dos peixes; e melhores práticas na pesca esportiva.
Segundo o educador financeiro do Sicoob UniCentro Br, Gabriel Garola, que foi um dos mentores da capacitação, a cooperativa ficou responsável pelas aulas de educação financeira. “Nós orientamos especialmente a gestão das finanças direcionada ao fluxo de renda que os guias possuem e a importância de saber fazer um bom planejamento”, destaca. Ele complementa que o equilíbrio financeiro é o que pode garantir a sustentação das atividades profissionais e a conciliação com a vida pessoal dessas mulheres. “Iniciar em uma nova área profissional, sem uma organização das finanças, traria muita instabilidade para elas exercerem esse papel no mercado. Então, a educação financeira é fundamental para uma gestão eficaz de recursos e até a possibilidade de realizar investimentos, como a aquisição de uma canoa, de um motor, para ampliar os negócios. Além disso, o planejamento financeiro é essencial para o período da piracema, garantindo a continuidade das atividades financeiras na região”, pontua.
Ciência cidadã
Para além da dimensão social dessa capacitação, Lisiane Hahn lembra que essa vertente do Projeto Peixara, o Ciência Cidadã, envolve a participação de não cientistas na geração de dados para a pesquisa. “Guias de pesca esportiva são capacitados em boas práticas e na coleta de informações, como o ‘tagueamento’ das espécies com marcas plásticas para identificação e estudo de movimento, coleta de amostras para análise de DNA e registro das medidas dos peixes capturados”, ressalta. Dessa forma, ela observa que esses profissionais coletam informações essenciais para a conservação e manejo, por meio da constatação da pesca predatória, além dos impactos das altas temperaturas e da redução da profundidade do rio na fisiologia e sobrevivência das espécies.
No fenômeno natural da Piracema, por exemplo, no qual os peixes migram rio acima para se reproduzirem, há a proibição da pesca em diversas regiões do Brasil, que é uma medida essencial para a manutenção da biodiversidade aquática. Lisiane observa que é por meio da contribuição dos guias que são registrados esses deslocamentos e os movimentos sincronizados entre indivíduos e o uso de afluentes para reprodução, além da orientação aos turistas para não realizarem a pesca. “Conservação e desenvolvimento podem coexistir na bacia, desde que as atividades turísticas sejam realizadas com critérios e foco no peixe e no rio, base da geração de renda. A pesca esportiva aproxima as pessoas da natureza e tem grande potencial para despertar a consciência coletiva sobre a conservação de ambientes e espécies”, arremata.
Sobre o Projeto Peixara
Sob coordenação técnica da bióloga e doutora em Ecologia, Lisiane Hahn, o Projeto Peixara é uma iniciativa que tem por objetivo a conservação dos peixes e a manutenção da pesca no Rio Araguaia. A equipe do projeto é composta por pesquisadores das áreas de Biologia e Ecologia de Peixes, por guias de pesca capacitados pelo projeto e por um diverso grupo de pessoas (empresários, profissionais liberais, estudantes). As expedições dos pesquisadores ocorrem em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e são apoiadas pelo Ministério da e Agricultura, outros órgãos do setor público e por instituições privadas, dentre elas o Sicoob UniCentro Br.
Sobre o Sicoob UniCentro Br
É uma cooperativa financeira de livre admissão que tem como objetivo administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. Fundada há 33 anos, em Goiânia, a instituição administra R$ 9,8 bilhões em ativos e conta com mais de 117 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Em 2025, conquistou pelo quarto ano consecutivo o selo “Lugares Incríveis para Trabalhar”, pelo quinto ano consecutivo a certificação GPTW (Great Place to Work) e, pelo segundo ano consecutivo, integrou o ranking das 150 empresas “Lugares Mais Incríveis para Trabalhar”, reconhecimentos que destacam organizações com excelência na gestão do clima organizacional e na experiência dos colaboradores.