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“Natureza em Nós”,

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Nesta sexta-feira (1º), será inaugurada a Exposição “Natureza em Nós”, com obras criadas com elementos naturais do Cerrado e de outros biomas do Brasil e da América Latina

Os trabalhos inéditos estarão disponíveis na Exposição “Natureza em Nós”, são do artista goiano Viníciu Fagundes, e une arte popular, cultura popular botânica e meio ambiente. As obras ficarão expostas até o dia 14 de novembro, no SESC Centro, em Goiânia. A entrada é gratuita

    Elementos naturais de espécies vegetais nativas de diferentes biomas, principalmente do Cerrado, da Amazônia e da Patagônia: essa é a proposta da esperada exposição de arte popular “Natureza em Nós”, do artista goiano Viníciu Fagundes, que acontece de 01 a 14 de novembro, na unidade do SESC no Setor Central, em Goiânia. Nela, o público poderá conferir trabalhos inéditos do artista de forma única e original, que unem aspectos de arte popular, cultura popular botânica e meio ambiente.

     Diante do cenário atual de aquecimento global, de desastres naturais e de queimadas, o objetivo da exposição é levantar reflexões e questionamentos sobre a crise ambiental atual. “Nosso intuito é despertar no público a sensação de pertencimento ao meio natural e de responsabilidade individual com o futuro do nosso planeta. Além disso, queremos contribuir para o resgate de aspectos culturais ancestrais associados às espécies da flora, principalmente daquelas utilizadas pelo povo brasileiro, tendo em vista que só conservamos aquilo que conhecemos”, afirma Viníciu.

    Para a exposição foram concebidas cerca de 40 obras inéditas (entre Quadros Botânicos e Esculturas Botânicas), criadas por intermédio de técnicas mistas, predominando o assemblage (técnica de colagem de materiais) associado a intervenções com tintas.

      Segundo a organização, cada trabalho contará com informações ambientais (como principais características e grau de conservação) e culturais (incluindo seu uso ancestral em lendas, vestuário, alimentação, decoração, construção civil e medicina popular, dentre outros) das principais espécies vegetais cujos elementos foram utilizados nas criações.

     “Natureza em Nós” também contará com alguns diferenciais. Haverá um quadro concebido com elementos botânicos oriundos da Patagônia argentina/chilena, numa alusão à crise climática mundial e à flora da América Latina. Também serão exibidas obras feitas com elementos botânicos advindos de quintais de casas do interior do Estado de Goiás, demonstrando as infinitas possibilidades criativas associadas à natureza.

      O público também poderá conferir uma obra especialmente inspirada no Parque Nacional da Serra da Canastra, localizado em Minas Gerais, e que após a exposição passará a integrar o Centro de Visitantes daquela unidade de conservação federal, vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). E mais: os visitantes também poderão ter maior contato com a flora brasileira por intermédio de elementos botânicos variados que estarão expostos em condição bruta (in natura).

    A exposição “Natureza em Nós” ficará sediada no SESC Goiás, esquina entre as ruas 15 e 19, Centro – Goiânia, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada gratuita.   

Conheça mais sobre Viníciu Fagundes

   O artista popular/ambiental goiano Viníciu Fagundes – que também é engenheiro ambiental,  professor dos cursos de meio ambiente do Instituto Federal de Goiás (IFG) e Perito Ambiental do ministério Público (MP-GO) – tem ganhado destaque nacional nos últimos tempos, tendo sido escolhido pelo Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), por exemplo, como um dos dez melhores artistas populares (categoria revelação) do país em 2024. Outro destaque de sua trajetória ocorreu em 2023, quando seis de suas obras figuraram em cenários da novela global Terra e Paixão, bem como outras três que atualmente estão no cenário do programa Mais Você, de Ana Maria Braga. Viníciu também foi um dos criadores da obra Cavalhadas de 2023 e 2024, expostas em diferentes cidades de Goiás.

    Outro marco de sua carreira foi em 2022, quando, a convite do Governo do Estado de Goiás, criou 27 Esculturas Botânicas utilizadas como troféus do Prêmio Goiás Sustentável. Em 2024, a pedido do SEBRAE-GO, concebeu 27 Quadros Botânicos que foram utilizados como troféus do Prêmio Prefeitura Empreendedora.

    Durante a exposição serão exibidas algumas obras semelhantes às que marcaram sua carreira, como as adquiridas pela TV Globo (novela e programa Mais Você).

    Para além das obras propriamente ditas, o artista também apresenta as espécies do Cerrado em vídeos que divulga nas redes sociais (Instagram: @estudio_tutoia), bem como flagras ambientais identificados durante as coletas de materiais, na tentativa de despertar nas pessoas o interesse pela natureza e pela conservação das espécies.

Serviço:

Exposição “Natureza em Nós”, de Viníciu Fagundes Bárbara, do Estúdio Tutóia (@estudio_tutoia).

Data: 1º a 14 de novembro de 2024.

Local: SESC Goiás – Esquina entre as ruas 15 e 19, Centro – Goiânia.

Horário de funcionamento:  das 9h às 17h, de segunda a sexta.

Entrada franca.

A exposição foi selecionada por intermédio do concorrido EDITAL DE CREDENCIAMENTO nº 001/2023 do SESC GO, uma vez que atendeu a todos os critérios de relevância artística, singularidade, coerência e política cultural da instituição.

Fotos em anexo / Arquivo Pessoal

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Lívia Barros

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“Agora É Que São Elas!”

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Montagem dirigida por Fábio Porchat reúne nove esquetes cômicas que misturam textos inéditos e roteiros escritos há 20 anos, nos dias 6 e 7 de dezembro, no Teatro Goiânia. Os ingressos já estão disponíveis no site Ingresso Digital

Nos dias 6, às 19h e 7 de dezembro, às 18h, o palco do Teatro Goiânia recebe a comédia “Agora É Que São Elas!”, protagonizada por Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco. Em cena, as atrizes se transformam em vinte personagens, entre femininos e masculinos, que conduzem nove esquetes escritos e dirigidos por Fábio Porchat.

A montagem se destaca pelo humor de identificação, que traz situações cotidianas e personagens reconhecíveis, sempre com espaço para improvisação. Cada apresentação se torna única, já que as cenas podem ganhar novas nuances a cada noite.

Os ingressos estão disponíveis no site Ingresso Digital (https://www.ingressodigital.com/), com valores entre R$ a R$ , de acordo com o setor escolhido na plateia e o tipo de ingresso (inteira, social ou meia). Também está disponível a opção de ingresso social, que garante desconto para todos que levarem 1 kg de alimento  não perecível, que deverá ser entregue na portaria do evento, junto à validação do ingresso.

Para compor o espetáculo, Porchat reuniu textos inéditos e outros que remontam aos anos de 2004 e 2005, período em que era estudante da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro. Algumas das histórias foram originalmente encenadas ao lado do colega e amigo Paulo Gustavo.

“Foi muito lindo revisitar esses textos escritos há 20 anos, que eu fiz na escola pro meu colega Paulo Gustavo. E foi bom ver que esse material ainda é atual, funciona e é engraçado. Se estivermos conectados ao que acontece ao nosso redor, vamos entender o Brasil, os costumes e as pessoas que estão à nossa volta”, conta o diretor.

Entre os destaques está “Superstição”, que mostra o reencontro de duas amigas com visões opostas sobre crenças populares: uma devota de todos os rituais e outra totalmente cética. Já em “Selfie”, uma fã (Priscila) aborda uma atriz famosa (Maria Clara) em um restaurante, mas, ao tentar registrar a foto, começa a apontar defeitos na artista que admira. O esquete mais recente, “Meu bebê”, traz Júlia e Priscila como um casal que compara seu filho de oito meses com os das amigas, em uma competição implícita pelo título de criança mais inteligente.

Com diálogos afiados e situações que refletem a vida real, “Agora É Que São Elas!” oferece ao público goiano duas noites de humor inteligente, capaz de arrancar risadas ao mesmo tempo em que expõe fragilidades e manias tão humanas quanto atuais.

SERVIÇO

Agora É Que São Elas – Goiânia

Data: 6 e 7 de dezembro

Horário: 18h e 19h

Local: Teatro Goiânia (R. 23, 252 – St. Central, Goiânia)

Ingressos: https://www.ingressodigital.com/evento/17837,17838/agora-e-que-sao-elas

Johny Cândido

Assessor de imprensa – Jornalista 

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Erasmo Gama, o silêncio que pinta o mundo por dentro

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Artista Plásstico Erasmo Gama

Há artistas que não vêm ao mundo para enfeitar paredes. Vêm para ferir a superfície, para abrir fendas onde antes havia apenas uma imagem apaziguada. Erasmo Gama é desses. Sua arte não se oferece de imediato. Ela não grita. Ela sussurra e exige escuta. Quando estive diante das obras dele, senti que não bastava olhar. Era preciso entrar. Caminhar para dentro da cor, do corpo, do traço. Era preciso me despir das leituras prontas, da pressa cotidiana, da fadiga dos olhos acostumados a ver muito e sentir pouco. Erasmo pinta o silêncio humano, aquele que mora entre uma respiração e outra, aquele que acontece quando a alma se recolhe para sobreviver ao mundo. Seus rostos, às vezes diluídos, às vezes suspensos no quase-nada, não estão posando para nós: Eles existem, e existir nunca é leve. Há uma dor silenciosa em sua paleta. Mas é uma dor que não grita, não sangra, não faz espetáculo. É uma dor mansa, como quem já entendeu que a vida é bruta e sagrada ao mesmo tempo. Os corpos que ele pinta não carregam peso no gesto, carregam peso na alma. Há um recolhimento. Um pudor. Uma solidão tão profunda que quase escutamos o eco do pensamento. Erasmo olha para o mundo de dentro. E esse olhar exige coragem, a coragem de ver o que não é dito, o que não se exibe, o que não se mostra para sobreviver às relações. Sua arte é metafísica: não comenta o mundo, pergunta-o. Não desenha a vida, interroga-a. E, quando nos deparamos com suas figuras suspensas no tempo, sentimos que estamos diante de nós mesmos, mas nós como raramente nos vemos: vulneráveis, desarmados, inteiros. Percebi, enquanto observava, que ele não pinta a dor, ele pinta o depois da dor. O momento em que a alma se recompõe em silêncio, sem espetáculo, sem dramatização. O momento em que a vida segue, mesmo ainda latejando. Erasmo Gama não quer nos agradar. Ele quer nos atravessar. E atravessou. Saí dali diferente, como quem tocou uma ferida antiga e, ao invés de sangrar, compreendeu. Compreendi minha própria solidão. Eu não sabia, ao me aproximar das obras de Erasmo Gama, que algo em mim iria se mover de um jeito tão íntimo. Não era sobre forma ou técnica. Não era sobre o entendimento que se aprende nos livros ou nas salas brancas dos museus. O que ele pinta, não pedem explicação. Eles existem. Existe neles uma dor quieta, um eco de vida vivida, uma memória que não se grita, e eu reconheci tudo isso. Porque também já vivi silêncios que ninguém viu. Também já carreguei lágrimas que não chegaram a cair. Também já sentei diante da vida tentando entender onde foi que a alma ficou cansada. Erasmo não pinta sofrimento. Ele pinta o depois. Aquele instante onde a gente entende que a dor não nos destrói, ela nos molda. Ela ferve, depura, reconfigura. E, quando passa, deixa um vazio manso. Um vazio que não ameaça, acolhe. Eu olhava aquelas figuras suspensas no tempo e sentia que não era a obra que eu via. Era eu. Eu, com minhas memórias. Eu, com minhas perdas. Eu, com as palavras que calei para sobreviver. Eu, com a força que nasceu justamente quando pensei que não tinha mais nenhuma. E foi ali, sem ninguém perceber, que algo se abriu dentro de mim. Uma espécie de reconciliação. Uma conversa entre o que eu fui e o que eu ainda estou aprendendo a ser. Erasmo não faz arte para decorar paredes. Ele faz arte para abrir frestas. Para que o mundo entre. Para que a alma respire. Para que a gente se reconheça onde já não sabia mais se encontrar. Saí dali tocada. Não emocionada. Transformada. Porque existem artistas que pintam o mundo de fora. E existem artistas, raros, que pintam o mundo que existe dentro de nós. Erasmo Gama é desse último tipo. E eu o encontrei. Ou talvez…um cachorro de rua Caramelo, nos fez encontrar a poesia da vida. Cada um a sua maneira. Renata Soares sua esposa, com sua sensibilidade, é o portal da arte de Erasmo. Compreendi, que os dois se completam em um amor de nunca deixar a mão do outro. Compreendi esses instantes onde o mundo fica suspenso e só resta o coração como bússola. A arte dele não se explica. Se respira. Se escuta. Se leva consigo. E quem a leva, já não volta igual. Porque ver uma tela de Erasmo Gama é ser vista por ele. E, no fim, é isso que a arte verdadeira faz: Ela nos revela.

Se você quiser conhecer a obra do Erasmo Gama, ele estará dia 08/11 as 11hs ao lado de vários artistas na exposição Poíesis + Livro de Artista. Local: Ed. Buena Vista Office Design Avenida T4,619 Salas 704-705 – Setor Bueno

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Projeto REEXISTIR celebra sua quarta edição neste sábado (18), em Goiânia

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Projeto REEXISTIR celebra sua quarta edição neste sábado (18), em Goiânia

O Projeto REEXISTIR chega à sua quarta edição neste sábado, 18 de outubro, no Complexo Conecte Arte, localizado no bairro Jardim América, em Goiânia (GO). O evento vem se firmando como um dos mais importantes movimentos de valorização da cultura local, promovendo arte, diversidade e resistência cultural por meio de múltiplas expressões artísticas.

Palco do Complexo Conecte Arte no Jardim America em Goiânia

Consolidado como ponto de cultura reconhecido no Estado de Goiás, o REEXISTIR tem como propósito criar um espaço de expressão, pertencimento e transformação social, valorizando artistas independentes e ampliando o acesso à cultura.

A programação desta edição reúne uma rica mistura de linguagens — música, artes visuais, performances e circo, proporcionando ao público uma experiência sensorial e inspiradora.

Entre os destaques musicais, estão as talentosas cantoras selecionadas, Fernanda Felipe e Isadora Pinheiro, que se apresentam com repertórios autorais e releituras de clássicos da música brasileira.

Cantoras Selecionadas – Fernanda Felipe e Isadora Pinheiro

Na atração circense selecionada, o público poderá se encantar com a irreverência e o talento da Cia de Palhaços, que promete arrancar risadas e despertar o lúdico com performances cheias de poesia e humor.

A atração circense selecionada, Cia de Palhaços

O palco também recebe a participação especial das cantoras convidadas, Rainy Ághata e Regina Jardim, que completam a noite com interpretações potentes e cheias de emoção.

Cantoras Convidadas

Rainy Ághata

Regina Jardim

O acompanhamento musical será feito por uma banda formada por Leandro Mourão (violão), Arthur Ornelas (teclado) e Rafa Teixeira (percussão), músicos reconhecidos no cenário artístico goiano por sua versatilidade e sensibilidade.

A banda que acompanha as atrações artísticas. Rafa Teixeira, Arthur Ornelas e Leandro Mourão.

Além das apresentações, o evento abre espaço para artes visuais, intervenções urbanas e exposições que dialogam com temas de inclusão, sustentabilidade e resistência cultural.

O Projeto REEXISTIR é uma realização da Associação SuperAção Criativa, com produção executiva da empresa Cereja do Cerrado Produções. A iniciativa foi contemplada pelo Edital de Pontos de Cultura – GO, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Edital nº 018/2024).

O evento é gratuito e aberto ao público, reafirmando o compromisso do projeto com a democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da arte como instrumento de transformação social.

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