ServiçoFlamboyant Agropecuária na 78ª Exposição Agropecuária de GoiásEndereço: Parque de Exposições Agropecuário – Setor Nova VilaData: até 25 de maioLocal: Pavilhão 17Horário de funcionamento: das 8h às 0h
O Ballet Clássico de St. Petersburg se apresenta em Goiânia no dia 30 de maio, às 21h30, no Teatro Goiânia, em uma noite que promete encantar os amantes da dança.
No programa, a intensa Carmen Suite e trechos selecionados do clássico O Lago dos Cisnes. Aclamada por preservar a tradição do balé russo, a companhia traz ao palco bailarinos premiados, incluindo Alexander Volchinkov, do Ballet Bolshoi. Ingressos à venda na Bilheteria Digital.
Ingressos: Plateia Inferior: R$ 400,00 (inteira) / R$ 200,00 (meia) Solidário: R$ 300,00 + 1 kg de alimento não perecívelPlateia Superior: R$ 360,00 (inteira) / R$ 180,00 (meia) Solidário: R$ 270,00 + 1 kg de alimento não perecívelVendas online pelo site: www.bilheteriadigital.com.br (venda sujeita a taxa de serviço) Vendas físicas: Komiketo Sanduicheria – Av. T-4, 6000, Serrinha – (62) 3255-4040 – Das 11h até às 22hBilheteria do Teatro – Somente no dia da apresentação: 30/05/2025
O presidente do Conselho de Administração e de Família do Grupo Soares, Marcelo Camorim (à esquerda) e o diretor-geral do Grupo Soares, Ricardo Sousa, apresentaram o novo fundo de Private Equity e Ventures Capital da Soares Investimentos a seletos convidados durante requintado jantar oferecido no restaurante Pobre Juan, nesta semana. O fundo de investimentos terá gestão do Bossa Invest.
A empresária Tânia Mara Soares, sócia do grupo Soares, recebeu os convidados ao lado de seu esposo, Ábio Junqueira.
Pela primeira vez que o cuidado com a saúde mental entra na lista
de obrigações das empresas.
As mudanças na Norma Regulamentadora Nº 1 (NR-1) entram em vigor, em caráter educativo e orientativo, a partir de 26 de maio (segunda-feira). As novas diretrizes reforçam a importância da segurança e da saúde no trabalho e exige a inclusão dos “riscos psicossociais” como parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) das empresas, que deve ser composto por pelo menos dois documentos: o inventário dos riscos ocupacionais e o plano de ação para combatê-los.
A atualização da norma, que foi determinada pela Portaria nº 1.419, de 27 de agosto de 2024, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), indica que “riscos psicossociais” são aqueles que afetam a saúde mental dos trabalhadores gerando sintomas como estresse, ansiedade, depressão, como resultado da prática de assédio moral, excesso de trabalho, metas excessivas e abusivas, falta de reconhecimento, baixa autonomia, falta de apoio das chefias ou dos colegas, entre outros.
Com a alteração na NR-1, caberão às empresas, de qualquer porte, privadas ou públicas, a identificação e a administração de riscos que afetam a saúde mental do trabalhador. A lei exige que a empresa mantenha documentação detalhada sobre o que elas têm feito para identificar os riscos e quais medidas estão sendo utilizadas para evitar que o risco seja consumado.
A situação é preocupante. Um estudo realizado em 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), revelou que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido a transtornos como depressão e ansiedade, gerando um impacto financeiro de quase US$ 1 trilhão na economia global. No Brasil, só em 2024, foram registrados mais de 472 mil afastamentos por saúde mental, 68% a mais que em 2023. Em Goiás, foram 11 mil afastamentos no ano passado, segundo dados divulgados pelo Ministério da Previdência Social.
Apesar da vigência formal da norma a partir deste mês, o governo Federal estabeleceu que as empresas terão um ano para se adaptarem. Em 2025 haverá um processo educativo de implementação da NR-1, e a fiscalização pela Inspeção do Trabalho começará apenas em 26 de maio de 2026, explicou o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em nota. O objetivo do governo Federal é oferecer mais tempo para que as empresas ajustem seus processos e criem ambientes de trabalho mais seguros.
Somente em 2026, o descumprimento da NR-1 poderá gerar penalidades administrativas, civis e até criminais para as empresas. Entre as sanções estão multas aplicadas por auditores fiscais do trabalho, que variam de acordo com a gravidade da infração, o porte da empresa e o número de empregados, podendo ultrapassar R$ 6 mil a depender do tipo de descumprimento. Se o descumprimento resultar em danos ao trabalhador, como transtornos mentais relacionados a riscos psicossociais, a empresa pode ser responsabilizada civilmente e obrigada a pagar indenizações.
Para acompanhar a implementação da norma, o MTE já lançou um Guia de Informações sobre os Fatores de Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho. O MTE também pretende criar uma Comissão Nacional Tripartite Temática, com participação de representantes do governo, das entidades sindicais e do setor empresarial; e publicar um manual com orientações técnicas detalhadas sobre os procedimentos e aspectos regulamentados dentro de 90 dias.
De acordo com a consultora e gestora em saúde corporativa Patrícia Costa, os impactos do adiamento da fiscalização podem ser vistos de várias formas. “Um aspecto positivo é que, ao adotar uma abordagem educativa e orientadora, a ausência de fiscalização pode aliviar a pressão sobre as empresas. Isso permite que elas façam um planejamento mais estratégico e tenham mais tempo para alocar seus recursos. Por outro lado, os aspectos negativos são mais evidentes. O adiamento da fiscalização punitiva da norma pode transmitir a mensagem de que a saúde mental não é uma prioridade urgente no ambiente de trabalho. Os trabalhadores continuam expostos aos riscos psicossociais, com potenciais impactos negativos na sua saúde e bem-estar. A prorrogação da fiscalização também pode prejudicar a credibilidade da NR-1, tornando seu cumprimento mais desafiador no futuro”, ressalta.
Para Patrícia, as empresas ainda estão atrasadas e precisam investir no autoconhecimento corporativo para enxergar os riscos ocupacionais. “Pouquíssimas empresas estão fazendo adaptações e muitos empresários ainda não entendem como a NR-1 deve ser aplicada”, alerta. Entre as ações, ela sugere a realização de palestras e rodas de conversa sobre a saúde emocional no ambiente corporativo, pesquisas de clima organizacional e de expectativas, além de ouvir o colaborador, um trabalho das áreas de recursos humanos ou núcleo de gestão de pessoas. “Empresas que compreenderem e agirem agora, antes das fiscalizações punitivas, sairão na frente em segurança jurídica, retenção de talentos e cultura organizacional”, adverte a gestora em saúde corporativa.
Patrícia Costa lembra que o cenário ideal para 2025 é a execução imediata da fiscalização punitiva da NR-1, pois ressalta a importância de cuidar da saúde emocional das empresas, evidenciando que não se trata apenas de uma formalidade burocrática. Ao contrário, é um chamado à responsabilidade, à escuta e a um olhar mais humano nas relações, especialmente no ambiente de trabalho. “O adiamento da fiscalização soa como um retrocesso. Mais uma vez, a urgência do lucro pode estar sendo colocada acima do bem-estar dos trabalhadores, sem entender que o lucro vem do ambiente laboral saudável”, declara a gestora em saúde corporativa.
Fonte indicada para entrevista: Patrícia Costa, consultora e gestora em Saúde Corporativa
Informações para a Imprensa:
Jornalista Doris Costa – (62)9.9293.3240
Jornalista Marilane Correntino – (62)9.9968.3914
Patrícia Costa lembra que o cenário ideal para 2025 é a execução imediata da fiscalização punitiva da NR-1, pois ressalta a importância de cuidar da saúde emocional das empresas, evidenciando que não se trata apenas de uma formalidade burocrática. Ao contrário, é um chamado à responsabilidade, à escuta e a um olhar mais humano nas relações, especialmente no ambiente de trabalho. “O adiamento da fiscalização soa como um retrocesso. Mais uma vez, a urgência do lucro pode estar sendo colocada acima do bem-estar dos trabalhadores, sem entender que o lucro vem do ambiente laboral saudável”, declara a gestora em saúde corporativa.
Fonte indicada para entrevista: Patrícia Costa, consultora e gestora em Saúde Corporativa