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O serviço de urologia do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) – Iris Rezende Machado apresentou, na capital espanhola, Madri, um estudo sobre câncer de pênis no Brasil. A pesquisa foi exposta durante o Congresso Europeu de Urologia e reuniu dados de 14.446 casos tratados em hospitais públicos de todo o país. Ficou evidenciada a relação entre o câncer de pênis em pacientes jovens e a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Outro dado relevante é que a incidência do câncer de pênis é maior entre trabalhadores manuais. A hipótese é que a dificuldade de higienização adequada das mãos e do corpo durante a jornada de trabalho pode contribuir para o desenvolvimento da doença, que tem relação direta com a falta de higiene. Além disso, a pesquisa revelou que, entre os 14.446 casos estudados, 50% dos pacientes não haviam concluído a educação básica e eram considerados semianalfabetos, e 30% eram fumantes. Para o médico Antônio Flávio, coordenador do serviço de urologia do HMAP, os dados podem embasar campanhas de vacinação e conscientização em Aparecida de Goiânia (GO) e o hospital pode estruturar protocolos de diagnóstico precoce, evitando casos graves que levem à necessidade de amputação. Dados do Ministério da Saúde indicam que, entre 2013 e 2022, 5,6 mil pacientes precisaram amputar o órgão devido a complicações da doença.
Sobre o HMAP O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica. Trata-se da primeira operação de hospital público feita pelo Einstein fora da cidade de São Paulo. Nos primeiros seis meses de gestão, as filas de UTI da unidade foram reduzidas consideravelmente e a capacidade de atendimento dos leitos, dobrada. Já as longas filas de espera para cirurgias eletivas foram diminuídas em menos de um ano, feito alcançado graças a iniciativas como mutirões cirúrgicos, que priorizaram demandas urgentes. Nos primeiros seis meses de gestão Einstein, o tempo de permanência dos pacientes no hospital também foi reduzido de 9,5 para 5 dias. Em relação à mortalidade, em junho de 2022 a taxa era de 15,33% e, seis meses depois, de 3,6%. —-
FatoMais Comunicação
Ação reforça compromisso do Hospital com a segurança dos pacientes e colaboradoresO Hospital Santa Helena realizou, na quarta-feira, dia 21, a apresentação do Plano de Atendimento a Emergências (PAE), ferramenta fundamental para prevenção e resposta a situações de risco no ambiente hospitalar. O evento, promovido pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), foi voltado para gestores, diretoria e brigadistas da unidade e contou com a condução do projetista Edson Santos, especialista em sistemas de prevenção e combate a incêndio e pânico.Durante a apresentação, foram explicados os principais objetivos do PAE, que é um documento exigido pela norma técnica NBR 15219/2020. O plano estabelece diretrizes e procedimentos técnicos e administrativos que devem ser adotados em casos de emergência, desde o acionamento inicial até a atuação prática das equipes envolvidas. Entre os pontos destacados, estão a definição de rotas de fuga, áreas de refúgio, estratégias de evacuação, métodos de comunicação rápida e protocolos de envio de alertas.
O especialista Edson Santos destacou a importância do plano como instrumento de prevenção e proteção no ambiente hospitalar. “O PAE não é apenas um requisito legal. Ele representa o nosso compromisso com a vida e a integridade de todos que circulam pela instituição. Estar preparado para agir com rapidez e clareza em uma situação de risco pode fazer toda a diferença”, afirmou.Segundo a técnica de segurança do trabalho Talita Oliveira, a construção coletiva do plano, com o envolvimento de diferentes setores do hospital, garante que as estratégias estejam alinhadas à realidade da unidade. “Essa integração fortalece a cultura de segurança e torna os procedimentos mais eficazes. Todos precisam saber o que fazer e como agir em caso de emergência. Também asseguram a conformidade com as normas regulamentadoras de segurança.
”O Hospital Santa Helena segue engajado na segurança de seus colaboradores, pacientes e visitantes, e marca mais um passo importante no aperfeiçoamento dos protocolos internos de prevenção e resposta a emergências.
Marilane Correntino (texto e fotos)
