O projeto retorna no próximo dia 12 de julho, a partir das 19h30, com mais uma noite vibrante e plural.
O palco será tomado pelas apresentações musicais dos cantores selecionados :
Miriam Veiga.
A arte sempre fez parte da sua história. Em especial a música, que acompanha desde pequena nas cantorias da família no Rio Araguaia e nos quintais de casa.
A partir dessa influência, começou a cantar no coral da cidade, na década de 80 e desde então seguiu aprimorando na música com aulas de canto, fazendo apresentações embares, festas, teatros, e participações especiais com cantores e compositores como Gustavo Veiga, Maria Eugênia, Omar Karan, Márcia Jácomo, Renato Castelo, Márcio Alencastro Veiga, Fernanda Guedes e outros.
A partir de 2010 iniciou um trabalho de bossa e samba produzindo shows, cantando em bares, hotéis e festas.
Realizou uma turnê pelo estado de Goiás em várias cidades do interior apresentando a música goiana.
Afrika Billy
Desde 2004, em Anápolis, durante o curso de Licenciatura em Geografia, as interações culturais envolveram a música, o teatro, o circo e a literatura. Nesses anos iniciais , fundou um jornal na UEG, encenou Sonho de uma noite de verão, de Shakespeare, em inglês arcaico, e participou do grupo Filhos do Saci, de Goiânia.
A partir daí: Banda Profunda Raiz, Cia Bokemboka e Grupo Cultural Boca do Lixo.
Em 2010, cursou Audiovisual na UNIP, em Brasília.
De lá pra cá, foram mais de 10 anos atuando como arte-educador em escolas e no SESC Anápolis, escolas públicas em Goiânia e Cidade de Goiás.
Em 2011, na cidade de Goiás, fundou com Kalango um dos projetos de maior proporção: Chapéu di Paia, que faz cerca de 150 shows em 5 anos pelo estado, colecionando prêmios de composição em Rialma, Anápolis e Goiânia.
Cantora convidada Rainy Ághata.
Rainy Ághata é cantora desde 1997, com atuação marcante na MPB, samba, bossa nova e rock.
Em 2025, foi homenageada com a medalha Dona Ivone Lara, sendo a única artista goiana a receber essa honraria no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde se apresentou ao lado de André Lara, neto da grande sambista.
Neste mesmo ano, realizou um circuito artístico entre Rio e São Paulo, consolidando sua presença na cena nacional. Sua trajetória é marcada por participações em importantes projetos culturais como o festival O Sentir Delas (3ª edição), Bem Bolado Cultural e Reexistir.
Rainy também se destaca por seus shows temáticos, como Sambalançou – Samba na Era do Rádio, Momentos e Recordações (com a Banda Granfieira e Rainy Ághata), Quintal Verde Anil e o atual espetáculo Cores do Brasil.
Com esses trabalhos, circulou por diversas cidades de Goiás e Goiânia, levando sua música e sensibilidade por onde passa.
Em 2002, viveu em Barcelona (Espanha), onde se apresentou em pubs e participou de festivais, ampliando ainda mais sua vivência artística e multicultural.
Os três serão acompanhados pela banda formada por Ingrid Lobo, Leandro Mourão e Rafa Teixeira.
DJ Gabi Matos
A noite terá abertura com a DJ selecionada, nascida paraense, mas goiana de história, Gabi Matos é DJ e produtora de eventos desde 2017.
Gabi é pesquisadora de músicas regionais brasileiras, com foco na cultura nortista amazônica, latina e na valorização da mulher na música.
Seus trabalhos principais se baseiam entre as cidades de Goiânia (GO), Belém (PA) e SãoPaulo (SP).
Atualmente, é produtora e DJ da festa Piranhão, da Selvática (coletivo e festa de mulheres DJs goianas), Baile Felina (coletivo e festa de DJs mulheres no Pará) e atua como curadora musical do Zé Latinhas (um dos bares mais antigos e culturais da cidade) e outros eventos e espaços em Goiânia.
Alexandre Lopes.
Contará ainda com a performance de dança do artista Alexandre Dançarino.
Graduado em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal de Goiás (UFG), multiartista, preto e periférico, nascido em 16 de dezembro de 1998, em Goiânia-GO.
Sua trajetória na dança teve início em 2013, na Caju Casa da Juventude Padre Burnier, onde começou a se desenvolver nas danças urbanas de matriz afrodiaspórica.
Desde então, vem expandindo suas formas de expressão artística, atuando em coletivos como o GangArt e a Kiki House of A’Trois.
Ao longo da sua jornada, integrou grupos como Hot Spin Crew, UrbanSchool, Evolução Dance e o Grupo Profissional de Dança de Rua Basileu França (DRBFCREW), fortalecendo sua presença na cena artística por meio de trabalhos que dialogam com a cultura negra, a vivência periférica e a potência das corporalidades dissidentes.
O projeto REEXISTIR chega à sua segunda edição, reafirmando-se como um espaço de expressão, pertencimento e transformação por meio da arte e da cultura. Mais que um evento, o REEXISTIR é um manifesto cultural — um território onde a arte pulsa como linguagem de permanência, criação e reexistência.
Este projeto foi contemplado pelo Edital de Pontos de Cultura – GO, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Cultura
(Edital nº 018/2024).
A produção é da Cereja do Cerrado Produções.
A proposição é da Associação SuperAção Criativa, que, por meio deste edital, passou a ser reconhecida como ponto de cultura do Estado de Goiás.
OCEO do grupo Odilon Santos, Odilon Santos Neto, recebeu das mãos do presidente da BYD Brasil, Tyler Li (à esquerda) e do diretor comercial da fabricante, Bruno Paiva (à direita), o prêmio Protagonismo ESG BYD 2025, na categoria Mobilidade Sustentável. O reconhecimento se deve à incorporação de 29 ônibus elétricos articulados BYD adquiridos pela Rápido Araguaia e inseridos no BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) ao longo deste e do próximo ano. A solenidade foi realizada no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Criado pela BYD, o Prêmio Protagonismo ESG valoriza empresas que adotam soluções sustentáveis por meio de tecnologias como energia solar, armazenamento inteligente, equipamentos elétricos, veículos pesados zero emissão e infraestrutura de recarga.
Demanda por salas comerciais cresce e incorporadoras investem em novos projetos, mais confortáveis e amplos
Errou quem pensou que o mercado de imóveis corporativos iria declinar no período após a pandemia. De fato, no pós-imediato algumas empresas mantiveram suas equipes em home office, mas o momento do retorno chegou, há algum tempo, para a grande maioria. Agora com novas demandas, os imóveis comerciais precisam oferecer um formato que atenda às necessidades do usuário, que busca por conforto e dinamismo para desenvolver sua rotina de trabalho.
O gerente comercial da Euro Incorporações, Henrique Campelo, observa que ainda persiste uma herança da pandemia, que é o modelo híbrido, mas nem todas as atividades puderam se encaixar, como as atividades da área da saúde, por exemplo, que muitas vezes exige o contato direto com o consumidor. Além disso, a presença física continua sendo fundamental para as equipes, o que gerou uma alta na demanda de salas comerciais no retorno e a busca por espaços mais atuais, modernos, confortáveis, flexíveis e maiores.
Os gráficos mostram o aumento contínuo e sustentado na busca por imóveis comerciais em Goiânia. Dados de estudo de mercado feito pela Brain para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em junho deste ano, mostram a ascensão.
O setor de imóveis comerciais não teve nenhum lançamento na cidade em 2019, momento pré-pandemia, mas foi retomado com 81 unidades lançadas em 2020; 172 em 2021; 383 em 2022; chegando ao volume de 1.150 unidades lançadas só na capital em 2023. Neste ano, o setor recebeu, até junho, o lançamento de 851 unidades comerciais. O volume de vendas também passa pela forte retomada. Em 2023, foram comercializadas 958 salas corporativas em Goiânia; em 2024 foram 394 e neste ano já passam de 620.
Uma das heranças do período de isolamento foi o desejo por espaços menos adensados, mais humanizados, que geram sensação de conforto, acolhimento e facilidade – que vem sendo contemplado por novos projetos. Um exemplo é o complexo de uso misto Euro Towers, no Park Lozandes, em Goiânia. O projeto, lançado em 2022 e que tem previsão de entrega para maio e novembro de 2026 , conta com 733 unidades distribuídas em duas torres, sendo uma totalmente comercial e outra mista, com unidades residenciais e comerciais. O espaço oferece como diferencial, além da vista livre e da modernidade do projeto arquitetônico, o tamanho das salas e lajes disponíveis, que variam de 40 a 770 m².
Com mall térreo com 14 lojas, com fachada ativa (integrada com a rua), vagas rotativas na rua, porte-cochère, e acesso fácil com proximidade a diversos serviços públicos e privados, o empreendimento foi aprovado pelo consumidor. Mais de 80% das unidades comerciais já estão vendidas e as lajes maiores foram comercializadas rapidamente, segundo o gerente comercial Henrique Campelo. “Este foi um projeto pensado para oferecer o conforto e a sensação de bem-estar que as pessoas estão buscando no ambiente de trabalho, que passou a ser mais valorizado como local de permanência, pertencimento e descompressão nos últimos anos”, destaca ele.
O advogado Luiz Gustavo Dias é um exemplo. Ele decidiu investir na compra de três salas comerciais no Euro Towers. Ele e seus sócios irão transferir o escritório de advocacia que hoje opera no setor Sul, para o edifício, no Park Lozandes. Entre os atrativos para a mudança, ele destaca a localização. “A proximidade com os órgãos do judiciário é muito importante para nós, além disso a região é muito valorizada e o projeto vai atender a uma alta demanda, que encontra pouca oferta na região”, destacou ele.
Além disso, fatores como menor incidência solar direta e ter um espaço integrado e amplo contaram muitos pontos positivos. “O ambiente ideal para o escritório, justamente foi um dos motivos de termos escolhido essas três salas em conjunto, que são totalmente integradas, sem pilares, assim, o formato da sala contribui com nosso conceito de trabalho e a concepção decorativa”, destacou ele. Além disso, o fato do prédio oferecer as paredes externas com mais vidro, aumenta a sensação de amplitude do espaço e melhora o conforto visual, conforme o advogado.
ção contou com cinco dias de treinamento para guias de pesca esportiva e demais atividades turísticas da região direcionado a mulheres ribeirinhas. Há quatro anos, iniciativa recebe apoio da cooperativa financeira para produção de materiais educativos e manutenção das expedições.
O Projeto Peixara surgiu em 2021, a partir da preocupação de pescadores esportivos do Rio Araguaia com a preservação do peixe Piraíba, espécie-alvo da prática e de grande importância ecológica, social e econômica para a bacia. Desde sua criação, o programa recebe patrocínio do Sicoob UniCentro Br para a manutenção de suas atividades, especialmente no período de alta temporada, registrado entre os meses de junho e agosto. Neste final de ano, a parceria ganhou mais um capítulo e uniu forças com o Grupo Saga para uma ação de capacitação dos ribeirinhos que atuam como guias de pesca esportiva na região, constituindo uma das vertentes do projeto: a Ciência Cidadã.
Conforme citado no Termo Aditivo UFMT/2025, do Ministério da Pesca e Aquicultura, estudos apontam que as atividades turísticas no Rio Araguaia chegam a movimentar mais de R$ 17 bi, ao longo do ano. De acordo com a coordenadora técnica do Projeto Peixara, Lisiane Hahn, a função do Guia de Pesca Esportiva é primordial para esse processo, porque é responsável por toda a orientação ao público. Nesse cenário, ela conta que existem muitas mulheres que pilotam barcos, conhecem os tipos de peixes e são receptivas ao público, mas enfrentam dificuldades para entrar no mercado, principalmente por ser uma área predominantemente masculina. “Contudo, nota-se uma procura maior pela pesca esportiva por parte famílias, casais e grupos femininos que estão frequentando o Rio Araguaia, o que confere uma maior abertura para essas mulheres no mercado”, explica.
Com isso, Lisiane conta que foi identificada uma demanda social por maior inclusão das mulheres na pesca esportiva e a necessidade de fortalecer a autoconfiança. “A proposta foi apresentada ao Sicoob UniCentro Br e ao Grupo Saga, que prontamente apoiaram a iniciativa”, revela. Ao todo foram 15 mulheres interessadas em ingressarem no mercado e que participaram de uma semana de atividades, cuja programação incluiu aulas sobre empoderamento feminino; atendimento ao cliente; planejamento financeiro; direitos e deveres na pesca esportiva; mídias sociais; noções básicas de navegação segura; biologia, ecologia e conservação dos peixes; e melhores práticas na pesca esportiva.
Segundo o educador financeiro do Sicoob UniCentro Br, Gabriel Garola, que foi um dos mentores da capacitação, a cooperativa ficou responsável pelas aulas de educação financeira. “Nós orientamos especialmente a gestão das finanças direcionada ao fluxo de renda que os guias possuem e a importância de saber fazer um bom planejamento”, destaca. Ele complementa que o equilíbrio financeiro é o que pode garantir a sustentação das atividades profissionais e a conciliação com a vida pessoal dessas mulheres. “Iniciar em uma nova área profissional, sem uma organização das finanças, traria muita instabilidade para elas exercerem esse papel no mercado. Então, a educação financeira é fundamental para uma gestão eficaz de recursos e até a possibilidade de realizar investimentos, como a aquisição de uma canoa, de um motor, para ampliar os negócios. Além disso, o planejamento financeiro é essencial para o período da piracema, garantindo a continuidade das atividades financeiras na região”, pontua.
Ciência cidadã
Para além da dimensão social dessa capacitação, Lisiane Hahn lembra que essa vertente do Projeto Peixara, o Ciência Cidadã, envolve a participação de não cientistas na geração de dados para a pesquisa. “Guias de pesca esportiva são capacitados em boas práticas e na coleta de informações, como o ‘tagueamento’ das espécies com marcas plásticas para identificação e estudo de movimento, coleta de amostras para análise de DNA e registro das medidas dos peixes capturados”, ressalta. Dessa forma, ela observa que esses profissionais coletam informações essenciais para a conservação e manejo, por meio da constatação da pesca predatória, além dos impactos das altas temperaturas e da redução da profundidade do rio na fisiologia e sobrevivência das espécies.
No fenômeno natural da Piracema, por exemplo, no qual os peixes migram rio acima para se reproduzirem, há a proibição da pesca em diversas regiões do Brasil, que é uma medida essencial para a manutenção da biodiversidade aquática. Lisiane observa que é por meio da contribuição dos guias que são registrados esses deslocamentos e os movimentos sincronizados entre indivíduos e o uso de afluentes para reprodução, além da orientação aos turistas para não realizarem a pesca. “Conservação e desenvolvimento podem coexistir na bacia, desde que as atividades turísticas sejam realizadas com critérios e foco no peixe e no rio, base da geração de renda. A pesca esportiva aproxima as pessoas da natureza e tem grande potencial para despertar a consciência coletiva sobre a conservação de ambientes e espécies”, arremata.
Sobre o Projeto Peixara
Sob coordenação técnica da bióloga e doutora em Ecologia, Lisiane Hahn, o Projeto Peixara é uma iniciativa que tem por objetivo a conservação dos peixes e a manutenção da pesca no Rio Araguaia. A equipe do projeto é composta por pesquisadores das áreas de Biologia e Ecologia de Peixes, por guias de pesca capacitados pelo projeto e por um diverso grupo de pessoas (empresários, profissionais liberais, estudantes). As expedições dos pesquisadores ocorrem em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e são apoiadas pelo Ministério da e Agricultura, outros órgãos do setor público e por instituições privadas, dentre elas o Sicoob UniCentro Br.
Sobre o Sicoob UniCentro Br
É uma cooperativa financeira de livre admissão que tem como objetivo administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. Fundada há 33 anos, em Goiânia, a instituição administra R$ 9,8 bilhões em ativos e conta com mais de 117 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Em 2025, conquistou pelo quarto ano consecutivo o selo “Lugares Incríveis para Trabalhar”, pelo quinto ano consecutivo a certificação GPTW (Great Place to Work) e, pelo segundo ano consecutivo, integrou o ranking das 150 empresas “Lugares Mais Incríveis para Trabalhar”, reconhecimentos que destacam organizações com excelência na gestão do clima organizacional e na experiência dos colaboradores.