Connect with us

Arte

Sandro Tôrres abre exposição em Brasília

Publicado

on

Mostra individual começa no dia 27 de junho, no HILL HOUSE, no Casa Park
A exposição “Do nada adiante”, do multi artista Sandro Tôrres, Sandro Tôrres, com curadoria do arquiteto e professor Cristiano Lemes, estreia em Brasília no dia 27 de junho, no Casa Park. Artista experiente, com muitas exposições e atividades no currículo, Sandro Tôrres possui formação e atuação plural no ambiente das artes – graduação em Direito e Artes Visuais e mestrado em História da Arte (UFG). Inquieto experimentador, a gravura, o objeto, a instalação, o desenho e a pintura estão entre as linguagens exploradas por Sandro.  
A exposição que já teve sua estreia em Goiânia, chega agora à Brasília, na Hill House, espaço referência de design autoral e arte, um dos mais importantes da região Centro-Oeste. O artista receberá convidados na abertura, no próximo dia 27 de junho, das 19 às 22 h, com entrada franca.

O curador da exposição, Cristiano Lemes, define assim o trabalho do artista: “Remontando o passado, em suas explanações plásticas, Tôrres ascende do domínio da pintura sobre tela e estas não poderiam faltar na mostra. No entanto, nesta amostragem DO NADA ADIANTE, Sandro nos traz grafias sobre papel por oposição às superfícies. Manchas, linhas, símbolos, geometrias, todas elas à deriva no espaço branco é infinito conjecturando arquiteturas. E assim, ordenam o espaço e o tempo de um vazio impreciso espaço-temporalmente. É desse modo, creio eu, que o artista apela para um caráter mais experimental e inaudito em sua nova fase de trabalho. Embora seja nítido que Sandro Tôrres rompa com muitas das referências de trabalhos anteriores, em que o espaço era na maioria das vezes preenchido, alguns símbolos ainda vagam sobre os novos espaços. E, talvez, a mudança esteja na flutuação dos signos”.

A exposição abarca o momento entre 2020 e 2022, que revelou para a humanidade fragilidades humanas e as ponderações acerca disso caminharam em direções sujeitadas à contingências e à compulsoriedade. “Cada grupo reagiu às circunstâncias como pôde e isso revelou outra questão: as diferenças físicas, sociais, culturais, étcas, étnicas, geográficas”, analisa Tôrres.

Surgiu para o artista o conceito de como a ideia de um recomeço se daria e, sendo um recomeço, como poderia sê-lo de forma melhorada, atualizada. Sandro vem trabalhando desde o início da pandemia com um conceito que é “eu sou o que não seria”, indicando a necessidade de reavaliação de postura e status como criador; qual o papel da arte e da sua arte no contexto atual onde as prioridades são tantas e tão pujantes? É possível ser e estar na arte e na criação em um contexto de perspectiva pós-pandemia? Essas e outras questões permeiam a produção do artista e sugestionaram sua inspiração, repleta agora de referências, muitas inéditas e jamais visitadas.

Sobre Sandro Tôrres
Sandro Tôrres é um artista experiente, com muitas exposições e atividades no currículo. O artista também possui formação e atuação plural no ambiente das artes – graduação em Direito e Artes Visuais e mestrado em História da Arte (UFG); trabalhos no cinema, teatro, televisão, literatura, produção cultural  e artes visuais como artista, crítico, curador, júri de salões – e esse arcabouço de repertório sempre o colocou em locais de questionamento e transbordamento em sua produção; aqui também haverá o exercício da estilística através da linguagem dialógica. Sua poética transita entre as narrativas pessoais e encontra lugar na contemporaneidade, independente dos suportes utilizados.

Serviço:
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL SANDRO TÔRRES
DO NADA ADIANTE
Curadoria: Cristiano Lemes
Local: HILL HOUSE
Casapark Piso Térreo loja 125 – Brasília-DF – CEP 71215-100
Abertura: 27/JUNHO/2023
Fim: 27/JULHO/2023
Horário: 19 às 22 h
ENTRADA FRANCA
Contato: Arte Plena Casa Galeria 62 99973-7655 / Maria Laura 61 98216-3003

Assessoria de Imprensa:
Palavra Comunicação

CONTINUE LENDO
CLIQUE PARA COMENTAR

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Arte

“Agora É Que São Elas!”

Publicado

on

Montagem dirigida por Fábio Porchat reúne nove esquetes cômicas que misturam textos inéditos e roteiros escritos há 20 anos, nos dias 6 e 7 de dezembro, no Teatro Goiânia. Os ingressos já estão disponíveis no site Ingresso Digital

Nos dias 6, às 19h e 7 de dezembro, às 18h, o palco do Teatro Goiânia recebe a comédia “Agora É Que São Elas!”, protagonizada por Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco. Em cena, as atrizes se transformam em vinte personagens, entre femininos e masculinos, que conduzem nove esquetes escritos e dirigidos por Fábio Porchat.

A montagem se destaca pelo humor de identificação, que traz situações cotidianas e personagens reconhecíveis, sempre com espaço para improvisação. Cada apresentação se torna única, já que as cenas podem ganhar novas nuances a cada noite.

Os ingressos estão disponíveis no site Ingresso Digital (https://www.ingressodigital.com/), com valores entre R$ a R$ , de acordo com o setor escolhido na plateia e o tipo de ingresso (inteira, social ou meia). Também está disponível a opção de ingresso social, que garante desconto para todos que levarem 1 kg de alimento  não perecível, que deverá ser entregue na portaria do evento, junto à validação do ingresso.

Para compor o espetáculo, Porchat reuniu textos inéditos e outros que remontam aos anos de 2004 e 2005, período em que era estudante da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro. Algumas das histórias foram originalmente encenadas ao lado do colega e amigo Paulo Gustavo.

“Foi muito lindo revisitar esses textos escritos há 20 anos, que eu fiz na escola pro meu colega Paulo Gustavo. E foi bom ver que esse material ainda é atual, funciona e é engraçado. Se estivermos conectados ao que acontece ao nosso redor, vamos entender o Brasil, os costumes e as pessoas que estão à nossa volta”, conta o diretor.

Entre os destaques está “Superstição”, que mostra o reencontro de duas amigas com visões opostas sobre crenças populares: uma devota de todos os rituais e outra totalmente cética. Já em “Selfie”, uma fã (Priscila) aborda uma atriz famosa (Maria Clara) em um restaurante, mas, ao tentar registrar a foto, começa a apontar defeitos na artista que admira. O esquete mais recente, “Meu bebê”, traz Júlia e Priscila como um casal que compara seu filho de oito meses com os das amigas, em uma competição implícita pelo título de criança mais inteligente.

Com diálogos afiados e situações que refletem a vida real, “Agora É Que São Elas!” oferece ao público goiano duas noites de humor inteligente, capaz de arrancar risadas ao mesmo tempo em que expõe fragilidades e manias tão humanas quanto atuais.

SERVIÇO

Agora É Que São Elas – Goiânia

Data: 6 e 7 de dezembro

Horário: 18h e 19h

Local: Teatro Goiânia (R. 23, 252 – St. Central, Goiânia)

Ingressos: https://www.ingressodigital.com/evento/17837,17838/agora-e-que-sao-elas

Johny Cândido

Assessor de imprensa – Jornalista 

CONTINUE LENDO

Arte

Erasmo Gama, o silêncio que pinta o mundo por dentro

Publicado

on

Artista Plásstico Erasmo Gama

Há artistas que não vêm ao mundo para enfeitar paredes. Vêm para ferir a superfície, para abrir fendas onde antes havia apenas uma imagem apaziguada. Erasmo Gama é desses. Sua arte não se oferece de imediato. Ela não grita. Ela sussurra e exige escuta. Quando estive diante das obras dele, senti que não bastava olhar. Era preciso entrar. Caminhar para dentro da cor, do corpo, do traço. Era preciso me despir das leituras prontas, da pressa cotidiana, da fadiga dos olhos acostumados a ver muito e sentir pouco. Erasmo pinta o silêncio humano, aquele que mora entre uma respiração e outra, aquele que acontece quando a alma se recolhe para sobreviver ao mundo. Seus rostos, às vezes diluídos, às vezes suspensos no quase-nada, não estão posando para nós: Eles existem, e existir nunca é leve. Há uma dor silenciosa em sua paleta. Mas é uma dor que não grita, não sangra, não faz espetáculo. É uma dor mansa, como quem já entendeu que a vida é bruta e sagrada ao mesmo tempo. Os corpos que ele pinta não carregam peso no gesto, carregam peso na alma. Há um recolhimento. Um pudor. Uma solidão tão profunda que quase escutamos o eco do pensamento. Erasmo olha para o mundo de dentro. E esse olhar exige coragem, a coragem de ver o que não é dito, o que não se exibe, o que não se mostra para sobreviver às relações. Sua arte é metafísica: não comenta o mundo, pergunta-o. Não desenha a vida, interroga-a. E, quando nos deparamos com suas figuras suspensas no tempo, sentimos que estamos diante de nós mesmos, mas nós como raramente nos vemos: vulneráveis, desarmados, inteiros. Percebi, enquanto observava, que ele não pinta a dor, ele pinta o depois da dor. O momento em que a alma se recompõe em silêncio, sem espetáculo, sem dramatização. O momento em que a vida segue, mesmo ainda latejando. Erasmo Gama não quer nos agradar. Ele quer nos atravessar. E atravessou. Saí dali diferente, como quem tocou uma ferida antiga e, ao invés de sangrar, compreendeu. Compreendi minha própria solidão. Eu não sabia, ao me aproximar das obras de Erasmo Gama, que algo em mim iria se mover de um jeito tão íntimo. Não era sobre forma ou técnica. Não era sobre o entendimento que se aprende nos livros ou nas salas brancas dos museus. O que ele pinta, não pedem explicação. Eles existem. Existe neles uma dor quieta, um eco de vida vivida, uma memória que não se grita, e eu reconheci tudo isso. Porque também já vivi silêncios que ninguém viu. Também já carreguei lágrimas que não chegaram a cair. Também já sentei diante da vida tentando entender onde foi que a alma ficou cansada. Erasmo não pinta sofrimento. Ele pinta o depois. Aquele instante onde a gente entende que a dor não nos destrói, ela nos molda. Ela ferve, depura, reconfigura. E, quando passa, deixa um vazio manso. Um vazio que não ameaça, acolhe. Eu olhava aquelas figuras suspensas no tempo e sentia que não era a obra que eu via. Era eu. Eu, com minhas memórias. Eu, com minhas perdas. Eu, com as palavras que calei para sobreviver. Eu, com a força que nasceu justamente quando pensei que não tinha mais nenhuma. E foi ali, sem ninguém perceber, que algo se abriu dentro de mim. Uma espécie de reconciliação. Uma conversa entre o que eu fui e o que eu ainda estou aprendendo a ser. Erasmo não faz arte para decorar paredes. Ele faz arte para abrir frestas. Para que o mundo entre. Para que a alma respire. Para que a gente se reconheça onde já não sabia mais se encontrar. Saí dali tocada. Não emocionada. Transformada. Porque existem artistas que pintam o mundo de fora. E existem artistas, raros, que pintam o mundo que existe dentro de nós. Erasmo Gama é desse último tipo. E eu o encontrei. Ou talvez…um cachorro de rua Caramelo, nos fez encontrar a poesia da vida. Cada um a sua maneira. Renata Soares sua esposa, com sua sensibilidade, é o portal da arte de Erasmo. Compreendi, que os dois se completam em um amor de nunca deixar a mão do outro. Compreendi esses instantes onde o mundo fica suspenso e só resta o coração como bússola. A arte dele não se explica. Se respira. Se escuta. Se leva consigo. E quem a leva, já não volta igual. Porque ver uma tela de Erasmo Gama é ser vista por ele. E, no fim, é isso que a arte verdadeira faz: Ela nos revela.

Se você quiser conhecer a obra do Erasmo Gama, ele estará dia 08/11 as 11hs ao lado de vários artistas na exposição Poíesis + Livro de Artista. Local: Ed. Buena Vista Office Design Avenida T4,619 Salas 704-705 – Setor Bueno

CONTINUE LENDO

Arte

Projeto REEXISTIR celebra sua quarta edição neste sábado (18), em Goiânia

Publicado

on

Projeto REEXISTIR celebra sua quarta edição neste sábado (18), em Goiânia

O Projeto REEXISTIR chega à sua quarta edição neste sábado, 18 de outubro, no Complexo Conecte Arte, localizado no bairro Jardim América, em Goiânia (GO). O evento vem se firmando como um dos mais importantes movimentos de valorização da cultura local, promovendo arte, diversidade e resistência cultural por meio de múltiplas expressões artísticas.

Palco do Complexo Conecte Arte no Jardim America em Goiânia

Consolidado como ponto de cultura reconhecido no Estado de Goiás, o REEXISTIR tem como propósito criar um espaço de expressão, pertencimento e transformação social, valorizando artistas independentes e ampliando o acesso à cultura.

A programação desta edição reúne uma rica mistura de linguagens — música, artes visuais, performances e circo, proporcionando ao público uma experiência sensorial e inspiradora.

Entre os destaques musicais, estão as talentosas cantoras selecionadas, Fernanda Felipe e Isadora Pinheiro, que se apresentam com repertórios autorais e releituras de clássicos da música brasileira.

Cantoras Selecionadas – Fernanda Felipe e Isadora Pinheiro

Na atração circense selecionada, o público poderá se encantar com a irreverência e o talento da Cia de Palhaços, que promete arrancar risadas e despertar o lúdico com performances cheias de poesia e humor.

A atração circense selecionada, Cia de Palhaços

O palco também recebe a participação especial das cantoras convidadas, Rainy Ághata e Regina Jardim, que completam a noite com interpretações potentes e cheias de emoção.

Cantoras Convidadas

Rainy Ághata

Regina Jardim

O acompanhamento musical será feito por uma banda formada por Leandro Mourão (violão), Arthur Ornelas (teclado) e Rafa Teixeira (percussão), músicos reconhecidos no cenário artístico goiano por sua versatilidade e sensibilidade.

A banda que acompanha as atrações artísticas. Rafa Teixeira, Arthur Ornelas e Leandro Mourão.

Além das apresentações, o evento abre espaço para artes visuais, intervenções urbanas e exposições que dialogam com temas de inclusão, sustentabilidade e resistência cultural.

O Projeto REEXISTIR é uma realização da Associação SuperAção Criativa, com produção executiva da empresa Cereja do Cerrado Produções. A iniciativa foi contemplada pelo Edital de Pontos de Cultura – GO, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Edital nº 018/2024).

O evento é gratuito e aberto ao público, reafirmando o compromisso do projeto com a democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da arte como instrumento de transformação social.

CONTINUE LENDO
Advertisement

noticias