O monólogo “Cora do Rio Vermelho” com Raquel Penner e direção de Isaac Bernat reúne textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira
Há mais de dois anos em cartaz, lotando os teatros do país, o monólogo “Cora do Rio Vermelho”, com dramaturgia de Leonardo Simões, retorna à Goiânia. E se apresenta na capital nos dias 16 de agosto, às 19h30 e no dia 17, às 20h, no Cine Teatro Goiânia Ouro. Já no dia 23, o espetáculo desembarca em Pirenópolis, no Teatro Pompeu de Pina, às 19h. E para encerrar, se apresenta no dia 24, na Cidade de Goiás, às 19h30, no Teatro São Joaquim. Os ingressos com o valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), podem ser adquiridos através do site (https://www.sympla.com.br/).
Essas apresentações fazem parte do projeto “Cora do Rio Vermelho – no coração do Brasil”, que celebra os 135 anos de nascimento da eterna doceira goiana, com patrocínio oficial da Petrobras e o incentivo fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. O estado natal de Cora, está entre as 11 cidades das regiões centro-oeste e norte onde haverá apresentações: Pirenópolis, Cidade de Goiás, Goiânia, Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém e Cuiabá.
O espetáculo com a atriz Raquel Penner, faz um passeio pela vida e a obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina. A montagem propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos. A peça nasceu da vontade da atriz Raquel Penner montar o seu primeiro monólogo. Para ter ideias, ela começou a anotar frases, desejos e pensamentos soltos que, frequentemente, falavam sobre o universo da mulher brasileira. Ao reler a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente ao encontro de sua inquietação artística.
A atriz diz que esse se trata de um trabalho “forte e delicado”, assim como a escrita da poeta. “Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres. Há pouco mais de 15 anos, tive meu primeiro encontro com ela, em uma exposição, no Rio de Janeiro. Fiquei encantada por aquela senhora do interior do Brasil que falava firme e cantado, fazia doces e escrevia poesia, celebrava a vida e a simplicidade. Quando a reencontrei, a partir de um livro do Drummond, percebi que tudo o que eu queria dizer no palco estava ali”, lembra Raquel.
Além do espetáculo, o projeto contará com a Oficina “Frutos da Terra”, ministrada pelo diretor Isaac Bernat, nos dias 16 e 17, das 14h às 18h, no Cine Teatro Goiânia Ouro. Já em Pirenópolis, nos dias 22 e 23, das 14h às 18h, no Teatro Pompeu de Pina. Na Cidade de Goiás, nos dias 24 e 25, das 9h às 13h, no Teatro São Joaquim.
A Oficina surge a partir da sua pesquisa sobre o griot africano Sotigui Kouyaté, que vai desenvolver – através de exercícios de sensibilização – o papel que o ato de contar histórias individualmente e em grupo pode ter no reconhecimento da identidade do ator e/ou do indivíduo como parte da sociedade. O trabalho parte da pesquisa sobre os griots, que são os mestres da palavra e a memória do continente africano.
Desenvolveremos um trabalho ligado às origens e à ancestralidade, a partir das memórias e histórias de cada participante. A Oficina dialoga com a proposta do Programa Petrobras Cultural que investe na criatividade, na inspiração e na transformação que esse tipo de ação pode estimular na sociedade.
Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina (1889 – 1985) é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na cidade de Goiás, ela viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro só foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.
“Quando Raquel me convidou para dirigir “Cora”, meu coração se encheu de alegria. Há anos, uma das célebres frases da poeta conduz o meu comportamento artístico e profissional: ‘Todo trabalho é digno de ser bem-feito.’ E esta mesma frase também orienta o que espero e procuro oferecer às pessoas. Como bem disse Carlos Drummond de Andrade: ‘Na estrada que é Cora Coralina passam o Brasil Velho e o atual, passam as crianças e os miseráveis de hoje. O verso é simples, mas abrange a realidade vária’”, celebra o diretor Isaac Bernat.
A dramaturgia reúne passagens de sua vida e diversos poemas retirados dos livros “Vintém de cobre – meias confissões de Aninha”; “Meu Livro de Cordel”; “Villa Boa de Goyaz”; e “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”. “A partir de um recorte sensível de obras feito pela Raquel e com a toada poética de Cora, busquei nessa abordagem teatral uma geografia de sensibilidade e memórias, uma paisagem sonora que a atriz observa e traduz a partir do simbólico quarto de escrita, mesclada aos seus fazeres de doçura”, explica o autor Leonardo Simões.
Ao longo da encenação, aparecem algumas músicas populares, unindo vozes femininas de cantoras-atrizes do cenário teatral brasileiro: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle. Em “Cora do Rio Vermelho” (o título se refere ao rio que banha Goiás), a atriz se torna uma contadora de histórias atravessada pelo amor e pela entrega que Cora dedicou a sua tradição e a sua gente.
Com ingressos a preços populares, todas as apresentações terão intérprete de libras, notas introdutórias com informações para ampliar a acessibilidade das pessoas com deficiência visual, espaço de regulação e serão seguidas de um bate-papo entre a equipe e os espectadores.
Serviço:
Cora do Rio Vermelho
Data: 16 e 17 de agosto (Goiânia); 23 de agosto (Pirenópolis); 24 de agosto (Cidade de Goiás)
Local: Cine Teatro Goiânia Ouro (Goiânia); Teatro Pompeu de Pina (Pirenópolis); Teatro São Joaquim (Cidade de Goiás)
Horário: 19h (Pirenópolis); 19h30 (Cidade de Goiás); 19h30 e 20h (Goiânia)
Com um ambiente super aconchegante, o Esquina 62 é a escolha certa para quem ama boa comida e um happy hour de dar água na boca. Reunindo brasilidade, música cultural e um clima familiar, o local, inaugurado em agosto de 2023, está situado no Parque Amazônia.
Com um cardápio diversificado, bebidas geladas, drinks deliciosos, petiscos irresistíveis e um camarão de dar água na boca, o Esquina 62 oferece o melhor da gastronomia local e nacional de segunda à sexta das 17h à meia-noite, sábado e domingo das 11h à meia-noite.
Criado pelo empresário Sérgio de Souza, o Esquina 62 conta com espaços amplos para proporcionar uma experiência inesquecível aos clientes. Além dos pratos tradicionais, sendo 90% deles de produção própria, e música ao vivo, o destaque da casa é o “Quarteto 62”, um prato composto por disco de carne, almôndegas, bolinho de arroz e pastel de queijo ou de carne (à escolha do cliente). Esse é o prato favorito dos clientes, uma explosão de sabores e o mais pedido.
Para os fãs de chopp, o Esquina 62 em Goiânia oferece um happy hour imperdível de segunda a domingo, das 17h às 21h. O atendimento no Esquina 62 é sempre prestativo e cordial, garantindo que você se sinta bem e tenha momentos memoráveis no local.
O restaurante está localizado na Rua Curitiba, Qd. 108, Lt. 1, no Parque Amazônia, e funciona de segunda a quinta, das 17h à meia-noite, e de sexta a domingo, das 11h à meia-noite.
Serviço Restaurante e Bar Esquina 62 Endereço: Rua Curitiba, Qd. 108, Lt. 1, Parque Amazônia Horários: Segunda a sexta: 17h à meia-noite Sábado e domingo: 11h à meia-noite Instagram: @esquina62bar.go Contato: (62) 98662-6262
A advogada e conselheira seccional da OAB-GO, Tatiana Accyoli Fayad, e as estilistas Natália Gouveia e Maísa Gouveia foram homenageadas na Câmara Municipal de Goiânia com o título de Mulheres Admiráveis do Estado de Goiás. A honraria foi concedida por meio de propositura do vereador Anselmo Pereira, em reconhecimento à trajetória e às contribuições significativas de cada uma em suas respectivas áreas de atuação.
Na última quinta-feira, (03), a musicista e educadora Gyovana Carneiro foi homenageada no plenário da Câmara Municipal de Goiânia. A honraria é concedida a personalidades que se destacam na promoção e defesa da infância.
A iniciativa partiu da vereadora Aava Santiago, que reconheceu o trabalho de Gyovana na difusão da cultura por meio dos Concertos Didáticos para a Juventude e da publicação do livro infantil O Piano Encantado de Bartolomeo Cristofori. A obra tem encantado crianças e adultos com sua abordagem lúdica sobre a história da música.