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SuperAgos 2022 deve movimentar R$ 70 milhões em negócios

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Gilberto Soares – Presidente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos)

Mesmo em tempos de crise, o setor de supermercados continua crescendo no Brasil. O segmento foi o que mais gerou empregos no País durante a pandemia, com 156.120 postos de trabalho criados em 2020 e 2021, sendo 57.214 em 2020 e 98.906 em 2021.

Goiás abriu mais de 2,5 mil novas vagas com carteira assinada no setor supermercadista, entre os anos de 2020 e 2021, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC) por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Vale ressaltar que a maioria das vagas são voltadas para o primeiro emprego e o segmento fica responsável pelo treinamento e capacitação dos profissionais.

Nesse período, tivemos que contratar mais pessoas por conta dos protocolos de segurança como higienização das plataformas, dos carrinhos, no controle de entrada das lojas e sanitização dos ambientes. Também precisamos afastar as grávidas e pessoas acima de 60 anos, devido a vulnerabilidade dos profissionais. No entanto, algumas lojas ampliaram seu espaço de venda, e mesmo diante da crise, outras foram inauguradas. O setor supermercadista não parou. Continuou a todo vapor.

Com a mudança nos hábitos de consumo provocados pela pandemia, o setor de supermercados ampliou sua participação na receita operacional líquida (ROL) das atividades comerciais, enquanto o comércio por atacado e varejista de outros segmentos perdeu espaço. O movimento aparece de forma clara na Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), onde o setor de supermercados e hipermercados respondeu por 13,6% da receita operacional líquida, acima dos 12,9% de 2019.

Para atender à demanda, os supermercados estão investindo pesado em expansão. Em Goiás, por exemplo, estão sendo construídas novas unidades e modernizadas as existentes. O objetivo é oferecer ao consumidor um ambiente mais agradável e um maior mix de produtos. Apesar do crescimento, o setor ainda enfrenta alguns desafios. Um deles é a falta de mão de obra qualificada. Isso sem contar a concorrência com os grandes varejistas, que estão cada vez mais presentes.

Para enfrentar esses desafios, os supermercados precisam investir em tecnologia e pessoas, para aumentar a produtividade e reduzir os custos. Um dos principais destaques da gestão é a racionalização de custos com foco na redução de gastos e maior incremento na área-fim. Por isso, temos trabalhado a controladoria com uma gestão concisa, com foco também na prevenção de perdas no varejo, o que significa realizar um conjunto de processos e iniciativas para proteger e diminuir ao máximo os prejuízos das empresas, que gira em torno de 2% – percentual maior, muitas vezes, que o lucro líquido do supermercado. E, por fim, precisamos buscar parcerias com fornecedores para melhorar o abastecimento.

A SuperAgos 2022, que acontece de 13 a 15 de setembro no Centro de Convenções de Goiás é o principal evento voltado ao varejo no Centro-Oeste e é um bom exemplo de apoio ao setor. A feira, que além de alimentos, bebidas, mercearia, frutas, legumes e verduras (flv), higiene, limpeza e outras categorias, inclui tecnologia, inovação, logística, finanças, infraestrutura, equipamentos, startups e muito mais, vem com o objetivo de promover o intercâmbio de informações e o networking entre os empresários do setor. É uma excelente oportunidade para os participantes buscarem novas ideias, já que nossa meta é alcançar R$ 70 milhões em negócios e movimentar um público de mais de 15 mil participantes, a maioria com poder de decisão nas empresas.

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Zeudi Di Palma — quando a verdade de alguém incomoda quem não tem coragem de ser

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Modelo Italiana Zeudi Di Palma

Há histórias que não cabem em edição. Nem em roteiro.Elas acontecem com a força de quem existe. E foi assim com Zeudi Di Palma — Miss Itália, nascida em Scampia, filha da periferia e da própria dignidade. No Grande Fratello, não entrou para agradar. Entrou inteira.

Trouxe sua doçura firme, sua inteligência silenciosa e a coragem de ser quem é: uma mulher bissexual, livre de rótulos, plena na própria identidade. Mas liberdade incomoda. Principalmente quem vive da aparência. E foi aí que o enredo escureceu.

Helena Prestes, modelo brasileira, que a princípio demonstrava afeto, virou o rosto quando Zeudi não cabia mais na narrativa conveniente. Desacreditou sua bissexualidade. Sugeriu que tudo era estratégia. Como se amar mais de um gênero fosse apenas uma jogada para a câmera.Não foi um comentário. Foi um corte. Um ataque disfarçado de dúvida — o tipo mais perverso.

Enquanto isso, Javier, o argentino com quem Helena viria a viver um romance, reforçava a onda de hostilidade com falas igualmente questionáveis sobre a orientação de Zeudi. O que se viu, então, foi o velho roteiro: Uma mulher sendo deslegitimada por amar fora da caixinha.

Uma bissexual sendo tratada como “menos legítima” diante de uma paixão heteronormativa televisionada. Helena Prestes preferiu o caminho fácil — ficar ao lado do desejo socialmente aceito, mesmo que isso custasse o respeito pelo outro.

Mas Zeudi não se dobrou. Não discutiu. Respondeu com classe, com verdade e com sua carta à mãe, onde dizia: “Me sento livre pela primeira vez.” E foi ali, nesse silêncio carregado de verdade, que ela venceu. Venceu o jogo da dúvida. Venceu a tentativa de apagamento. Venceu a lógica de que só o amor que se encaixa é válido. E não venceu sozinha. Foi acolhida, exaltada e protegida por um exército de luz: os Zeudiners.

Um fandom que nasceu do afeto e cresceu com propósito — para dizer ao mundo que nenhuma verdade deve ser calada. Eles a abraçaram quando muitos viraram o rosto. Transformaram dor em força, e força em presença. Hoje, Zeudi pisa no Brasil com a leveza de quem sobreviveu ao julgamento e não perdeu o brilho. Vem não como ex-participante. Vem como símbolo. Vem como mulher que resistiu ao corte e floresceu.

Que sua história ecoe em quem já foi silenciado. Que sua verdade inspire quem ainda tem medo. E que Helena — e todos como ela — entendam: a liberdade do outro não é ameaça.É convite à própria libertação.

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Viver…

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Não quero ser melhor que os outros, apenas quero ser sempre melhor do que eu mesmo. Assim estarei me superando. Você tem o direito de falar o que pensa, Mas não tem o direito de julgar quem não conhece Liberdade de expressão é um direito de todos, mas não lhe dá o direito de inventar histórias sobre o outro. Eu posso ser bem melhor do que sou, preciso ser. Posso dar bem mais, ser bem mais.  É sempre nossa exigência. Esquecemos que somos humanos com erros e acertos. ERRAMOS!!!

O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor e sem educação. Gratidão deve vir antes de tudo e o agradecimento acompanhado do abraço apertado de acolhimento. Temos sim, o direito de sentir as tristezas, lamúrias, mas não nos dá o direito de carregar as sombras. Precisamos da luz, vitamina D e humor. Isso nos trás a paz nos céus azuis, e somos nós que devemos sentir o palco da vida com holofote.

Faço o meu caminho, pisando no chão que me é exposto. E não me venham com histórias penosas, telefone sem fio da vida do outro, de fracassos, e energia ruim, detesto-as. Tenho tentado seguir em frente e procurar outras paisagens. As vezes, me exausto da vida. Me dou este direto de vez em quando. Mas não posso me dar o luxo de parar o ponteiro do relógio. 

Se quiser me acompanhar, tem assento vago, só lembrando que a viagem não sai de nenhuma estação, e nenhuma zona de guerra, nem da zona de conforto porque não é interessante passar a vida desconfortável. Com sonhos que morrem. Viaje comigo sem controle remoto, seja suave no caminho e o foda-se engatilhado.

Jornalista Edna Gomes

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Pianista Virgínia Hogan 

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O maestro gesticula Mozart enquanto a pianista, com toda sua delicadeza, se debruça sobre o piano para arrancar suas notas. Em um jantar no Rio de Janeiro, conheci a musicista Virginia Hogan. Uma mulher delicada, bonita, cheia de charme com um sorriso único, dedilhava seu carisma para sua platéia. Todos conectados, o universo estava naquele palco ao som de seu piano, eu fechei meus olhos e pude ouvir a poesia do mundo. E foi ali que eu nasci de novo. Um piano, a pianista é tudo tão mágico. Assim como ela, eu também escorregava as mãos sobre a vida. Tentava com persistência e coragem encontrar o ponto de começo ou, ao menos, a ponta do fio que desenrolava todo o resto. A mim me encantava que a primeira nota do soneto fosse a primeira consoante do que a força que seu dom musical me causava, eu queria escutar cada estrofe, o ritmo de suas mãos do teclado do piano. Ela toca mil sinfonias de poemas que não fizeram do tempo um inimigo que  apagasse dos seus sonhos. E era assim, na agilidade como pianista, que ela bombardeia o coração de todos. A platéia escutava no silêncio do céu. Usava a poesia de seu piano como um caminho para as estrelas, até o afeto da sensibilidade cheio de sinfonia. Contava os versos, os equívocos, a camada fina de tecido que separa o toque dos nossos corações. Cada nota tocada de Virgínia Hogan, eu não consigo pensar em mais nada, somente nos toques suaves de uma excelente pianista. Luzes se acendem, e todo o cenário aparece, e a Virgínia aparece, tocando a melodia de amor e de suas tragédias que permite a movimentação dos seus dedos nos acordes eruditos de seu piano e sua expressão da vida. E o que pode uma mulher quando um deus em seu fascínio a invade, pela alma, com “Beethoven” em seu piano? Virginia nos leva a reflexão.

No show, a pianista estará acompanhada por Boaz Sharon, os maestros Lee Mills e Anderson Alves e receberá a soprano Maria Gerk. Dia 22 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro às 19:hs

Jornalista Edna Gomes

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