Deu a impressão de que iríamos falar de ¨Brasil, País do Futuro”, livro que Stefan Zweig lançou em 1941? Não precisamos voltar tanto ao passado: em 2018, no finzinho do governo de Michel Temer, o otimismo estava de volta. Collor reabriu os mercados, Itamar deu a Fernando Henrique a chance de abater a inflação com o Plano Real, Lula mostrou que tinha condições de sincronizar o programa do PT com uma boa equipe econômica. Dilma tentou acabar com isso, mas Temer, sem ambições de reeleição, botou a Economia em ordem, implantou a Regra de Ouro (que, obrigando o governo a segurar os gastos, levou a inflação e os juros para perto de zero). Mas Bolsonaro foi eleito. E seu Posto Ipiranga era um Guido Mantega com outro nome.
E hoje? Lula promete voltar aos tempos de antes da Carta aos Brasileiros, quer reestatizar, quer eliminar o limite dos gastos do governo (já pensou se o Centrão puder gastar à vontade?) Bolsonaro quer minerar terras de índios, extrair petróleo submarino em arquipélagos hoje preservados, e nem fala em fiscalizar o desmatamento na Amazônia. É ruim; e vai ficar ainda pior no momento em que o Primeiro Mundo, alegando esse pretexto, restringir as importações do Brasil. Isso sem contar, claro, a avalanche de fardados, mais a avalanche de despesas que vão de alimentos e bebidas requintados a Viagra em quantidades industriais, mais próteses penianas de alto custo.
Quanto à Terceira Via, continuamos aguardando uma ideia do que faria se ganhasse.
O deserto
O desmanche da Floresta Amazônica é coisa brava: enquanto os generais diziam que quase não havia perda de área florestal, duas fontes oficiais (uma, a EBC, Empresa Brasileira de Comunicação, outra o INPE, Instituto Nacional de Atividades Espaciais) informavam que em um ano o desmatamento cresceu mais de 20%. A fiscalização foi afrouxada. E uma das medidas mais temidas pelos desmatadores e garimpeiros ilegais, a destruição de suas máquinas, foi abandonada. Assim que a fiscalização vai embora, as máquinas voltam a funcionar.
O Brasil vende a madeira ilegal para os EUA e Europa, que sabem direitinho de onde as árvores vêm. No momento em que quiserem, é só impor restrições aos produtos da área desmatada.
A vontade
Já Lula ainda lamenta a derrota de seu candidato à reeleição na Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, para João Doria. Haddad formava dupla com Gabriel Chalita, ex-alckmista de carteirinha, famoso por publicar livros em ritmo alucinante. Palavras de Lula: “Uma das maiores tristezas que tive neste país foi a gente ter o Haddad candidato a prefeito, o Chalita candidato a vice e o povo de São Paulo votou no João Doria. Qual o critério que induz a pessoa a deixar dois educadores de fora e eleger alguém que não tem nem passado, nem presente e certamente não tem futuro político?”
Talvez o mesmo critério de Lula, que se candidatou a governador de São Paulo contra um professor universitário, Franco Montoro, e se lançou duas vezes à Presidência contra outro professor universitário, Fernando Henrique. Perdeu as três. A propósito, Haddad perdeu para Doria por 53% a 16,7%.
Os nem-nem
E os candidatos que tentam se lançar pela Terceira Via, “nem Lula, nem Bolsonaro”? Na verdade, há um terceiro “nem”: nem programa de governo. Este colunista acha que Doria fez um bom governo em São Paulo, admira o trabalho e o caráter da senadora Simone Tebet, acredita que Ciro Gomes é mais palatável que Bolsonaro ou Lula. Mas que é que cada um deles propõe para o problema da fome que se alastrou pelo país? E quais medidas propõe para reduzir o desemprego? Como evitar que garimpeiros e madeireiros fora da lei continuem destruindo a floresta sem que sequer tenham comprado uma área? Alguém tem algum plano para estimular a produção industrial?
Houve época em que boa parte dos trens do Metrô eram feitos no Brasil e rodavam sobre trilhos aqui produzidos. Hoje os trilhos e os vagões são chineses. O Brasil entra com o minério de ferro, que é trabalhado na China e revendido para nós por preços muito mais altos. E criam empregos lá, não aqui.
O superjuiz
Ainda é cedo para saber o que ocorrerá com o episódio do perdão a Daniel Silveira, assinado por Bolsonaro antes que fosse publicado o acórdão de seu julgamento. Mas já se sabe que Bolsonaro pretende manter a mesma rota: estuda a concessão da graça presidencial a Roberto Jefferson, presidente do PTB, e aos blogueiros Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, este foragido nos Estados Unidos.
Já de Sara Winter, que passou do feminismo do Pussy Riot, na Rússia, ao bolsonarismo mais extremado, e paga caro por isso, não se fala: como na letra de Caetano Veloso, “ela é apenas uma mulher”.
Este não
Eduardo Leite, aspirante a Terceira Via, esteve com Paulinho da Força e Aécio. Posou numa boa com Paulinho, mas não postou a foto de Aécio.
Goiânia quer conquistar o mundo com sua música e atrair turistas internacionais
Por Mário Guardado Consultor de Turismo e Entretenimento Las Vegas.
Goiânia, capital de Goiás, não é apenas o berço da música sertaneja moderna. É também um polo cultural em ascensão, com potencial para se tornar um dos principais destinos turísticos do Brasil no cenário internacional. Agora, esse potencial ganha nome e direção com o projeto “Sertanejo é Turismo” — uma iniciativa que visa transformar a força da música sertaneja em motor de desenvolvimento econômico, cultural e turístico.
De Goiânia para o mundo. A proposta é ambiciosa e estratégica: utilizar a projeção da música sertaneja como produto de exportação cultural, estabelecendo conexões diretas com grandes eventos internacionais — especialmente os rodeios realizados nos Estados Unidos, com destaque para Las Vegas, a capital mundial do entretenimento.
“Queremos inserir Goiânia nesse circuito internacional que já abraça o rodeio, o country e o sertanejo americano. Mas está faltando o Brasil. Falta a nossa música sertaneja nesses palcos internacionais. Está na hora de mudar isso”, afirma Mário Guardado, idealizador do projeto.
Quatro eixos para transformar cultura em turismo. O projeto “Sertanejo é Turismo” tem quatro pilares centrais:
Exportação de Talentos da Música Sertaneja : Apoiar artistas goianos e brasileiros para participarem de eventos, festivais e intercâmbios no exterior.
Captação de Turistas Internacionais: Criar campanhas e experiências que atraiam estrangeiros interessados na cultura sertaneja.
Tornar Goiânia um Destino Musical Global: Consolidar a cidade como a capital sertaneja do Brasil, promovendo roteiros turísticos e experiências culturais.
Fomentar o Turismo de Negócios: Integrar o setor cultural ao setor corporativo, com foco em feiras, congressos, eventos e parcerias internacionais.
Las Vegas: um palco em aberto para o sertanejo brasileiro.Todo ano, Las Vegas recebe mais de 40 milhões de turistas, sendo 80% americanos e 20% estrangeiros. Durante os meses de rodeio, a cidade se transforma em uma verdadeira capital country mundial. A indústria da música sertaneja americana domina os palcos, com festivais, shows e premiações.
“É nesse momento que queremos entrar com a música sertaneja do Brasil. Os campeões de rodeio brasileiros já estão lá, representando o país nos arenas. Agora é a vez dos nossos artistas entrarem no palco”, destaca Guardado.
A proposta prevê a realização de apresentações musicais, showcases culturais e divulgação do turismo goiano nos Estados Unidos, aproveitando o calendário dos principais rodeios americanos. A ideia inclui ainda a nomeação de embaixadores musicais que representem Goiânia e o Brasil nos eventos.
Turismo, cultura e negócios de mãos dadas. Além do impacto cultural, o projeto pretende movimentar a economia local, atrair investidores e colocar Goiânia no radar de operadores turísticos internacionais.
“O sertanejo não é só um estilo musical. É um ativo econômico, uma identidade cultural e uma ferramenta de conexão global. Podemos — e devemos — usar isso a favor do turismo e do desenvolvimento do nosso estado”, conclui o consultor.
Um convite ao Brasil. A proposta está sendo formatada para apresentação a parceiros públicos e privados, com foco em governos, artistas, empresas de eventos, gravadoras, agências de turismo e o mercado internacional.
“Sertanejo é Turismo” é, acima de tudo, um convite para o Brasil acreditar em sua cultura como estratégia de presença global.
No Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, em 2025 Com a chegada do inverno e a intensificação do tempo seco, o Hospital Santa Helena reforça o alerta sobre os cuidados com a saúde respiratória da população.
As temperaturas mais baixas e o ar seco favorecem a disseminação de vírus causadores de infecções como gripe, resfriado comum, covid-19 — que ainda não está totalmente controlada — além de outras enfermidades como sinusite, rinite, asma e bronquite, cujas ocorrências aumentam significativamente nesta época do ano.Segundo o pneumologista José Renan V. da Costa Júnior, diversos fatores tornam o inverno um período crítico para a saúde respiratória.
“A combinação entre clima seco e frio reduz a eficiência das defesas naturais do organismo, especialmente dos cílios da mucosa respiratória, facilitando a ação de vírus e bactérias”, explica.Entre os principais vírus respiratórios circulantes estão o Influenza (causador da gripe), o Vírus Sincicial Respiratório (importante causador de bronquiolite em crianças), Parainfluenza, Adenovírus e o próprio SARS-CoV-2, responsável pela covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil já foram notificados mais de 64 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, este ano.
Além dos efeitos fisiológicos do clima, os hábitos comportamentais adotados nessa estação também favorecem a propagação dos vírus.
O confinamento em ambientes fechados e com pouca ventilação, comum durante o frio, especialmente em escolas, contribui para o aumento das transmissões, assim como o agravamento da poluição do ar.
Grupos de risco merecem atenção especial. De acordo com o Dr. José Renan, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade às infecções respiratórias e suas possíveis complicações.
São eles: crianças menores de 2 anos, idosos, pessoas imunossuprimidas (como portadores do HIV) e aqueles com comorbidades, especialmente doenças pulmonares crônicas.
A principal forma de transmissão desses vírus é por gotículas respiratórias, liberadas quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Por isso, medidas preventivas são essenciais para conter a disseminação. Medidas de prevençãoA vacinação é, de longe, a principal forma de prevenção.
Estão disponíveis imunizantes contra a Influenza, Covid-19 e Vírus Sincicial Respiratório, cada um com indicações específicas conforme a faixa etária e grupo de risco.Também existem as medidas não farmacológicas como: Uso de máscaras por pessoas sintomáticas; Higienização frequente das mãos;
Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória); manter os ambientes ventilados, com janelas e portas abertas sempre que possível; Uso de filtros HEPA e irradiação UV, especialmente em ambientes hospitalares.A epidemiologia das infecções respiratórias é influenciada por diversos fatores como idade, clima, estado de saúde e intervenções em saúde pública.
A prevenção eficaz depende da combinação entre vacinação, cuidados de higiene, controle ambiental e atenção médica adequada.
“Em casos específicos, como na infecção por Influenza, o tratamento precoce pode ser indicado, sempre sob orientação médica. A automedicação é contraindicada, pois pode provocar resistência aos medicamentos e gerar desabastecimento”, avalia o médicoO Hospital Santa Helena reforça que a conscientização e o cuidado coletivo são fundamentais para enfrentar os desafios respiratórios do inverno com segurança e saúde.
O cantor, que vem conquistando o cenário sertanejo com sua voz marcante e repertório romântico, escolheu o Residencial Campo Dourado (GO) como palco para o novo projeto audiovisual, que contará com participações especiais de peso O cantor sertanejo Junior Marques anuncia a gravação de seu mais novo projeto, o DVD “Sofrendo em Alto Nível 2”.
O registro audiovisual está marcado para este domingo, dia 08 de junho, a partir das 16h, em um cenário especial montado no residencial Campo Dourado (GO). O evento aberto ao público promete ser um marco na carreira do artista e um deleite para os amantes da música sertaneja. Dando continuidade ao sucesso da primeira edição, “Sofrendo em Alto Nível 2” seguirá a proposta de revisitar grandes clássicos do gênero, com releituras e novas roupagens que prometem emocionar o público. O repertório, cuidadosamente selecionado, manterá a identidade romântica e a “sofrência” que são características marcantes do trabalho de Junior Marques.
Para abrilhantar ainda mais o projeto, o cantor receberá no palco convidados especiais que são referência na música sertaneja.
Estão confirmadas as participações da dupla Edy Britto e Samuel, conhecida por seus sucessos e pela defesa da música de raiz; da cantora Jú Marques, que vem se destacando no cenário nacional; e do cantor Nando Moreno, dono de uma voz potente e de um repertório de sucesso.
A expectativa é de que a gravação do DVD “Sofrendo em Alto Nível 2” reúna um grande público e reforce o nome de Junior Marques como um dos importantes expoentes da nova geração do sertanejo.
O local escolhido, o residencial Campo Dourado, proporcionará uma atmosfera intimista e ao mesmo tempo grandiosa para a captura das imagens e do áudio do novo trabalho.