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Vera Holtz

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SUCESSO DE PÚBLICO E CRÍTICA, ESPETÁCULO ESTRELADO POR VERA HOLTZ  E ESCRITO E ENCENADO POR RODRIGO PORTELLA 
CHEGA EM GOIÂNIA ENTRE OS DIAS 8 E 10 DE NOVEMBRO
 

Depois de passar por 25 cidades, o premiado espetáculo inspirado no best seller ‘Sapiens’, de Yuval Noah Harari, soma mais de 100 mil espectadores
em 200 apresentações

Aclamado por público e crítica, o premiado monólogo Ficções, estrelado por Vera Holtz, chega em Goiânia para três apresentações, de 8 a 10 de novembro, no Teatro Goiânia. Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto de partida para o espetáculo Ficções, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella

Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? 

“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.

Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume. 

Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve. 

Para a empreitada, Rodrigo contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera. “O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa. Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.

BIOS

Felipe Heráclito Lima

Especializado na idealização de projeto culturais, diretor da Sevenx Produções Artísticas e da F&F Film Productions, Felipe Heráclito Lima é ator formado pela CAL e publicitário pela PUC-RJ. Felipe também é especializado em captação de recursos e em gestão de recursos incentivados para grandes empresas. Esteve à frente de projetos como “R&J” de Shakespeare (2011), de Joe Calarco, Prêmio APTR “Melhor Produção”; Fonchito&aLua (2014), de Mario Vargas Llosa; Mas Porquê??! A História de Elvis (2015), de Peter Shossow – Prêmio APCA de “Melhor Musical Infantil 2015; Memórias de Adriano (2016), de Marguerite Yourcenar; Lá Dentro Tem Coisa (2016), de Adriana Falcão; Dogville (2018), de Lars Von Trier, e Fim de Caso (2019), de Graham Greene, entre outros.

Rodrigo Portella

Artista cênico nascido no interior do Brasil, diretor teatral, iluminador e dramaturgo com 45 anos de idade e 30 anos de carreira. Escreveu 12 peças teatrais e dirigiu outras 40 obras em teatro e vídeo. Ganhou os mais importantes prêmios de teatro brasileiro da última década como diretor com as peças As Crianças (de Lucy Kirkwood) em 2020 e Tom na Fazenda (de Michel Marc Bouchard) em 2018. Este último ganhou o Prêmio da Crítica de Melhor espetáculo estrangeiro em Montreal (Canadá), no biênio 2018/2019, e os prêmios APCA (São Paulo – 2019) e APTR (Rio de Janeiro – 2018) entre muitos outros. Rodrigo é graduado e mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com doutorado em andamento. Mestre em cinema pela Nouprodigi/Barcelona, suas obras ocuparam os principais espaços culturais de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e entraram na programação dos maiores festivais de teatro do país, circulando em mais de 90 cidades no Brasil, Argentina, Equador, Chile, França, Alemanha e Canadá. Atualmente vive em Barcelona, é professor do curso superior do Instituto Cal de Arte e Cultura e trabalha na produção da turnê França – Bélgica – Suíça do seu espetáculo Tom na Fazenda, que será inaugurada no Théâtre Paris-Villette na capital francesa.
 

Vera Holtz

Vera Holtz nasceu em Tatuí, interior de São Paulo, onde iniciou seus estudos nas artes através da música e artes plásticas. Na década de 70, após um breve período na EAD-USP, foi para o Rio de Janeiro, onde seguiu seus estudos e estreou em 1979 com a peça Rasga coração, de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de José Renato – a primeira peça liberada pela censura, durante o regime militar. Vera possui um vasto currículo composto por trabalhos em TV, teatro e cinema. Vinte e oito vezes indicada, em 1985 ganhou o Prêmio Mambembe de Melhor Atriz pela peça infantil Astrofolia. Em 1989, ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz pela peça Um certo Hamlet. Com a peça Pérola, de Mauro Rasi, que ficou cinco anos em cartaz e foi vista por cerca de 200 mil pessoas, Vera conquistou quatro importantes prêmios nacionais na categoria de melhor atriz: Mambembe, Shell, Sharp e APETESP. Em 2007, ganhou o Prêmio Mambembe de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação na novela Paraíso Tropical, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Estreou como diretora teatral em 2010, com Guilherme Leme, na peça O Estrangeiro, de Albert Camus, monólogo adaptado pelo dramaturgo dinamarquês Morten Kirkskov. 

Yuval Noah Harari

Nascido em Israel, em 1976, Harari é historiador, filósofo, PhD em História pela Universidade de Oxford e autor best-seller de Sapiens: Uma Breve História da HumanidadeHomo Deus: Uma Breve História do Amanhã21 Lições para o Século 21 e Sapiens: Uma História Gráfica. Seus livros venderam mais de 40 milhões de cópias em 65 idiomas, e ele é considerado um dos mais influentes intelectuais públicos do mundo hoje. Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele escreve artigos para publicações como The Guardian, The Financial Times, The New York Times, TIME e The Economist. Em 2021, Harari foi agraciado com o Prêmio Honorário da Associação de Correspondentes de Imprensa Estrangeira dos EUA. Em 2020, recebeu o título de Doctor Honoris pela VUB (Universidade Livre de Bruxelas) e recebeu o prêmio CITIC Author of the Year, na China, por Sapiens: Edição em quadrinhos. Em 2019, Sapiens ganhou o “Academic Book of the Year”, no Academic Book Trade Awards, do Reino Unido. Em 2017, Homo Deus recebeu o German Economic Book Award da Handelsblatt como “O livro de economia mais ponderado e influente do ano” e, em 2015, Sapiens foi vencedor do Wenjin Book Award da China.
 

SERVIÇO

Local: Teatro Goiânia
Endereço: Rua 23, 252 – St. Central 
Data: 8 (sex) e 9/11 (sáb), às 20h30 e 10/11 (dom), às 18h
Ingressos:
Plateia Inferior e Superior : R$160 / R$80
Ingresso solidário: R$120
Ingresso com desconto para Comerciário do Sesc: R$60
Ingresso popular: R$42 / R$21
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos


VERA HOLTZ em FICÇÕES 
Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari
Idealizada por Felipe Heráclito Lima
Escrita e encenada por Rodrigo Portella
Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
Interlocução dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa
Assistente de direção: Cláudia Barbot
Cenário: Bia Junqueira
Figurino: João Pimenta
Iluminação: Paulo Medeiros
Preparação corporal: Tony Rodrigues
Preparação vocal: Jorge Maya
Programação Visual: Cadão
Fotos: Ale Catan
Direção de produção: Alessandra Reis
Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
Produção executiva: Wesley Cardozo
Administração: Cristina Leite
Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete
Produção local: Agenda Propaganda
Assessoria de imprensa local: Alexandre Maia

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Make B. funde moda e maquiagem para criar tendência e gerar desejo em relançamento da linha Urban Ballet

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Em um mercado de beleza cada vez mais competitivo, Make B., marca de maquiagem do Boticário, rompe com os padrões tradicionais de lançamento de maquiagem e adota uma abordagem estratégica diferenciada para o relançamento da icônica linha Urban Ballet, sucesso de vendas em 2016. Em vez de se apoiar na nostalgia tipicamente abordada em relançamentos, a marca de beleza mais amada pelos brasileiros* integra os universos da moda e da maquiagem e utiliza o poder das tendências para gerar desejo de consumo, criando uma narrativa que transcende o produto em si e ressoa com o comportamento do consumidor hoje.

Sob o conceito criativo “o clássico é sempre tendência”, desenvolvido pela AlmapBBDO, a estratégia da marca  para o lançamento da Urban Ballet se baseia em uma campanha 360°, que integra filme de lançamento e ações estratégicas em plataformas como Instagram e TikTok.  

Sobre O Boticário O Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos e marca primogênita do Grupo Boticário. A marca de beleza mais amada e preferida dos brasileiros* foi inaugurada em 1977, em Curitiba (Paraná), e tem a maior rede franqueada** de Beleza e Bem-estar do Brasil com pontos de venda em 1.650 cidades brasileiras e com presença em 15 países. 

O Boticário conta com um amplo portfólio composto por itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais e está presente nos canais de loja, venda direta e e-commerce. Comprometida com as pessoas e o planeta, a marca possui o maior programa de logística reversa em pontos de coleta do Brasil, o Boti Recicla, além de fazer parte do movimento Diversa Beleza – um compromisso com a beleza livre de estereótipos – e não realizar testes em animais.    

Fontes: *Kantar, Worldpanel Division, LinkQ On-line, campo realizado durante o mês de dezembro de 2023. Total no Brasil: 9.079 lares. Marcas de Beleza são produtos, como perfumaria, cuidados com a pele e maquiagem;** Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ranking das 50 maiores redes de franquias do Brasil por número de unidades de 2022.

FatoMais Comunicação

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Acieg

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Em recente cerimônia de nomeação da nova diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG), a empresária Patrícia Garrote passou a integrar a diretoria da Acieg Mulher.

A atual gestão para o triênio 2025/2027 conta com 35% dos seus cargos diretivos ocupados por mulheres. Atualmente, Patrícia é diretora de incorporação da Dinâmica Incorporadora, diretora da Ademi-GO e fundadora do Nummi – Núcleo de Mulheres do Mercado Imobiliário.

Na foto, juntamente com o presidente Rubens Fileti e vice-presidente Thiago Falbo.

A diretora da Dinâmica Incorporadora, Patrícia Garrote, compôs a diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG) para o triênio 2025/2027.

A atual gestão conta com 35% dos seus cargos diretivos ocupados por mulheres. Na foto, ela celebra a conquista ao lado da presidente da ACIEG Mulher, Marisa Carneiro, vice-presidente da ACIEG Mulher, Danielle Andrade, e das novas diretoras Claudia Zupani e Roberta Chaveiro.

Mariana Clímaco – Kasane

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Festival

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Homero Maurício e sua esposa Jacqueline de Moura.

O artista Homero Maurício participou de um almoço com convidados no restaurante Murano Premium no Setor Marista para apresentar as artes que ele desenvolveu para os itens colecionáveis do Festival Brasil Sabor.

Os proprietários do restaurante Murano Premium – Silvandro, Amanda, Sandro e Ivone

O festival é promovido pela Abrasel em 33 restaurantes de Goiânia e segue até o próximo dia 1º de junho. Os participantes ao comprar pratos do festival podem ganhar copos e pratos colecionáveis com a arte assinada por Homero Maurício.

Mais informações sobre o Festival e como conseguir os itens no @abraselgo

FOTO 1 – Homero Maurício e sua esposa Jacqueline de Moura.

FOTO 2 – Os proprietários do restaurante Murano Premium – Silvandro, Amanda, Sandro e Ivone

FOTOS: Divulgação Abrasel

Assessoria de Imprensa

Clênia Marques 

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