Estudo revela que 92% dos motoristas não pretendem voltar a usar carros a combustão, enquanto mercado de recarga se expande no Brasil
O aumento da procura por veículos elétricos tem transformado o mercado automotivo global e, no Brasil, esse movimento não é diferente. A busca por alternativas mais sustentáveis e econômicas tem levado os motoristas a priorizarem os carros elétricos em relação aos tradicionais modelos a combustão. Conforme a pesquisa da Global EV Alliance, apenas 1% dos usuários pretende voltar aos veículos tradicionais. O estudo aponta, ainda, que 92% dos participantes planejam adquirir outro veículo elétrico em suas próximas compras. O mercado de recarga acompanha o avanço da eletrificação, com destaque para a YellotMob, que registrou um crescimento de 200% na sua rede de recarga em 2024.
Impulsionando o setor, a YellotMob, atuante no mercado de infraestrutura física e de software para veículos elétricos, registrou resultados expressivos no último ano. Além da expansão da rede de recarga, conforme explica a diretora de operações, Karina Pinel, houve um aumento na taxa de estações disponíveis e utilizadas, crescendo em oito vezes o faturamento em comparação com o ano anterior. “Em um único dia do mês de dezembro de 2024, alcançamos o equivalente ao faturamento total de janeiro deste ano, o que reflete o quanto romper a barreira da infraestrutura para recargas pode ajudar a impulsionar o aumento na adesão aos veículos elétricos”, pontua.
Atualmente, a marca está presente no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Maranhão, com agenda marcada para o lançamento de estações em novos estados.
Os principais fatores que influenciam a escolha dos veículos elétricos, de acordo com dados da YellotMob, são o menor custo operacional, a compatibilidade ambiental, a experiência de dirigibilidade e os custos reduzidos de manutenção. O mercado de elétricos também apresenta números robustos. Em novembro, o mercado de veículos eletrificados leves no Brasil alcançou um recorde com 17.413 emplacamentos, consolidando um total de mais de 155 mil unidades de janeiro a novembro, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Dessa forma, o segmento segue em ascensão com a expansão da infraestrutura de recarga, que desempenha um papel fundamental na transição para tecnologias mais limpas.
Sobre a YellotMob Fundada em 2022 como parte do portfólio do Grupo Yellot, a YellotMob desenvolve soluções completas para recarga rápida e semi-rápida de veículos elétricos. A rede YellotMob oferece a melhor experiência para os usuários, deste aplicativo próprio intuitivo, com pagamento 100% digital e seguro, e suporte ágil e especializado. No app, o usuário acessa gratuitamente qual o ponto de recarga mais próximo, se ele está disponível, qual a melhor rota até ele e quanto de CO2 deixou de ser emitido com cada operação.
A YellotMob está presente com sua rede de recargas em Goiás, no Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Maranhão, e com agenda marcada para lançamento de estações em novos estados.
Cerveja Colombina e C´Alma Chocolates inovam ao propor a fusão de cacau e cerveja, resultando em dois produtos dignos de aguçar os mais hábeis paladares
Queijo com goiabada, arroz com feijão e outras dobradinhas clássicas já estão sacramentadas no paladar brasileiro como “matches” perfeitos. No entanto, duas empresas legitimamente goianas, e que carregam em seu DNA uma proposta inovadora no desenvolvimento de seus produtos, estão lançando este mês no mercado dois produtos que provam que cerveja e cacau são (sim) uma combinação ideal.
A Cerveja Colombina juntamente com a C´Alma Chocolates apresentam uma releitura da Colombina Poema – uma cerveja que leva nibs de cacau da fábrica de chocolates goiana, castanha de baru e, que nessa atual versão, passa pela maturação de três meses em madeira de castanheira. Em contrapartida, a C´Alma elaborou uma barra de chocolate 65%, em que os nibs de cacau utilizados passam por uma infusão na Colombina Poema, conferindo notas de cereais maltados ao produto final.
Para a diretora da Cerveja Colombina, Patrícia Mercês, essa parceria foi muito celebrada por unir duas fábricas goianas que se propõem a aliar a alta qualidade de seus produtos, com ideias que valorizam a regionalidade, seja na escolha dos ingredientes utilizados, ou nas receitas elaboradas. “Estamos muito felizes com o resultado obtido e com a associação das duas marcas goianas, que são comandadas por mulheres”, enaltece Patrícia Mercês.
Ariana Ribeiro (C’Alma Chocolates) e Patrícia Mercês (Cerveja Colombina)
Da mesma forma, a diretora da C´Alma Chocolates, Ariana Ribeiro, também comemora o resultado final dos produtos, e a oportunidade de ser desafiada a elaborar um chocolate que agrega um ingrediente tão inusitado ao universo da fabricação de chocolates. “Estamos muito orgulhosos com o produto final. Ele conseguiu imprimir notas de cereais maltados ao chocolate, que vão agradar aos mais distintos paladares”, reforça Ariana Ribeiro.
Para fazer o lançamento oficial dos dois produtos, as empresas promoveram uma degustação orientada voltada a formadores de opinião e influencers do segmento gastronômico, comandada pela sommelier Bárbara Kahoma, integrante da Escola Superior de Cerveja e Malte, no dia 28, no Popcorn Café da chef Elaine Barros.
Sobre os produtos
A Colombina Poema integra o portfólio de cervejas premium da cervejaria goiana, que esse ano completa 11 anos de trajetória, e soma mais de 25 medalhas conquistadas em concursos nacionais diversos. Conforme explica o mestre cervejeiro Mark Neumann, a Colombina Poema é uma cerveja no estilo Imperial Stout, com 10% de teor alcoólico, coloração escura e sabor intenso. “Ela é uma cerveja complexa, feita para ser degustada com atenção às suas notas de café e cacau presentes. Uma cerveja que deve ser saboreada com calma”, orienta.
Já a barra de chocolate C´Alma feita com infusão de Colombina Poema agregou um processo a mais à linha de produção da fábrica goiana, que é a infusão dos nibs de cacau na cerveja por 15 dias. Após o processo, eles precisam ser secados antes de passarem pelo moinho que vai lhes conferir a textura cremosa necessária para ser transformado no chocolate. “É preciso tirar toda a umidade que a cerveja agrega ao nibs para que o processo de produção do chocolate aconteça. E nós conseguimos desenvolver essa técnica perfeitamente”, comemora Ariana Ribeiro.
Embora cada um dos produtos possa ser consumido de forma individualizada, quem desejar fazer a harmonização da cerveja com o chocolate deve ficar atento à seguinte ordem, para obter o melhor resultado: primeiro consumir o chocolate, para abrir o paladar, para receber a cerveja em seguida. Conforme orienta Ariana Ribeiro, o chocolate é um produto que é melhor aproveitado em temperatura ambiente. “Logo, se a pessoa resfria o seu paladar tomando um gole da cerveja gelada antes, o chocolate que será degustado depois perde a sua textura aveludada e não derrete da mesma maneira que seria se fosse consumido na temperatura ideal”, ensina.
A Cerveja Colombina possui atualmente em seu portfólio 15 cervejas distribuídas em quatro diferentes linhas, ou seja, que atendem propostas específicas. A marca é reconhecida nacionalmente por promover a valorização de ingredientes do cerrado brasileiro em sua composição, conferindo espaço a adição de frutos, especiarias e castanhas tradicionais do bioma brasileiro, e pouco conhecidas no restante do país. Em sua trajetória, ela vem se diferenciando no mercado pelo ineditismo de suas receitas cervejeiras, sempre pautadas na alta qualidade dos produtos utilizados e na criatividade das propostas. Com isso, tem angariado prêmios diversos, sendo hoje a cervejaria que ostenta a melhor cerveja do país no estilo Lager, segundo a Copa Cerveja Brasil; além de possuir medalha de platina para a Colombina Romaria, no concurso Meininger’s Internacional Craft Beer Award, da Alemanha.
Patricia Mercês (Cerveja Colombina) e Ariana Ribeiro (C’Alma Chocolates)
Sobre a C´Alma Chocolates
Com cinco anos de mercado, a C´Alma Chocolates se tornou a primeira fábrica de chocolates da capital Goiânia, ao adotar desde o príncipio o controle total de produção, conhecido pelo termo “bean to bar”, ou seja, do grão à barra. A seleção dos grãos de cacau utilizados na linha de produção levam a curadoria pormenorizada da diretora Ariana Ribeiro, que opta por agricultores certificados que estão na Bahia, Espírito Santo e Pará. Em seu portfólio, despontam receitas de chocolates que levam em sua composição ingredientes regionais, ou que reproduzem receitas clássicas da gastronomia goiana, como o pastelinho de Goiás. Mesmo com pouco tempo de existência, a C´Alma já soma cinco prêmios internacionais aos seus produtos, tendo sido conquistadas nos concursos da Academy of Chocolate, de Londres, e no International Chocolate Awards, de Nova Iorque
Aulas voltaram com restrição quanto ao uso do aparelho, que poderá ser levado para a escola, mas somente usado em caso de emergências. Especialistas explicam funcionamento da nova rotina
Escolas de todo o Brasil iniciaram o ano letivo de 2025 com a implementação de novas regras para o uso de celulares, em cumprimento à lei que proíbe o uso do aparelho em qualquer ambiente escolar e que foi sancionada nos últimos dias pelo governo federal. A agência de educação, ciência e cultura da ONU, a UNESCO, afirmou recentemente que há evidências de um desempenho educacional reduzido quando há altos níveis de tempo de tela e efeito negativo quando o assunto é estabilidade emocional dos alunos. Outro levantamento realizado pela Nexus em outubro do ano passado, por meio da Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que 86% da população brasileira são favoráveis à restrição ao uso de celular nas escolas, enquanto 54% são favoráveis à proibição total dos aparelhos.
As informações refletiram em discussões sobre o tema em todo o país nos últimos meses. Em Goiânia, alguns colégios já debatiam o assunto internamente, buscando estabelecer medidas específicas para adaptar professores, alunos e pais à nova realidade. De acordo com o orientador pedagógico do Colégio Integrado, André Henrique Tavares de Assis, a preparação começou muito antes da aprovação da lei. “A instituição estava monitorando o projeto de lei e planejamos um protocolo para o caso de sua sanção. Reconheço que a transição será desafiadora, especialmente para os alunos mais dependentes da tecnologia. Agora, cada sala de aula terá uma caixa com compartimentos para que os estudantes deixem seus celulares. As caixas serão trancadas e as chaves ficarão sob responsabilidade da orientação educacional. O acesso aos aparelhos será permitido apenas ao final do turno, sem exceções durante o intervalo a não ser em caso de emergência”, explica.
Além de estabelecer o armazenamento seguro dos aparelhos, o colégio também revisou práticas pedagógicas e a postura dos professores. Segundo André Henrique, os docentes passaram por uma semana pedagógica recebendo orientações sobre a adaptação ao novo modelo de aulas. “Os professores são exemplos para os alunos. Portanto, eles também não poderão usar celulares pessoais em sala de aula e deverão recorrer aos canais institucionais em caso de necessidade. O foco agora será resgatar métodos de ensino que não dependam de dispositivos móveis”, pontua o orientador. Para melhor adaptação, educadores e alunos contarão com suporte psicológico e o envolvimento das famílias com terapeutas e orientadores para que essa fase de ajuste seja conduzida de forma assertiva.
Conscientização da família
O Colégio Externato São José sempre seguiu a política do estímulo a uma relação mais saudável com a presença dos aparelhos celulares na escola. “Já vínhamos adotando uma postura de incentivo e conscientização do uso dos smartphones somente em momentos de necessidade, de acordo com lições orientadas pelos professores ou em emergências familiares. Mesmo no recreio, buscamos estimular a integração dos alunos com as diversas possibilidades do espaço físico do colégio, por exemplo, para a prática de esportes, interação com a natureza, o hábito da leitura, entre outros, assim como para um melhor aproveitamento do tempo de maneira geral”, comenta Tatiana Santana, diretora pedagógica do Externato. Com a nova lei, a educadora comenta que todo um protocolo de cuidado e um novo processo de conscientização teve início na volta às aulas. “Um dos primeiros passos, como é uma tradição da nossa escola, é o alinhamento com os pais e responsáveis. As famílias têm um papel fundamental nessa questão, afinal, o comportamento digital das crianças e adolescentes começa em casa. Com regulamentações claras, investimentos em educação digital e o apoio dos familiares, podemos transformar a relação dos alunos com o celular. O objetivo não é excluir a tecnologia, mas garantir que ela seja uma aliada no processo de aprendizagem”, finaliza.
Agrex do Brasil e Gênica realizam ação para capacitar produtores rurais
Iniciativa terá como principal atividade a Clínica de Nematoides, que será conduzida pelo professor Alessandro Fortunato. Objetivo é orientar clientes sobre o manejo biológico destes e de outras pragas do cerrado brasileiro
A Agrex do Brasil, empresa da Mitsubishi Corporation, inicia 2025 com ações voltadas ao fortalecimento da agricultura sustentável no cerrado brasileiro. Após liderar, em junho de 2024, uma captação de R$ 68 milhões para a Gênica – empresa 100% brasileira especializada em bioinsumos com sede em Piracicaba (SP) e que integra o grupo Agrex do Brasil – a companhia apresenta a Expedição Regenera. Durante os meses de janeiro e fevereiro, por meio da iniciativa, será levada a Clínica de Nematoides a todas as filiais da Agrex no cerrado brasileiro, abrangendo estados como Goiás, Mato Grosso, Piauí, Pará, Maranhão e Tocantins.
O executivo de conta da Gênica, Felipe Pereira, conta que a atividade será conduzida pelo professor de Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Alessandro Antônio Fortunato, que é uma referência nos estudos sobre vermes e outras ameaças que causam prejuízo aos agricultores. “O objetivo da clínica será capacitar produtores rurais e consultores na identificação e manejo de nematoides (parasitas que integram uma classificação de animais cilíndricos e alongados, que se desenvolvem em determinadas regiões) e outras pragas que impactam diretamente a produtividade agrícola”, explica.
Mariane Pertile, especialista em desenvolvimento técnico de mercado da Gênica, revela ainda que, durante as atividades, serão observados os danos causados por nematoides e fungos de solo, além de discutidas soluções práticas e sustentáveis por meio das estratégias de manejo biológico desenvolvidas pela Gênica. “Nosso objetivo é fornecer aos produtores as ferramentas necessárias para enfrentar desafios recorrentes no campo, adotando práticas que unam produtividade e sustentabilidade,” destaca. Para ela, com a Clínica de Nematoides, a Agrex do Brasil e a Gênica fortalecem a missão de entregar soluções inovadoras e integradas para o agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade das produções no cerrado.
Conforme o cronograma estabelecido pelas organizações, a primeira clínica foi ministrada na primeira semana de janeiro, na cidade de Redenção (PA). Na sequência, percorreu a região de Palmas, no Tocantins, e na segunda semana esteve no estado de Goiás, finalizando na sexta-feira, 17, na cidade de Catalão (GO). Desde o dia 20 de janeiro, as clínicas têm sido realizadas em diversas cidades do Mato Grosso e seguem neste Estado até 1º de fevereiro. De 17 a 22 de fevereiro, percorrerão municípios do Pará, Maranhão e Piauí.
Sobre a Agrex do Brasil
Com quase 30 anos de experiência no setor agrícola, a Agrex do Brasil – subsidiária do Grupo Mitsubishi no setor de agronegócios brasileiro – é referência em inovação, qualidade e sustentabilidade. Atua nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará, Bahia, Mato Grosso e Goiás, oferecendo produtos e serviços que atendem a toda a cadeia produtiva de grãos. Possui um portfólio completo e integrado de soluções para o produtor rural em parceria com os maiores nomes globais. Sua matriz fica em Goiânia, no estado de Goiás.
Sobre a Gênica
Fundada no ano de 2015, a Gênica é uma indústria de bioinsumos focada em resultados, qualidade e inovação. Sediada em Piracicaba (SP), a empresa nasceu no Agtech Valley, com a proposta de ser um centro de inovação de biotecnologia, que propõe soluções que vão impactar positivamente diversas gerações. Em seu portfólio, a Gênica oferece soluções regenerativas que desempenham um importante papel na construção de sistemas agrícolas mais eficientes e sustentáveis.