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Ziriguidum do D9 – Resumo – 2ª Feira, 25 abril de 2022
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3 anos agoon
Resumo de segunda-feira, 25 de abril de 2022
Edição de Chico Bruno
Manchetes
Valor Econômico – Commodities e caixa maior garantem dividendos altos
FOLHA DE S.PAULO – Macron barra ultradireita na França
O GLOBO – Macron derrota extrema direita e traz alívio à Europa
O ESTADO DE S.PAULO – Reeleição de Macron fortalece Ocidente em guerra contra Putin
CORREIO BRAZILIENSE – Marco Aurélio defende decisão de Bolsonaro
Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia
Mais dividendos – As principais companhias brasileiras elevaram significativamente o retorno aos acionistas por meio de dividendos e juros sobre capital próprio no ano passado, depois de um 2020 de incertezas e movimentos mais cautelosos. Um cenário mais previsível, ainda que dentro da pandemia, e um momento positivo para as commodities em geral favoreceram a decisão. A depender da conjuntura para as principais exportadoras do país, a expectativa é de outro ano positivo. Levantamento do Valor com as 50 companhias com maior valor de mercado da bolsa apontou aumento de 179% nos proventos relativos ao exercício de 2021, para R$ 280,7 bilhões, na comparação com 2020. Os dados foram obtidos a partir de documentos entregues à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O desempenho é puxado para cima pelos pagamentos de dividendos de Petrobras e Vale, que, sozinhas, representam quase 60% desse desembolso, com R$ 163 bilhões. A petrolífera pagou R$ 101,4 bilhões em proventos e a mineradora destinou R$ 61,7 bilhões aos acionistas. Mesmo excluindo esse pagamento acima do esperado, as outras 48 companhias registraram avanço de 71%, para R$ 117,3 bilhões, com Itaú, Ambev, Bradesco, WEG e Santander liderando a lista.
Segundo analistas, a valorização generalizada das commodities, o acúmulo de caixa após o 1º ano da pandemia e a melhor saúde financeira das empresas estão entre as razões para proventos mais altos.
Macron derrota Le Pen – O presidente Emmanuel Macron, 44, foi reeleito, neste domingo (24), para mais cinco anos como presidente da França. Pouco depois da meia-noite pelo horário local, com 100% das urnas apuradas, o político de centro-direita tinha 58,55% dos votos, à frente de Marine Le Pen, 53, com 41,45%. A abstenção foi de 28,01%. Os números são praticamente os mesmos que haviam sido apontados pelas projeções divulgadas logo após o fechamento das urnas, às 20h no horário local (15h de Brasília), 58,2% e 41,8% —as estimativas são calculadas a partir dos resultados das seções eleitorais que encerram primeiro a votação. Quinze minutos depois da divulgação da projeção, Le Pen já admitiu a derrota em discurso a apoiadores, buscando manter sua base mobilizada de olho na eleição legislativa de junho. O presidente se torna, agora, o quarto mandatário reeleito na Quinta República, como é chamado na França o período após 1958. O feito não era alcançado havia 20 anos, quando Jacques Chirac venceu o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen. Macron afirmou que seu segundo mandato não será de continuidade e prometeu cinco anos melhores para o país e para os mais jovens. “Não devem ser anos tranquilos, mas serão históricos”, disse. E anunciou que vai trabalhar por uma França republicana, mais comprometida com os valores sociais e verdes. O político, que chegou ao campo de Marte ao som da “Ode à Alegria”, hino da União Europeia, ao final de seu discurso de cerca de dez minutos ouviu o hino francês, emocionado, ao lado da mulher. A vitória de Macron reafirma a França como um dos pilares da União Europeia e fortalece a aliança ocidental contra a Rússia na guerra na Ucrânia. Crítica da UE, Le Pen é vista como aliada de Putin.
Ato é legítimo – “O ato do Presidente da República é soberano e não fica sujeito à impugnação do Judiciário.” É o que avalia o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello sobre a graça presidencial concedida pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), na semana passada. Contudo, de acordo com o ex-ministro do STF, ato do chefe do Executivo culmina em um “descompasso nefasto e negativo” e abre uma nova crise entre os Poderes. “O que começa errado tende a se complicar. Primeiro: a fala do Daniel, para mim, implica quebra de decoro. Segundo: o Supremo julgá-lo em que pese a inviolabilidade quanto a palavras e opiniões. Terceiro: o presidente implementar a graça. Na verdade, o que deveria acontecer era pensar realmente na República, na desigualdade social que temos e tentar corrigi-la e não ficar nesse antagonismo”, apontou.
Depressão atinge mais brasileiros que diabetes – Um porcentual cada vez maior de brasileiros sofre de depressão, e a pandemia de covid-19 pode ter contribuído para agravar o problema. De acordo com a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, divulgada na semana passada, em média 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico médico de depressão. É um número bem acima da média apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o País, de 5,3%. O Vigitel é um levantamento anual sobre saúde nas capitais. E é a primeira vez que traz números da depressão. O levantamento mostrou também que, em média, há mais pessoas no País com depressão do que com diabete (9,1%) – doença crônica considerada muito comum. O trabalho revelou ainda que a frequência de adultos com diagnóstico médico de depressão variou bastante entre as capitais. Foi de 7,2% em Belém, a 17,5% em Porto Alegre. Como já é sabido, a doença afeta mais mulheres (14,7%) do que homens (7,3%) e aparece com porcentuais semelhantes em todas as faixas etárias. “Já tínhamos um indicativo de que o problema estava aumentando e, por isso, decidimos incluir a depressão no Vigitel, que é feito com maior periodicidade”, explicou o professor Rafael Moreira Claro, da Universidade Federal de Minas (UFMG), coordenador do trabalho. “A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 registrou que 10% da população tinha um diagnóstico médico de depressão, ante 7,6% na pesquisa anterior, de 2013; aumento de 5 milhões de pessoas.”
Economistas tucanos se reúnem com Tebet – Pré-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB) tem atraído economistas historicamente ligados ao PSDB para reuniões de formulação do seu programa de governo desde março. Edmar Bacha e Pérsio Arida, que atuaram na formulação do Plano Real, e Armínio Fraga, presidente do Banco Central na gestão de Fernando Henrique Cardoso, são alguns dos colaboradores. Assessora econômica de Tebet, Elena Landau é quem convoca especialistas para a realização de “imersões temáticas” com a senadora. A parlamentar intensificou a prática nas últimas semanas e já debateu assuntos como políticas para o meio ambiente, programas sociais, habitação e setor elétrico. Tebet também tem conversado com técnicos como Ricardo Paes de Barros, idealizador do Bolsa Família, implementado no primeiro mandato de Lula, e José Márcio Camargo, um dos autores do documento “Uma Ponte para o Futuro”, de Michel Temer. A aproximação com o pensamento raiz dos tucanos não é à toa. Tebet ainda espera conquistar o partido para se lançar como a presidenciável pela terceira via, disputando com João Doria (PSDB), uma vez que Eduardo Leite desistiu da disputa.
Barroso vê tentativa de uso das Forças; Defesa vê ‘ofensa grave’ – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso criticou ontem o que considera um movimento político com a intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral do País. O Ministério da Defesa reagiu à manifestação do ministro e disse que a declaração é “irresponsável” e “ofensa grave”. “É preciso ter atenção a esse retrocesso cucaracha de voltar à tradição latino-americana de colocar o Exército envolvido com política. É uma péssima mistura para a democracia e uma péssima mistura para as Forças Armadas”, disse Barroso durante evento virtual promovido pela universidade alemã Hertie School, de Berlim. A uma plateia de estudantes brasileiros na Alemanha, Barroso defendeu a integridade das urnas eletrônicas e condenou tentativas de politização dos militares. Ele ressaltou que as Forças Armadas devem resistir, como já têm feito, a serem objeto de “paixões políticas”. “Todos nós assistimos a movimentos para jogar as Forças Armadas no varejo da política. Isso seria uma tragédia para a democracia e para as Forças”, disse o ministro. “Desde 1996 não há um episódio de fraude no Brasil. Eleições totalmente limpas e seguras e auditáveis. E agora se vai pretender usar as Forças para atacar o processo e tentar desacreditá-lo.” Na noite de ontem, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, divulgou nota na qual diz repudiar “qualquer ilação ou insinuação, sem provas, de que as Forças Armadas teriam recebido orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia”. “Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, sem a apresentação de prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas instituições”, disse o titular da Defesa. Ainda segundo a pasta, a fala de Barroso “afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”.
Juízes driblam Congresso e obtêm no CNJ vantagens financeiras – Associações de magistrados recorrem reiteradamente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para obter vantagens financeiras. No órgão de controle do Judiciário responsável por punir desvios e zelar por questões administrativas, as entidades acumulam vitórias desde 2020. Já são cinco, e a investida mais recente tenta ampliar um auxílio pago quando há um alegado excesso de novos processos ajuizados. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) entrou com ação para diminuir a quantidade de litígios que justifiquem o pagamento da chamada gratificação por exercício cumulativo de jurisdição (GECJ). Se o pleito for atendido por via administrativa – no caso, no CNJ –, não legislativa – no Congresso –, mais magistrados poderão ser beneficiados com esse bônus, além de o dinheiro extra, equivalente a um terço do salário, também poder cair nos contracheques de juízes de todo o País e de todos os ramos do Judiciário. O pedido se soma a uma série de representações feitas pela Anamatra, Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação dos Juízes Federais (Ajufe). Juristas e especialistas em gestão pública veem drible no Legislativo para conquistar mais remuneração, com consequente alta do custo do Judiciário. Só no caso do novo pedido na Justiça do Trabalho, o impacto anual estimado é de R$ 167 milhões. “O CNJ como órgão censor e de administração da Justiça para efeito de dar celeridade à atividade jurisdicional praticamente acabou. As associações viraram verdadeiros sindicatos, onde elas se preocupam exclusivamente com o benefício para os magistrados. Elas não se preocupam absolutamente com a imagem dos magistrados, com a eficiência da Justiça. Isso não interessa”, disse Eliana Calmon, ex-corregedora nacional de Justiça. Procurado, o CNJ não quis se manifestar.
Lira adota cautela com STF para manter verba do orçamento secreto – Deputados do Centrão atribuem a cautela do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), no caso da condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) a uma estratégia para não desagradar a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo aliados do governo, Lira indicou que a Corte poderia proibir o pagamento das emendas de relator (RP-9), a fonte dos recursos bilionários do orçamento secreto, como forma de retaliação a qualquer interferência direta do Congresso nesse assunto. Como revelou o Estadão, o orçamento secreto é um esquema por meio do qual o governo do presidente Jair Bolsonaro conquistou apoio no Congresso. Nos bastidores da relação entre os Poderes, Lira recebeu o recado de que o fluxo de pagamento dessas emendas seria novamente barrado pelos ministros se ele promovesse um enfrentamento à decisão da Corte. Lira transmitiu a informação a líderes de bancada. Com o pagamento de emendas sustado, o presidente da Câmara perderia um de seus principais poderes e trunfos eleitorais, assim como os políticos governistas agraciados com as verbas. Ao Estadão, um deputado que ouviu o recado disse que Lira se sentiu “chantageado”. A questão virou um problema porque parlamentares contam com essa verba para conquistar apoio, em busca da reeleição.
Os recursos do orçamento secreto sempre foram administrados sem transparência, numa relação direta entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso. O modelo segue interesses políticos, beneficiando deputados e senadores aliados do governo e seus redutos eleitorais. Após a série de reportagens do Estadão, o esquema passou a ser escrutinado em ação julgada no Supremo, que exigiu mudanças no funcionamento. Os repasses chegaram a ser suspensos temporariamente. Em dezembro, a ministra Rosa Weber, relatora do orçamento secreto, liberou o pagamento das verbas, mas exigiu mudanças para dar publicidade aos beneficiários e padrinhos políticos das indicações. O caso ainda depende de decisão coletiva no plenário do STF. Até agora, Lira não se pronunciou em público sobre o caso de Silveira. O presidente da Câmara apenas apresentou recurso – na noite da condenação do colega, ainda durante o julgamento – para que o Supremo apreciasse o pedido do Congresso. A solicitação é para o Legislativo ter a palavra final sobre a perda de mandato de deputados e senadores, em vez de o Judiciário decretar a cassação “automática”. Procurado pelo Estadão, Lira não se manifestou.
Clubes militares veem partidarismo na Corte e defendem Silveira – Uma carta conjunta dos clubes militares das três Forças Armadas, entidades comandadas por oficiais da reserva, faz críticas ao que chama de “partidarismo político” do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, divulgado no sábado, 23, os clubes manifestam apoio a Jair Bolsonaro e defendem o perdão concedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) por “sustentar a democracia e a liberdade de expressão”. O texto é anterior ao evento do qual participou o ministro do STF Luís Roberto Barroso, na manhã deste domingo, 24. Em palestra virtual a estudantes de uma universidade alemã, ele afirmou que as Forças Armadas “estão sendo orientadas” a atacar o processo eleitoral e “tentar desacreditá-lo”. Sob o título “Aonde quer chegar o STF?”, os clubes aprovam o indulto ao deputado, que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar de agressão ministros do Supremo e incitar o fechamento da Corte. Para os militares, o julgamento foi inconstitucional. “Arrogando-se o direito de, sem cerimônias, interferir nas atribuições dos demais Poderes que constituem o Estado Brasileiro, decidiu recentemente aquele Tribunal punir, de modo injusto e desproporcional, um parlamentar que, de forma insultuosa, emitiu opinião sobre a corte e alguns de seus integrantes”, frisa. Assinam o texto o presidente do Clube Naval, almirante de Esquadra Luiz Fernando Palmer Fonseca, o presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, e o presidente do Clube de Aeronáutica, major brigadeiro do ar Marco Antonio Carbalo Perez.
Ministro manda PF analisar provas da CPI da Covid sobre Bolsonaro – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, acolheu um pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou a remessa, à Polícia Federal, de provas que constam no relatório da CPI da Covid e implicam o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, para ‘sistematização’ dos documentos. Em despacho dado na quarta, 20, o ministro baseou a determinação na ‘necessidade de análise mais precisa’ das provas colhidas pelos parlamentares, citando uma ‘dificuldade’ apresentada pela PGR. A indicação faz referência a informação prestada pelo órgão no sentido de que o relatório da CPI não teria sido ‘preciso’ em vincular as condutas supostamente criminosas aos documentos colhidos durante a investigação parlamentar’. “Há, portanto, a necessidade de sistematizar a documentação apresentada a fim de que se possa subsidiar eventual pedido de instauração de inquérito, arquivamento ou oferecimento de denúncia”, registro Barroso no despacho. O chefe do Ministério Público Federal, Augusto Aras, pediu a remessa do caso à PF para ‘melhor sistematização da documentação’ apresentada pela CPI da Pandemia. Antes, o PGR chegou a requerer que a Polícia Federal examinasse o conjunto probatório coletado pela CPI na busca de ‘provas individualizadas e destacadas’ sobre a hipótese criminal de que o chefe do Executivo e uma série de aliados – incluindo dois de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro – incitaram publicamente a prática de crime no contexto da pandemia da covid’.
“João gestor é a cara da nossa campanha” – O futuro da terceira via articulada pelos partidos de centro PSDB, União Brasil, MDB e Cidadania segue indefinido. Com o adiamento da reunião entre os presidentes das quatro legendas, os critérios de escolha dos nomes da chapa dos quatro partidos seguem indefinidos. Critérios esses que são fundamentais para as pretensões do ex-governador de São Paulo João Doria, que quer emplacar um novo coordenador de campanha, o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi. Em entrevista ao Correio, Vinholi disse que a campanha de Dria entrará em nova fase, a partir desta semana. O pré-candidato tucano, que tem a viabilidade eleitoral questionada inclusive por tucanos, iniciará uma série de viagens pelo país para tentar melhorar nas pesquisas de intenção de votos e negociar apoios e palanques regionais. A ideia de Vinholi é resgatar o João gestor, aquele que tem soluções para os problemas das pessoas. O novo coordenador tem menos de um mês para fazer de Doria o representante do campo democrático.
Weintraub diz que Bolsonaro foi ‘sequestrado’ pelo centrão – O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub acusou neste domingo (24) o presidente Jair Bolsonaro (PL) de não ser um verdadeiro conservador e de ter sido “sequestrado” pelo centrão. Em live da qual participou com seu irmão Arthur, ex-assessor da Presidência, e o ex-chanceler Ernesto Araújo, ele disse ainda que Bolsonaro o pressionou a desistir da pré-candidatura ao governo de São Paulo. Caso contrário, o governo faria gestões para que Weintraub perdesse o cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington (EUA). “O presidente Bolsonaro passou a se identificar com o centrão. E com orgulho”, criticou Weintraub na live. “Ele é 100% vulnerável ao Valdemar da Costa Neto e ao Ciro Nogueira”, afirmou, em referência aos caciques do PL e do PP, respectivamente. A gota d’água para os ataques ao presidente, no entanto, foram as críticas do ex-ministro e de seu irmão ao decreto de perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Para os Weintraub, essa decisão poderia criar um precedente futuro para outras condenações de esquerdistas. Por causa da crítica, os irmãos foram xingados de “filhos da puta” pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Arthur atribuiu à pressão do governo federal o fato de ter sido demitido de um cargo na cúpula da OEA (Organização dos Estados Americanos). Apesar das críticas, os irmãos disseram que vão apoiar a reeleição de Bolsonaro, “por falta de opção”.
Ciro troca evento por centenário de Brizola – O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) não deverá participar de evento com as centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalhador, no próximo domingo (1º), em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo. O ato deverá ter a presença de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ciro pretende a ir a Brasília para as comemorações do centenário do fundador de seu partido, Leonel Brizola, que morreu em 2004. No último dia 18 de abril, a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), ligada ao PDT, decidiu romper com as demais entidades de trabalhadores e deixar a organização do evento unificado. Ela deve fazer um ato em Itatiba, no interior de São Paulo, que poderá ter a presença do presidenciável pedetista.
Temer dá golpe na biografia ao apoiar Bolsonaro – Membro da coordenação da pré-campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirma que o ex-presidente Michel Temer (MDB) atenta contra a própria biografia ao preferir apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra o petista. “Pior do que o incômodo pelos que classificam o impeachment sem crime como golpe é o golpe na própria trajetória de um respeitável constitucionalista que admite votar em alguém que atenta constantemente contra a Constituição e as leis”, afirma. Como mostrou o Painel, Temer tem dito que, confirmado o cenário de disputa entre Lula e Bolsonaro na etapa final de votação, preferiria o atual presidente, por dois motivos. O principal, porque o petista já prometeu reverter reformas do governo Temer, como a trabalhista e o teto de gastos. Além disso, o PT segue chamando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, de “golpe”, algo que incomoda bastante o emedebista, que herdou o cargo com o afastamento.
Bolsonaro gasta mais com kit robótica do que com obras de creche – O governo Jair Bolsonaro (PL) liberou mais dinheiro para municípios que contrataram kits de robótica com uma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do que investiu na construção de creches em todo o país neste ano. As transferências para a compra de kits de robótica em 2022 foram 18% maior do que os investimentos em obras de educação infantil. A falta de vagas em creches e pré-escolas é dos maiores gargalos educacionais do país —a educação infantil foi alçada como prioridade no discurso da atual gestão. Até 21 de abril, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) transferiu R$ 35 milhões para a compra de kits. Os recursos foram destinados a 11 prefeituras —8 de Alagoas e 3 de Pernambuco. Todas têm contratos para compra do material com a Megalic, empresa de Maceió cujos donos têm ligação com Lira. Por outro lado, as transferências para obras de educação infantil somaram neste ano R$ 30 milhões. Esse valor foi mais pulverizado do que o de robótica: 206 prefeituras dividiram esse montante. Foram consideradas todas as operações realizadas até agora no âmbito do PAR (Plano de Ações Articuladas) e do Proinfância, os dois programas do FNDE de transferências voluntárias. Dentro do PAR é que estão os recursos direcionados para robótica. O país ainda precisa incluir em creches 2,2 milhões de crianças de até 3 anos para alcançar a meta de ter ao menos metade dessa faixa etária matriculada. Questionados, MEC e FNDE não responderam.
Clã Bolsonaro poupa Mendonça de críticas públicas – Homem de confiança do presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto esteve no Executivo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça se tornou alvo de ataques da militância bolsonarista, mas tem sido poupado, por ora, de críticas diretas do mandatário e de seu clã, de quem goza de proximidade. Na última semana, Mendonça entrou na mira de aliados do presidente após defender condenação do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). Na quarta-feira (20), o Supremo condenou o parlamentar a oito anos e nove meses de prisão por ter atacado integrantes da corte. Mendonça votou para que a pena fosse de dois anos e quatro meses em regime inicialmente aberto. No dia seguinte, ele usou as redes sociais para se defender de críticas. Escreveu que, como cristão e como jurista, fez o correto. “E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto”, acrescentou.
Bolsonaro não teme STF porque vive da crise institucional – Se o indulto individual está previsto na legislação brasileira, por que nenhum presidente tinha utilizado esse instrumento sob a Constituição de 1988? E por que Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro a fazê-lo, ao conceder o perdão ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ)? Para a socióloga Amanda Evelyn, a resposta está no custo político de desrespeitar o STF (Supremo Tribunal Federal) e no risco de iniciar uma crise institucional. Os petistas Lula e Dilma Rousseff, por exemplo, não deram o indulto individual a condenados no mensalão ou na Lava Jato. “O problema é que, no governo Bolsonaro, essa crise existe desde o princípio. O indulto é a cereja do bolo, é mais um passinho”, diz Evelyn. “Ele precisa confrontar, precisa dar resposta, precisa se posicionar.” De acordo com ela, o gesto de Bolsonaro representa um aviso de que terminou a trégua que se dizia existir com o Judiciário, um recado que ajuda a mobilizar sua base de apoio para a eleição, além de desviar a atenção da inflação e do desemprego, por exemplo. Estudiosa da Lava Jato e da Mãos Limpas, operação na Itália que inspirou o ex-juiz federal Sergio Moro, a socióloga afirma que Bolsonaro surpreende não por sufocar o combate à corrupção, mas pela eficácia com que faz isso. “[Existe] quase que o esmagamento do combate à corrupção no Brasil. E isso porque não é só o fim da Lava Jato. São todas essas decisões sobre transparência de gastos públicos que têm tornado cada vez mais difícil que as denúncias sejam levadas à frente.”
Zeca Pagodinho diz que pensa em deixar o Brasil se país ‘continuar como está’ – O cantor Zeca Pagodinho afirmou na madrugada deste domingo (24) que os brasileiros têm que se manifestar para que o país não continue “do jeito que está”. “Eu não quero ir embora daqui, mas, do jeito que está, eu penso em ir embora”, disse no intervalo de seu show no Camarote Bar Brahma, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. O cantor elogiou o Carnaval de São Paulo, mas admitiu ter saudades do Rio de Janeiro. “São Paulo é uma alegria, uma beleza, sempre foi. Eu estreei aqui na Casa Verde, aqui que o meu nome explodiu”, relembra. Durante sua apresentação na capital paulista, o cantor ganhou uma calcinha que foi lançada da plateia em direção ao palco. “Achei que fosse um sutiã”, afirmou no camarim, depois de dizer que é comum esse tipo de arremesso nos seus shows. Questionado sobre as manifestações de foliões na arquibancada e no camarote da Sapucaí, no Rio —que pediam “fora, Bolsonaro” e xingavam o ex-presidente Lula (PT), respectivamente—, Zeca disse não ter tomado conhecimento do episódio. Mas afirmou que cada um deve escolher como usar o Carnaval. “Eu uso o Carnaval para brincar, cantar, beber. Cada um tem um jeito de curtir”, disse.
Getúlio usou o indulto para perdoar os precursores do jiu-jitsu – O perdão presidencial concedido por Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo Superior Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, não foi um fato inédito na história do país. O artifício já foi utilizado em 1934, pelo então presidente Getúlio Vargas, para beneficiar os irmãos Hélio, Carlos e Gastão Gracie, os dois primeiros considerados precursores do jiu-jítsu no Brasil. Os lutadores foram presos e condenados a dois anos e meio de prisão após agredirem o também lutador Manuel Rufino dos Santos, que teria publicado uma carta nos jornais criticando a família e os combates de “Vale-Tudo” promovido por eles. Encabeçado pela poetisa Rosalina Coelho Lisboa, o movimento pela libertação dos Gracie ganhou a adesão de importantes autoridades. A carta enviada a Getúlio pedindo o perdão presidencial contou com a assinatura de cinco ministros de governo, entre eles Oswaldo Aranha, da Fazenda, Juarez Távora, da Agricultura, e do então presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Herbert Moser. No texto que as contribuições dos irmãos Hélio e Carlos na área dos esportes são destacadas e eles são classificados como de “indiscutível utilidade social”, por conta do serviço prestado como instrutores na formação e treinamento dos membros da Polícia Especial.
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Evento acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 17h, com realização da SD Ballet
O Shopping Cerrado recebe nos dias 23 e 24 de novembro mais uma edição do Festival de Ballet Infantil. As apresentações acontecem a partir das 17h, na praça de alimentação do mall, com a participação de cerca de 80 crianças.
O evento é realizado pela SD Ballet, companhia que está entre as maiores escolas de ballet do Brasil. A escola utiliza um sistema de ensino próprio que alia disciplina e técnica do ballet clássico a exercícios lúdicos e divertidos.
Esta é a sexta edição do festival, que já passou por Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros estados. O evento em Goiás contará com a participação de bailarinas das unidades da SD Ballet do Shopping Cerrado e do Colégio Simetria.
Segundo Hindira Karoline, diretora regional da SD Ballet em Goiás, o evento prioriza a leveza e a celebração do trabalho desenvolvido durante o ano, proporcionando às famílias a oportunidade de prestigiar as coreografias dos filhos. Todos os participantes recebem medalhas e certificados.
O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
Festival de Natal
Com o Festival de Ballet Infantil, o Shopping Cerrado encerra seu Festival de Natal de 2024, iniciado em 16 de novembro. O evento contou com oito dias de apresentações gratuitas, como corais, espetáculo teatral, show, dança e apresentações diversas, em parceria com lojistas, instituições e escolas da região.
SERVIÇO
6º Festival de Ballet Infantil do Estado de Goiás
Data: 23 e 24 de novembro de 2024
Horário: a partir das 17h
Local: Shopping Cerrado – Praça de Alimentação (Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, Goiânia – GO)
Mais informações: instagram @shoppingcerrado @sdballetgoias
Entrada gratuita
OlhO Comunicação Estratégica
Empresária Helen Simone promove palestra sobre etiqueta empresarial, nesta segunda-feira (25)
O evento será realizado na sala Órion, no Hotel TransaméricaNesta segunda-feira (25), a empresária Helen Simone promove uma palestra sobre etiqueta empresarial com a especialista em comportamento humano Claudia Matarazzo em Goiânia. A iniciativa, em parceria com a Summer e com o decorador Alessandro Gemus, integra as ações voltadas para a construção do Instituto Sonhar Vidas. O evento será realizado no Hotel Transamérica, no Setor Marista. A palestra abordará aspectos essenciais para a comunicação eficiente entre empresas e clientes. Além disso, a palestrante compartilhará orientações sobre o uso adequado das redes sociais, promovendo uma presença online mais elegante e eficaz.Os ingressos estão à venda de forma on-line pelo site:
https://www.sympla.com.br/claudia-matarazzo—etiqueta-empresarial__2658746
Sobre o Instituto Sonhar VidasCriado pela empresária Helen Simone, à frente da Summer, e embaixadora do Instituto Sonhar Vidas que tem como missão amparar mães e bebês que necessitam de cuidados em UTI Neonatal. Atualmente, o instituto está em fase de arrecadação de recursos para a finalização de sua sede, contando com o apoio de arquitetos goianos no desenvolvimento dos ambientes do espaço.
Serviço: Palestra sobre etiqueta empresarial com Claudia Matarazzo em GoiâniaData: 25 de novembroHorário: 19hLocal: Sala Órion – Hotel Transamérica – Órion Business & Health Complex, Av. Portugal, 1148 – St. MaristaIngressos:
https://www.sympla.com.br/claudia-matarazzo—etiqueta-empresarial__2658746
Crédito da foto: Cristiano Borges
Promete unir galeria de arte e música no mesmo lugar
Vernissage Club funcionará na Praça do Cruzeiro e traz um modelo exclusivo de conceito. Goiânia agora conta com um novo conceito de club que promete revolucionar a experiência de entretenimento ao integrar música e arte visual em um ambiente único e imersivo. A inauguração aconteceu neste final de semana, o club — batizado de Vernissage — traz a ideia de unir o impacto de diferentes formas de expressão artística em um único espaço, permitindo que os visitantes vivenciem arte e música simultaneamente.Inspirado em festivais e exposições de arte imersiva, o projeto tem como objetivo conectar os sentidos dos goianos por meio de uma narrativa que rompe com a divisão entre galeria de arte e pista de dança. “Queremos que as pessoas, enquanto estão na pista, sintam-se parte de uma exposição viva, onde a arte visual e as expressões artísticas circenses e performáticas interajam com a música”, explicam os sócios, Luan S. Barbosa, Rogério Andrade (também dono de um bar que integra galeria de arte) e Raphael de Oliveira Sarpe.Ainda de acordo com os empresários, a proposta se diferencia pela experiência sensorial: os clientes poderão contemplar esculturas, quadros e outras obras artísticas enquanto dançam, sendo impactados por uma mistura cuidadosa de iluminação e música que não interfere nas telas ou esculturas. A experiência ganha ainda mais intensidade com espaços instagramáveis, onde o público pode tocar, pintar e interagir com as obras de maneira única.
Curadoria artística e musical de alta qualidade
A curadoria da Vernissage será dinâmica, com exposições de artistas locais, nacionais e até internacionais. A cada dois meses, uma nova exposição tomará conta do espaço, trazendo novas narrativas visuais. Já a música terá noites voltadas para gêneros específicos: um dedicado à música eletrônica, com DJs de destaque no cenário nacional e internacional, e outro dedicado à música urbana, com gêneros como hip-hop, trap e funk.Com uma programação de qualidade e curadoria que atende a múltiplos gostos, o Vernissage espera atrair um público diverso, de conhecedores de arte a amantes da música. “Queremos desmistificar a ideia de que a arte deve ser apreciada apenas em galerias formais. Em nosso espaço, o público poderá contemplar obras de forma nova e descomplicada, enquanto se diverte e interage com o ambiente”, afirmam os sócios.
Conexão com a cena local e compromisso cultural
A proposta vai além do entretenimento. Após a inauguração, o Vernissage espera alinhar parcerias com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e pontos de cultura locais para incentivar o acesso à arte e dar visibilidade aos artistas da região. A ideia é que o espaço seja não apenas um club, mas também uma plataforma de expressão para a cultura goianiense.
Inauguração e funcionamento
A inauguração oficial aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro (sexta e sábado), das 22h às 6h. O club funcionará regularmente às sextas e sábados.O significado do nome Vernissage — A abertura de uma exposição de arte — reflete o propósito da casa, que se propõe a ser um ponto de encontro entre música e arte visual.
Serviço:Inauguração do Vernissage Club
Funcionamento: Sexta e sábados das 22h às 6h
Onde: Pr. do Cruzeiro, 121 – St. Sul, Goiânia – GO, 74093-320
@vernissageclub–
TARG COMUNICAÇÃO
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