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Ziriguidum do D9 – Resumo – 5ª Feira, 21 abril de 2022

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Resumo de quinta-feira, 21 de abril de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Não circula, pois hoje é feriado

FOLHA DE S.PAULO – Supremo condena deputado Daniel Silveira a prisão por atacar ministros

O GLOBO – STF condena Silveira por ataque à democracia

CORREIO BRAZILIENSE – Brasília, 62 anos inspirando amizades

O ESTADO DE S.PAULO – Falta remédio em farmácia e hospital; cirurgias são adiadas

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Condenado – O Supremo Tribunal Federal condenou, por 10 votos a 1, o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques verbais e ameaças a ministros da corte. O voto divergente foi do ministro Kassio Nunes Marques. O ministro André Mendonça – que como Nunes Marques, foi indicado por Bolsonaro – votou pela condenação, mas com pena menor: 2 anos e 4 meses, em regime aberto (os demais pediram fechado). Ele acrescentou não caber ao STF decidir sobre o mandato. Os outros 8 seguiram o relator, Alexandre de Moraes, que votou ainda por cassar e suspender os direitos políticos do deputado, além de multá-lo em R$ 192 mil. Cabe recurso. Moraes disse que a liberdade de expressão prevista na Constituição não pode ser usada como “escudo protetivo para discurso de ódio e contra a democracia”. Para ele, o parlamentar se enquadra nos crimes de coação no curso do processo e incitação à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes. A defesa de Silveira afirmou que o parlamentar é vítima de julgamento político e defendeu sua imunidade. “[Ele] não está “sendo julgado juridicamente”, declarou o advogado Paulo Faria. “Foi instalado um verdadeiro sistema inquisitório”.

62 anos de idade – Da determinação de JK aos primeiros traços de Lucio Costa, a capital bossa nova desafiou os céticos e brotou em meio ao cerrado. Modernista e bela. Imponente e monumental. De leveza estonteante, apesar de erigida em concreto e aço. Não à toa, tornou-se a primeira cidade moderna, planejada, a conquistar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Hoje, quando completa 62 anos, é também cosmopolita e acolhedora. Inspiradora de amizades que rendem laços duradouros entre vizinhos. Na música, no teatro, no esporte, na gastronomia, nas festividades, na solidariedade, nas atividades comunitárias nas quadras… “Gosto tanto dela assim”, cantou Djavan, seduzido por este céu capaz de nos tirar o fôlego. Celebremos, pois, mais um aniversário de Brasília. Todos juntos e misturados!

Faltam insumos – Hospitais e farmácias de São Paulo e de outros Estados, das redes pública e privada, têm relatado falta de alguns medicamentos: de produtos básicos, como antibióticos e dipirona injetável, a remédios de alto custo, para doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn. Entre os motivos, dizem secretarias de Saúde e entidades do setor, estão problemas no fornecimento pelo Ministério da Saúde e dificuldades de importação de insumos, por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China e movimentos de protesto de funcionários em portos e aeroportos. Gestores admitem a necessidade até de interromper tratamentos e adiar cirurgias eletivas (não urgentes). Conforme a Secretaria da Saúde paulista, dos 134 medicamentos distribuídos pela pasta federal, 22 estão em falta no Estado (17% do total). Em Minas, dos 256 remédios distribuídos pela rede estadual, faltam 51 (20%). Nesta semana, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) alertou para estoques críticos na rede privada. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) informou não ter recebido relatos de associados sobre problemas. O Ministério da Saúde diz trabalhar para resolver a questão.

10 a 1: sem chance para reverter cassação – O placar da condenação de Daniel Silveira no Supremo Tribunal Federal dificultará a ação de seus aliados no Parlamento. A tendência do Legislativo hoje é buscar a pacificação entre os Poderes. Diante da maioria do STF, não haverá muito o que fazer. Se a Câmara chancelou quando foi uma decisão monocrática, não será agora, com a acachapante derrota de Silveira, que a Casa irá mudar o seu posicionamento. A ideia dos congressistas é aproveitar o feriado para chegar a uma definição a respeito. Ou seja, se resolve logo o caso na Mesa Diretora da Câmara, apenas acatando a decisão do STF, ou se leva ao plenário. Em princípio, a ideia é, quanto antes este assunto sair de cena, melhor.

Silveira ataca Moraes antes de julgamento – Poucas horas antes de ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) chamou o ministro Alexandre de Moraes de “reizinho do Brasil” e “menininho frustrado” que age fora da Constituição Federal.Ele também indicou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pode ter cometido um equívoco grave contra o Legislativo por não ter pautado a sustação da ação penal fruto de desdobramento dos chamados atos antidemocráticos. Daniel Silveira discursou na tribuna da Câmara no final da manhã desta quarta-feira (20). Ele abriu sua fala citando o ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), que defendeu, em discurso, o fechamento do STF. Silveira afirmou que o processo que será julgado pelo STF nasceu “de forma irregular, inconstitucional” e que os pedidos para arquivamento do inquérito foram ignorados por Moraes. “O detentor da ação penal solicitou o arquivamento desse inquérito por duas vezes, foi ignorado pelo Alexandre de Moraes, o ministro que é o reizinho do Brasil, o menininho frustrado que age da maneira dele fora da Constituição Federal. Tem muita coragem, muita coragem atrás da mesa com uma caneta e o poder de mando”, criticou. O bolsonarista afirmou que, durante os 11 meses em que ficou em um presídio, “estava mais livre, porque o menor presídio do mundo é a toga do ministro Alexandre de Moraes, que só cabe um marginal.”

Bolsonaristas criticam voto de Mendonça contra Daniel Silveira – Deputados bolsonaristas demonstraram decepção com o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça pela condenação do deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por incitar a agressão contra ministros da Corte e atacar a democracia. Mendonça acompanhou os demais ministros e foi favorável à condenação, mas propôs uma pena de 2 anos e 4 meses de prisão, menor do que a sugerida pelo relator do processo, Alexandre de Moraes. “Quem diria que Kassio Nunes acertaria e André Mendonça erraria tanto”, escreveu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Twitter. Sem citar Mendonça, o deputado federal Daniel Freitas também mostrou contrariedade com a posição do ministro. “Triste. Que vergonha”, comentou. Junio Amaral (PL-MG) parabenizou Nunes Marques pelo voto a favor de Silveira. “O Ministro Nunes Marques representou em sua fala todos os brasileiros de bem que defendem a liberdade. Deixou claro que Daniel Silveira pode até ter usado palavras de baixo calão, mas não cometeu NENHUM crime. Há esperança! #STFVergonhaNacional”, publicou.

À flor da pele – O bolsonarismo sai do julgamento do caso do deputado Daniel Silveira ávido para buscar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. E, entre aliados do presidente Jair Bolsonaro, há quem diga que o grupo não irá “baixar a bola” dessa história por se tratar de um ano eleitoral. O STF, porém, mandou um duro recado, não só aos apoiadores de Bolsonaro, mas a qualquer um: é preciso separar as ameaças e a barbárie das manifestações democráticas de liberdade de expressão. Os bolsonaristas se preparam para cantar aos quatro ventos que, no caso de Lula, os ministros do Supremo Tribunal Federal viram erros processuais. No caso de Daniel Silveira, segundo avaliação de juristas ligados a Bolsonaro, também houve erros. Isso não foi levado em conta para aliviar a vida do deputado.

Arthur do Val renuncia – O deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, oficializou nesta quarta-feira (20) a renúncia ao mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo, em meio a um processo de cassação por quebra de decoro em razão de falas sexistas sobre mulheres ucranianas. A decisão pela renúncia foi antecipada pela coluna Painel, da Folha. Na noite desta quarta, Arthur entregou à Assembleia o documento no qual abdica do seu mandato, conforme confirmado pela assessoria do deputado. “Sem o mandato, os deputados agora serão obrigados a discutir apenas os meus direitos políticos e vai ficar claro que eles querem na verdade é me tirar das próximas eleições. Estou sendo vítima de um processo injusto e arbitrário dentro da Alesp. O amplo direito a defesa foi ignorado pelos deputados, que promovem uma perseguição política”, disse, mais cedo, o deputado ao Painel. “Vou renunciar ao meu mandato em respeito aos 500 mil paulistas que votaram em mim, para que não vejam seus votos sendo subjugados pela Assembleia. Mas não pensem que desisti, continuarei lutando pelos meus direitos”, completou. Líderes partidários na Assembleia afirmam que a iniciativa de Arthur do Val não deve ajudá-lo a se livrar da cassação dos seus direitos políticos —ficando inelegível por oito anos. A ideia dos deputados é manter na Casa os trâmites do processo para sua punição.

Privilégio a estados do Centrão – O Piauí e a Paraíba foram os estados mais contemplados — em termos proporcionais ao número de municípios — com recursos do programa “Caminhos da Escola”, que destina verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de ônibus escolares. A Paraíba recebeu R$ 15,1 milhões, e o Piauí, R$ 12,1 milhões. O levantamento — feito pelos gabinetes do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e dos deputados Tábata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (União-ES) — compreende o empenho de recursos públicos entre 2020 e 2021. O FNDE é presidido, desde 2020, por Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro da Casa Civil e cacique do Centrão, Ciro Nogueira (PP-PI), e o programa Caminhos da Escola tem comando de Garigham Amarante, ex-assessor do deputado Wellington Roberto (PL-PB). “Identificamos um favorecimento dos estados do Piauí, Paraíba e Mato Grosso na destinação dos R$ 155 milhões transferidos pelo FNDE aos municípios em 2020 e 2021, em termos de número de municípios atendidos. O FNDE e a diretoria responsável pelos recursos são comandadas por pessoas vinculadas a parlamentares do Piauí e da Paraíba”, diz o documento assinado pelas equipes dos parlamentares. O FNDE está no centro de um escândalo que envolve a suposta atuação de pastores no Ministério da Educação. Nesse chamado “gabinete paralelo”, os religiosos teriam cobrado propina para liberar recursos a municípios. As denúncias provocaram a demissão do então ministro da Educação, Milton Ribeiro. Por determinação do Supremo Tribunal Federal, um inquérito foi aberto na Polícia Federal para investigar o caso. Procurados, o FNDE e a Casa Civil não se pronunciaram até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu contato com o deputado Wellington Roberto.

“Poderes podem ser melhorados” – Em tom de campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar seu principal rival nas eleições de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e afirmou que todos os Poderes “podem ser melhorados”. “Não se esqueçam de uma coisa: quem se eleger presidente no ano que vem indica dois ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal). Temos Três Poderes. Todos eles, sem exceção, podem ser aperfeiçoados e melhorados”, destacou, em evento de entrega de títulos fundiários em Rio Verde (GO). “Temos eleição no corrente ano, em que pode-se renovar quase todo o Poder Executivo e também o Poder Legislativo. A decisão cabe a vocês. Não vim aqui tratar de política, mas nós sabemos quem faz, quem vem fazendo ao longo de muitos anos.” De acordo com Bolsonaro, a derrota dele no pleito “seria uma grande perda ao nosso Brasil, um grande mal ao nosso Brasil”. O chefe do Executivo aproveitou para dar estocadas na esquerda. “Todos sabemos quem é o inimigo da nação e ele veste vermelho e na sua bandeira tem uma foice e um martelo”, frisou. “Tem um ladrão que sonha em voltar ao Palácio do Planalto”, crescentou. A resposta do público foram gritos de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Sobre a entrega de títulos fundiários, Bolsonaro repetiu que o documento é como uma “carta de alforria”. “Não ficam mais nas mãos daqueles que, no passado, usavam vocês como massa de manobra para invadir propriedades”, disparou. “Hoje, vocês são parceiros dos fazendeiros.” O evento foi marcado por vaias ao governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil). Ao iniciar seu discurso, ele também ouviu gritos de “Fora Caiado”. O gestor teve um desentendimento com Bolsonaro por causa de medidas anticovid.

Os ajustes eleitorais de Ciro – Em busca de um lugar no segundo turno das eleições, o pré-candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, ensaia uma aproximação com os partidos que articulam a candidatura única do “centro democrático”. Ao mesmo tempo, mantém a artilharia contra os dois pré-candidatos mais bem colocados, mas dá sinais de que pode apoiar o petista Luiz Inácio Lula da Silva na rodada final. Em sabatina na manhã de ontem, realizada pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo UoL, ele admitiu que as conversas em andamento com o União Brasil podem se expandir para o MDB e para o PSDB. Ciro baixou ainda o tom contra João Doria (PSDB). Segundo o pré-candidato, a pretensão de Moro ao Planalto era o único impedimento à conversa com a terceira via, mas a questão está resolvida agora com a pré-candidatura de Luciano Bivar pelo União Brasil. Ciro considera o ex-juiz um “inimigo da República”. Em relação a João Doria, porém, o pedetista mudou o tom. Disse não julgar quem apoiou Bolsonaro, mas “rompeu com o passado de forma honesta, inclusive fazendo autocrítica”. Para Ciro, 70% dos brasileiros votaram no atual presidente e se arrependeram. “Nosso povo é ex-bolsonarista, porque foi enganado”, comentou. Questionado se há possibilidade de retirar sua candidatura para concorrer como vice em uma chapa única, o pré-candidato não descartou a possibilidade. “O diálogo pressupõe uma página em aberto. Quem senta para dialogar senta para dialogar mesmo. Agora, nem eu exijo que ninguém retire a candidatura nem eu posso chegar dizendo que admito retirar a candidatura”, afirmou. Ao Correio, o atual coordenador da campanha de João Doria, Marco Vinholi, disse ver com desconfiança a aproximação de Ciro. “Nós temos um conceito programático, dentro desse campo democrático, e um conceito de valores para quem quer sentar-se nesta mesa (da terceira via). Quem quer apoio, tem que aceitar apoiar também.”

Novo capítulo na campanha de Doria – A pré-andidatura de João Doria entrará em outra fase a partir da semana que vem, já sob a batuta do novo coordenador da campanha, Marco Vinholi, que assumiu a tarefa na semana passada, em substituição ao presidente do PSDB, Bruno Araújo. E com nível de tensão um pouco mais baixo do que o registrado até aqui. O embate com o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite vive um raro momento de trégua, selada após um encontro entre os dois, na terça-feira, em São Paulo. Vencedor das prévias do PSDB, Doria é o nome oficial para a corrida sucessória, mas uma ala poderosa da legenda ainda acredita que pode emplacar Leite como candidato de união dos partidos do autodenominado campo democrático (PSDB, MDB, União e Cidadania). Esse movimento para manter o ex-governador gaúcho na disputa vai arrefecer, nos próximos dias, fruto de uma espécie de acordo de não agressão entre os dois. Essa trégua, que pode evoluir para uma reconciliação política, reflete os dois cenários postos diante do PSDB nesta etapa da corrida eleitoral. Se a terceira via se acertar, Doria continuará sendo o nome principal do partido para compor a aliança de centro. Se fracassar, os tucanos seguirão em voo solo, novamente com Doria. Nesse caso, Leite seria um nome natural para compor uma chapa puro-sangue, como informou ontem a colunista do Correio Denise Rothenburg. Outro sinal de pacificação foi dado pelo ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, apoiador de Leite. Em entrevista à CNN Brasil, Aécio reconheceu a legitimidade da pré-candidatura do ex-governador de São Paulo e deixou dúvidas sobre a viabilidade da terceira via. “É hora de pararmos de brincar de terceira via e construirmos um caminho que seja realmente viável, e João Doria tem papel vital nisso.”

Na mira de PT e 3ª via, PSD faz consultas internas sobre aliança – Objeto de interesse do PT e de partidos da terceira via para integrar alianças ainda no primeiro turno, o PSD começou a discutir formalmente o que fará na eleição presidencial. Gilberto Kassab consultou anteontem o diretório do Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes e seus aliados disseram preferir que, na ausência de um nome próprio, o partido não apoie ninguém. A opção libera os políticos a se vincularem a presidenciáveis de acordo com suas próprias conveniências. Na próxima semana, serão ouvidos políticos da Bahia e do Amazonas, onde Otto Alencar e Omar Aziz já indicaram preferir ficar liberados para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva, o que não é consenso dentro da sigla. A maior probabilidade, neste momento, é que o PSD acabe liberando seus filiados, uma vez que os principais nomes do partido, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não se animaram em se candidatar. A estratégia também permite que todo o dinheiro do fundo eleitoral seja usado para turbinar candidaturas de governadores, deputados e senadores. A neutralidade do PSD é especialmente negativa para o PT, que tenta conquistar eleitores do centro para votar em Lula. A bancada do PT no Senado convidou Rodrigo Pacheco para um jantar político na próxima semana, com a agenda do Congresso e as eleições na pauta. Ao ser convidado pelo líder dos petistas no Senado, Paulo Rocha (PA), Pacheco perguntou: “Com lula ou sem lula?”.

Privatização tem novo tropeço no TCU – O governo sofreu uma derrota, ontem, no Tribunal de Contas da União (TCU). O julgamento do processo de privatização da Eletrobras, um dos itens mais importantes da agenda econômica do Palácio do Planalto, terá novo atraso, após pedido de vista do ministro Vital do Rêgo, que terá até 20 dias para analisar o parecer do relator, ministro Aroldo Cedraz. Com isso, fica inviabilizado o objetivo do governo de finalizar a privatização até 13 de maio. Apesar disso, as ações da estatal fecharam em alta na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A votação mobilizou ministros e o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), que telefonou a integrantes do TCU, antes da sessão, para pedir que recusassem o pedido de vistas, que havia sido antecipado por Vital do Rêgo na terça-feira. Pela manhã, membros do tribunal confirmaram à imprensa ter recebido recados do ministro da Economia, Paulo Guedes, por aplicativo de mensagens, dizendo que a segurança energética do país dependia da privatização da estatal. Vital do Rêgo, ao apresentar o pedido de vistas, defendeu prazo de 60 dias para a revisão, e criticou a proposta do ministro Jorge Oliveira — indicado ao cargo por Bolsonaro — de estabelecer o prazo de análise em sete dias, a exemplo do que ocorreu durante o julgamento do processo do leilão do 5G no Brasil. “O tribunal não pode rasgar a Constituição, sob pena de a gente não ter muito o que fazer aqui”, destacou Vital do Rêgo. O magistrado fez o pedido de vistas após a leitura do voto do relator, Aroldo Cedraz, que se manifestou favorável à continuidade da privatização, com ajustes. A presidente da Corte, Ana Arraes, disse que acolhia o pedido de vista considerando o prazo regimental, estabelecido em, no mínimo, 20 dias desde o julgamento do processo do 5G. O ministro Bruno Dantas, relator do processo do 5G, disse que a medida adotada naquela ocasião compreendia o pedido de vista por uma semana, mas que não voltaria a defender a adoção desse prazo.

STJ mantém pena de 27 anos de prisão para José Dirceu – Os ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmaram ontem a decisão do desembargador convocado Leopoldo de Arruda Raposo e mantiveram a condenação do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato a 27 anos e 1 mês de prisão. O ex-chefe da Casa Civil no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sentenciado pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Segundo denúncia da Procuradoria, o petista usou sua influência política para indicar e manter o engenheiro Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobras. Em contrapartida, conforme a acusação, Dirceu recebeu valores ilícitos sobre contratos celebrados entre a estatal e a Engevix. O colegiado do STJ também acompanhou a decisão de Raposo e reduziu em três meses a pena imposta ao ex-ministro pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região por entender que foi indevida a valoração negativa das circunstâncias do crime de lavagem de dinheiro. Apesar da reiteração da pena, Dirceu vai continuar em liberdade. O ex-ministro foi solto em novembro de 2019, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a possibilidade de execução de prisão após condenação em segunda instância. A defesa de Dirceu afirmou ao Estadão que vai aguardar o acórdão para se pronunciar.

PT deve trocar marqueteiro de Lula; Franklin perde força – Uma disputa pelo comando da comunicação no PT ameaça a permanência do marqueteiro Augusto Fonseca na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. O publicitário Sidônio Palmeira é o nome mais cotado para substituir Fonseca e já foi até mesmo sondado por dirigentes petistas. As divergências no comitê de Lula aumentaram nos últimos dias, com troca de acusações entre o coordenador de Comunicação da campanha, Franklin Martins, e o secretário Jilmar Tatto, que cuida da mesma área no PT. A propaganda partidária na TV, divulgada nos últimos dias, foi considerada despolitizada por aliados de Tatto e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Atualmente, Tatto e Franklin nem se falam. A disputa entre os dois contaminou o relacionamento com Fonseca. Diretor da agência Leiaute, em Salvador, o publicitário Sidônio Palmeira, por sua vez, é amigo dos petistas. Ele comandou as campanhas de Jaques Wagner e de Rui Costa ao governo da Bahia. Em 2018 foi o responsável pelos programas de TV do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad. Uma ala do PT que apoia Tatto vai propor a Lula que Franklin perca o papel central na campanha, pois o responsabiliza até mesmo por declarações desastrosas em questões polêmicas como aborto, por exemplo. O ex-presidente, no entanto, confia no ex-ministro e pede a ele opiniões sobre todos os assuntos, antes de dar entrevistas. Questionado, Franklin não se manifestou. Tatto também preferiu o silêncio.

‘Bolsa reforma’: PF investiga ‘patrocinio’ para obra de Jair Renan – Mensagens obtidas pela Polícia Federal mostram que empresários foram procurados para pagar serviços de reforma em uma sala comercial de Jair Renan, o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. Nessas conversas, a arquiteta responsável pela obra chegou a ironizar a busca por patrocinadores e disse que pediria “bolsa móveis e bolsa reforma”. A PF apura se, em troca dos custos do trabalho, Jair Renan teria agido para negociar contatos com o governo federal. Jair Renan nega qualquer irregularidade. O material analisado pela PF faz parte do inquérito que apura suspeitas de tráfico de influência de Jair Renan. Os investigadores tiveram acesso a diálogos de WhatsApp entre a arquiteta Tania Fernandes e o personal trainer Allan De Lucena, amigo de Jair Renan e responsável por ajudá-lo a montar uma empresa de eventos em um camarote no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Em depoimento à PF, Jair Renan disse que não era responsável por captar patrocínios para a obra e não oferecia vantagens no governo em troca. Allan De Lucena se recusou a comentar.

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Remoção e transplante de sobrancelhas crescem com busca por naturalidade.

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Há pouco tempo, tatuar as sobrancelhas era febre. Hoje, virou arrependimento coletivo.

A tendência que marcou uma geração deixou um efeito colateral inesperado. Procedimentos como micropigmentação, microblading e tatuagens definitivas, além de alterarem a cor ao longo dos anos, também enfraquecem os fios e podem comprometer o ciclo de crescimento.

Quando o pigmento começa a desaparecer, muitas pessoas percebem que a sobrancelha não voltou como antes, os fios perderam força para crescer.

Com isso, a procura por remoção e reconstrução disparou. Na Nabeauty, referência na técnica Flow Removal, o laser Q-Switched fragmenta o pigmento sem danificar a pele ou os folículos.

O processo permite que os fios naturais retomem seu crescimento gradualmente, preservando a estrutura da sobrancelha.

Segundo a especialista Karoline Gama, os principais motivos da busca são pigmentos que oxidaram para tons azulados ou avermelhados, desenhos assimétricos e mudanças de estilo.

O protocolo é personalizado, com média de três a cinco sessões.

Mas para quem perdeu volume ao longo dos anos ou teve falhas agravadas pelos procedimentos antigos, o transplante de sobrancelhas se tornou a solução definitiva.

O cirurgião plástico, Dr. Cleber Stuque, utiliza a técnica FUE para extrair fios finos da região posterior do couro cabeludo e implantá-los seguindo o formato natural da sobrancelha.

O especialista acrescenta que a procura por esses procedimentos sobe entre 15% e 20% nos meses de novembro e dezembro.

O transplante é feito com fios longos, permitindo visualizar de imediato a direção do crescimento e garantindo naturalidade desde o início.

O resultado definitivo aparece a partir de seis meses, com pós-operatório simples e recuperação rápida.

Entre remover o que não representa mais e reconstruir o que se perdeu, cresce um movimento que valoriza o natural, o real e o harmonioso.

Com tecnologia avançada e profissionais especializados, procedimentos que antes eram tabu hoje devolvem expressão, identidade e autoestima através da moldura mais poderosa do rosto: as sobrancelhas.

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Dois dias de casa cheia e muita emoção no Teatro Rio Vermelho!

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O espetáculo de Natal do Allegro, a Vila dos Desejos, encantou crianças, jovens e adultos com fadas, bailarinas, guardiões e soldadinhos em uma jornada para reacender a luz do Natal e entregar cartinhas ao Papai Noel.
Uma apresentação cheia de magia, amor, amizade, perdão e esperança. O Natal é o momento de renascer a fé e a esperança na humanidade.

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“Casa como destino”, conceito abraça rotina de goianiense em busca de qualidade de vida.

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Pesquisa revela que o brasileiro tem, em média, 43 anos da vida ocupados pela rotina, e imóveis passam a oferecer experiências completas para reduzir o estresse urbano

A rotina do brasileiro está cada vez mais comprimida. Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com o Nubank, mostra que 74% do tempo ao longo da vida é ocupado com os trabalhos externo e doméstico, estudos, além de deslocamento –  o equivalente a 43 anos, conforme a idade  média nacional. A mesma pesquisa revela que o trânsito é motivo de desagrado para mais de 40% dos entrevistados. Em Goiânia, essa realidade aparece de forma evidente, um sintoma da extensa frota de veículos que circulam pela capital. 

A pesquisa Viver nas Cidades, também realizada pela Ipsos, revelou que 51% dos goianienses se locomovem diariamente com o uso de veículos particulares ou de aplicativos, o que ultrapassa a estatística de pessoas que usam o transporte coletivo. “O desgaste provocado pelo deslocamento entre destinos é um dos fatores que eleva a necessidade do goiano de encontrar o que é essencial a poucos metros de distância, e isso está provocando grandes mudanças na oferta de imóveis atual”, explica Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora.

Victor Albuquerque, sócio da Legado Incorporadora, explica como a demanda do goiano provoca diferentes formatos de moradia e nova fase do mercado imobiliário
Eduarda Leite

*Espaços comuns cada vez mais valorizados*

Com essa rotina cada vez mais acelerada e o desgaste de estar refém de grandes trajetos para viver o dia a dia, os goianos estão valorizando imóveis que ofereçam experiências completas sem sair da porta de entrada, ou seja: a casa deixa de ser dormitório e se torna um destino. “Hoje em dia, é difícil encontrar ambientes de lazer de qualidade, espaços para atividades físicas, e até para o trabalho perto de casa. Então, imóveis que já oferecem tudo isso estão sendo mais procurados, e o mercado dos imóveis está investindo nesse novo padrão de comportamento”, explica Victor.

A exemplo disso, Legado Incorporadora, em parceria com o Grupo Custódio, lança o Biografia Parque Flamboyant, o novo empreendimento do Jardim Goiás que será lançado ao público neste dia 13 de dezembro, com atributos inéditos não apenas para o bairro, mas também para a cidade. Localizado a 500 metros do Parque Flamboyant e somente a 200 metros da Praça das Artes, o condomínio residencial terá uma área de lazer com 2.600 m², composta pelo SPA Beach Club, no primeiro pavimento, e pelo Rooftop 360°, no topo.

“A ideia do Spa Beach Club é, realmente, trazer um resort para dentro de casa”, pontua Victor Albuquerque. No ambiente, haverá uma estrutura de lazer completa com quadra de beach tennis, banheira de gelo para recovery, sauna a vapor, sala de massagem, fitness outdoor e indoor, sala de reuniões, estúdio de coworking e mercado compacto, além de uma adega exclusiva para moradores.

No Rooftop 360°, um dos principais diferenciais é o observatório espacial. O empreendimento será entregue com telescópios nesta área de lazer para observação das estrelas e do skyline, em conjunto com um sky bar, pista de cooper nas alturas e ambientes de descompressão. 

Os futuros moradores do empreendimento serão presenteados com um livro autobiográfico, segundo o legado do Biografia Parque Cascavel, vencedor do Prêmio Master Imobiliário 2025, que vendeu 100% de suas unidades após somente quatro horas desde o lançamento. O novo Biografia se ergue em uma zona de desaceleração, mas a partir de um projeto aprovado anteriormente, o que reabre as portas para quem ainda sonha em residir em um dos bairros mais bem localizados de Goiânia.  O residencial terá 200 apartamentos, com duas suítes (65 m²) e três suítes (82 m²).

“Essa tipologia é um grande atrativo para quem sempre sonhou em morar na região do Jardim Goiás, pois lá há uma concentração de um público com poder aquisitivo mais elevado, e uma oferta de apartamentos a partir de 100 m², no mínimo. Trazemos no Biografia Parque Flamboyant um acabamento de primeira linha, mas com o metro quadrado mais acessível. Então, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas”, continua Victor.

O lançamento no Jardim Goiás segue a linha do Biografia Parque Cascavel, também da Legado Incorporadora, que vendeu 100% das unidades em apenas 4 horas após o lançamento e ganhou o  Prêmio Master Imobiliário 2025.

Biografia Parque Flamboyant é um exemplo de como o mercado se adaptou às novas demandas de comportamento do morador de grandes centros urbanos
Divulgação

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

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