Elpidio Fiorda
Ziriguidum do D9 – Resumo de 6ª Feira, 18.03.2022
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Resumo de sexta, 18 de março de 2022
Edição de Chico Bruno
Manchetes
Valor Econômico – Guerra estabelece nova pressão sobre o varejo
FOLHA DE S.PAULO – SP deixa de exigir uso de máscara
O GLOBO – Planalto já tem plano para trocar comando Petrobras
O ESTADO DE S.PAULO – Gabinete paralelo de pastores controla agenda e verba do MEC
CORREIO BRAZILIENSE – GDF anuncia a regularização de mais quatro condomínios
Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia
Pressão sobre varejo – A incerteza que afetou o varejo no ano passado continuará a impactar o setor em 2022, apesar do aparente refluxo da pandemia. Segundo executivos de grandes varejistas, as consequências da guerra na Ucrânia aumentam a preocupação das empresas, que já administravam pressões com despesas como aluguéis e mão de obra, além da escalada dos custos dos produtos nos últimos meses. Levantamento do Valor Data com base em dados de boa parte das varejistas de capital aberto – 18 relatórios foram analisados – revela que a receita líquida subiu 5,3% no 4º trimestre de 2021 em relação a igual período de 2020, para R$ 97,3 bilhões. Ao mesmo tempo, os custos subiram 6%. Quando isso acontece, o lucro bruto perde força e a margem bruta cai – esse indicador caiu de 26,6% no 4º trimestre de 2020 para 25,8% no fim do ano passado. Na prática, isso significa que quando entraram em 2022, as companhias carregavam estoques mais caros – reflexo dos preços mais altos – ao mesmo tempo em que os gastos administrativos e com locação estão voltando a níveis mais altos. Para analistas, o segmento alimentar é um dos mais pressionados pelos preços. Somadas, as vendas totais de GPA, Carrefour, Grupo Mateus e Assaí subiram 5,7% no fim de 2021, frente a uma alta de custos das mercadorias de quase 8% e de 10% nas despesas operacionais. Como resultado, o lucro líquido recuou 14%. Segundo um executivo de atacarejo, parte da conta da guerra já chegou, com commodities e combustível mais caros.
Desmascarados em SP – O uso de máscara deixa de ser obrigatório em ambientes fechados no estado de São Paulo nesta quinta (17). O governador João Doria (PSDB) anunciou a decisão durante o programa “Brasil Urgente” (Band), do apresentador José Luiz Datena, pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo PSDB em São Paulo. A medida foi publicada no decreto nº 66.575, em edição extra do Diário Oficial nesta quinta, com efeito imediato. Com isso, o uso de máscara não será mais exigido em locais fechados no estado. Hospitais, serviços de saúde, transporte público e locais de acesso, como estações de metrô e trem e terminais de ônibus, porém, são exceções. Nesses locais, a proteção contra Covid ainda será obrigatória em São Paulo. O uso de máscara também continua obrigatório em aviões e em espaços de acesso controlado de aeroportos, como a área de embarque, por norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Sai Luna entra Landim – Que Jair Bolsonaro quer ver Joaquim da Silva e Luna fora da Petrobras já está claro há dias. O que ainda não se sabia ao certo, no entorno do presidente, era como se faria isso, já que o general afirma que não vai pedir demissão, e o mandato dele vai até 2023. A solução já foi desenhada no Palácio do Planalto: simplesmente retirar o nome de Silva e Luna da lista de nomes enviados para compor o conselho da empresa a partir de assembléia de acionistas marcada para 13 de abril. Como o estatuto da companhia diz que o presidente tem que ser conselheiro, Luna estaria automaticamente destituído. Em seu lugar, entraria o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Ele já foi indicado para a presidência do conselho, mas passaria o cargo a outra pessoa e ficaria apenas no comando da companhia, já que o estatuto da Petrobras não permite que o mesmo executivo presida a empresa e o conselho. A mecânica é a mesma da saída do ex-presidente da companhia Roberto Castello Branco, que deixou a companhia no ano passado, depois de divergências com Bolsonaro a respeito do preço de combustíveis. Castelo Branco teve o nome foi retirado da lista de conselheiros um mês antes na assembléia e não pode permanecer no cargo. O presidente vem repetindo a auxiliares que está decidido a tirar Luna da Petrobras. Mas, dentro do governo, ainda há divergências sobre a conveniência de fazer isso neste momento. Alguns ministros de Bolsonaro, como Fábio Faria, das Comunicações, acham que a mudança poderia prejudicar a campanha à reeleição.
Gabinete de pastores – O gabinete do ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi capturado por um grupo de pastores ligados a ele. Embora não tenham vínculos com a administração pública nem com o setor de ensino, segundo apurou o Estadão, eles formam um gabinete paralelo que facilita o acesso de outras pessoas ao ministro e participam de agendas fechadas onde são discutidas as prioridades da pasta e até o uso dos recursos destinados à educação no Brasil. Com trânsito livre no ministério, os pastores atuam como lobistas. Viajam em voos da FAB e abrem as portas do gabinete do ministro para prefeitos e empresários. O grupo é capitaneado pelos pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade. O Estadão identificou a presença dos dois em 22 agendas oficiais no MEC, 19 delas com o ministro, nos últimos 15 meses. Algumas são descritas como reunião de “alinhamento político” na agenda oficial de Ribeiro, que também é pastor. Os pastores operam em duas frentes: levam prefeitos a Brasília, participando de encontros no MEC, e acompanham o ministro em viagens pelo País. No dia 16 de fevereiro último, Ribeiro e o pastor Arilton receberam, no gabinete do MEC, a prefeita de Bom Lugar, no Maranhão, Marlene Miranda (PCdoB), e o marido dela, Marcos Miranda. Segundo ele, a reunião foi para tratar da liberação de R$ 5 milhões para construção de uma escola na cidade. Miranda disse que “o encontro foi agendado para tratar de assuntos do município, e não de igreja”. Questionado se foi preciso fazer uma contribuição ao pastor, respondeu: “Que eu saiba, não”. Numa viagem de Ribeiro ao município de Centro Novo do Maranhão (MA), em maio do ano passado, o pastor Gilmar dos Santos afirmou, de forma categórica, que era o responsável por garantir verbas para prefeituras.
Regularização no DF – Foram aprovados os projetos urbanísticos de Recanto dos Nobres, Vivendas Paraíso, Fraternidade — Etapa 2 e Sobradinho 3, onde vivem hoje 1.438 moradores. Parte deles teme ter de pagar novamente pelo terreno. Além dessa medida, o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou o parcelamento das áreas de Quinhão 17 da Fazenda Taboquinha, no Jardim Botânico; Reserva Nova Capital, no Setor Habitacional Arapoanga, em Planaltina; e Condor, no Projeto Integrado de Colonização Alexandre Gusmão (Picag), no Sol Nascente/Pôr do Sol, que beneficia outras 19,7 mil pessoas. Professor de arquitetura e urbanismo do Iesb, Orlando Nunes explica que os processos de divisão do solo e de regularização contribuem para o crescimento ordenado da cidade.
‘Fritura’ de Silva e Luna afeta ações da Petrobras – O governo decidiu expor o presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, a um processo de “fritura” pública. Com o desgaste, o Palácio do Planalto espera que ele peça demissão. Nos bastidores, integrantes da ala militar do governo também criticam a atuação “insensível” do colega na condução da crise dos combustíveis. A interferência política na Petrobras fez o desempenho de suas ações destoar de seus pares ontem, a despeito da alta do petróleo. Nos EUA, o setor de energia ganhou 3,49% e liderou o S&P 500. No Brasil, PetroRio ON subiu 8,16% e 3R Petroleum ON, 4,56%. Os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras recuaram 2,66% e 2,64%.
Bolsonaro não segue rito de empresa mista – As declarações frequentes do presidente Jair Bolsonaro sobre a administração da Petrobras e a condução da política de preços da companhia reacendem a discussão sobre os deveres do controlador de uma empresa de economia mista, como é o caso da petroleira. Para especialistas ouvidos pelo Valor, os ritos que devem ser seguidos por uma companhia aberta de economia mista não estão sendo respeitados e, ao mesmo tempo, há dificuldades legais para o regulador. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem pelo menos cinco procedimentos sobre o tema em análise desde o ano passado. “As afirmações partem de uma pessoa sentada na cadeira de comando do controlador de uma companhia aberta. As palavras dele têm repercussão no mercado. Há falas imprudentes”, disse um advogado. A responsabilidade da divulgação de informações é da companhia aberta e o regulador do mercado de capitais tem questionado a Petrobras quando das declarações de Bolsonaro e as oscilações atípicas do papel. Do ponto de vista da petroleira, os dez advogados ouvidos pelo Valor entendem que a Petrobras tem agido conforme as regras de divulgação de informações.
Não convenceu – Dentro do governo, as áreas técnicas são contrárias ao afastamento do general Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. Alegam que uma mudança com viés puramente político provocará insegurança no mercado. Porém, Bolsonaro e a área política consideram que, do jeito que está, não dá para ficar. Há quem diga que, quando da entrada de Silva e Luna, o país viveu um período de estabilidade nos preços dos combustíveis. É essa estabilidade que o governo quer resgatar.
Pacotão de R$ 167 bi para animar a economia – A estratégia do presidente Jair Bolsonaro (PL) de anunciar “pacotes de bondades” em pleno ano eleitoral e, assim, melhorar a popularidade, está em curso. Ele começa, porém, a lançar mão de medidas antigas. Ontem, um dia depois de o Banco Central aumentar a taxa básica de juros (Selic) de 10,75% para 11,75% ao ano — o maior patamar desde abril de 2017 —, o governo divulgou ações para estimular o consumo, por meio de uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e antecipação do 13º dos aposentados — propostas já adotadas por outros governos e pela atual gestão na pandemia. Também foram anunciados estímulos à oferta de crédito para microempreendedores e empréstimos consignados para aposentados e beneficiários de programas assistenciais, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e Auxílio Brasil. Durante o anúncio, houve confusão sobre o valor a ser injetado na economia com as quatro medidas. Pelas estimativas das autoridades, seria de R$ 150 bilhões a R$ 165 bilhões. Mas, somando o impacto estimado de cada uma das ações anunciadas, o valor chega a R$ 166,7 bilhões. No entanto, não há certeza de que todo esse montante será concretizado, porque quase metade do valor — R$ 77 bilhões referentes ao crédito consignado — não está totalmente garantido, porque dependerá das instituições financeiras. Elas precisam se interessar em ofertar empréstimos em um momento de disparada dos juros e de endividamento elevado das famílias. “Pode ter os mesmos problemas ocorridos no crédito direcionado de 2020. Ainda mais com os spreads bancários altos e o risco de não pagamento com tanta gente endividada e inadimplente”, alertou Juliana Damasceno, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria.
Ministros vão sugerir substitutos – O presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiu, ontem, com os ministros quem deixará o governo para disputar as eleições de outubro. O prazo para desincompatibilização acaba em 2 de abril. O chefe do Executivo já anunciou que, entre os que sairão, estão os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), João Roma (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Tereza Cristina (Agricultura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Os substitutos não foram anunciados, mas a maioria dos nomes “tampões” sairão de dentro das próprias pastas, contando com os já atuantes ecretários-executivos. O presidente tem levado em consideração a indicação de todos os ministros.
Troca no setor da PF que investiga os Bolsonaro – O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, trocou, ontem, o responsável pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor). O setor é considerado um dos mais importantes da corporação, pois investiga parlamentares e autoridades com foro privilegiado. Luis Flávio Zampronha, no cargo desde abril do ano passado, dá lugar a Caio Rodrigo Pellim, conforme publicação no Diário Oficial da União. A Dicor conduz investigações que envolvem o presidente Jair Bolsonaro (PL) e dois dos seus filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Entre os inquéritos estão o das fake news e o que apura suposta interferência do chefe do Executivo no comando da corporação para proteger familiares e aliados — conforme denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. O último tinha encerramento marcado para 27 de janeiro, mas foi prorrogado por 90 dias pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes de assumir a Dicor, Pellim atuava como superintendente da PF no Ceará e já exerceu a mesma função em Rondônia e no Rio Grande do Norte. O anúncio ocorreu menos de um mês depois da nomeação de Márcio Nunes de Oliveira para comandar a instituição — o quarto a assumir o cargo na gestão Bolsonaro, após Maurício Valeixo, Rolando de Souza e Paulo Maiurino. Nunes Oliveira é amigo do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Quando Nunes Oliveira foi nomeado, entidades representantes da corporação expressaram preocupação com as constantes mudanças na cúpula. Para elas, as sucessivas trocas provocam “consequências administrativas e de gestão, que podem prejudicar a celeridade e a continuidade do trabalho de excelência apresentado pela PF”.
Batalha dos vetos no Congresso – Não foi desta vez que os vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Projeto de Lei Orçamentária para 2022 foram derrubados. Devido à falta de acordo entre as bancadas, continua vigendo o corte de R$ 3,2 bilhões, que inclui R$ 1,4 bilhão em emendas aprovadas por comissões parlamentares, além de R$ 988 milhões do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A situação já estava complicada de manhã, na sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que adiou, também, a apreciação do PLN 01/22 — que trata das despesas para pagamento da folha de servidores federais ativos e militares. Devido a uma mensagem encaminhada pelo Palácio do Planalto, o que dificultou ainda mais o fechamento de um acordo, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), decidiu suspender os trabalhos. É preciso que haja uma reunião de líderes, coordenadores e parlamentares para que possamos coordenar esforços para promover o debate e a votação”, propôs. A expectativa é de que o projeto orçamentário para este ano seja votado na próxima reunião da CMO, dia 22, e consiga ir ao Plenário. Mas esse não foi o único adiamento do dia. Também ficou para depois a análise do veto que autoriza que 1% das ações da Eletrobrás seja vendido a funcionários demitidos, depois da desestatização aprovada no ano passado. Para o Ministério da Economia, caso essa transação seja permitida, poderia distorcer o processo de precificação das novas ações da estatal. Na sessão conjunta do Congresso, foram analisados 31 vetos presidenciais e 14 tiveram a votação adiada por falta de acordo entre as bancadas. Mas um dos que foram derrubados foi o do projeto que contempla o setor de eventos. O autor da proposta, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), explicou que a decisão do Legislativo foi uma questão de justiça — entre as propostas, isenta esse ramo da economia de impostos por cinco anos. “É o primeiro projeto para o setor de eventos, que foi duramente punido. Foi o primeiro a parar e o último a voltar. Será um combustível para que o ramo tente se recuperar os prejuízos”, explicou o parlamentar.
Cumpram a lei – Desconfiado em relação à Justiça Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro distribuiu, via Advocacia Geral da União (AGU), uma cartilha aos presentes à reunião ministerial. Ali, constam todas as condutas vedadas aos agentes públicos em período eleitoral. Na avaliação do Planalto, todo cuidado é pouco no sentido de evitar uso da máquina, inclusive e-mails, e atos de campanha no horário de expediente. Embora o presidente possa disputar eleição no cargo, o governo considera que é preciso ter muita atenção para não dar margem a ações judiciais que possam colocar a campanha ou pré-campanha em xeque nos tribunais eleitorais. A cartilha foi distribuída aos ministros que ficam e também àqueles que deixam o governo em 31 de março, conforme fechado na reunião. Hoje, haverá um encontro no Planalto de um representante da AGU com todas as assessorias de comunicação dos ministérios para que sejam informados sobre as condutas vedadas no período eleitoral.
Sertanista devolve a medalha da discórdia – O sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai e uma das maiores autoridades sobre a questão indígena do país, devolveu, ontem, a Medalha do Mérito Indigenista, que recebeu há 35 anos. O gesto foi em protesto à concessão da honraria ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que em várias oportunidades se colocou contra os direitos dos povos originários — como, por exemplo, quando criticou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) não acatar a tese do novo marco temporal da demarcação das terras indígenas. Possuelo esteve no Ministério da Justiça não apenas para protocolar a devolução da honraria, mas também para deixar uma carta endereçada ao ministro Anderson Torres — que assinou a portaria concedendo a medalha a Bolsonaro e a outros integrantes do governo. O sertanista afirmou que se sentiu “ofendido” ao receber a mesma homenagem entregue a alguém que, segundo ele, faz campanha contra a demarcação e propõe a mineração industrial dentro das reservas. A Constituição, no artigo 231, determina e dá um prazo para as demarcações. Ele (Bolsonaro), em sua campanha (eleitoral de 2018), disse que não ia demarcar. É uma ação contra os povos indígenas. Fiquei pensando: se eu me senti ofendido, quem dirá aqueles que dedicam a vida a essa eterna defesa da causa”, salientou.
ACM Neto muda o tom e agora diz que não é adversário de Lula – O pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) disse nesta quinta-feira que não é adversário de Lula, apesar do histórico de oposição aos governos petistas. Em evento para selar aliança com o vice-governador, João Leão (PP), que se lançou pré-candidato ao Senado, o ex-prefeito ressaltou que “o eleitor não quer ver seu candidato a governador em rixa com o candidato a presidente”. — Eu não sou adversário de Lula. Lula é candidato à Presidência, eu sou candidato ao governo do estado. Meus oponentes são candidatos ao governo da Bahia. O eleitor não quer ver seu candidato a governador em rixa com o candidato a presidente — disse em coletiva de imprensa durante o anúncio da aliança com o Progressistas. Antes ferrenho opositor de Lula e dos governos do PT, ACM Neto aposta agora, veladamente, na estratégia do voto “LulaNeto”, em uma tentativa de vencer a disputa pelo Palácio de Ondina ainda no primeiro turno. Dirigentes do PT nacional chegaram a sondar o ex-prefeito de Salvador em busca de um entendimento após a desistência do ex-governador Jaques Wagner de tentar outro mandato, mas as conversas não avançaram. Na semana passada, o PP deixou a base do governador Rui Costa (PT)para se associar a ACM, após 14 anos de aliança com PT, que há 16 governa o estado. Aliados de Neto veem o ingresso do PP na chapa como forma de atingir três objetivos: suprir a vaga ao Senado; desidratar a coligação petista, agora restrita a partidos de esquerda e ao PSD, do senador Otto Alencar; e incentivar uma migração do eleitorado de Lula para o candidato do União Brasil, a despeito de o PT ter candidatura própria. Após o impasse iniciado pela desistência do senador Jaques Wagner (BA), o PT definiu lançar o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues, para disputar a sucessão de Costa no Palácio de Ondina.
Caciques do PSDB entregarão carta a Eduardo Leite – Uma carta com um apelo ao gaúcho para que fique na legenda será entregue a ele nesta sexta-feira (18). Será assinada por ex-presidentes tucanos, candidatos a governador e diversos deputados e senadores. De maneira sutil, o recado contido no documento é que vale a pena Leite buscar a candidatura a presidente ficando no partido, aproveitando-se da dificuldade do governador de São Paulo, João Doria, em decolar nas pesquisas. A alternativa seria aventurar-se no PSD, um partido com alas pró-Lula e pró-Bolsonaro. Para efetivar a candidatura presidencial de Leite, no entanto, o PSDB teria de ignorar o resultado da prévia do ano passado, em que Doria se saiu vencedor. Defensores internos da candidatura presidencial de Leite pelo PSDB dizem estar otimistas com os sinais demonstrados por ele.
Leite no PSD preocupa entorno de Lula – A cúpula do PT acompanha atenta os movimentos do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em direção ao PSD. Pesquisas internas mostram que o gaúcho tem potencial para roubar eleitores mais progressistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os levantamentos numéricos feitos em janeiro não mostram nada muito diferente das demais pesquisas já divulgadas: Leite ainda patina abaixo dos 3% de intenção de voto, é pouco conhecido e tem baixa rejeição. A preocupação surge nos questionários qualitativos. Eduardo Leite encarna a figura do bom moço, papel que o apresentador Luciano Huck acabou não desempenhando por desistir da disputa. Nessas pesquisas, o eleitor indica estar cansado de briga e da polarização e buscar mudanças, mas a partir de um político já experimentado. As análises apontam ainda que boa parte do eleitorado não escolhe seus candidatos por convicção ideológica e, por isso, Leite teria o potencial de conseguir atrair aqueles que votam em Lula porque não querem o presidente Jair Bolsonaro, e vice-versa.
Marília Arraes deve deixar o PT e pode enfrentar a sigla nas eleições – Uma das principais lideranças jovens em um partido que enfrenta dificuldades para renovar os seus quadros, a deputada federal Marília Arraes (PE), de 37 anos, deve deixar o PT nos proximos dias. A parlamentar pretende disputar o Senado em seu estado, mas enfrenta forte resistência em sua legenda. O destino mais provável de Marília é o Solidariedade. O partido pode tanto se manter na aliança encabeçada pelo PSB em Pernambuco e que terá o deputado federal Danilo Cabral como candidato a governador, como se juntar à chapa que será encabeçada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). Marília coloca como condição para a sua filiação a liberdade para apoiar Lula na eleição presidencial. Neta do ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), Marília começou a carreira política no PSB. Foi vereadora por três mandatos em Recife. Ela entrou em conflito com o grupo do ex-governador Eduardo Campos, seu primo, e acabou migrando para o PT em 2016. No novo partido, se lançou como pré-candidata ao governo do estado em 2018. A sua retirada da disputa foi usada como trunfo pelo PT e por Lula para evitar o apoio do PSB a Ciro Gomes (PDT) na eleição presidencial daquele ano. Marília era vista como ameaça para a releição do governador Paulo Câmara (PSB).
Racha e saída em massa – Enquanto aliados dos governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) aumentam a temperatura da troca de farpas, o PSDB se vê às voltas com outra crise interna, derivada do racha entre as alas que divergem da postura da sigla na eleição presidencial: a possibilidade de uma debandada que pode levar a bancada do partido para o pelotão intermediário da Câmara, com cerca de vinte deputados. Leite vem dando sinais diários de que seguirá para o PSD, cortejado pela promessa de ser candidato à Presidência — ele perdeu as prévias no PSDB para Doria. O movimento fez com que adversários internos do governador de São Paulo se mobilizassem para tentar referendar, na convenção nacional do partido, o nome de Leite, e não o de Doria, como candidato ao Palácio do Planalto, contrariando a decisão tomada pelos filiados. Para concorrerem, ambos precisam deixar os cargos até 2 de abril. Em meio à turbulência, a lista de parlamentares de saída vem se avolumando e deve chegar a dez nomes. Um deles é Rodrigo de Castro (PSDB-MG), ex-líder da legenda na Câmara. Procurado, ele não quis se pronunciar, mas três deputados tucanos confirmaram ao GLOBO o roteiro. O motivo seria de ordem regional: seu pai, o ex-deputado Danilo de Castro, estaria negociando apoio ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), na disputa mineira, enquanto o PSDB pretende fechar aliança com o governador de Minas, Romeu Zema (Novo). — Fica meio complicado se nem o líder do partido está ficando. Eu estou indo para o União Brasil. Fiquei sem espaço no Ceará — disse o deputado Danilo Forte (PSDB-CE), referindo-se à disputa no estado com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Forte foi um dos maiores apoiadores de Doria nas prévias, assim como o deputado Célio Silveira (PSDB-GO), que também avisou que está indo para o MDB ou o União Brasil. Os dois negam estar saindo devido ao desempenho fraco do governador paulista nas pesquisas, mas têm sido citados por aliados de Leite como exemplo de que nem apoiadores de Doria acreditam na sua viabilidade eleitoral. Na pesquisa Ipec mais recente, de dezembro, o governador de São Paulo marcou 2% ou 3%, a depender do cenário.
Inelegível, Eduardo Cunha assume diretório paulista do PROS – O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha assumiu nesta quinta-feira a presidência do diretório paulista do PROS. A definição ocorreu em reunião à tarde, em Brasília, com o presidente nacional da sigla, Marcus Holanda. Desde que teve o mandato de deputado cassado, em 2016, Cunha perdeu seus direitos políticos e está inelegível, o que não o impede de assumir a função na sigla. Carioca, o ex-presidente da Câmara vinha se movimentando politicamente e, como informou o colunista do GLOBO Lauro Jardim, tem trabalhado nos bastidores para tentar driblar a cassação de seu mandato e lançar-se candidato a deputado federal por São Paulo. No Rio, sua filha, Danielle Cunha, também vai tentar uma vaga na Câmara, mas pelo União Brasil, e já anunciou o apoio da família à reeleição do governador Cláudio Castro (PL). A chegada de Cunha ao comando do PROS em São Paulo foi definida somente dois dias depois que Marcus Holanda foi confirmado na presidência nacional do partido. Até então, ele travava uma disputa judicial com seu antecessor na vaga, Eurípedes Júnior. Desde que assumiu, Holanda tem recalculado a rota da legenda. No Rio, por exemplo, ele vetou a candidatura de Cabo Daciolo ao governo do estado, que já estava anunciada e acordada com o diretório carioca.
STF valida escutas autorizadas por Moro – Em uma reviravolta no julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira que é possível renovar, sucessivamente, a autorização de interceptação telefônica para fins de investigação criminal — desde que essa renovação seja devidamente justificada. Os ministros estabeleceram, contudo, que são ilegais as decisões feitas com base em “motivações padronizadas ou reproduções de modelos genéricos”. O resultado do julgamento atinge outros 96 processos que estavam paralisados enquanto aguardavam a definição do tema pelo STF. A questão estava sendo analisada em um processo envolvendo interceptações autorizadas pelo ex-juiz Sergio Moro em 2004, na chamada “Operação Sundown”. No caso, os ministros do STF concordaram com os argumentos do Ministério Público Federal (MPF) e consideraram legais as decisões dadas pelo então magistrado, e reverteram uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou as intercepetações. O julgamento na Corte havia começado nesta quarta-feira com o voto do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que foi seguido por três ministros. Segundo a proposta de Gilmar, para a renovação das interceptações deveriam ser demonstrados resultados que ainda pudessem ser obtidos pelo meio de investigação. A divergência aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, no entanto, acabou sendo acompanhada pela maioria dos ministros. Durante o julgamento, o ministro afirmou que a determinação de que os resultados fossem apresentados após quinze dias “acaba com a interceptação telefônica” e poderia levar a uma anulação de grandes condenações envolvendo o tráfico e o crime organizado.
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Elpidio Fiorda
Antares amplia pista e área de pátio para atender e-commerce e se tornar aeroporto público privado
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3 anos agoon
abril 14, 2022Empreendimento que está construído em Aparecida de Goiânia irá atender também à demanda da aviação regional, com pista de pouso ampliada para receber aeronaves de maior porte, dentre outras melhorias
O Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.
O foco do planejamento de expansão do Antares é oferecer mais opções de conectividade aérea e fomentar a aviação regional, que deverá ser beneficiada com o novo decreto que o governo pretende editar para liberar voos comerciais em aeródromos.
“Passamos por um momento de modernização na aviação brasileira, que tem muito potencial para crescer ainda mais. Num universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente pouco mais de 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente mais de 5 mil cidades fora dessa rota aérea”, disse Rodrigo Bernardes Neiva, Diretor Comercial do Antares.
Segundo o executivo, a aviação regional carece de incentivos para crescer, pela falta de terminais aéreos e voos domésticos para regiões mais afastadas dos grandes centros. “O Antares visualiza um mercado pouco explorado e oferece estrutura de ponta para esses negócios”, disse.
Melhorias no aeroportoNa prática, a pista de pouso manterá sua extensão de 1,8 quilômetro, mas será mais larga passando 30m para 45m de largura, o que possibilitará a operação de aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 43. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves. Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para até 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m.
O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar à IFR sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.
Já o IFR sem precisão são Regras de Voo Por Instrumento. Nesse sistema, o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave.
O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes entregues de 1.000m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada. Para quem precisa de um terreno maior, o Antares possui áreas com mais de 100 mil m² disponíveis.
Os proprietários de áreas no Antares Polo Aeronáutico ainda contará com 100% de segurança jurídica e patrimonial, e já recebe o lote com escritura. O Antares oferece 20 anos de incentivos fiscais no Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Sobre o AntaresO Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos.
Capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações, o empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi-aéreo, serviços aeromédicos, manutenção em aviões, logística, operadoras de aviação regional, aviação agrícola, hangaragem e escolas para formação de pilotos. A expectativa é atrair também empresas para a estrutura de apoio do polo aeronáutico com comércio, restaurantes, hotel e indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas.
O empreendimento contará também com terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral, que poderão adquirir áreas para se instalarem dentro do sítio aeroportuário. Mais informações https://antaresaeroporto.com.br/ @antarespoloaeronautico.
Elpidio Fiorda
Confira dicas para harmonizar vinhos com chocolate e deixar a Páscoa mais gostosa
Published
3 anos agoon
abril 12, 2022Páscoa é praticamente sinônimo de ovos de chocolate e ninguém vê a hora de saborear essas delícias. O que pouca gente se lembra é que eles ganham um toque de sabor se acompanhados de um bom vinho. Isso porque a prática de harmonizar a bebida com pratos salgados já é bastante comum, enquanto que com doces é pouco usual. Vale ressaltar que, além de deliciosa, a combinação de vinho e chocolate é benéfica para a saúde, por ambos serem ricos em flavonóides e polifenóis, que ajudam a combater o envelhecimento.
Deu para ver que motivos não faltam para saborear essa combinação. Mas para que essa experiência seja o mais agradável possível ao paladar, é essencial buscar equilíbrio e complementação entre os sabores dos alimentos e bebidas. Isto implica numa equação entre sabor marcante, teor de gordura e açúcar, que o sommelier da Grand Cru Goiânia, Artur Belati, ajuda a resolver.
Algumas regras de ouro na harmonização vão garantir uma experiência deliciosa. A primeira delas é o equilíbrio do chocolate com o vinho. “Quanto mais doce for o chocolate, mais doce o vinho deverá ser para que a experiência não se torne ‘cansada’ e estimule a próxima mordida”, orienta Artur. Outra dica é combinar bebidas com boa acidez, que limpam a untuosidade deixada pelo chocolate.
Para cada tipo, há uma indicação. Com o chocolate ao leite, que é mais doce e gorduroso, a sugestão é que seja acompanhado de um vinho do estilo do Porto jovem, que trará notas de frutas vermelhas e mesma intensidade de açúcar. O Niepoort Ruby é um exemplo.
Já com o branco, feito a partir da manteiga de cacau, são duas possibilidades. Vinhos brancos de colheita tardia, que além do dulçor, possuem uma acidez vibrante que limpará o paladar, como o Kracher Spatlese, fabricado na Áustria. Outra sugestão é o espumante Nocturno Moscatel, que trará a refrescância das bolhas para neutralizar a manteiga.
Com menos gordura e mais cacau, o chocolate meio amargo permite a combinação com vinhos tintos secos, encorpados e com taninos redondos. O San Marzano Taló Primitivo de Manduria é um rótulo com essas características. O do tipo amargo também permite arriscar os vinhos tintos encorpados, como os das uvas Cabernet Sauvignon e Tannat.
Apesar das regras e sugestões, o sommelier Artur Belati, que atua na área desde 2017, lembra que cada paladar é único e subjetivo. “Por isso, sugerimos que aproveite essa data para experimentar novos sabores e combinações ousadas”.
Sobre a Grand Cru
Maior importadora de vinho do país com mais de 20 anos no mercado e 120 lojas em território nacional, a Grand Cru possui em sua recém inaugurada loja, no Setor Marista, mais de 2.500 rótulos, entre brancos, tintos, espumantes e rosés. Oferece também o primeiro Wine Bar de autoatendimento de toda a capital.
Conta com restaurante e ambientes para degustação de pratos harmonizados, confrarias, cursos, eventos e treinamentos, além de estacionamento próprio. A adega Grand Cru Goiânia funciona de segunda a sábado, das 9h às 23h. Já o restaurante de segunda a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h00 às 23 horas, com menu de entradas e petiscos das 15h às 19 horas.
Fotos: Divulgação
Serviço
Grand Cru Goiânia
Onde: Rua 1136, nº 70, Setor Marista, Goiânia (GO).
Facebook: facebook.com/grandcru.go
@grandcru.goiania
Site: https://www.grandcru.com.br/
Telefone: (62) 3291-7429
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Comportamento
City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles
Published
3 anos agoon
abril 12, 2022A City Soluções Urbanas promove na próxima quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas, um bate papo sobre imagem corporativa no decorado do Legacy City Home. Voltado para colaboradores, o encontro vai contar com a presença da consultora de imagem e estilo Paulla Leles. Influenciadora digital, Paulla é a responsável pelo perfil do Instagram @mulheres_40, no qual compartilha dicas de moda, lifestyle e empoderamento para mulheres desta faixa etária.
A iniciativa reforça uma das prioridades da City, que é a constante capacitação de seu time, a fim de oferecer aos clientes atendimento de excelência na oferta de produtos de alto padrão. Aperfeiçoamento que se agrega ao DNA de inovação e cultura do extraordinário da empresa, a fim de proporcionar, tanto em seus lançamentos, quanto no relacionamento com seus clientes, projetos de vanguarda e experiências diferenciadas.
Em dez anos de existência, a City tornou-se o maior player da atualidade em Goiânia em número de unidades de compactos de luxo lançadas. Pelo terceiro ano consecutivo, foi líder no mercado premium (apartamentos acima de 300m²). Lançou R$1 bilhão em valor geral de vendas (VGVs), sendo que quase meio bilhão deste quantitativo foi vendido em 2021, ano de lançamento de três empreendimentos.
*Serviço*
Evento: City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles
Quando: Quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas
Onde: Decorado do Legacy City Home – Alameda Cel. Eugênio Jardim, 286 – St. Marista, Goiânia – GO
Contato: (62) 98285-3602
Email: contato@cityinc.com.br
Instagram: @cityinc
Sites: https://www.cityinc.com.br/
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