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Esporte

Goiano é o primeiro sul americano amputado a chegar no Monte Everest

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Mais conhecido como João Saci, goiano que teve a perna esquerda amputada aos 17 anos e já ganhou mais de 40 medalhas em competições, compartilha sua experiência na viagem realizada neste mês

João Carlos Rodovalho Costa, mais conhecido como João Saci, é o primeiro sul americano amputado a chegar na base do acampamento do Monte Everest. O goiano de 38 anos, chegou de viagem na última segunda-feira (25) e revela a experiência de sua primeira escalada: “Subimos durante sete dias e chegamos até o acampamento base do Monte Everest. Saímos de 2.800m para 5.364m e foi algo incrível. A primeira de muitas outras montanhas que virão”, diz.

João Saci foi amputado aos 17 anos em virtude de um câncer no joelho. Segundo ele, foi retirado o tumor para biópsia e deixado uma parte que a equipe médica não conseguiu fazer a remoção. Para sua surpresa, 20 dias após a cirurgia ele foi informado pelo médico que o tumor havia necrosado e não teria como realizar a biópsia: “Fomos em outro médico e então recebemos o diagnóstico, era câncer. Comecei a fazer quimioterapia e percebi que o tumor havia crescido após a ressonância”. João teve que amputar a perna esquerda a apenas dois meses de fazer 18 anos.

Ele compartilha que o início foi desafiador a própria aceitação e reabilitação: “Aceitar a amputação é uma coisa, viver o processo é outra”. Sua percepção mudou ao entrar em uma piscina e ver que nadava como antes e  que poderia continuar sua vida e conquistar tudo que desejava. 

Nadou durante 14 anos, período em que ganhou mais de 40 medalhas em competições. 

Hoje João Saci pratica crossfit, trabalha na área de controladoria de uma empresa, é palestrante e influencer e compartilha sua história de vida nas redes sociais. Além de outras montanhas, tem ainda o desejo de saltar de paraquedas. 

Ele é um dos 500 mil brasileiros amputados no Brasil, conforme dados estimados pela  Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR). A campanha Abril Laranja vem sendo realizada durante todo o mês para conscientizar as pessoas sobre a prevenção da amputação e também quebrar preconceitos relacionados às pessoas amputadas. O Abril Laranja é promovido pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC), a terceira edição da campanha conta com diversas ações, como lives semanais e doações de próteses feitas pelas clínicas e empresas ortopédicas participantes. 

Sobre a ABOTEC

A Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC) é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento técnico – científico da ortopedia técnica do Brasil.

Fundada desde 1988, vem consolidando ao longo de sua trajetória  sua posição de entidade representativa, fiscalizadora e regulamentadora da área de ortopedia técnica. 

Através do aprimoramento profissional, técnico e humanístico e da disseminação do conhecimento de novas técnicas, materiais e dos últimos avanços tecnológicos, a ABOTEC busca a cada dia uma maior representatividade junto ao governo e a sociedade, sempre sob a visão de uma atitude ética e engajada em prol do melhor atendimento das pessoas portadoras de deficiência.

Sua estrutura, baseada nos moldes das demais entidades internacionais (Ispo, Interbor, etc), compõe-se de empresas e de profissionais da área que, juntos, buscam a excelência na integração de uma equipe multidisciplinar na reabilitação física. A ABOTEC acredita que o segredo desse sucesso está na seriedade daqueles que se dedicam à sua causa e também a participação. 

Foto em anexo / Arquivo Pessoal 

Legenda da foto: João Saci na base do acampamento do Monte Everest.

Assessoria de imprensa:

Palavra Comunicação/

Contato: (62) 9.8162-4898 / 9.9979-5256

notícias@palavracom.com

@palavracomunicacao

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Esporte

Dia das mães no estilo Tenista.

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No último dia 10 de maio a ACT – Associação Clube de Tennis de Goiânia abriu a casa para receber o grupo Minions e celebrar o dia das mães. Este grupo de mulheres tenistas que somam mais de 40 participantes se reunem todas as sextas-feiras para uma descontraída partida, ou como elas dizem, para uma manhã de Play.

Coordenadoras do evento Lara Macedo e Kamilla Lobo


Essa sexta foi diferente, elas trocaram a raquete pela taça em um brunch patrocinado pela empresária Sophia Imai e os médicos Dermatologista Dr Fabiano Ribeiro e Elter Borges.
Mas além da festa a manhã foi lançamento do torneio:
“As Patroas”, o maior na categoria no estado e o encerramento da Ação Social em prol das vítimas da enchente do Rio Grande do Sul.
O grupo que se fortalece a cada dia pelo seu estilo único: unidas e barulhentas vem tomando espaço na categoria do esporte em nossa capital.

Fotos André Cywinski

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Esporte

1ª Corrida de Rua de Rio Quente terá apoio da Aviva

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Com largada às 7 horas na Praça do Ipê, evento esportivo acontecerá no dia 05 de maio em celebração ao aniversário da cidade.

No domingo, dia 5 de maio, às 7 horas, a Prefeitura de Rio Quente realiza sua 1ª Corrida e Caminhada de Rua pelo 36º aniversário da cidade. A Aviva, plataforma de entretenimento detentora do Hot Park e dos dois maiores resorts do Brasil, Rio Quente Resorts (GO) e Costa do Sauípe (BA), é uma das apoiadoras do evento e assistirá os corredores com água e frutas, garantindo que estejam hidratados e energizados durante a corrida. 

Além do suporte pré e durante a corrida, a Aviva também fará um sorteio de 10 ingressos para o Hot Park, um dos melhores e mais visitados parques aquáticos do mundo, e patrocinará o show ao vivo da banda 42 Cordas, que se apresentará das 7h30 às 9h.

“Acreditamos que eventos como este não apenas incentivam um estilo de vida ativo, mas reúnem a comunidade de uma maneira significativa. Queremos ver todos os participantes completando seus percursos e celebrando suas conquistas com muita música e alegria.”, afirma Neide Tavares, gerente de Sustentabilidade da Aviva. 

Percurso

O evento contará com a presença de um preparador físico e de atletas profissionais do município, que auxiliarão os participantes com dicas e consultoria. O percurso será dividido em caminhada de 3km e corridas de 5km e 10km pelas ruas de Rio Quente, com premiação em faixa-etária. Todos os participantes receberão medalha de participação ao concluir seu percurso.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 29 de abril de 2024, às 23h59, por meio do site da Hunker. A largada será na Praça do Ipê, situada na Avenida José Dias Guimarães, no centro de Rio Quente – GO.

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Esporte

Salto Azul: paraquedismo e conscientização em prol da causa do autismo

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erapeuta Ocupacional e Paraquedista realiza evento gratuito que rompe barreiras e leva o autismo literalmente para as alturas Romper barreiras, ultrapassar limites e, principalmente, provar que o esporte do paraquedismo é para quem quiser se desafiar, inclusive aqueles que possuem o Transtorno Espectro Autista (TEA), esse é o objetivo do Projeto Salto Azul. A iniciativa está na sua 5ª edição e será realizada na cidade de Anápolis (GO), no próximo domingo (28), trazendo a importância da conscientização da população sobre o TEA. O evento será a partir das 9h, na Escola de Paraquedismo Skydive Cerrado. A entrada é gratuita e os visitantes poderão acompanhar atrações como shows, apresentação de DJ, simulação de salto de paraquedas em realidade virtual, pula-pula, pipoca, algodão doce, brindes, arte interativa, pintura facial, flash tattoo, e inúmeros sorteios. Além disso, a organização do evento separou uma área de acomodação e regulação sensorial, cujo fabricante dos materiais é o mesmo que também faz grandes eventos como o Rock in Rio, que está vindo especialmente para o Salto Azul de Anápolis-GO, tudo pensado no conforto e segurança daqueles que possuem grande sensibilidade a determinados estímulos. O Salto Azul nasceu em Goiás no ano de 2022 e é fruto da parceria entre a terapeuta ocupacional e paraquedista Rejane Damaceno e a advogada Mariana Fernandes, mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Goiás (UFG). “Apesar de toda informação circundante nas redes, a sociedade brasileira ainda sabe pouco sobre a condição do autista”, pontua Rejane. “Temos uma excelente oportunidade para promover a aceitação e a inclusão e, se o céu é o limite, posso afirmar que o SALTOAZUL desde o seu início já rompeu limites em prol da causa autista”complementa Mariana, que levou o projeto para a área de extensão da UFG em 2022. Muitas vezes as famílias deixam de sair, de socializar, por não terem um local preparado para os seus filhos autistas, se sentem constrangidos pela troca de olhares que mais parecem “convites para se retirarem”, o que gera ainda mais medo, incerteza e insegurança e o projeto salto azul surgiu justamente para combater isso.

 A terapeuta e paraquedista Rejane Damaceno destaca que “a causa não é solitária e que juntos há a real possibilidade de desenvolvimento e superação de limites, assim como no paraquedismo”. O Salto Azul é uma rede de apoio, um espaço seguro de troca, acolhimento e conexão entre autistas, seus familiares e profissionais que trabalham em prol da causa. Momento oportuno para compartilhar histórias de desenvolvimento e superação de limites, para muito além de um salto. Os autistas são os verdadeiros protagonistas do Salto Azul, seja no ar, no canto, na dança, na brincadeira ou na interação. Cada espaço da área é preparado com amor, afeto e acolhimento, contando com a colaboração de todos, até mesmo de outros seres, como pets, inclusive animais treinamos como terapeutas, que já marcaram presença no evento. Incluir uma pessoa que está dentro do espectro autista não é apenas ocupá-la em um espaço, mas compreender as diferenças e as diferentes formas de ocupar este espaço. Entendemos que eles podem ser o que quiserem e não precisam de esforço para isso. O ambiente é que deve estar preparado e com a estrutura correta para recebê-los. As idealizadoras comemoram o crescimento do evento, que está em sua 5ª edição e já passou por outro estado com duas edições em Piracicaba e Boituva, interior de São Paulo, para elas é uma alegria imensa perceber mais peças sendo encaixadas nessa causa. “Como gostamos sempre de mencionar que chegam as peças certas, pessoas engajadas em levar a causa autista para todos os lugares, inclusive levantá-la no céu. Aliás, se levarmos em consideração que ‘o céu é o limite’ o Salto Azul desde o seu surgimento já rompeu barreiras” acrescenta Mariana. Salto representa liberdade para mães atípicasA terapeuta Lina Cruz, mamãe e vovó atípica, topou o desafio de saltar. Ela conta que conheceu o projeto em um evento anterior e de cara sentiu o carinho e cuidado com as famílias atípicas.  “Muitas vezes famílias atípicas não têm a oportunidade de vivenciar momentos como o que o projeto proporciona. A conscientização da causa é um passo extremamente importante para diminuir preconceitos”, pontua.Ela conta que hoje, após vivenciar muitas situações difíceis, vive a fase mais plena da maternidade, o diagnóstico do filho veio já na fase adulta, só começou a entender sobre o autismo após o nascimento do neto, e hoje como mãe e avó atípica esclarece que “consegue acompanhar de perto cada desenvolvimento tanto do filho como do neto, atualmente com 5 anos. Lina destaca a importância de projetos que une cultura, lazer e informação, como forma de romper barreiras e superar desafios. Está ansiosa para o dia do evento que irá saltar e esclarece que o diagnostico já trouxe muita dor, e que o salto com certeza será “uma representação de se sentir livre de todas as inseguranças que o autismo já me fez sentir”, acrescenta ela. Números atualizados em 2023De acordo com o último relatório do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira (23/3), atualmente uma a cada 36 crianças norte-americanas de 8 anos é diagnosticada com TEA. No estudo anterior, publicado em 2021, a proporção era de 1:44. No Brasil, ainda não há números oficiais de prevalência do TEA. Porém, quando se usa a porcentagem contida no último relatório do CDC (2,8%), tem-se uma previsão de 5,9 milhões de autistas no País. O TEA é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). ServiçoSalto Azul: paraquedismo e conscientização em prol da causa do autismoQuando: 28/04/24 (domingo), das 9h às 12h.Onde: Skydive Cerrado- Aeroporto de Anápolis 

Att,
Johny Cândido
Assessor de imprensa – Jornalista 

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