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Ziriguidum do D9 – Resumo – 4ª feira, 01 junho de 2022
Publicado
3 anos agoon
Por
Elpidio Fiorda
Resumo de quarta, 01 de junho de 2022
Edição de Chico Bruno
Manchetes
Valor Econômico – Governo pode elevar estoque para garantir oferta de diesel
FOLHA DE S.PAULO – Para 72%, arma não amplia a segurança, diz Datafolha
O ESTADO DE S.PAULO – Reajuste dos planos de saúde na faixa acima de 59 anos pode superar os 40%
O GLOBO – Emprego reage, mas renda do trabalho recua 7,9% em 1 ano
CORREIO BRAZILIENSE – As propostas de seis candidatos para mudanças no rumo do país
Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia
Estoque – Diante do risco de faltar diesel no segundo semestre, o governo avalia impor um novo nível de estoque obrigatório mantido pelas distribuidoras e ainda aumentar o percentual de participação do biodiesel — hoje fixada em 10% — no produto comercializado nos postos de combustível. A informação foi repassada ao Valor por fonte oficial. “Tudo pode ter impacto no preço, que é outro problema”, comentou, ao explicar o enfoque das medidas, que não servem para conter o aumento de preços, mas reforça a tendência de alta nos próximos meses. Esse é um assunto prioritário do presidente Jair Bolsonaro (PL), que percebe os efeitos da alta de preços dos combustíveis na inflação e em sua popularidade em ano eleitoral.
Discordam de Bolsonaro – A maioria dos brasileiros rejeita as ideias do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre armas no país. Segundo pesquisa Datafolha, 7 a cada 10 entrevistados, em média, se contrapõem a políticas que favoreçam o armamento da população, ao entendimento de que mais pessoas armadas tornam a sociedade mais segura e também a uma frase do presidente: “O povo armado jamais ser escravizado”. Segundo o levantamento, 72% discordam da frase “a sociedade seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”. O percentual de discordância é maior entre mulheres (78%), entre pessoas que se autodeclaram pretas (78%) e entre que tem menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%). Entre os grupos que concordam com essa relação entre porte de armas de fogo e maior proteção contra a violência estão brasileiros do sexo masculino (32%), da região Norte (33%) e com renda familiar de mais de dez salários mínimos (37%). A pesquisa ouviu 2.556 pessoas de 181 municípios do país nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Plano mais caro – Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter autorizado reajuste de até 15,5% nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares, o aumento pode superar 40% para alguns clientes. Isso porque, além do reajuste anual, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária. Feito pela equipe de cientistas liderada por Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e blogueiro do Estadão, e por Lígia Bahia, professora da UFRJ, o cálculo aponta que a alta pode chegar a 43,1% para os que passaram da faixa etária de 54 a 58 anos para a de 59 anos ou mais.
Recupera, mas… – A recuperação do mercado de trabalho levou o país, segundo o IBGE, a registrar a redução da taxa de desemprego para 10,5% no trimestre encerrado em abril. Cerca de 1,1 milhão de pessoas conseguiram uma vaga no período. Com a reação, que supreendeu especialistas, as contas sobre o crescimento do PIB e as projeções de emprego começam a ser refeitas, com previsões melhores. A incerteza em relação á alta da inflação e dos juros freia o otimismo. A remuneração ao trabalho ficou estável, com valor médio de R$ 2.569, na comparação com o trimestre anterior e recuou 7,9% em relação ao patamar registrado há um ano.
Propostas – Numa série de sabatinas com transmissão ao vivo pelas redes sociais, o Correio ouviu, ontem, seis dos principais nomes lançados à corrida pela Presidência da República, no formato presencial e on-line. Dos nove convidados, três não compareceram: Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Luciano Bivar (União Brasil). Na maratona de entrevistas, iniciada de manhã e encerrada à noite, os pré-candidatos ouvidos apresentaram propostas de governo e fizeram críticas a adversários. A economia foi o tema predominante. Todos apresentaram propostas para recolocar o país no rumo do desenvolvimento. Primeira a ser ouvida, Vera Lúcia (PSTU) defendeu o armamento da população e a privatização de empresas privadas. Em seguida, Ciro Gomes (PTD) atacou Lula e Bolsonaro e disse que tomará a Eletrobras de volta se a empresa for privatizada. “A questão mais importante é discutir recessão econômica, desemprego, aumento da miséria”, disse Felipe D’Avila (Novo). Sofia Manzano (PCB) prometeu revogar todas as reformas constitucionais feitas desde o governo FHC. Candidato do Pros, Pablo Marçal se posicionou a favor da privatização da Petrobras, mas não para investidores estrangeiros. Simone Tebet (MDB), reafirmou a importância da participação feminina nas instâncias decisórias do país. “A mulher nunca foi estimulada em pé de igualdade para fazer política”, destacou.
Debate interditado abre chance aos pequenos – Os estrategistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) pesaram os prós e contras e consideraram que a ausência do presidente nos debates do primeiro turno não causará grandes estragos. Até porque o adversário que mais bem pontua hoje nas pesquisas de opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez a mesma coisa em 2006, quando concorreu à reeleição. Logo, avaliam os bolsonaristas, o petista não poderá chamar de “ato antidemocrático”. Afinal, agiu assim lá atrás e, agora, quer um número reduzido desses encontros entre os candidatos. Fernando Henrique Cardoso também não foi a debates em 1998, alegando que estava muito ocupado cuidando da crise econômica que assolava o país. Ambos se reelegeram. FHC, em primeiro turno, numa eleição sem debates. Quem está no poder ou lidera as pesquisas sabe que será atacado e, por isso, prefere se ausentar. Pior para o eleitor. Agora, sem Bolsonaro e com Lula escolhendo os debates de que participará, será a chance dos outros candidatos se apresentarem ao eleitor e tentar quebrar a polarização. Uma dessas janelas foi a sabatina de ontem, do Correio.
Bolsonaro e Lula indicam que não irão a debates no primeiro turno – O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal desafiante até agora, admitem faltar aos debates na TV no primeiro turno das eleições. Bolsonaro afirmou ontem que não pretende participar de confrontos desse tipo na primeira rodada da disputa ao Palácio do Planalto para não levar “pancada” dos adversários. Se ele se ausentar, a tendência é que o ex-presidente Lula também opte por ficar de fora. Os dois tentam emplacar, ainda, o modelo que acham mais conveniente para os debates. “No segundo turno, eu vou participar. No primeiro turno, a gente pensa porque, se eu for, os dez candidatos ali vão querer o tempo todo dar pancada em mim e eu não vou ter tempo de responder”, disse Bolsonaro. Em entrevista veiculada no Programa do Ratinho, o presidente também propôs que as perguntas sejam combinadas antes e submetidas ao conhecimento dos candidatos “para não baixar o nível”. Lula, por sua vez, quer no máximo três debates no primeiro turno, em formato semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos: um pool entre veículos de comunicação. Até agora, há nove deles programados por emissoras de rádio, TV e jornais. No dia 24 de setembro, por exemplo, uma parceria entre o Estadão, Rádio Eldorado, o SBT, a revista Veja e a rádio Novabrasil FM vai promover debates com os principais candidatos à Presidência, com transmissão em várias plataformas e duração aproximada de duas horas.
Cenário eleitoral pode fazer Bolsonaro mudar de ideia sobre debate no 1º turno – Auxiliares de Jair Bolsonaro acreditam que ele poderá voltar atrás sobre não participar de debates no primeiro turno. Em entrevista a Carlos Massa, o Ratinho, o presidente disse que só vai a confrontos no segundo turno. Mas caso seja confirmado o atual cenário eleitoral apontado pelas pesquisas, Bolsonaro pode ser empurrado para o debate. Os levantamentos mostram uma eleição polarizada entre ele e Luiz Inácio Lula da Silva, com chance de vitória do petista ainda na primeira rodada. Por essa lógica, o confronto televisivo pode ser o derradeiro instrumento para Bolsonaro defender os quatro anos de seu governo e evitar uma derrota. Essa avaliação será feita só na última hora pela campanha do presidente. Nem Bolsonaro nem Lula gostam da ideia de participar de debates, ainda mais na Globo.
Colocação em cargo civil aumentou 193%, diz Ipea – A presença de militares ocupando cargos civis no governo federal praticamente triplicou desde 2013. Os representantes das Forças Armadas estavam em 370 postos há nove anos, e passaram a ocupar 1.085 no ano passado, o que representa um aumento de 193%. Os dados são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam, ainda, que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente. Desde o começo do atual governo, o presidente vem ampliando o espaço de militares na cúpula do Executivo. Segundo o Ipea, a maior ocupação dos fardados aparece nos cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) e Função Comissionada do Poder Executivo (FCPE). Os titulares desses postos gozam de poder e prestígio administrativo na burocracia governamental. Entre 2013 e 2018, a presença de militares nessas posições variou de 303 cargos para 381. Com a chegada de Bolsonaro ao poder, o número praticamente dobrou em 2019, chegando a 623 cargos. Em 2021, eram 742. Nos cargos de “natureza especial”, considerados de primeiro e segundo escalões, a presença de militares passou de seis para 14. O estudo do Ipea também detectou que a presença militar em cargos de confiança alterou a lógica de anos anteriores e passou a se concentrar em escalões mais altos. Entre 2013 e 2021, o percentual de militares em cargos DAS de 1 a 3, considerados mais baixos, caiu de 65% para 54,5%. Em contrapartida, a ocupação de DAS 5 e 6 saltou de 8,9% para 20,5%. Os maiores crescimentos da participação militar são registrados em pastas que cuidam de áreas em que o governo sofre fortes críticas. Conforme os dados do estudo do Ipea, o Ministério da Economia tinha um único militar em 2013. Em 2021 eram 84 em DAS e FCPE. Foi o maior aumento porcentual entre todas as pastas, superior a 8.000%. Na Saúde, os militares passaram de sete para 40, uma variação de 471%. Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, no período mais dramático da pandemia de covid-19, ele levou colegas de farda para a pasta. O Ministério do Meio Ambiente também recebeu uma grande quantidade de comissionados militares. Em 2014, era um. No ano passado, o total passou para 21. Houve ainda uma alta de 650% nas funções comissionadas da Educação, com salto de dois militares para 15. Na Defesa, o crescimento foi de 34%.
Projeção mostra Lula à frente em 16 Estados; Bolsonaro lidera em 8 – O conjunto das mais recentes pesquisas eleitorais indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na corrida presidencial em 16 Estados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera em oito. Nos últimos 45 dias, houve três mudanças: Rio de Janeiro e Goiás saíram da classificação de “indefinidos” e, respectivamente, passaram a mostrar o ex-presidente e o atual na ponta. E já não há segurança para afirmar que Bolsonaro vence no Paraná. A projeção dos cenários estaduais foi feita pelo Estadão Dados com base em dados do agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, lançado nesta semana, e também em resultados de votações para presidente no passado. O atual mapa eleitoral de Lula é um arco que sai do Sudeste, engloba todo o Nordeste e avança pelos maiores Estados da Amazônia. Já os redutos de Bolsonaro basicamente coincidem com a geografia do agronegócio.
Em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, a distância entre os dois é pequena, o que impede que se aponte um favorito claro no momento. A votação do PT em disputas presidenciais segue um padrão desde 2006, quando Lula se reelegeu. O partido se sai melhor no Norte, no Nordeste e na parte “de cima” da região Sudeste, enquanto os adversários se destacam em São Paulo, no Sul e no Centro-Oeste. O conjunto das pesquisas indica que o petista está à frente em todos os Estados do Nordeste, região que concentra cerca de 27% dos eleitores do País. Já Bolsonaro deve estar na liderança em toda a região Centro-Oeste. As projeções do Estadão indicam que ampliou a pequena vantagem que tinha em Goiás e agora já pode ser dado como líder isolado no Estado. Cerca de 7,5% dos eleitores do País estão no Centro-Oeste. Na região Sul, que concentra 15% do eleitorado, a vantagem é de Bolsonaro, mas ela tem diminuído. O presidente está na frente em Santa Catarina, onde teve sua maior vitória em 2018, mas não há um favorito claro no Paraná e no Rio Grande do Sul, de acordo com o modelo do Estadão Dados. No Sudeste, Lula aparece como favorito em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nesse último Estado o quadro não estava muito definido até a metade de abril, mas uma pesquisa recente do Ipec (antigo Ibope) mostrou o petista com 46%, contra 31% do principal adversário. O Sudeste concentra praticamente o mesmo número de eleitores que a soma de Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Tem quase 43% dos votantes.
Lula afirma que o PSDB ‘acabou’ – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PSDB, histórico antagonista do PT na política nacional, “acabou”. A declaração foi dada durante evento do lançamento do livro Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, realizado na noite desta terça-feira, 31, em São Paulo. “Um senador do PFL disse uma vez que era preciso acabar com a ‘desgraça do PT’, o Jorge Bornhuasen. O PFL acabou. Agora, quem acabou foi o PSDB. O PT continua forte, continua crescendo e conseguiu construir a maior frente de esquerda já feita nesse País”, afirmou Lula. Sigla que teve um presidente da República por dois mandatos e terminou em segundo lugar durante quatro eleições (2002, 2006, 2010 e 2014), o PSDB vive hoje o momento mais delicado de sua história. Pela primeira vez, corre o risco de não ter candidatura presidencial própria, após o ex-governador de São Paulo João Doria deixar a disputa. Caso lance nome na corrida, as chances de vitória são pequenas, diante da polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Quadros históricos da sigla, como o ex-ministro Aloysio Nunes, já anunciaram que apoiarão o petista em primeiro turno.
‘É até demérito diminuir o MDB a Eunício e Renan’, diz Simone Tebet – Pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet defendeu seu nome como o representante do partido para a eleição, rebatendo o posicionamento de lideranças da sigla no Nordeste que já manifestaram apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. “É até demérito diminuir o MDB a Eunício Oliveira (MDB-CE) e Renan Calheiros (MDB-AL)”, disse a senadora em sabatina realizada pelo Correio Braziliense nesta terça-feira, 31. “O MDB é maior que esses nomes.” Petistas pretendem atrair o chamado “velho MDB”, formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em abril, Lula participou de um jantar com senadores na casa de Eunício Oliveira, em Brasília. Lideranças do MDB usaram o encontro para pressionar a sigla a apoiar o petista já no primeiro turno. Na sabatina, Tebet reiterou a pré-candidatura veio da base do partido, mas que respeitará os palanques regionais, fator que pode ser importante para definir o apoio do PSDB à sua candidatura. “É uma questão tratada com Baleia Rossi (presidente nacional do MDB) e Bruno Araújo (presidente nacional do PSDB)”, diz a senadora. “Acredito que aqueles grandes companheiros vão se somar ao nosso projeto de Brasil acima de interesses pessoais ou partidários.”
Lula viaja atrasado ao RS – O palanque quase exclusivamente de petistas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrará nesta quarta-feira (1º) ao desembarcar no Rio Grande do Sul tende a ser o mesmo que encontrará ao menos até o final do primeiro turno das eleições presidenciais. Lula participará de reuniões ao longo da manhã de quarta-feira e, às 16h, de um “ato em defesa da soberania” organizado pelo PT gaúcho em uma casa de eventos. Diferentemente de estados como Minas Gerais, Rio e Pernambuco, em que Lula participa ativamente das articulações em torno das candidaturas estaduais, no Rio Grande do Sul o sentimento de integrantes de partidos de esquerda é que o petista chega tarde para viabilizar novas alianças. PT, PSB e PSOL, por exemplo, já lançaram pré-candidaturas. Isolados, os partidos de esquerda correm o risco de serem derrotados pelo chamado voto “Luleite”, de eleitores de esquerda que vejam o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como o único com chances de vitória contra um candidato bolsonarista —o nome que desponta em pesquisas, hoje, é o do ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL).
União Brasil lança Bivar como pré-candidato – Sem pontuar na última pesquisa Datafolha de intenção de voto, o presidente da União Brasil, Luciano Bivar (PE), foi lançado pré-candidato à sucessão de Jair Bolsonaro (PL) sob desconfianças internas e em evento que teve três apagões de luz. Com chances remotas de se tornar viável, a pré-candidatura de Bivar serve no momento a uma ala do partido que não quer se comprometer localmente nem com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem com Bolsonaro, mas também atende a um grupo que quer apoiar o atual presidente da República. Mesmo que a União Brasil tenha candidato na disputa presidencial, a avaliação é que o partido liberará seus filiados nos estados a darem palanque e fazerem campanha a quem quiserem. Segundo dirigentes do partido, a manutenção do nome de Bivar na corrida presidenciável só será definida em julho, perto da convenção partidária. A campanha começa em agosto.
Reajuste só para vale-alimentação – O corte feito pelo governo federal no Orçamento nesta segunda-feira (30) pode levar o presidente Jair Bolsonaro (PL) a desistir de conceder reajuste salarial a todos os servidores neste ano. Após seis meses de idas e vindas, voltou a ganhar força o cenário sem aumentos, segundo fontes do governo ouvidas pela Folha. Para tentar minimizar o mal-estar com o funcionalismo, o presidente ainda considera a opção de dar um aumento de R$ 400 no auxílio-alimentação de servidores da ativa no Poder Executivo. A medida pode ser bancada com a reserva de R$ 1,7 bilhão que já existe no Orçamento. Técnicos ressaltam, porém, que ainda não há decisão relativa a esse ponto, que depende de uma escolha definitiva de Bolsonaro. O governo tem até 4 de julho para conceder algum reajuste, salarial ou em benefícios, sem ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que proíbe aumentar gastos com pessoal nos últimos 180 dias do mandato.
CGU vê falhas em edital do FNDE para compra de mesas escolares – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado por aliados políticos do governo Bolsonaro, abriu uma licitação para comprar dez milhões de mesas e cadeiras escolares que entrou na mira da Controladoria-Geral da União (CGU). Um relatório do órgão aponta um potencial sobrepreço de R$ 1,59 bilhão, além de avaliar que o material encomendado era o dobro do considerado necessário. A auditoria da CGU constatou até mesmo valores digitados ou associados a itens errados que provocariam um prejuízo de R$ 176 milhões aos cofres públicos. Considerado um dos pregões mais cobiçados no FNDE, a compra de mesas e cadeiras para escolas em diferentes municípios e estados foi orçada inicialmente pelo órgão em R$ 6,3 bilhões. Tão logo foi lançado, em janeiro deste ano, o edital chamou a atenção de técnicos da CGU por algumas falhas como no processo de pesquisa de preços de mercado e na quantidade de itens que seriam comprados. Essa fase, que antecede a licitação, serve para evitar pagamentos superfaturados ou aquisição de quantidade desnecessária de itens. Ao formatar o edital, o FNDE recebeu oito propostas de empresas, um volume considerado insuficiente pela CGU diante do tamanho do pregão. Uma das interessadas no negócio acendeu o sinal de alerta dos auditores, porque não tinha funcionários e é sediada em um condomínio residencial no Paraná. “Essa situação caracteriza a inexistência de estrutura fabril ou qualquer espaço físico adequado para a produção do mobiliário licitado”, diz o relatório. Os técnicos constataram ainda que a sócia da pequena firma é filha de um empresário que também estava disputando o contrato bilionário com o governo federal — e elevando “o preço médio da oferta dos fornecedores”. Segundo o órgão de controle, “não foram identificados documentos ou estudos técnicos que indiquem de que forma foi avaliado se as empresas consultadas possuem condições para fornecer os bens licitados, e que estariam aptas, portanto, a apresentar propostas competitivas e compatíveis com o porte da licitação”. Além disso, a CGU identificou que a média de preço das propostas apresentadas pelas oito empresas ao FNDE ficou 165% acima dos valores coletados no sistema de compras do governo federal e 41% superior ao dos pesquisados na internet. Os auditores constataram ainda que a quantidade de mesas e cadeiras escolares que seriam adquiridas representava 98% a mais do volume licitado em 2017, ano do último pregão que adquiriu esses itens.
Aprovada na Câmara, legalização dos jogos estaciona no Senado – Projeto que teve o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a liberação dos jogos está parada pelo Senado. Três meses após o plenário da Câmara dos Deputados aprovar a proposta, não há sequer um relator definido. O Centrão pressiona para que o projeto seja aprovado em junho, antes do recesso e das eleições. A proposta é vista como polêmica no Senado. Nos bastidores, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) demonstrou resistência à medida da maneira como foi aprovada na Câmara. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, articula em prol da legalização, mas não a defende publicamente. Em 2020, Flávio foi aos EUA numa viagem para estudar e tratar do tema. O relator do projeto na Câmara, Felipe Carreras (PSB-PE), disse ter conversado com o presidente do Senado sobre a proposta há 15 dias. Segundo ele, Pacheco se comprometeu a não engavetar o projeto: — Fiquei feliz com isso. Até a Arábia Saudita autorizou, há cerca de um mês em meio, os jogos. Vemos o mercado de apostas on-line crescer no Brasil e o país está ficando para trás. Em fevereiro, pressionado pela bancada evangélica, o presidente Jair Bolsonaro disse que vetaria a legalização dos jogos caso passasse pelo Senado e lamentou a aprovação do texto pela Câmara. Governistas, porém, trabalharam a favor do projeto na Câmara, assim como o Centrão. Há uma divisão sobre o assunto na base de apoio de Bolsonaro.
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Feriado prolongado tem programação gratuita com Murilo Huff, Luíza Martins, Felipe Araújo e mais no 4º Festival do Cordeiro, em Hidrolândia
Evento gratuito, que acontece de 29 de abril a 3 de maio, espera receber 50 mil pessoas
De 29 de abril a 3 de maio, durante o feriado prolongado, Hidrolândia (GO) será palco de uma das maiores celebrações da cultura agropecuária do Centro-Oeste: o 4º Festival do Cordeiro, que acontece junto à 2ª Feira de Agronegócios Top Agro. Com entrada franca, o evento espera receber cerca de 50 mil pessoas no Parque de Eventos Casimiro Lino de Araújo.
Além de reunir o melhor da gastronomia regional e da tradição rural, o festival traz uma programação de shows com nomes de peso da música nacional. Confira a agenda principal:
Sexta-feira (02/05)
Luíza Martins

Murilo Huff
Pedro Volt (Camarote do Cordeiro)
Cíntia Souza (Camarote do Cordeiro)
Sábado (03/05)

Felipe Araújo

Mattão e Monteiro
Renato Vilela
Douglas & Felipe
Vinicius Cavalcante (Camarote do Cordeiro)
Larissa Law (Camarote do Cordeiro)
DJ Vitor Bueno (Camarote do Cordeiro)
Durante os cinco dias de evento, o público poderá aproveitar ainda palestras, oficinas técnicas, provas de laço, feira de negócios, exposição de ovinos premiados, e a etapa goiana do Circuito Nacional do Cordeiro, promovida pela ARCO e ABCDorper.
Outro destaque da programação é a Queima do Cordeiro, uma competição gastronômica entre chefs renomados que acontece no sábado (04/05), com degustações exclusivas a partir de R$ 120 por pessoa. Oficinas de cortes nobres com o especialista Léo Pinto também integram a programação.
Serviço Evento: 4º Festival do Cordeiro / 2ª Feira de Agronegócios Top Agro
Data: 29 de abril a 3 de maio
Local: Parque de Eventos Casimiro Lino de Araújo – Hidrolândia-GO
Entrada: Gratuita
Feira: das 8h às 20h
Praça de Alimentação: das 8h às 5h
Instagram: @topagro
Camarote do Cordeiro: @camarotedocordeiro
Imprensa (em parceria com Malu Cavalcante):
Contato: (62) 99294-9148
E-mail: imprensafestivaldocordeiro@gmail.com
TARG COMUNICAÇÃO
@targcomunicacao

Elisangela Mamede, especialista em permanent Makeup e CEO das duas unidades da Boutique Elisangela Mamede PMU, uma no Setor Nova Suíça e outra dentro da academia Bodytech, com o objetivo de promover um tratamento contínuo, além do realizado no consultório, para as suas pacientes, idealizou e desenvolveu o Gloss Diamond, com princípios ativos que hidratam e restauram os lábios. O produto lançado em 2021, e sucesso no mercado de beleza, conta com seis variadas cores, entre elas: transparente, rosa claro e rosa dourado, vermelho translúcido, nude e dourado. O Gloss está disponível para venda nas duas unidades do consultório Elisangela Mamede PMU.

Johny Cândido
Assessor de imprensa – Jornalista
Registro Profissional nº GO 02807

O encontro é voltado a mulheres que buscam se reconectar com sua essência, superar a procrastinação, desenvolver liderança, presença e inteligência emocional
“Eu precisava entender minhas emoções, minhas dores, o caos que às vezes parecia tomar conta de mim.” Foi dessa inquietação pessoal que nasceu “A Força Que Há em Mim”, imersão criada pela especialista em neurociência comportamental, Dani Vargas, que reunirá mulheres em um dia de transformação, aprendizado e conexão no Espaço Casa Bueno, em Goiânia, no dia 31 de maio. Nesta edição, a imersão contará com a presença especial da influenciadora e empresária Bella Falconi, uma das principais vozes femininas do país, segundo a revista Forbes.

Mais do que um evento, A Força Que Há em Mim é resultado de uma jornada íntima e profunda. A trajetória de Dani, marcada por estudos em psicologia positiva, terapia cognitivo-comportamental, neurociência e desenvolvimento humano, transformou a própria vida – e hoje impulsiona a transformação de outras mulheres. “À medida que fui me conhecendo, surgiu um desejo genuíno de compartilhar. Descobri que muitas outras também precisavam enxergar a força que já carregam dentro de si”, afirma Vargas.
O encontro é voltado a mulheres que buscam se reconectar com sua essência, superar a procrastinação, desenvolver liderança, presença e inteligência emocional. A programação inclui palestras, dinâmicas, e reflexões práticas sobre performance, branding pessoal, cultura organizacional e bem-estar feminino.

Além de Dani Vargas e Bella Falconi, participam do evento nomes como Maris Tavaris (consultora de imagem), Marcela Cunha (mentora de marketing e CEO da Mahê Digital) e Aline Santos (arquiteta com 23 anos de carreira).
Destaques da programação:
Liderança feminina, feminilidade e mentalidade estratégica para a vida.
Autogestão e alta performance com equilíbrio emocional
Networking e conexões entre mulheres líderes
Ferramentas práticas de mudança comportamental
Construção de marca pessoal e posicionamento autêntico
Para Dani Vargas, a imersão não se propõe a oferecer fórmulas prontas. Em vez disso, apresenta caminhos possíveis para quem deseja reencontrar a própria voz, estabelecer metas reais e atuar com mais consciência, clareza e potência no mundo.
Serviço: Imersão “A Força Que Há em Mim”
Local: Casa Bueno – Av. T-2, Qd 2, Lt 34 – Setor Bueno, Goiânia-GO
Data: 31 de maio de 2025
Horário: das 9h às 18h
Inscrições: www.aforcaquehaemmim.com.br
@danivargas.oficial—
TARG COMUNICAÇÃO
@targcomunicacao