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Ziriguidum do D9 – Resumo – 4ª feira, 01 junho de 2022

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Resumo de quarta, 01 de junho de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Governo pode elevar estoque para garantir oferta de diesel

FOLHA DE S.PAULO – Para 72%, arma não amplia a segurança, diz Datafolha

O ESTADO DE S.PAULO – Reajuste dos planos de saúde na faixa acima de 59 anos pode superar os 40%

O GLOBO – Emprego reage, mas renda do trabalho recua 7,9% em 1 ano

CORREIO BRAZILIENSE – As propostas de seis candidatos para mudanças no rumo do país

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Estoque – Diante do risco de faltar diesel no segundo semestre, o governo avalia impor um novo nível de estoque obrigatório mantido pelas distribuidoras e ainda aumentar o percentual de participação do biodiesel — hoje fixada em 10% — no produto comercializado nos postos de combustível. A informação foi repassada ao Valor por fonte oficial. “Tudo pode ter impacto no preço, que é outro problema”, comentou, ao explicar o enfoque das medidas, que não servem para conter o aumento de preços, mas reforça a tendência de alta nos próximos meses. Esse é um assunto prioritário do presidente Jair Bolsonaro (PL), que percebe os efeitos da alta de preços dos combustíveis na inflação e em sua popularidade em ano eleitoral.

Discordam de Bolsonaro – A maioria dos brasileiros rejeita as ideias do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre armas no país. Segundo pesquisa Datafolha, 7 a cada 10 entrevistados, em média, se contrapõem a políticas que favoreçam o armamento da população, ao entendimento de que mais pessoas armadas tornam a sociedade mais segura e também a uma frase do presidente: “O povo armado jamais ser escravizado”. Segundo o levantamento, 72% discordam da frase “a sociedade seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”. O percentual de discordância é maior entre mulheres (78%), entre pessoas que se autodeclaram pretas (78%) e entre que tem menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%). Entre os grupos que concordam com essa relação entre porte de armas de fogo e maior proteção contra a violência estão brasileiros do sexo masculino (32%), da região Norte (33%) e com renda familiar de mais de dez salários mínimos (37%). A pesquisa ouviu 2.556 pessoas de 181 municípios do país nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Plano mais caro – Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter autorizado reajuste de até 15,5% nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares, o aumento pode superar 40% para alguns clientes. Isso porque, além do reajuste anual, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária. Feito pela equipe de cientistas liderada por Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e blogueiro do Estadão, e por Lígia Bahia, professora da UFRJ, o cálculo aponta que a alta pode chegar a 43,1% para os que passaram da faixa etária de 54 a 58 anos para a de 59 anos ou mais.

Recupera, mas… – A recuperação do mercado de trabalho levou o país, segundo o IBGE, a registrar a redução da taxa de desemprego para 10,5% no trimestre encerrado em abril. Cerca de 1,1 milhão de pessoas conseguiram uma vaga no período. Com a reação, que supreendeu especialistas, as contas sobre o crescimento do PIB e as projeções de emprego começam a ser refeitas, com previsões melhores. A incerteza em relação á alta da inflação e dos juros freia o otimismo. A remuneração ao trabalho ficou estável, com valor médio de R$ 2.569, na comparação com o trimestre anterior e recuou 7,9% em relação ao patamar registrado há um ano.

Propostas – Numa série de sabatinas com transmissão ao vivo pelas redes sociais, o Correio ouviu, ontem, seis dos principais nomes lançados à corrida pela Presidência da República, no formato presencial e on-line. Dos nove convidados, três não compareceram: Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Luciano Bivar (União Brasil). Na maratona de entrevistas, iniciada de manhã e encerrada à noite, os pré-candidatos ouvidos apresentaram propostas de governo e fizeram críticas a adversários. A economia foi o tema predominante. Todos apresentaram propostas para recolocar o país no rumo do desenvolvimento. Primeira a ser ouvida, Vera Lúcia (PSTU) defendeu o armamento da população e a privatização de empresas privadas. Em seguida, Ciro Gomes (PTD) atacou Lula e Bolsonaro e disse que tomará a Eletrobras de volta se a empresa for privatizada. “A questão mais importante é discutir recessão econômica, desemprego, aumento da miséria”, disse Felipe D’Avila (Novo). Sofia Manzano (PCB) prometeu revogar todas as reformas constitucionais feitas desde o governo FHC. Candidato do Pros, Pablo Marçal se posicionou a favor da privatização da Petrobras, mas não para investidores estrangeiros. Simone Tebet (MDB), reafirmou a importância da participação feminina nas instâncias decisórias do país. “A mulher nunca foi estimulada em pé de igualdade para fazer política”, destacou.

Debate interditado abre chance aos pequenos – Os estrategistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) pesaram os prós e contras e consideraram que a ausência do presidente nos debates do primeiro turno não causará grandes estragos. Até porque o adversário que mais bem pontua hoje nas pesquisas de opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez a mesma coisa em 2006, quando concorreu à reeleição. Logo, avaliam os bolsonaristas, o petista não poderá chamar de “ato antidemocrático”. Afinal, agiu assim lá atrás e, agora, quer um número reduzido desses encontros entre os candidatos. Fernando Henrique Cardoso também não foi a debates em 1998, alegando que estava muito ocupado cuidando da crise econômica que assolava o país. Ambos se reelegeram. FHC, em primeiro turno, numa eleição sem debates. Quem está no poder ou lidera as pesquisas sabe que será atacado e, por isso, prefere se ausentar. Pior para o eleitor. Agora, sem Bolsonaro e com Lula escolhendo os debates de que participará, será a chance dos outros candidatos se apresentarem ao eleitor e tentar quebrar a polarização. Uma dessas janelas foi a sabatina de ontem, do Correio.

Bolsonaro e Lula indicam que não irão a debates no primeiro turno – O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal desafiante até agora, admitem faltar aos debates na TV no primeiro turno das eleições. Bolsonaro afirmou ontem que não pretende participar de confrontos desse tipo na primeira rodada da disputa ao Palácio do Planalto para não levar “pancada” dos adversários. Se ele se ausentar, a tendência é que o ex-presidente Lula também opte por ficar de fora. Os dois tentam emplacar, ainda, o modelo que acham mais conveniente para os debates. “No segundo turno, eu vou participar. No primeiro turno, a gente pensa porque, se eu for, os dez candidatos ali vão querer o tempo todo dar pancada em mim e eu não vou ter tempo de responder”, disse Bolsonaro. Em entrevista veiculada no Programa do Ratinho, o presidente também propôs que as perguntas sejam combinadas antes e submetidas ao conhecimento dos candidatos “para não baixar o nível”. Lula, por sua vez, quer no máximo três debates no primeiro turno, em formato semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos: um pool entre veículos de comunicação. Até agora, há nove deles programados por emissoras de rádio, TV e jornais. No dia 24 de setembro, por exemplo, uma parceria entre o Estadão, Rádio Eldorado, o SBT, a revista Veja e a rádio Novabrasil FM vai promover debates com os principais candidatos à Presidência, com transmissão em várias plataformas e duração aproximada de duas horas.

Cenário eleitoral pode fazer Bolsonaro mudar de ideia sobre debate no 1º turno – Auxiliares de Jair Bolsonaro acreditam que ele poderá voltar atrás sobre não participar de debates no primeiro turno. Em entrevista a Carlos Massa, o Ratinho, o presidente disse que só vai a confrontos no segundo turno. Mas caso seja confirmado o atual cenário eleitoral apontado pelas pesquisas, Bolsonaro pode ser empurrado para o debate. Os levantamentos mostram uma eleição polarizada entre ele e Luiz Inácio Lula da Silva, com chance de vitória do petista ainda na primeira rodada. Por essa lógica, o confronto televisivo pode ser o derradeiro instrumento para Bolsonaro defender os quatro anos de seu governo e evitar uma derrota. Essa avaliação será feita só na última hora pela campanha do presidente. Nem Bolsonaro nem Lula gostam da ideia de participar de debates, ainda mais na Globo.

Colocação em cargo civil aumentou 193%, diz Ipea – A presença de militares ocupando cargos civis no governo federal praticamente triplicou desde 2013. Os representantes das Forças Armadas estavam em 370 postos há nove anos, e passaram a ocupar 1.085 no ano passado, o que representa um aumento de 193%. Os dados são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam, ainda, que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente. Desde o começo do atual governo, o presidente vem ampliando o espaço de militares na cúpula do Executivo. Segundo o Ipea, a maior ocupação dos fardados aparece nos cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) e Função Comissionada do Poder Executivo (FCPE). Os titulares desses postos gozam de poder e prestígio administrativo na burocracia governamental. Entre 2013 e 2018, a presença de militares nessas posições variou de 303 cargos para 381. Com a chegada de Bolsonaro ao poder, o número praticamente dobrou em 2019, chegando a 623 cargos. Em 2021, eram 742. Nos cargos de “natureza especial”, considerados de primeiro e segundo escalões, a presença de militares passou de seis para 14. O estudo do Ipea também detectou que a presença militar em cargos de confiança alterou a lógica de anos anteriores e passou a se concentrar em escalões mais altos. Entre 2013 e 2021, o percentual de militares em cargos DAS de 1 a 3, considerados mais baixos, caiu de 65% para 54,5%. Em contrapartida, a ocupação de DAS 5 e 6 saltou de 8,9% para 20,5%. Os maiores crescimentos da participação militar são registrados em pastas que cuidam de áreas em que o governo sofre fortes críticas. Conforme os dados do estudo do Ipea, o Ministério da Economia tinha um único militar em 2013. Em 2021 eram 84 em DAS e FCPE. Foi o maior aumento porcentual entre todas as pastas, superior a 8.000%. Na Saúde, os militares passaram de sete para 40, uma variação de 471%. Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, no período mais dramático da pandemia de covid-19, ele levou colegas de farda para a pasta. O Ministério do Meio Ambiente também recebeu uma grande quantidade de comissionados militares. Em 2014, era um. No ano passado, o total passou para 21. Houve ainda uma alta de 650% nas funções comissionadas da Educação, com salto de dois militares para 15. Na Defesa, o crescimento foi de 34%.

Projeção mostra Lula à frente em 16 Estados; Bolsonaro lidera em 8 – O conjunto das mais recentes pesquisas eleitorais indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na corrida presidencial em 16 Estados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera em oito. Nos últimos 45 dias, houve três mudanças: Rio de Janeiro e Goiás saíram da classificação de “indefinidos” e, respectivamente, passaram a mostrar o ex-presidente e o atual na ponta. E já não há segurança para afirmar que Bolsonaro vence no Paraná. A projeção dos cenários estaduais foi feita pelo Estadão Dados com base em dados do agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, lançado nesta semana, e também em resultados de votações para presidente no passado. O atual mapa eleitoral de Lula é um arco que sai do Sudeste, engloba todo o Nordeste e avança pelos maiores Estados da Amazônia. Já os redutos de Bolsonaro basicamente coincidem com a geografia do agronegócio.

Em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, a distância entre os dois é pequena, o que impede que se aponte um favorito claro no momento. A votação do PT em disputas presidenciais segue um padrão desde 2006, quando Lula se reelegeu. O partido se sai melhor no Norte, no Nordeste e na parte “de cima” da região Sudeste, enquanto os adversários se destacam em São Paulo, no Sul e no Centro-Oeste. O conjunto das pesquisas indica que o petista está à frente em todos os Estados do Nordeste, região que concentra cerca de 27% dos eleitores do País. Já Bolsonaro deve estar na liderança em toda a região Centro-Oeste. As projeções do Estadão indicam que ampliou a pequena vantagem que tinha em Goiás e agora já pode ser dado como líder isolado no Estado. Cerca de 7,5% dos eleitores do País estão no Centro-Oeste. Na região Sul, que concentra 15% do eleitorado, a vantagem é de Bolsonaro, mas ela tem diminuído. O presidente está na frente em Santa Catarina, onde teve sua maior vitória em 2018, mas não há um favorito claro no Paraná e no Rio Grande do Sul, de acordo com o modelo do Estadão Dados. No Sudeste, Lula aparece como favorito em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nesse último Estado o quadro não estava muito definido até a metade de abril, mas uma pesquisa recente do Ipec (antigo Ibope) mostrou o petista com 46%, contra 31% do principal adversário. O Sudeste concentra praticamente o mesmo número de eleitores que a soma de Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Tem quase 43% dos votantes.

Lula afirma que o PSDB ‘acabou’ – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PSDB, histórico antagonista do PT na política nacional, “acabou”. A declaração foi dada durante evento do lançamento do livro Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, realizado na noite desta terça-feira, 31, em São Paulo. “Um senador do PFL disse uma vez que era preciso acabar com a ‘desgraça do PT’, o Jorge Bornhuasen. O PFL acabou. Agora, quem acabou foi o PSDB. O PT continua forte, continua crescendo e conseguiu construir a maior frente de esquerda já feita nesse País”, afirmou Lula. Sigla que teve um presidente da República por dois mandatos e terminou em segundo lugar durante quatro eleições (2002, 2006, 2010 e 2014), o PSDB vive hoje o momento mais delicado de sua história. Pela primeira vez, corre o risco de não ter candidatura presidencial própria, após o ex-governador de São Paulo João Doria deixar a disputa. Caso lance nome na corrida, as chances de vitória são pequenas, diante da polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Quadros históricos da sigla, como o ex-ministro Aloysio Nunes, já anunciaram que apoiarão o petista em primeiro turno.

‘É até demérito diminuir o MDB a Eunício e Renan’, diz Simone Tebet – Pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet defendeu seu nome como o representante do partido para a eleição, rebatendo o posicionamento de lideranças da sigla no Nordeste que já manifestaram apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. “É até demérito diminuir o MDB a Eunício Oliveira (MDB-CE) e Renan Calheiros (MDB-AL)”, disse a senadora em sabatina realizada pelo Correio Braziliense nesta terça-feira, 31. “O MDB é maior que esses nomes.” Petistas pretendem atrair o chamado “velho MDB”, formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em abril, Lula participou de um jantar com senadores na casa de Eunício Oliveira, em Brasília. Lideranças do MDB usaram o encontro para pressionar a sigla a apoiar o petista já no primeiro turno. Na sabatina, Tebet reiterou a pré-candidatura veio da base do partido, mas que respeitará os palanques regionais, fator que pode ser importante para definir o apoio do PSDB à sua candidatura. “É uma questão tratada com Baleia Rossi (presidente nacional do MDB) e Bruno Araújo (presidente nacional do PSDB)”, diz a senadora. “Acredito que aqueles grandes companheiros vão se somar ao nosso projeto de Brasil acima de interesses pessoais ou partidários.”

Lula viaja atrasado ao RS – O palanque quase exclusivamente de petistas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrará nesta quarta-feira (1º) ao desembarcar no Rio Grande do Sul tende a ser o mesmo que encontrará ao menos até o final do primeiro turno das eleições presidenciais. Lula participará de reuniões ao longo da manhã de quarta-feira e, às 16h, de um “ato em defesa da soberania” organizado pelo PT gaúcho em uma casa de eventos. Diferentemente de estados como Minas Gerais, Rio e Pernambuco, em que Lula participa ativamente das articulações em torno das candidaturas estaduais, no Rio Grande do Sul o sentimento de integrantes de partidos de esquerda é que o petista chega tarde para viabilizar novas alianças. PT, PSB e PSOL, por exemplo, já lançaram pré-candidaturas. Isolados, os partidos de esquerda correm o risco de serem derrotados pelo chamado voto “Luleite”, de eleitores de esquerda que vejam o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como o único com chances de vitória contra um candidato bolsonarista —o nome que desponta em pesquisas, hoje, é o do ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL).

União Brasil lança Bivar como pré-candidato – Sem pontuar na última pesquisa Datafolha de intenção de voto, o presidente da União Brasil, Luciano Bivar (PE), foi lançado pré-candidato à sucessão de Jair Bolsonaro (PL) sob desconfianças internas e em evento que teve três apagões de luz. Com chances remotas de se tornar viável, a pré-candidatura de Bivar serve no momento a uma ala do partido que não quer se comprometer localmente nem com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem com Bolsonaro, mas também atende a um grupo que quer apoiar o atual presidente da República. Mesmo que a União Brasil tenha candidato na disputa presidencial, a avaliação é que o partido liberará seus filiados nos estados a darem palanque e fazerem campanha a quem quiserem. Segundo dirigentes do partido, a manutenção do nome de Bivar na corrida presidenciável só será definida em julho, perto da convenção partidária. A campanha começa em agosto.

Reajuste só para vale-alimentação – O corte feito pelo governo federal no Orçamento nesta segunda-feira (30) pode levar o presidente Jair Bolsonaro (PL) a desistir de conceder reajuste salarial a todos os servidores neste ano. Após seis meses de idas e vindas, voltou a ganhar força o cenário sem aumentos, segundo fontes do governo ouvidas pela Folha. ​Para tentar minimizar o mal-estar com o funcionalismo, o presidente ainda considera a opção de dar um aumento de R$ 400 no auxílio-alimentação de servidores da ativa no Poder Executivo. A medida pode ser bancada com a reserva de R$ 1,7 bilhão que já existe no Orçamento. Técnicos ressaltam, porém, que ainda não há decisão relativa a esse ponto, que depende de uma escolha definitiva de Bolsonaro. O governo tem até 4 de julho para conceder algum reajuste, salarial ou em benefícios, sem ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que proíbe aumentar gastos com pessoal nos últimos 180 dias do mandato.

CGU vê falhas em edital do FNDE para compra de mesas escolares – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado por aliados políticos do governo Bolsonaro, abriu uma licitação para comprar dez milhões de mesas e cadeiras escolares que entrou na mira da Controladoria-Geral da União (CGU). Um relatório do órgão aponta um potencial sobrepreço de R$ 1,59 bilhão, além de avaliar que o material encomendado era o dobro do considerado necessário. A auditoria da CGU constatou até mesmo valores digitados ou associados a itens errados que provocariam um prejuízo de R$ 176 milhões aos cofres públicos. Considerado um dos pregões mais cobiçados no FNDE, a compra de mesas e cadeiras para escolas em diferentes municípios e estados foi orçada inicialmente pelo órgão em R$ 6,3 bilhões. Tão logo foi lançado, em janeiro deste ano, o edital chamou a atenção de técnicos da CGU por algumas falhas como no processo de pesquisa de preços de mercado e na quantidade de itens que seriam comprados. Essa fase, que antecede a licitação, serve para evitar pagamentos superfaturados ou aquisição de quantidade desnecessária de itens. Ao formatar o edital, o FNDE recebeu oito propostas de empresas, um volume considerado insuficiente pela CGU diante do tamanho do pregão. Uma das interessadas no negócio acendeu o sinal de alerta dos auditores, porque não tinha funcionários e é sediada em um condomínio residencial no Paraná. “Essa situação caracteriza a inexistência de estrutura fabril ou qualquer espaço físico adequado para a produção do mobiliário licitado”, diz o relatório. Os técnicos constataram ainda que a sócia da pequena firma é filha de um empresário que também estava disputando o contrato bilionário com o governo federal — e elevando “o preço médio da oferta dos fornecedores”. Segundo o órgão de controle, “não foram identificados documentos ou estudos técnicos que indiquem de que forma foi avaliado se as empresas consultadas possuem condições para fornecer os bens licitados, e que estariam aptas, portanto, a apresentar propostas competitivas e compatíveis com o porte da licitação”. Além disso, a CGU identificou que a média de preço das propostas apresentadas pelas oito empresas ao FNDE ficou 165% acima dos valores coletados no sistema de compras do governo federal e 41% superior ao dos pesquisados na internet. Os auditores constataram ainda que a quantidade de mesas e cadeiras escolares que seriam adquiridas representava 98% a mais do volume licitado em 2017, ano do último pregão que adquiriu esses itens.

Aprovada na Câmara, legalização dos jogos estaciona no Senado – Projeto que teve o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a liberação dos jogos está parada pelo Senado. Três meses após o plenário da Câmara dos Deputados aprovar a proposta, não há sequer um relator definido. O Centrão pressiona para que o projeto seja aprovado em junho, antes do recesso e das eleições. A proposta é vista como polêmica no Senado. Nos bastidores, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) demonstrou resistência à medida da maneira como foi aprovada na Câmara. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, articula em prol da legalização, mas não a defende publicamente. Em 2020, Flávio foi aos EUA numa viagem para estudar e tratar do tema. O relator do projeto na Câmara, Felipe Carreras (PSB-PE), disse ter conversado com o presidente do Senado sobre a proposta há 15 dias. Segundo ele, Pacheco se comprometeu a não engavetar o projeto: — Fiquei feliz com isso. Até a Arábia Saudita autorizou, há cerca de um mês em meio, os jogos. Vemos o mercado de apostas on-line crescer no Brasil e o país está ficando para trás. Em fevereiro, pressionado pela bancada evangélica, o presidente Jair Bolsonaro disse que vetaria a legalização dos jogos caso passasse pelo Senado e lamentou a aprovação do texto pela Câmara. Governistas, porém, trabalharam a favor do projeto na Câmara, assim como o Centrão. Há uma divisão sobre o assunto na base de apoio de Bolsonaro.

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Esporte

Dia das mães no estilo Tenista.

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No último dia 10 de maio a ACT – Associação Clube de Tennis de Goiânia abriu a casa para receber o grupo Minions e celebrar o dia das mães. Este grupo de mulheres tenistas que somam mais de 40 participantes se reunem todas as sextas-feiras para uma descontraída partida, ou como elas dizem, para uma manhã de Play.

Coordenadoras do evento Lara Macedo e Kamilla Lobo


Essa sexta foi diferente, elas trocaram a raquete pela taça em um brunch patrocinado pela empresária Sophia Imai e os médicos Dermatologista Dr Fabiano Ribeiro e Elter Borges.
Mas além da festa a manhã foi lançamento do torneio:
“As Patroas”, o maior na categoria no estado e o encerramento da Ação Social em prol das vítimas da enchente do Rio Grande do Sul.
O grupo que se fortalece a cada dia pelo seu estilo único: unidas e barulhentas vem tomando espaço na categoria do esporte em nossa capital.

Fotos André Cywinski

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Notícias

Itamaraty recebe desfile da Thear com peças inspiradas no Cerrado goiano durante o 17º Salão do Artesanato

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Evento foi exclusivo para convidados

São Paulo, maio de 2024 – Depois do sucesso no SPFW, a Thear, idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito,apresentou 15 dos 33 looks da coleção Elementos durante um desfile no Itamaraty para convidados, na abertura do 17º Salão do Artesanato, no dia 07 de maio. E, assim como em São Paulo, o momento foi aberto com o vídeo da iniciativa Sou Cerrado (@soucerradooficial)bandeira levantada pela marca que é uma das apoiadoras do projeto e para a qual assinou uma camiseta exclusiva.

Inspirada no Cerrado goiano, a coleção lança um olhar especial para os elementos de terra e fogo, abordando fauna e flora e destacando o lobo-guará, a flor de Candombá e a flor de pequi, que simbolizam bem a singularidade de um dos maiores biomas do planeta. “O artesanato é uma realidade no nosso processo de fabricação, com grande valorização do feito à mão. Como somos uma marca de moda autoral, com uma proposta mais slow fashion, o artesanato está sempre muito presente, seja por meio do bordado, do crochê, da tinturaria, entre outros processos”, conta o estilista Theo Alexandre, que também contou com a folha da cervejinha, planta típica e abundante do cerrado, em parceria com o Projeto Folhas Sustentáveis, no kit desenvolvido para o maior evento de moda da América Latina.

“Entendemos também a importância da valorização dos artistas goianos; por isso, investimos em parcerias que tenham sinergia conosco como artista visual Kboco que trouxe seu olhar sobre o Cerrado para a estampa, as formas orgânicas, curvas e onduladas do fogo que evocam a sensualidade e a versatilidade da mulher Thear nos corsets de luxo de Jerônima Baco, e acessórios assinados pela experiente designer de joias Eleonora Hsiung, que completa a narrativa com peças sofisticadas e contemporâneas criadas a partir dos elementos Terra e Fogo, sob a estética da síntese do Cerrado, feita pelo artista Kboco”, completa.

Os tecidos naturais trazem o aspecto rústico dos elementos, adicionando profundidade e autenticidade ao design. Os elementos Terra e Fogo, tão presentes no cerrado, são traduzidos em tecidos que mesclam texturas terrosas e tons ardentes, evocando a energia primordial que pulsa sob a superfície desta terra ancestral. Assim como o cerrado, a coleção Elementos é um reflexo do ancestral ciclo de transformação. Cada peça é uma celebração da vida, uma homenagem à beleza efêmera e à constante renovação que permeia o mundo.

O batom verde, criado pelo renomado maquiador Marcos Costa em parceria com a Natura exclusivamente para o desfile da marca goiana no SPFW, mais uma vez marcou presença na beleza das modelos. E o casting, como sempre, foi plural com destaque para a modelo Raissa Severo que tem vitiligo e é uma parceira de longa data da marca nas passarelas.

#SouCerrado

Thear levantou a bandeira da preservação do Cerrado ao apoiar e dar palco para o lançamento da iniciativa #SouCerrado – apresentada em primeira mão no desfile, com uma camiseta com a logo da iniciativa assinada pela marca, e que contou com parceria da Myda Malhas e da Zênite.

“O projeto Sou Cerrado chega em um momento muito importante da marca e com total sinergia. Quando a iniciativa nos procurou, não hesitamos em levantar essa bandeira, pois o meio ambiente sempre foi uma das nossas grandes preocupações. Nós, enquanto parte da indústria de confecções – mesmo sendo slow e autoral -, precisamos sim fazer nossa parte no sentido de preservação ao bioma cerrado – o que também representa muito nossas raízes. Com a nossa coleção Elementos pudemos dar visibilidade à causa”, afirma Theo Alexandre.

Crédito Fotoforum

Com base na invisibilidade do bioma, nasce a iniciativa inédita Sou Cerrado, idealizada pela agência de comunicação Fresh PR e pelo ativista e detentor do canal @chapadadosveadeiros, Felipe Triaca, com o objetivo de alcançar e engajar maior número de pessoas na preservação do Cerrado, por meio de uma marca forte e uma plataforma de acesso a dezenas de ONGs e instituições para que os brasileiros colaborem com quais quiserem de forma fácil e rápida: www.soucerrado.com.br. Dentre as ONGs selecionadas para receber apoio pelo site estão: Rede Contra Fogo, Fundação Mais Cerrado, Cerrado de Pé, Movimento Lixo Zero, Rede Kalunga, Brigada Voluntária São Jorge, Eu Desacelero na Chapada, Turma que Faz e toda a rede de ONGs presentes na Rede Cerrado.

Thear – Humana e para durar

Marca de moda autoral idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito, a Thear – junção do verbo Tear + h (como o Th do nome Theo) – traz criações com design único, modelagens confortáveis, construções com processos mais duráveis e atemporais. Produtos de fibras naturais, como algodão e linho, são a base das peças, que se destacam por ricos em detalhes e design de superfície, conectando a memória afetiva com a experiência do vestir. As inspirações criativas da marca refletem as vivências e o olhar poético de Theo sobre as identidades culturais do Cerrado e de Goiânia, sua cidade.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

FR&SH PR

Daniele Flöter

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Aniversário

Noite de vinhos

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O jornalista e televisivo Jorge Neris recebeu a amiga consultora imobiliária Rosana Halterbeck na comemoração do seu aniversário na última quarta-feira (8) na Adega Decanter Wine,  onde todos os convidados puderam saborear vinhos de altíssima qualidade.

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