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As ereções presidenciais. Chumbo Gordo Carlos Brickmann

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EDIÇÃO DOS JORNAIS DE QUARTA-FEIRA, 1º DE JUNHO DE 2022
Dizem que, certo dia, houve uma palestra para pacientes de disfunção erétil. O palestrante perguntou quantos ali tinham relações mais de uma vez por mês. Alguns se apresentaram. Uma vez por mês? Muitos levantaram o braço. Uma por semestre, ninguém. Uma por ano? Um senhor eufórico pulou da cadeira e gritou, eufórico: “Eu! Eu!” O palestrante quis saber por que tanta alegria. E o senhor explicou: “É que o dia é hoje!”


Mais uma vez, o presidente Bolsonaro fez propaganda de ser imbrochável, imorrível e incomível. Desta vez, foi sua esposa que divulgou a frase, com a qual ele concordou. Em outra ocasião, garantiu numa palestra que aquela manhã tinha sido especial para sua esposa. Por que desmenti-lo? Pode ser.

Acontece que o imorrível é falso. Todos os homens são mortais, ensinava o título de um bom livro de Simone de Beauvoir. Imortais são os deuses e os demônios. E, convenhamos, nem os mais fieis partidários de Sua Excelência irão achá-lo um deus. A propaganda deixa uma ideia ruim a seu respeito.

O incomível nem merece comentários. Mas por que tanta insistência no “imbrochável”, a ponto de fazer com que sua esposa assim o proclame?

Esta nota começa com uma piada e vai terminar com outra. Contam que um senhor de avançada idade disse ao médico que gostaria de ser como seus velhos amigos, capazes de novas peripécias a cada dia. O médico disse que era simples, bastava fazer como os amigos.

“Mas como, doutor?” “Invente”.

O uso do cachimbo…

Uma coisa impressionante no Brasil é ver como alguns políticos mentem, mesmo quando falar a verdade seria melhor para eles. O petróleo, em 8 de fevereiro, custava US$ 60 o barril (e era o maior preço em um ano). Hoje o barril está a US$ 120. E tanto a situação quanto a oposição reclamam do preço dos combustíveis. Dá para baixar? Dá: tem o nome de subsídio. É tirar dinheiro de um setor da economia para dar a outro. Costuma ter péssimos resultados. A Venezuela ordenhou a PDVSA e hoje, montada nas maiores reservas de petróleo do mundo, sua capacidade de extração é mínima. Não sobra à petroleira venezuelana nem o suficiente para se reequipar.

Aqui se brinca de trocar o comando da Petrobras. Reduzir a dependência do petróleo, isso pega mal. Dar subsídio direto aos mais pobres, para que possam comprar seu gás engarrafado? Se derem, é o mínimo possível. E toca a brigar com os lucros da Petrobras (que ainda está se recuperando dos prejuízos que sofreu nos tempos do PT) e se arriscar a tomar processos na Bolsa de Nova York.

…faz a boca torta

Os dirigentes do país deveriam dar o exemplo da economia nos gastos com combustível. O prefeito de Londres, por exemplo, não tem carro oficial, anda de Metrô. Aqui, o presidente da República lidera procissões de motos, de lanchas, os ministros adoram viajar de avião oficial. Para eles, há dinheiro.

Mentira, foi tudo mentira

Belo verso, este de Tito Madi em “Cansei de Ilusões”. Não pode ser esquecido – nem será. O presidente Bolsonaro foi visitar as enchentes de Pernambuco e disse a verdade: que os dirigentes políticos são responsáveis pela tragédia provocada pelas chuvas. Mas logo voltou ao normal: botou boa parte da culpa na população, “que poderia colaborar também, evitando construir suas residências em locais com excesso de precipitação”. Ah, esses pobres! Insistem em construir em terrenos ruins. Como preferem comer ossos em vez de uma picanha de quase R$ 2 mil o quilo? Como fazem questão de morar em lugares sem infraestrutura. Gente malvada, esses pobres: fazem isso de propósito para se fingir de vítimas e constranger as autoridades.

Dinheiro, pra que dinheiro

Chatos também são os jornalistas que, em vez de discutir hábitos sexuais do presidente, vão buscar notícias sobre seu trabalho. O repórter Carlos Madeiro, do UOL, é dos bons: o Governo Federal reservou, para os projetos e obras de contenção de encostas em área urbana, 96% a menos que os gastos de 2012. A culpa é dos governos em geral, não só do presidente de hoje: Dilma começou a limar esses recursos, Temer os manteve em baixa e Bolsonaro completou o trabalho. E todos fingem que o caso não é com eles.

Mergulhando no Tesouro

O ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União, é o novo embaixador em Portugal. Aposentou-se com 15 anos de serviço no TCU e recebeu, a título de 674 dias de férias vencidas e não gozadas, R$ 926.500,00.

Mas como, em 15 anos, juntou 674 dias de férias? Não seriam 15 meses, ou 450 dias? Isso é para o comum dos mortais. Lá no Olimpo, há dois meses de férias por ano, 900 dias. E não pense que Sua Excelência trabalhava quase sem descanso: é comum que ministros tirem um ou dois dias de férias, terça e quarta (quando há sessões de julgamento), e enforquem o resto da semana, quando, digamos, o trabalho é menos intenso, não o considerando descanso remunerado.


Aí sobra esse monte de dias para receber na aposentadoria.


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Esporte

Dia das mães no estilo Tenista.

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No último dia 10 de maio a ACT – Associação Clube de Tennis de Goiânia abriu a casa para receber o grupo Minions e celebrar o dia das mães. Este grupo de mulheres tenistas que somam mais de 40 participantes se reunem todas as sextas-feiras para uma descontraída partida, ou como elas dizem, para uma manhã de Play.

Coordenadoras do evento Lara Macedo e Kamilla Lobo


Essa sexta foi diferente, elas trocaram a raquete pela taça em um brunch patrocinado pela empresária Sophia Imai e os médicos Dermatologista Dr Fabiano Ribeiro e Elter Borges.
Mas além da festa a manhã foi lançamento do torneio:
“As Patroas”, o maior na categoria no estado e o encerramento da Ação Social em prol das vítimas da enchente do Rio Grande do Sul.
O grupo que se fortalece a cada dia pelo seu estilo único: unidas e barulhentas vem tomando espaço na categoria do esporte em nossa capital.

Fotos André Cywinski

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Notícias

Itamaraty recebe desfile da Thear com peças inspiradas no Cerrado goiano durante o 17º Salão do Artesanato

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Evento foi exclusivo para convidados

São Paulo, maio de 2024 – Depois do sucesso no SPFW, a Thear, idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito,apresentou 15 dos 33 looks da coleção Elementos durante um desfile no Itamaraty para convidados, na abertura do 17º Salão do Artesanato, no dia 07 de maio. E, assim como em São Paulo, o momento foi aberto com o vídeo da iniciativa Sou Cerrado (@soucerradooficial)bandeira levantada pela marca que é uma das apoiadoras do projeto e para a qual assinou uma camiseta exclusiva.

Inspirada no Cerrado goiano, a coleção lança um olhar especial para os elementos de terra e fogo, abordando fauna e flora e destacando o lobo-guará, a flor de Candombá e a flor de pequi, que simbolizam bem a singularidade de um dos maiores biomas do planeta. “O artesanato é uma realidade no nosso processo de fabricação, com grande valorização do feito à mão. Como somos uma marca de moda autoral, com uma proposta mais slow fashion, o artesanato está sempre muito presente, seja por meio do bordado, do crochê, da tinturaria, entre outros processos”, conta o estilista Theo Alexandre, que também contou com a folha da cervejinha, planta típica e abundante do cerrado, em parceria com o Projeto Folhas Sustentáveis, no kit desenvolvido para o maior evento de moda da América Latina.

“Entendemos também a importância da valorização dos artistas goianos; por isso, investimos em parcerias que tenham sinergia conosco como artista visual Kboco que trouxe seu olhar sobre o Cerrado para a estampa, as formas orgânicas, curvas e onduladas do fogo que evocam a sensualidade e a versatilidade da mulher Thear nos corsets de luxo de Jerônima Baco, e acessórios assinados pela experiente designer de joias Eleonora Hsiung, que completa a narrativa com peças sofisticadas e contemporâneas criadas a partir dos elementos Terra e Fogo, sob a estética da síntese do Cerrado, feita pelo artista Kboco”, completa.

Os tecidos naturais trazem o aspecto rústico dos elementos, adicionando profundidade e autenticidade ao design. Os elementos Terra e Fogo, tão presentes no cerrado, são traduzidos em tecidos que mesclam texturas terrosas e tons ardentes, evocando a energia primordial que pulsa sob a superfície desta terra ancestral. Assim como o cerrado, a coleção Elementos é um reflexo do ancestral ciclo de transformação. Cada peça é uma celebração da vida, uma homenagem à beleza efêmera e à constante renovação que permeia o mundo.

O batom verde, criado pelo renomado maquiador Marcos Costa em parceria com a Natura exclusivamente para o desfile da marca goiana no SPFW, mais uma vez marcou presença na beleza das modelos. E o casting, como sempre, foi plural com destaque para a modelo Raissa Severo que tem vitiligo e é uma parceira de longa data da marca nas passarelas.

#SouCerrado

Thear levantou a bandeira da preservação do Cerrado ao apoiar e dar palco para o lançamento da iniciativa #SouCerrado – apresentada em primeira mão no desfile, com uma camiseta com a logo da iniciativa assinada pela marca, e que contou com parceria da Myda Malhas e da Zênite.

“O projeto Sou Cerrado chega em um momento muito importante da marca e com total sinergia. Quando a iniciativa nos procurou, não hesitamos em levantar essa bandeira, pois o meio ambiente sempre foi uma das nossas grandes preocupações. Nós, enquanto parte da indústria de confecções – mesmo sendo slow e autoral -, precisamos sim fazer nossa parte no sentido de preservação ao bioma cerrado – o que também representa muito nossas raízes. Com a nossa coleção Elementos pudemos dar visibilidade à causa”, afirma Theo Alexandre.

Crédito Fotoforum

Com base na invisibilidade do bioma, nasce a iniciativa inédita Sou Cerrado, idealizada pela agência de comunicação Fresh PR e pelo ativista e detentor do canal @chapadadosveadeiros, Felipe Triaca, com o objetivo de alcançar e engajar maior número de pessoas na preservação do Cerrado, por meio de uma marca forte e uma plataforma de acesso a dezenas de ONGs e instituições para que os brasileiros colaborem com quais quiserem de forma fácil e rápida: www.soucerrado.com.br. Dentre as ONGs selecionadas para receber apoio pelo site estão: Rede Contra Fogo, Fundação Mais Cerrado, Cerrado de Pé, Movimento Lixo Zero, Rede Kalunga, Brigada Voluntária São Jorge, Eu Desacelero na Chapada, Turma que Faz e toda a rede de ONGs presentes na Rede Cerrado.

Thear – Humana e para durar

Marca de moda autoral idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito, a Thear – junção do verbo Tear + h (como o Th do nome Theo) – traz criações com design único, modelagens confortáveis, construções com processos mais duráveis e atemporais. Produtos de fibras naturais, como algodão e linho, são a base das peças, que se destacam por ricos em detalhes e design de superfície, conectando a memória afetiva com a experiência do vestir. As inspirações criativas da marca refletem as vivências e o olhar poético de Theo sobre as identidades culturais do Cerrado e de Goiânia, sua cidade.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

FR&SH PR

Daniele Flöter

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Aniversário

Noite de vinhos

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O jornalista e televisivo Jorge Neris recebeu a amiga consultora imobiliária Rosana Halterbeck na comemoração do seu aniversário na última quarta-feira (8) na Adega Decanter Wine,  onde todos os convidados puderam saborear vinhos de altíssima qualidade.

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