Com a Itália como 4º maior emissor europeu e em crescimento, Embratur foca na diversidade da Amazônia Nordeste e Sudeste e apresenta vivências do Feel Brasil na TTG Travel Experience.
Em um momento em que o mercado turístico italiano se aproxima cada vez mais dos destinos brasileiros, a Embratur, em parceria com o Sebrae, participa, até esta sexta-feira (10), da TTG Travel Experience 2025, que acontece em Rimini, na Itália.
A Agência leva para a feira internacional a diversidade do Brasil representado pela Amazônia e destinos que vão dos estados do Nordeste ao Sudeste. Um dos mais importantes encontros globais do setor, a TTG reúne tendências, inovação e inspiração para profissionais e o público final.
Para se ter uma ideia, em 2024, a feira italiana recebeu representantes de 75 países, atraiu 70 mil visitantes, 1 mil compradores internacionais e 2,7 mil expositores, consolidando-se como uma das plataformas mais estratégicas de promoção turística da Europa.
A Itália é hoje o 4º maior emissor europeu de viajantes para o Brasil e atravessa um período de crescimento notável.
Apenas entre janeiro e agosto de 2025, o fluxo de italianos aumentou 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior, dando continuidade ao avanço de 19,4% registrado em 2024 sobre 2023.
A afinidade dos italianos com o Brasil é clara: três em cada quatro pretendem visitar o país nos próximos dois anos e 21% já o escolheram ao menos uma vez. Entre os principais interesses estão sol e praia (38%), cultura (37%) e natureza (28%). Além disso, 17% destacam a hospitalidade brasileira como fator decisivo, confirmando que é o acolhimento humano que transforma cada viagem em uma lembrança especial.
“O Brasil é reconhecido mundialmente pela hospitalidade de seu povo, e é justamente esse calor humano que transforma cada viagem em algo memorável. Estamos vivendo um momento histórico, com a chegada de estrangeiros crescendo como nunca. Isso significa mais oportunidades, empregos e renda para as comunidades que fazem do turismo brasileiro um motor de desenvolvimento.
Participar da TTG Travel Experience é mostrar ao trade italiano que o Brasil é diverso, vibrante, comprometido e sustentável, um destino capaz de emocionar em cada encontro e surpreender em cada descoberta”, ressalta Marcelo Freixo, presidente da Embratur.
“O turismo no Brasil precisa, cada vez mais, ter visibilidade para mostrar que a sustentabilidade, a inovação e a inclusão são conceitos que não têm mais volta.
O Sebrae trabalha esses conceitos nos pequenos negócios, pois, no Brasil, existem 1,78 milhão de empresas no setor de Turismo; desse total, 97,4% são microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas.
A nossa parceria com a Embratur busca ampliar as oportunidades para que o segmento possa continuar gerando mais emprego e inclusão”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Estande Brasil Com 14 coexpositores e destinos como Amazonas, Rio Grande do Norte, Salvador, São Luís, Rio de Janeiro e São Paulo, o espaço brasileiro será um convite para sentir a energia e os sabores do país.
O estande será palco para rodadas de negócios e encontros estratégicos com o trade italiano.
O Rio Grande do Norte, em parceria com o Consórcio Nordeste, apresentará a nova Marca Nordeste, que reposiciona a região como um bloco turístico integrado, com identidade própria e preparado para atrair ainda mais visitantes internacionais.
A ativação contará com degustação da tradicional caipirinha de caju e um sorteio exclusivo de viagem ao estado, em parceria com a TAP Air Portugal.
Feel Brasil Os italianos também terão contato com a curadoria do Feel Brasil, que reúne 101 vivências turísticas.
Disponível em seis idiomas, o Feel Brasil é uma iniciativa da Embratur em parceria com o Sebrae, construída para atender aos novos desejos do viajante global: sustentabilidade, diversidade e conexão humana.
Hoje, 70% das experiências são conduzidas por micro e pequenos empreendedores, 59% lideradas por mulheres e mais de 80% com foco em inclusão e responsabilidade social.
Finalista do Skift IDEA Awards 2025, o projeto reafirma o Brasil como destino vibrante, sustentável e inesquecível. No Amazonas, por exemplo, é possível explorar igarapés no Parque Nacional de Anavilhanas e conhecer comunidades indígenas no Rio Negro.
No Rio Grande do Norte, caminhar pela trilha à beira-mar ou conviver com o povo Potiguara revela a força da tradição local. Em Salvador, a herança afro-brasileira pulsa em aulas de culinária, no Caminho dos Orixás e em experiências que celebram ritmos e cores.
Já São Luís conecta ancestralidade e paisagens únicas, entre o Quilombo Urbano da Liberdade e o espetáculo dos Lençóis Maranhenses.
No Rio de Janeiro, a energia da cidade se mistura à natureza em experiências como o nascer do sol em Copacabana e trilhas pelas cachoeiras da Tijuca.
E em São Paulo, o visitante encontra roteiros gastronômicos, arte urbana e percursos que revelam a história da comunidade negra.
Brasil em alta O país é líder em chegadas internacionais na América do Sul e ocupa a quinta posição entre os destinos mais visitados das Américas, segundo a ONU Turismo.
Nos oito primeiros meses de 2025, a entrada de viajantes estrangeiros no Brasil cresceu 46,6%, o maior acumulado da história.
A Europa mantém seu papel estratégico nesse crescimento: no mesmo período, o volume de turistas europeus aumentou 20,24%, consolidando o continente como o segundo maior emissor internacional de visitantes ao Brasil.
Conectividade aérea Parte fundamental desse avanço está na malha aérea cada vez mais robusta. Em 2025, estão previstos 1.548 voos diretos entre Itália e Brasil, com mais de 531 mil assentos disponíveis.
As rotas conectam Roma a São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro, além de Milão a Guarulhos. Lisboa também se consolida como principal hub europeu para o Brasil, com 5.681 voos programados ao longo do ano, conectando a capital portuguesa a 12 cidades brasileiras, em um total de 1,56 milhão de assentos.
Esse aumento da conectividade é fruto de articulação entre setor público e privado, fortalecendo hubs internacionais e criando novas rotas que tornam o país mais acessível e competitivo.
Plano Brasis Todas essas iniciativas estão integradas ao Plano Brasis – Plano Internacional de Marketing Turístico 2025-2027, desenvolvido pela Embratur em parceria com o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Sucessor do Plano Aquarela, o Brasis define as diretrizes da promoção global do país até 2027, em sintonia com o Plano Nacional de Turismo 2024-2027.
Construído de forma participativa, com contribuições de estados, municípios, entidades do setor e sociedade civil, o documento projeta o Brasil como destino reconhecido internacionalmente pela pluralidade cultural, hospitalidade e compromisso com a sustentabilidade.
OCEO do grupo Odilon Santos, Odilon Santos Neto, recebeu das mãos do presidente da BYD Brasil, Tyler Li (à esquerda) e do diretor comercial da fabricante, Bruno Paiva (à direita), o prêmio Protagonismo ESG BYD 2025, na categoria Mobilidade Sustentável. O reconhecimento se deve à incorporação de 29 ônibus elétricos articulados BYD adquiridos pela Rápido Araguaia e inseridos no BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) ao longo deste e do próximo ano. A solenidade foi realizada no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Criado pela BYD, o Prêmio Protagonismo ESG valoriza empresas que adotam soluções sustentáveis por meio de tecnologias como energia solar, armazenamento inteligente, equipamentos elétricos, veículos pesados zero emissão e infraestrutura de recarga.
Demanda por salas comerciais cresce e incorporadoras investem em novos projetos, mais confortáveis e amplos
Errou quem pensou que o mercado de imóveis corporativos iria declinar no período após a pandemia. De fato, no pós-imediato algumas empresas mantiveram suas equipes em home office, mas o momento do retorno chegou, há algum tempo, para a grande maioria. Agora com novas demandas, os imóveis comerciais precisam oferecer um formato que atenda às necessidades do usuário, que busca por conforto e dinamismo para desenvolver sua rotina de trabalho.
O gerente comercial da Euro Incorporações, Henrique Campelo, observa que ainda persiste uma herança da pandemia, que é o modelo híbrido, mas nem todas as atividades puderam se encaixar, como as atividades da área da saúde, por exemplo, que muitas vezes exige o contato direto com o consumidor. Além disso, a presença física continua sendo fundamental para as equipes, o que gerou uma alta na demanda de salas comerciais no retorno e a busca por espaços mais atuais, modernos, confortáveis, flexíveis e maiores.
Os gráficos mostram o aumento contínuo e sustentado na busca por imóveis comerciais em Goiânia. Dados de estudo de mercado feito pela Brain para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em junho deste ano, mostram a ascensão.
O setor de imóveis comerciais não teve nenhum lançamento na cidade em 2019, momento pré-pandemia, mas foi retomado com 81 unidades lançadas em 2020; 172 em 2021; 383 em 2022; chegando ao volume de 1.150 unidades lançadas só na capital em 2023. Neste ano, o setor recebeu, até junho, o lançamento de 851 unidades comerciais. O volume de vendas também passa pela forte retomada. Em 2023, foram comercializadas 958 salas corporativas em Goiânia; em 2024 foram 394 e neste ano já passam de 620.
Uma das heranças do período de isolamento foi o desejo por espaços menos adensados, mais humanizados, que geram sensação de conforto, acolhimento e facilidade – que vem sendo contemplado por novos projetos. Um exemplo é o complexo de uso misto Euro Towers, no Park Lozandes, em Goiânia. O projeto, lançado em 2022 e que tem previsão de entrega para maio e novembro de 2026 , conta com 733 unidades distribuídas em duas torres, sendo uma totalmente comercial e outra mista, com unidades residenciais e comerciais. O espaço oferece como diferencial, além da vista livre e da modernidade do projeto arquitetônico, o tamanho das salas e lajes disponíveis, que variam de 40 a 770 m².
Com mall térreo com 14 lojas, com fachada ativa (integrada com a rua), vagas rotativas na rua, porte-cochère, e acesso fácil com proximidade a diversos serviços públicos e privados, o empreendimento foi aprovado pelo consumidor. Mais de 80% das unidades comerciais já estão vendidas e as lajes maiores foram comercializadas rapidamente, segundo o gerente comercial Henrique Campelo. “Este foi um projeto pensado para oferecer o conforto e a sensação de bem-estar que as pessoas estão buscando no ambiente de trabalho, que passou a ser mais valorizado como local de permanência, pertencimento e descompressão nos últimos anos”, destaca ele.
O advogado Luiz Gustavo Dias é um exemplo. Ele decidiu investir na compra de três salas comerciais no Euro Towers. Ele e seus sócios irão transferir o escritório de advocacia que hoje opera no setor Sul, para o edifício, no Park Lozandes. Entre os atrativos para a mudança, ele destaca a localização. “A proximidade com os órgãos do judiciário é muito importante para nós, além disso a região é muito valorizada e o projeto vai atender a uma alta demanda, que encontra pouca oferta na região”, destacou ele.
Além disso, fatores como menor incidência solar direta e ter um espaço integrado e amplo contaram muitos pontos positivos. “O ambiente ideal para o escritório, justamente foi um dos motivos de termos escolhido essas três salas em conjunto, que são totalmente integradas, sem pilares, assim, o formato da sala contribui com nosso conceito de trabalho e a concepção decorativa”, destacou ele. Além disso, o fato do prédio oferecer as paredes externas com mais vidro, aumenta a sensação de amplitude do espaço e melhora o conforto visual, conforme o advogado.
ção contou com cinco dias de treinamento para guias de pesca esportiva e demais atividades turísticas da região direcionado a mulheres ribeirinhas. Há quatro anos, iniciativa recebe apoio da cooperativa financeira para produção de materiais educativos e manutenção das expedições.
O Projeto Peixara surgiu em 2021, a partir da preocupação de pescadores esportivos do Rio Araguaia com a preservação do peixe Piraíba, espécie-alvo da prática e de grande importância ecológica, social e econômica para a bacia. Desde sua criação, o programa recebe patrocínio do Sicoob UniCentro Br para a manutenção de suas atividades, especialmente no período de alta temporada, registrado entre os meses de junho e agosto. Neste final de ano, a parceria ganhou mais um capítulo e uniu forças com o Grupo Saga para uma ação de capacitação dos ribeirinhos que atuam como guias de pesca esportiva na região, constituindo uma das vertentes do projeto: a Ciência Cidadã.
Conforme citado no Termo Aditivo UFMT/2025, do Ministério da Pesca e Aquicultura, estudos apontam que as atividades turísticas no Rio Araguaia chegam a movimentar mais de R$ 17 bi, ao longo do ano. De acordo com a coordenadora técnica do Projeto Peixara, Lisiane Hahn, a função do Guia de Pesca Esportiva é primordial para esse processo, porque é responsável por toda a orientação ao público. Nesse cenário, ela conta que existem muitas mulheres que pilotam barcos, conhecem os tipos de peixes e são receptivas ao público, mas enfrentam dificuldades para entrar no mercado, principalmente por ser uma área predominantemente masculina. “Contudo, nota-se uma procura maior pela pesca esportiva por parte famílias, casais e grupos femininos que estão frequentando o Rio Araguaia, o que confere uma maior abertura para essas mulheres no mercado”, explica.
Com isso, Lisiane conta que foi identificada uma demanda social por maior inclusão das mulheres na pesca esportiva e a necessidade de fortalecer a autoconfiança. “A proposta foi apresentada ao Sicoob UniCentro Br e ao Grupo Saga, que prontamente apoiaram a iniciativa”, revela. Ao todo foram 15 mulheres interessadas em ingressarem no mercado e que participaram de uma semana de atividades, cuja programação incluiu aulas sobre empoderamento feminino; atendimento ao cliente; planejamento financeiro; direitos e deveres na pesca esportiva; mídias sociais; noções básicas de navegação segura; biologia, ecologia e conservação dos peixes; e melhores práticas na pesca esportiva.
Segundo o educador financeiro do Sicoob UniCentro Br, Gabriel Garola, que foi um dos mentores da capacitação, a cooperativa ficou responsável pelas aulas de educação financeira. “Nós orientamos especialmente a gestão das finanças direcionada ao fluxo de renda que os guias possuem e a importância de saber fazer um bom planejamento”, destaca. Ele complementa que o equilíbrio financeiro é o que pode garantir a sustentação das atividades profissionais e a conciliação com a vida pessoal dessas mulheres. “Iniciar em uma nova área profissional, sem uma organização das finanças, traria muita instabilidade para elas exercerem esse papel no mercado. Então, a educação financeira é fundamental para uma gestão eficaz de recursos e até a possibilidade de realizar investimentos, como a aquisição de uma canoa, de um motor, para ampliar os negócios. Além disso, o planejamento financeiro é essencial para o período da piracema, garantindo a continuidade das atividades financeiras na região”, pontua.
Ciência cidadã
Para além da dimensão social dessa capacitação, Lisiane Hahn lembra que essa vertente do Projeto Peixara, o Ciência Cidadã, envolve a participação de não cientistas na geração de dados para a pesquisa. “Guias de pesca esportiva são capacitados em boas práticas e na coleta de informações, como o ‘tagueamento’ das espécies com marcas plásticas para identificação e estudo de movimento, coleta de amostras para análise de DNA e registro das medidas dos peixes capturados”, ressalta. Dessa forma, ela observa que esses profissionais coletam informações essenciais para a conservação e manejo, por meio da constatação da pesca predatória, além dos impactos das altas temperaturas e da redução da profundidade do rio na fisiologia e sobrevivência das espécies.
No fenômeno natural da Piracema, por exemplo, no qual os peixes migram rio acima para se reproduzirem, há a proibição da pesca em diversas regiões do Brasil, que é uma medida essencial para a manutenção da biodiversidade aquática. Lisiane observa que é por meio da contribuição dos guias que são registrados esses deslocamentos e os movimentos sincronizados entre indivíduos e o uso de afluentes para reprodução, além da orientação aos turistas para não realizarem a pesca. “Conservação e desenvolvimento podem coexistir na bacia, desde que as atividades turísticas sejam realizadas com critérios e foco no peixe e no rio, base da geração de renda. A pesca esportiva aproxima as pessoas da natureza e tem grande potencial para despertar a consciência coletiva sobre a conservação de ambientes e espécies”, arremata.
Sobre o Projeto Peixara
Sob coordenação técnica da bióloga e doutora em Ecologia, Lisiane Hahn, o Projeto Peixara é uma iniciativa que tem por objetivo a conservação dos peixes e a manutenção da pesca no Rio Araguaia. A equipe do projeto é composta por pesquisadores das áreas de Biologia e Ecologia de Peixes, por guias de pesca capacitados pelo projeto e por um diverso grupo de pessoas (empresários, profissionais liberais, estudantes). As expedições dos pesquisadores ocorrem em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e são apoiadas pelo Ministério da e Agricultura, outros órgãos do setor público e por instituições privadas, dentre elas o Sicoob UniCentro Br.
Sobre o Sicoob UniCentro Br
É uma cooperativa financeira de livre admissão que tem como objetivo administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. Fundada há 33 anos, em Goiânia, a instituição administra R$ 9,8 bilhões em ativos e conta com mais de 117 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Em 2025, conquistou pelo quarto ano consecutivo o selo “Lugares Incríveis para Trabalhar”, pelo quinto ano consecutivo a certificação GPTW (Great Place to Work) e, pelo segundo ano consecutivo, integrou o ranking das 150 empresas “Lugares Mais Incríveis para Trabalhar”, reconhecimentos que destacam organizações com excelência na gestão do clima organizacional e na experiência dos colaboradores.