Connect with us

Notícias

Ciência cidadã: com apoio do Sicoob UniCentro Br e Grupo Saga, Projeto Peixara ganha capacitação para guias no Rio Araguaia

Publicado

on

ção contou com cinco dias de treinamento para guias de pesca esportiva e demais atividades turísticas da região direcionado a mulheres ribeirinhas. Há quatro anos, iniciativa recebe apoio da cooperativa financeira para produção de materiais educativos e manutenção das expedições.

O Projeto Peixara surgiu em 2021, a partir da preocupação de pescadores esportivos do Rio Araguaia com a preservação do peixe Piraíba, espécie-alvo da prática e de grande importância ecológica, social e econômica para a bacia. Desde sua criação, o programa recebe patrocínio do Sicoob UniCentro Br para a manutenção de suas atividades, especialmente no período de alta temporada, registrado entre os meses de junho e agosto. Neste final de ano, a parceria ganhou mais um capítulo e uniu forças com o Grupo Saga para uma ação de capacitação dos ribeirinhos que atuam como guias de pesca esportiva na região, constituindo uma das vertentes do projeto: a Ciência Cidadã. 

Conforme citado no Termo Aditivo UFMT/2025, do Ministério da Pesca e Aquicultura, estudos apontam que as atividades turísticas no Rio Araguaia chegam a movimentar mais de R$ 17 bi, ao longo do ano. De acordo com a coordenadora técnica do Projeto Peixara, Lisiane Hahn, a função do Guia de Pesca Esportiva é primordial para esse processo, porque é responsável por toda a orientação ao público. Nesse cenário, ela conta que existem muitas mulheres que pilotam barcos, conhecem os tipos de peixes e são receptivas ao público, mas enfrentam dificuldades para entrar no mercado, principalmente por ser uma área predominantemente masculina. “Contudo, nota-se uma procura maior pela pesca esportiva por parte famílias, casais e grupos femininos que estão frequentando o Rio Araguaia, o que confere uma maior abertura para essas mulheres no mercado”, explica. 

Com isso, Lisiane conta que foi identificada uma demanda social por maior inclusão das mulheres na pesca esportiva e a necessidade de fortalecer a autoconfiança. “A proposta foi apresentada ao Sicoob UniCentro Br e ao Grupo Saga, que prontamente apoiaram a iniciativa”, revela. Ao todo foram 15 mulheres interessadas em ingressarem no mercado e que participaram de uma semana de atividades, cuja programação incluiu aulas sobre empoderamento feminino; atendimento ao cliente; planejamento financeiro; direitos e deveres na pesca esportiva; mídias sociais; noções básicas de navegação segura; biologia, ecologia e conservação dos peixes; e melhores práticas na pesca esportiva.  

Segundo o educador financeiro do Sicoob UniCentro Br, Gabriel Garola, que foi um dos mentores da capacitação, a cooperativa ficou responsável pelas aulas de educação financeira. “Nós orientamos especialmente a gestão das finanças direcionada ao fluxo de renda que os guias possuem e a importância de saber fazer um bom planejamento”, destaca. Ele complementa que o equilíbrio financeiro é o que pode garantir a sustentação das atividades profissionais e a conciliação com a vida pessoal dessas mulheres. “Iniciar em uma nova área profissional, sem uma organização das finanças, traria muita instabilidade para elas exercerem esse papel no mercado. Então, a educação financeira é fundamental para uma gestão eficaz de recursos e até a possibilidade de realizar investimentos, como a aquisição de uma canoa, de um motor, para ampliar os negócios. Além disso, o planejamento financeiro é essencial para o período da piracema, garantindo a continuidade das atividades financeiras na região”, pontua. 

Ciência cidadã 

Para além da dimensão social dessa capacitação, Lisiane Hahn lembra que essa vertente do Projeto Peixara, o Ciência Cidadã, envolve a participação de não cientistas na geração de dados para a pesquisa. “Guias de pesca esportiva são capacitados em boas práticas e na coleta de informações, como o ‘tagueamento’ das espécies com marcas plásticas para identificação e estudo de movimento, coleta de amostras para análise de DNA e registro das medidas dos peixes capturados”, ressalta. Dessa forma, ela observa que esses profissionais coletam informações essenciais para a conservação e manejo, por meio da constatação da pesca predatória, além dos impactos das altas temperaturas e da redução da profundidade do rio na fisiologia e sobrevivência das espécies. 

No fenômeno natural da Piracema, por exemplo, no qual os peixes migram rio acima para se reproduzirem, há a proibição da pesca em diversas regiões do Brasil, que é uma medida essencial para a manutenção da biodiversidade aquática. Lisiane observa que é por meio da contribuição dos guias que são registrados esses deslocamentos e os movimentos sincronizados entre indivíduos e o uso de afluentes para reprodução, além da orientação aos turistas para não realizarem a pesca. “Conservação e desenvolvimento podem coexistir na bacia, desde que as atividades turísticas sejam realizadas com critérios e foco no peixe e no rio, base da geração de renda. A pesca esportiva aproxima as pessoas da natureza e tem grande potencial para despertar a consciência coletiva sobre a conservação de ambientes e espécies”, arremata. 

Sobre o Projeto Peixara  

  

Sob coordenação técnica da bióloga e doutora em Ecologia, Lisiane Hahn, o Projeto Peixara é uma iniciativa que tem por objetivo a conservação dos peixes e a manutenção da pesca no Rio Araguaia. A equipe do projeto é composta por pesquisadores das áreas de Biologia e Ecologia de Peixes, por guias de pesca capacitados pelo projeto e por um diverso grupo de pessoas (empresários, profissionais liberais, estudantes). As expedições dos pesquisadores ocorrem em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e são apoiadas pelo Ministério da e Agricultura, outros órgãos do setor público e por instituições privadas, dentre elas o Sicoob UniCentro Br.  

Sobre o Sicoob UniCentro Br    

  

É uma cooperativa financeira de livre admissão que tem como objetivo administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. Fundada há 33 anos, em Goiânia, a instituição administra R$ 9,8 bilhões em ativos e conta com mais de 117 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Em 2025, conquistou pelo quarto ano consecutivo o selo “Lugares Incríveis para Trabalhar”, pelo quinto ano consecutivo a certificação GPTW (Great Place to Work) e, pelo segundo ano consecutivo, integrou o ranking das 150 empresas “Lugares Mais Incríveis para Trabalhar”, reconhecimentos que destacam organizações com excelência na gestão do clima organizacional e na experiência dos colaboradores.

Geovana Nascimento – Kasane

CONTINUE LENDO
CLIQUE PARA COMENTAR

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Premiação sustentável

Publicado

on

OCEO do grupo Odilon Santos, Odilon Santos Neto, recebeu das mãos do presidente da BYD Brasil, Tyler Li (à esquerda) e do diretor comercial da fabricante, Bruno Paiva (à direita), o prêmio Protagonismo ESG BYD 2025, na categoria Mobilidade Sustentável. O reconhecimento se deve à incorporação de 29 ônibus elétricos articulados BYD adquiridos pela Rápido Araguaia e inseridos no BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) ao longo deste e do próximo ano. A solenidade foi realizada no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Criado pela BYD, o Prêmio Protagonismo ESG valoriza empresas que adotam soluções sustentáveis por meio de tecnologias como energia solar, armazenamento inteligente, equipamentos elétricos, veículos pesados zero emissão e infraestrutura de recarga.

Luciana Porto – Kasane

Assessora de imprensa

CONTINUE LENDO

Notícias

Essas são algumas tendências para os espaços corporativos após pandemia.

Publicado

on

Demanda por salas comerciais cresce e incorporadoras investem em novos projetos, mais confortáveis e amplos

Errou quem pensou que o mercado de imóveis corporativos iria declinar no período após a pandemia. De fato, no pós-imediato algumas empresas mantiveram suas equipes em home office, mas o momento do retorno chegou, há algum tempo, para a grande maioria. Agora com novas demandas, os imóveis comerciais precisam oferecer um formato que atenda às necessidades do usuário, que busca por conforto e dinamismo para desenvolver sua rotina de trabalho.

O gerente comercial da Euro Incorporações, Henrique Campelo, observa que ainda persiste uma herança da pandemia, que é o modelo híbrido, mas nem todas as atividades puderam se encaixar, como as atividades da área da saúde, por exemplo, que muitas vezes exige o contato direto com o consumidor. Além disso, a presença física continua sendo fundamental para as equipes, o que gerou uma alta na demanda de salas comerciais no retorno e a busca por espaços mais atuais, modernos, confortáveis, flexíveis e maiores. 

Os gráficos mostram o aumento contínuo e sustentado na busca por imóveis comerciais em Goiânia. Dados de estudo de mercado feito pela Brain para a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em junho deste ano, mostram a ascensão. 

O setor de imóveis comerciais não teve nenhum lançamento na cidade em 2019, momento pré-pandemia, mas foi retomado com 81 unidades lançadas em 2020; 172 em 2021; 383 em 2022; chegando ao volume de 1.150 unidades lançadas só na capital em 2023.  Neste ano, o setor recebeu, até junho, o lançamento de 851 unidades comerciais. O volume de vendas também passa pela forte retomada. Em 2023, foram comercializadas 958 salas corporativas em Goiânia; em 2024 foram 394 e neste ano já passam de 620. 

Uma das heranças do período de isolamento foi o desejo por espaços menos adensados, mais humanizados, que geram sensação de conforto, acolhimento e facilidade –  que vem sendo contemplado por novos projetos. Um exemplo é o complexo de uso misto Euro Towers, no Park Lozandes, em Goiânia. O projeto, lançado em 2022 e que tem previsão de entrega para maio e novembro de 2026 , conta com 733 unidades distribuídas em duas torres, sendo uma totalmente comercial e outra mista, com unidades residenciais e comerciais. O espaço oferece como diferencial, além da vista livre e da modernidade do projeto arquitetônico, o tamanho das salas e lajes disponíveis, que variam de 40 a 770 m².

Com mall térreo com 14 lojas, com fachada ativa (integrada com a rua), vagas rotativas na rua, porte-cochère, e acesso fácil com proximidade a diversos serviços públicos e privados, o empreendimento foi aprovado pelo consumidor. Mais de 80% das unidades comerciais já estão vendidas e as lajes maiores foram comercializadas rapidamente, segundo o gerente comercial Henrique Campelo. “Este foi um projeto pensado para oferecer o conforto e a sensação de bem-estar que as pessoas estão buscando no ambiente de trabalho, que passou a ser mais valorizado como local de permanência, pertencimento e descompressão nos últimos anos”, destaca ele. 

O advogado Luiz Gustavo Dias é um exemplo. Ele decidiu investir na compra de três salas comerciais no Euro Towers. Ele e seus sócios irão transferir o escritório de advocacia que hoje opera no setor Sul, para o edifício, no Park Lozandes. Entre os atrativos para a mudança, ele destaca a localização. “A proximidade com os órgãos do judiciário é muito importante para nós, além disso a região é muito valorizada e o projeto vai atender a uma alta demanda, que encontra pouca oferta na região”, destacou ele. 

Além disso, fatores como menor incidência solar direta e ter um espaço integrado e amplo contaram muitos pontos positivos. “O ambiente ideal para o escritório, justamente foi um dos motivos de termos escolhido essas três salas em conjunto, que são totalmente integradas, sem pilares, assim, o formato da sala contribui com nosso conceito de trabalho e a concepção decorativa”, destacou ele. Além disso, o fato do prédio oferecer as paredes externas com mais vidro, aumenta a sensação de amplitude do espaço e melhora o conforto visual, conforme o advogado. 

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS

CONTINUE LENDO

Notícias

Maternidade Célia Câmara recebe reestruturação e garante segurança assistencial com nova gestão

Publicado

on

Em apenas 94 dias de gestão, a Sociedade Beneficente São José (SBSJ) promoveu uma ampla reestruturação na infraestrutura do Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), garantindo maior segurança assistencial, estabilidade operacional e retomada de serviços essenciais para gestantes, puérperas e recém-nascidos.

Desde 29 de agosto, quando assumiu a administração da unidade, a nova gestão realizou ações estratégicas que incluíram recuperação de sistemas críticos, reforço energético, retomada da autonomia em gases medicinais (usina de oxigênio) e melhorias nas condições ambientais de setores assistenciais, fortalecendo a capacidade de atendimento e assegurando condições adequadas para o funcionamento pleno do hospital.

Entre as ações mais importantes está a reativação de um dos chillers que controlam a central de ar-condicionado e de 12 aparelhos que operam individualmente na emergência, ambulatório, laboratório e áreas de circulação, além dos equipamentos da recepção, que estavam inativos há três anos. Paralelamente, o hospital ganhou maior estabilidade energética com o restabelecimento do funcionamento do grupo gerador de energia, a reativação dos nobreaks institucionais e a manutenção completa da subestação de energia.

A unidade também ampliou sua autonomia em gases medicinais, com a substituição de compressores da usina de oxigênio e a instalação de um booster (compressor de alta pressão), que permitiu retomar o enchimento próprio de cilindros do gás. Os sistemas de ar comprimido e vácuo — essenciais para UTIs e Centro Cirúrgico — foram totalmente recuperados. Para reforçar padrões de segurança e ambiência, todas as caixas d’água foram higienizadas.

“Os avanços estruturais realizados nesses primeiros meses garantem estabilidade operacional e criam as condições necessárias para que a maternidade funcione com segurança, eficiência e respeito ao compromisso público que assumimos com Goiânia”, pontua o diretor da SBSJ, Dr. Sergio Der Torossian.

Com a reorganização dos fluxos internos e a recomposição das equipes, a maternidade ampliou progressivamente sua capacidade assistencial. No período analisado, foram realizados 732 partos, sendo 380 normais e 352 cesarianas, volumes que refletem tanto o perfil clínico de alto risco atendido pela unidade quanto a garantia de autonomia da mulher sobre sua via de parto.

Setores como o Alojamento Conjunto, a Obstetrícia Clínica e a UTI Neonatal operaram com elevada demanda, registrando taxas de ocupação que ultrapassaram 90% em diversos momentos. A UTIN manteve ocupação média de aproximadamente 85%, enquanto as enfermarias clínicas chegaram a  89%  de utilização, demonstrando a retomada da capacidade instalada e o fortalecimento da linha de cuidado materno-infantil.

Humanização
Outro destaque do período foi a retomada da Visita de Vinculação, prática fundamental para aproximar gestantes da maternidade antes do parto. Garantida por lei, a iniciativa permite que mulheres conheçam a estrutura, as equipes e os fluxos da unidade antecipadamente, fortalecendo o vínculo com o serviço, promovendo segurança emocional e ampliando a qualidade da experiência no nascimento..

O fortalecimento assistencial foi acompanhado pela valorização e qualificação das equipes. A maternidade conta atualmente com 435 colaboradores e 147  médicos, além de equipes multiprofissionais que atuam 24 horas. Apenas em outubro, foram realizadas 18 capacitações internas, envolvendo 631 profissionais, com foco em segurança do paciente, padronização de protocolos, humanização e aperfeiçoamento técnico.

A reativação da Ouvidoria e o fortalecimento das ações de humanização — como as atividades educativas do Outubro Rosa e Novembro Roxo — reforçam o compromisso da unidade com a escuta qualificada e com o acolhimento.

Os resultados alcançados nos primeiros 94 dias de gestão refletem o esforço conjunto da Sociedade Beneficente São José, dos profissionais do HMMCC e da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para consolidar uma maternidade cada vez mais segura, moderna e humanizada. “A humanização não é apenas uma diretriz, mas uma prática diária. Cada gesto, cada fluxo reorganizado e cada profissional capacitado refletem nosso compromisso em oferecer às mulheres e aos recém-nascidos uma experiência de cuidado digna, acolhedora e baseada em evidências”, reforça Torossian.

Para o diretor, “quando infraestrutura, gestão qualificada e humanização caminham juntas, o resultado é um serviço público mais resolutivo, transparente e capaz de entregar aquilo que a população merece: saúde de qualidade, com segurança e excelência”.

Fotos: Lorena Lázaro 

CONTINUE LENDO
Advertisement

noticias