No livro “O 18 Brumário de Luís Napoleão”, o filósofo alemão Karl Marx cita outro filósofo alemão: “Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na História do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. Esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.
Mas vivemos num país tropical e bonito por natureza, em que os fatos ocorrem primeiro como tragédia e como tragédia se repetem. Trágico foi eleger um presidente não por ele, mas para evitar que os adversários se mantivessem no poder. Trágico será eleger outro presidente não por ele, mas para evitar a vitória do adversário. Na primeira vez, foi uma tragédia, e pudemos comprovar que a tragédia virou farsa. Na segunda, a farsa nos parece óbvia, e poderemos comprovar que a farsa também vira uma tragédia.
Esqueçamos um pouco os personagens e pensemos no que propõem para o país: Lula propõe a volta ao início do milênio, revogando as reformas que, pouquíssimas, ocorreram, e anestesiando o eleitorado com um vice que tinha horror de esquerdistas (até que recebeu uma oferta irrecusável). Bolsonaro propõe a consolidação do retorno aos tempos em que a tortura era tida como algo inevitável, um fato da vida, tempos em que para analisar a situação era preciso conhecer o Almanaque do Exército.
A volta ao passado tem também, seja quem for, a mancha de muitas histórias de mau uso do dinheiro público.
Onde está…
Não se pode dizer que Lula seja corrupto, já que não está condenado por qualquer das acusações que lhe foram feitas. Mas foi nos governos petistas que um funcionário de terceiro escalão da Petrobras devolveu pouco mais de R$ 180 milhões ao Ministério Público. Foi desses tempos que um empreiteiro de porte, Marcelo Odebrecht, falou em sua delação premiada (e até hoje cumpre pena). Bolsonaro está na mesma situação: não tem qualquer condenação por nada de que o tenham acusado, mas é em seu governo que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, tem aparecido em casos que nem resvalam pela educação. No FNDE dois pastores evangélicos comandaram boa parte da distribuição de verbas, sabe-se lá por ordem de quem; e, conforme acusam prefeitos que buscam dinheiro para a educação em seus municípios, houve propinas girando até em barras de ouro.
…a honestidade?
Foi no FNDE, também, que o Tribunal de Contas da União localizou uma licitação de R$ 3 bilhões para computadores destinados a estudantes. Havia uma escola em Itabirito, Minas Gerais, com 255 alunos, que receberia 30.030 notebooks. Os computadores não foram comprados; a investigação foi arquivada. Há agora, também no FNDE, outra licitação, agora de ônibus escolares a preços altíssimos. Já nos governos petistas, há o caso da Refinaria Abreu e Lima, orçada em R$ 12 bilhões, a ser parcialmente paga pela Venezuela (a cujo petróleo, pesado, o equipamento se destina). Os venezuelanos caíram fora e a Abreu e Lima custou mais de R$ 101 bilhões. Seu custo de refinação é de US$ 87 mil por barril, o triplo da média mundial. Tudo por conta da Petrobras.
Mas, não nos esqueçamos, não se pode dizer que Lula ou Bolsonaro sejam culpados, já que não têm condenação.
Um milhão de amigos
Na ditadura militar (aquela que, segundo Bolsonaro, não houve), dizia-se que quem denunciasse um comunista ganharia um Fusca. Quem denunciasse dois comunistas ganharia um Fusca e uma casa popular. Quem denunciasse três comunistas seria preso, por conhecer comunistas demais.
Convenhamos que os candidatos favoritos têm amigos de fé e irmãos camaradas, em quantidade, que se envolveram em casos estranhos.
Arriscou no milhar
Lula jogou parado até agora, fazendo alianças, conversando, certo de que a vitória viria com certeza, talvez até no primeiro turno. Continua o primeiro nas pesquisas, com boa vantagem no primeiro turno, com vantagem ainda maior no segundo. Mas já percebeu que ganhar no primeiro turno está muito difícil, especialmente porque Bolsonaro tem as chaves dos cofres públicos e pode criar “pacotes de bondades” que lhe renderão votos. Mas Bolsonaro se superestima: acha que tem, no povo em geral, o mesmo prestígio que ostenta no cercadinho do palácio e entre um grupinho de motociclistas que até paga para desfilar com ele. Correu o risco supremo: apareceu no estádio do Santos, no domingo, para assistir a Santos x Curitiba. Havia torcedores que tentaram aplaudi-lo, mas os aplausos foram amplamente superados por fortes vaias.
Tirando Médici, todos os presidentes que apareceram nos estádios foram vaiados. Lula foi vaiado no Maracanã, no auge do prestígio. Dilma conseguiu ser vaiada na abertura da Copa do Mundo. E desde que foi criada aquela frase simples, que nem precisa de rima, “Ei, Fulano, vá…” nem dá trabalho vaiar.
Bolsonaro foi ao estádio procurar um problema. Encontrou-o.
Evento acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 17h, com realização da SD Ballet
O Shopping Cerrado recebe nos dias 23 e 24 de novembro mais uma edição do Festival de Ballet Infantil. As apresentações acontecem a partir das 17h, na praça de alimentação do mall, com a participação de cerca de 80 crianças.
O evento é realizado pela SD Ballet, companhia que está entre as maiores escolas de ballet do Brasil. A escola utiliza um sistema de ensino próprio que alia disciplina e técnica do ballet clássico a exercícios lúdicos e divertidos.
Esta é a sexta edição do festival, que já passou por Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, entre outros estados. O evento em Goiás contará com a participação de bailarinas das unidades da SD Ballet do Shopping Cerrado e do Colégio Simetria.
Segundo Hindira Karoline, diretora regional da SD Ballet em Goiás, o evento prioriza a leveza e a celebração do trabalho desenvolvido durante o ano, proporcionando às famílias a oportunidade de prestigiar as coreografias dos filhos. Todos os participantes recebem medalhas e certificados.
O Shopping Cerrado fica na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia.
Festival de Natal Com o Festival de Ballet Infantil, o Shopping Cerrado encerra seu Festival de Natal de 2024, iniciado em 16 de novembro. O evento contou com oito dias de apresentações gratuitas, como corais, espetáculo teatral, show, dança e apresentações diversas, em parceria com lojistas, instituições e escolas da região.
SERVIÇO 6º Festival de Ballet Infantil do Estado de Goiás Data: 23 e 24 de novembro de 2024 Horário: a partir das 17h Local: Shopping Cerrado – Praça de Alimentação (Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, Goiânia – GO) Mais informações: instagram @shoppingcerrado @sdballetgoias Entrada gratuita
Empresária Helen Simone promove palestra sobre etiqueta empresarial, nesta segunda-feira (25)
O evento será realizado na sala Órion, no Hotel TransaméricaNesta segunda-feira (25), a empresária Helen Simone promove uma palestra sobre etiqueta empresarial com a especialista em comportamento humano Claudia Matarazzo em Goiânia. A iniciativa, em parceria com a Summer e com o decorador Alessandro Gemus, integra as ações voltadas para a construção do Instituto Sonhar Vidas. O evento será realizado no Hotel Transamérica, no Setor Marista. A palestra abordará aspectos essenciais para a comunicação eficiente entre empresas e clientes. Além disso, a palestrante compartilhará orientações sobre o uso adequado das redes sociais, promovendo uma presença online mais elegante e eficaz.Os ingressos estão à venda de forma on-line pelo site:
Sobre o Instituto Sonhar VidasCriado pela empresária Helen Simone, à frente da Summer, e embaixadora do Instituto Sonhar Vidas que tem como missão amparar mães e bebês que necessitam de cuidados em UTI Neonatal. Atualmente, o instituto está em fase de arrecadação de recursos para a finalização de sua sede, contando com o apoio de arquitetos goianos no desenvolvimento dos ambientes do espaço.
Serviço: Palestra sobre etiqueta empresarial com Claudia Matarazzo em GoiâniaData: 25 de novembroHorário: 19hLocal: Sala Órion – Hotel Transamérica – Órion Business & Health Complex, Av. Portugal, 1148 – St. MaristaIngressos:
Promete unir galeria de arte e música no mesmo lugar
Vernissage Club funcionará na Praça do Cruzeiro e traz um modelo exclusivo de conceito. Goiânia agora conta com um novo conceito de club que promete revolucionar a experiência de entretenimento ao integrar música e arte visual em um ambiente único e imersivo. A inauguração aconteceu neste final de semana, o club — batizado de Vernissage — traz a ideia de unir o impacto de diferentes formas de expressão artística em um único espaço, permitindo que os visitantes vivenciem arte e música simultaneamente.Inspirado em festivais e exposições de arte imersiva, o projeto tem como objetivo conectar os sentidos dos goianos por meio de uma narrativa que rompe com a divisão entre galeria de arte e pista de dança. “Queremos que as pessoas, enquanto estão na pista, sintam-se parte de uma exposição viva, onde a arte visual e as expressões artísticas circenses e performáticas interajam com a música”, explicam os sócios, Luan S. Barbosa, Rogério Andrade (também dono de um bar que integra galeria de arte) e Raphael de Oliveira Sarpe.Ainda de acordo com os empresários, a proposta se diferencia pela experiência sensorial: os clientes poderão contemplar esculturas, quadros e outras obras artísticas enquanto dançam, sendo impactados por uma mistura cuidadosa de iluminação e música que não interfere nas telas ou esculturas. A experiência ganha ainda mais intensidade com espaços instagramáveis, onde o público pode tocar, pintar e interagir com as obras de maneira única.
Curadoria artística e musical de alta qualidade
A curadoria da Vernissage será dinâmica, com exposições de artistas locais, nacionais e até internacionais. A cada dois meses, uma nova exposição tomará conta do espaço, trazendo novas narrativas visuais. Já a música terá noites voltadas para gêneros específicos: um dedicado à música eletrônica, com DJs de destaque no cenário nacional e internacional, e outro dedicado à música urbana, com gêneros como hip-hop, trap e funk.Com uma programação de qualidade e curadoria que atende a múltiplos gostos, o Vernissage espera atrair um público diverso, de conhecedores de arte a amantes da música. “Queremos desmistificar a ideia de que a arte deve ser apreciada apenas em galerias formais. Em nosso espaço, o público poderá contemplar obras de forma nova e descomplicada, enquanto se diverte e interage com o ambiente”, afirmam os sócios.
Conexão com a cena local e compromisso cultural
A proposta vai além do entretenimento. Após a inauguração, o Vernissage espera alinhar parcerias com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e pontos de cultura locais para incentivar o acesso à arte e dar visibilidade aos artistas da região. A ideia é que o espaço seja não apenas um club, mas também uma plataforma de expressão para a cultura goianiense.
Inauguração e funcionamento
A inauguração oficial aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro (sexta e sábado), das 22h às 6h. O club funcionará regularmente às sextas e sábados.O significado do nome Vernissage — A abertura de uma exposição de arte — reflete o propósito da casa, que se propõe a ser um ponto de encontro entre música e arte visual.
Serviço:Inauguração do Vernissage Club
Funcionamento: Sexta e sábados das 22h às 6h
Onde: Pr. do Cruzeiro, 121 – St. Sul, Goiânia – GO, 74093-320