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Empresa Familiar

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*Filhos não querem a empresa dos pais*_Cresce o movimento dos jovens adeptos do quiet ambition, que se recusam a trabalhar apenas por trabalhar. O impacto também é sentido na pele por herdeiros de empresas, que já não querem dar continuidade ao legado construído pelos pais_O que acontece com uma empresa familiar se ela não tiver um herdeiro sucessor? Fatalmente ela será encerrada ou vendida e seu fundador terá seu legado esquecido. E esse é o fator que atinge grande parte das empresas de perfil familiar hoje no Brasil. O Índice Global de Empresas Familiares, da PwC, revela que apenas 36% das empresas familiares vão à 2ª geração. Esse número é ainda menor em relação às demais gerações: 19% chegam à terceira. Segundo o especialista em governança corporativa e gestão empresarial e presidente do Conselho de Administração e de Família do Grupo Soares, Marcelo Camorim, dificilmente será possível fazer uma sucessão de pai para filho nos dias de hoje. O motivo? Os filhos não querem! O desinteresse da nova geração pelo negócio da família é um grande problema, considerando que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% das empresas no Brasil têm perfil familiar. Os jovens atualmente não querem assumir responsabilidades de gerir a empresa da família.

Marcelo Camorim, presidente do Conselho de Administração e de Família do Grupo Soares

Um movimento que tem chamado a aenção no cenário corporativo é o quiet ambition, que consiste na recusa, em especial feita pelos jovens, a “trabalhar apenas por trabalhar”. Isso não significa que eles não tenham projetos ambiciosos. A verdade é que eles querem ser protagonistas do seu próprio destino e ter saúde mental e física para viver do resultado de seu trabalho, seja um líder contratado ou um jovem herdeiro. Eles querem liderar a si mesmos e atuar em empresas que os motiva, que os inspira, que os desafia. Segundo o especialista em governança e presidente do Conselho do Grupo Soares, os jovens da atualidade não querem o estilo de trabalho convencional de seus pais. “Eles estão conectados com inovação, tecnologia e têm sede pelo novo. De nada vai adiantar um pai empresário querer hoje em dia ensinar seu filho a gerir uma empresa à moda antiga: colocando ele para ser vendedor, entregador ou outras funções com o objetivo de que ele conheça o negócio”, frisa Camorim.Outro aspecto é que a Geração Z prioriza mais a transparência e a flexibilidade no trabalho, conforme apontou uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisa Opinion BoX para a empresa de saúde Alice em 2024, em parceria com BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Grupo Fleury e Flash, comparando características profissionais da geração Z, nascidos entre meados dos anos 1990 e o início dos anos 2010, e os millennials, nascidos de 1981 e 1996. À frente do Grupo Soares, uma holding sexagenária, que tem operações na área de venda de materiais de construção, agronegócio, incorporação imobiliária e venture capital, Camorim implantou um projeto voltado à terceira geração da empresas, um grupo composto de 14 herdeiros com idade entre 12 e 30 anos. Quebrando paradigmas, a preparação do grupo tem sido pautada no estímulo para que busquem realizar seus projetos pessoais. “É preciso oferecer ao jovem oportunidade de desenvolver seus próprios projetos, de estar conectado com seus propósitos de vida e ajudá-lo a entender a gestão como uma oportunidade para ampliar sua experiência e gerar impactos positivos na sociedade”, destaca. Na visão de Marcelo Camorim, a maturidade advinda deste processo de conquista de projetos pessoais reverterá positivamente no grupo, que investiu em gestão profissionalizada e hoje tem sua rotina comandada por executivos de mercado, focada em metas e indicadores. Na condição de herdeiros, eles não precisarão necessariamente atuar diretamente no negócio, mas terão assento na cadeira do Conselho de Família e terão de tomar decisões com base nos resultados entregues pelos gestores. “É preciso prepará-los para que saibam fazer as perguntas certas. E este papel não lhes tira a liberdade de seguir seu próprio caminho. Esta tem sido a alternativa de grandes corporações, que entenderam que a perenidade de um negócio implica em prepará-lo para caminhar de forma autônoma, ainda que seus herdeiros não se interessem tanto por ele”, diz.

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5ª FAICRIS

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Gustavo Veloso de Freitas, presidente da Associação Comercial Agroindustrial (ACAIC) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Cristalina em sintonia com Nilson Fogolin, presidente do Sindicato Rural (foto). Parceria consolidada na realização da 5ª FAICRIS Feira de negócios e 9º ABC da Boa Mesa, festival gastronômico, agendados para o período de 27 a 30 de agosto em Cristalina.

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Make B. funde moda e maquiagem para criar tendência e gerar desejo em relançamento da linha Urban Ballet

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Em um mercado de beleza cada vez mais competitivo, Make B., marca de maquiagem do Boticário, rompe com os padrões tradicionais de lançamento de maquiagem e adota uma abordagem estratégica diferenciada para o relançamento da icônica linha Urban Ballet, sucesso de vendas em 2016. Em vez de se apoiar na nostalgia tipicamente abordada em relançamentos, a marca de beleza mais amada pelos brasileiros* integra os universos da moda e da maquiagem e utiliza o poder das tendências para gerar desejo de consumo, criando uma narrativa que transcende o produto em si e ressoa com o comportamento do consumidor hoje.

Sob o conceito criativo “o clássico é sempre tendência”, desenvolvido pela AlmapBBDO, a estratégia da marca  para o lançamento da Urban Ballet se baseia em uma campanha 360°, que integra filme de lançamento e ações estratégicas em plataformas como Instagram e TikTok.  

Sobre O Boticário O Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos e marca primogênita do Grupo Boticário. A marca de beleza mais amada e preferida dos brasileiros* foi inaugurada em 1977, em Curitiba (Paraná), e tem a maior rede franqueada** de Beleza e Bem-estar do Brasil com pontos de venda em 1.650 cidades brasileiras e com presença em 15 países. 

O Boticário conta com um amplo portfólio composto por itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais e está presente nos canais de loja, venda direta e e-commerce. Comprometida com as pessoas e o planeta, a marca possui o maior programa de logística reversa em pontos de coleta do Brasil, o Boti Recicla, além de fazer parte do movimento Diversa Beleza – um compromisso com a beleza livre de estereótipos – e não realizar testes em animais.    

Fontes: *Kantar, Worldpanel Division, LinkQ On-line, campo realizado durante o mês de dezembro de 2023. Total no Brasil: 9.079 lares. Marcas de Beleza são produtos, como perfumaria, cuidados com a pele e maquiagem;** Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ranking das 50 maiores redes de franquias do Brasil por número de unidades de 2022.

FatoMais Comunicação

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Acieg

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Em recente cerimônia de nomeação da nova diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG), a empresária Patrícia Garrote passou a integrar a diretoria da Acieg Mulher.

A atual gestão para o triênio 2025/2027 conta com 35% dos seus cargos diretivos ocupados por mulheres. Atualmente, Patrícia é diretora de incorporação da Dinâmica Incorporadora, diretora da Ademi-GO e fundadora do Nummi – Núcleo de Mulheres do Mercado Imobiliário.

Na foto, juntamente com o presidente Rubens Fileti e vice-presidente Thiago Falbo.

A diretora da Dinâmica Incorporadora, Patrícia Garrote, compôs a diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG) para o triênio 2025/2027.

A atual gestão conta com 35% dos seus cargos diretivos ocupados por mulheres. Na foto, ela celebra a conquista ao lado da presidente da ACIEG Mulher, Marisa Carneiro, vice-presidente da ACIEG Mulher, Danielle Andrade, e das novas diretoras Claudia Zupani e Roberta Chaveiro.

Mariana Clímaco – Kasane

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