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Fiocruz promove campanha contra o uso de cigarros eletrônicos

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Fiocruz lançou, nesta segunda-feira (11/03), uma campanha para alertar sobre os riscos do uso e da possível liberação dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) no Brasil. Além de materiais informativos, com foco nas redes sociais, a campanha promove, ainda, um abaixo-assinado online para que a população se manifeste contra a autorização dos cigarros eletrônicos no mercado nacional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os dispositivos eletrônicos para fumar, também conhecidos como cigarros eletrônicos, vaper, pod, e-cigarette, entre outras nomenclaturas, têm a comercialização, importação e propaganda proibida desde agosto de 2009, por resolução da Anvisa. Mesmo assim, segundo estimativas da BAT Brasil (antiga Souza Cruz), a maior empresa de tabaco do país, 2 milhões de brasileiros fazem uso dos cigarros eletrônicos.

Segundo Silvana Rubano Turci, pesquisadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da ENSP/Fiocruz, nos últimos anos, a indústria do tabaco tem pressionado a Anvisa para a liberação do DEFs no país. A agência iniciou, em 2019, um processo regulatório para a discussão e atualização de informações técnicas sobre o tema dos cigarros eletrônicos. No início deste mês teve início uma etapa de participação social para recebimento de evidências técnicas e científicas relacionadas ao uso desses dispositivos. A decisão final cabe à Diretoria Colegiada.

A justificativa apresentada pela indústria do tabaco é de que os produtos oferecem menos prejuízos à saúde dos usuários, e funcionam como uma alternativa aos cigarros tradicionais. O argumento, no entanto, é rebatido pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde. Silvana destaca que os cigarros eletrônicos também são produtos de alto risco e causam dependência.

“A Anvisa está sendo muito pressionada para liberar a comercialização e fabricação desses produtos. Por isso, essa campanha é tão importante nesse momento de definição. Não podemos admitir que mais um produto tóxico chegue ao mercado. É nossa obrigação, como órgão de ciência, mostrar que esses dispositivos eletrônicos não trarão benefício algum e também representam um risco para a saúde das pessoas”, afirmou ela.

Segundo Turci, o consumo dos dispositivos eletrônicos para fumar tem aumentado em todo o mundo, em especial entre o público jovem. Para piorar, grande quantidade de pessoas que não se interessariam pelo cigarro tradicional acaba utilizando o produto, já que ele tem design diferenciado e opções de sabores e odores. 

Ele tem um apelo tecnológico, de cores, sabores e cheiros que está mudando o perfil do usuário de cigarro, conquistando principalmente os mais jovens. Na verdade, trata-se de um produto muito parecido com o cigarro tradicional, mas com uma roupagem nova para que as pessoas se sintam diferenciadas ao utilizar. É apenas mais uma estratégia de marketing da indústria”, alertou.

Riscos para saúde e aumento do número de fumantes 

Os cigarros eletrônicos expõem o organismo a uma variedade de elementos químicos perigosos. Entre eles, estão as nanopartículas de metal do próprio dispositivo, o propilenoglico (líquido em que a nicotina é diluída, e que ao ser aquecido se transforma em formaldeído, substância cancerígena, e a própria nicotina. Existe, ainda, o risco de explosão do produto, como ocorreu em um caso em março de 2022, em Brasília, com um músico de 45 anos. 

É importante ressaltar que todo produto que envolve o aquecimento do tabaco gera nicotina. E isso inclui os cigarros eletrônicos. Em alguns casos, até em maior quantidade que os cigarros convencionais. Diversos estudos já comprovaram os riscos da nicotina para doenças cardiovasculares e respiratórias, dependência química e câncer”, pontuou Turci.

Além disso, um estudo do Instituto Nacional de Câncer (INCA), publicado em maio de 2021, apontou que o uso de cigarro eletrônico aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação de cigarro convencional entre quem nunca fumou, e mais de quatro vezes o risco de uso regular do cigarro, contribuindo para a desaceleração da queda do número de fumantes no país. 

Caso os dispositivos eletrônicos para fumar sejam liberados no Brasil, o acesso a esses produtos será facilitado, com venda em bancas de jornal, bares e tabacarias, o que levará a um aumento significativo dos usuários e a um grande impacto na saúde, de acordo com avaliação de Turci. “Se hoje, o produto é proibido e muitos jovens estão experimentando, caso a fabricação e a comercialização sejam liberadas, haverá um aumento considerável no consumo. Isso com certeza impactará no número de doentes com câncer e problemas respiratórios e cardiovasculares nos atendimentos do SUS”, reforçou a pesquisadora.

O abaixo-assinado contra a liberação dos dispositivos pode ser acessado no link https://www.change.org/diga-não-aos-cigarros-eletrônicos.

Fonte: Diário do Rio

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Esporte

Dia das mães no estilo Tenista.

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No último dia 10 de maio a ACT – Associação Clube de Tennis de Goiânia abriu a casa para receber o grupo Minions e celebrar o dia das mães. Este grupo de mulheres tenistas que somam mais de 40 participantes se reunem todas as sextas-feiras para uma descontraída partida, ou como elas dizem, para uma manhã de Play.

Coordenadoras do evento Lara Macedo e Kamilla Lobo


Essa sexta foi diferente, elas trocaram a raquete pela taça em um brunch patrocinado pela empresária Sophia Imai e os médicos Dermatologista Dr Fabiano Ribeiro e Elter Borges.
Mas além da festa a manhã foi lançamento do torneio:
“As Patroas”, o maior na categoria no estado e o encerramento da Ação Social em prol das vítimas da enchente do Rio Grande do Sul.
O grupo que se fortalece a cada dia pelo seu estilo único: unidas e barulhentas vem tomando espaço na categoria do esporte em nossa capital.

Fotos André Cywinski

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Notícias

Itamaraty recebe desfile da Thear com peças inspiradas no Cerrado goiano durante o 17º Salão do Artesanato

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Evento foi exclusivo para convidados

São Paulo, maio de 2024 – Depois do sucesso no SPFW, a Thear, idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito,apresentou 15 dos 33 looks da coleção Elementos durante um desfile no Itamaraty para convidados, na abertura do 17º Salão do Artesanato, no dia 07 de maio. E, assim como em São Paulo, o momento foi aberto com o vídeo da iniciativa Sou Cerrado (@soucerradooficial)bandeira levantada pela marca que é uma das apoiadoras do projeto e para a qual assinou uma camiseta exclusiva.

Inspirada no Cerrado goiano, a coleção lança um olhar especial para os elementos de terra e fogo, abordando fauna e flora e destacando o lobo-guará, a flor de Candombá e a flor de pequi, que simbolizam bem a singularidade de um dos maiores biomas do planeta. “O artesanato é uma realidade no nosso processo de fabricação, com grande valorização do feito à mão. Como somos uma marca de moda autoral, com uma proposta mais slow fashion, o artesanato está sempre muito presente, seja por meio do bordado, do crochê, da tinturaria, entre outros processos”, conta o estilista Theo Alexandre, que também contou com a folha da cervejinha, planta típica e abundante do cerrado, em parceria com o Projeto Folhas Sustentáveis, no kit desenvolvido para o maior evento de moda da América Latina.

“Entendemos também a importância da valorização dos artistas goianos; por isso, investimos em parcerias que tenham sinergia conosco como artista visual Kboco que trouxe seu olhar sobre o Cerrado para a estampa, as formas orgânicas, curvas e onduladas do fogo que evocam a sensualidade e a versatilidade da mulher Thear nos corsets de luxo de Jerônima Baco, e acessórios assinados pela experiente designer de joias Eleonora Hsiung, que completa a narrativa com peças sofisticadas e contemporâneas criadas a partir dos elementos Terra e Fogo, sob a estética da síntese do Cerrado, feita pelo artista Kboco”, completa.

Os tecidos naturais trazem o aspecto rústico dos elementos, adicionando profundidade e autenticidade ao design. Os elementos Terra e Fogo, tão presentes no cerrado, são traduzidos em tecidos que mesclam texturas terrosas e tons ardentes, evocando a energia primordial que pulsa sob a superfície desta terra ancestral. Assim como o cerrado, a coleção Elementos é um reflexo do ancestral ciclo de transformação. Cada peça é uma celebração da vida, uma homenagem à beleza efêmera e à constante renovação que permeia o mundo.

O batom verde, criado pelo renomado maquiador Marcos Costa em parceria com a Natura exclusivamente para o desfile da marca goiana no SPFW, mais uma vez marcou presença na beleza das modelos. E o casting, como sempre, foi plural com destaque para a modelo Raissa Severo que tem vitiligo e é uma parceira de longa data da marca nas passarelas.

#SouCerrado

Thear levantou a bandeira da preservação do Cerrado ao apoiar e dar palco para o lançamento da iniciativa #SouCerrado – apresentada em primeira mão no desfile, com uma camiseta com a logo da iniciativa assinada pela marca, e que contou com parceria da Myda Malhas e da Zênite.

“O projeto Sou Cerrado chega em um momento muito importante da marca e com total sinergia. Quando a iniciativa nos procurou, não hesitamos em levantar essa bandeira, pois o meio ambiente sempre foi uma das nossas grandes preocupações. Nós, enquanto parte da indústria de confecções – mesmo sendo slow e autoral -, precisamos sim fazer nossa parte no sentido de preservação ao bioma cerrado – o que também representa muito nossas raízes. Com a nossa coleção Elementos pudemos dar visibilidade à causa”, afirma Theo Alexandre.

Crédito Fotoforum

Com base na invisibilidade do bioma, nasce a iniciativa inédita Sou Cerrado, idealizada pela agência de comunicação Fresh PR e pelo ativista e detentor do canal @chapadadosveadeiros, Felipe Triaca, com o objetivo de alcançar e engajar maior número de pessoas na preservação do Cerrado, por meio de uma marca forte e uma plataforma de acesso a dezenas de ONGs e instituições para que os brasileiros colaborem com quais quiserem de forma fácil e rápida: www.soucerrado.com.br. Dentre as ONGs selecionadas para receber apoio pelo site estão: Rede Contra Fogo, Fundação Mais Cerrado, Cerrado de Pé, Movimento Lixo Zero, Rede Kalunga, Brigada Voluntária São Jorge, Eu Desacelero na Chapada, Turma que Faz e toda a rede de ONGs presentes na Rede Cerrado.

Thear – Humana e para durar

Marca de moda autoral idealizada pelo estilista goiano Theo Alexandre, que desde 2016 pesquisa sobre processos produtivos mais sustentáveis, responsáveis e com propósito, a Thear – junção do verbo Tear + h (como o Th do nome Theo) – traz criações com design único, modelagens confortáveis, construções com processos mais duráveis e atemporais. Produtos de fibras naturais, como algodão e linho, são a base das peças, que se destacam por ricos em detalhes e design de superfície, conectando a memória afetiva com a experiência do vestir. As inspirações criativas da marca refletem as vivências e o olhar poético de Theo sobre as identidades culturais do Cerrado e de Goiânia, sua cidade.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

FR&SH PR

Daniele Flöter

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Aniversário

Noite de vinhos

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O jornalista e televisivo Jorge Neris recebeu a amiga consultora imobiliária Rosana Halterbeck na comemoração do seu aniversário na última quarta-feira (8) na Adega Decanter Wine,  onde todos os convidados puderam saborear vinhos de altíssima qualidade.

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