EDIÇÃO DOS JORNAIS DE QUARTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2022
O presidente da Petrobras pediu demissão, como Bolsonaro queria. E que é que vai acontecer? Os preços vão continuar altos. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (nomeado há pouquíssimo tempo por Bolsonaro) disse ontem na Câmara que não é possível interferir na política de preços da Petrobras. O ministro que manda de verdade no Governo, Ciro Nogueira, do PP e do Centrão, disse que é contra desvincular o preço dos combustíveis da variação do dólar e da cotação internacional. O que pode ocorrer é a criação de um fundo para diluir os aumentos por períodos maiores. O fundo seria formado com os dividendos que a Petrobras paga ao Governo e com aumento dos impostos sobre as operações da empresa. São verbas que vão faltar para outros setores – o Auxílio Brasil, por exemplo. Ou Educação e Saúde.
Mas, se é tudo apenas maquiagem, por que tanta briga? Guerra eleitoral: Bolsonaro administra por atrito, precisa ter inimigos mesmo entre os amigos. E por que, sendo o sócio majoritário da Petrobras, o Governo não mexe na política de preços da empresa? Aí é preciso voltar alguns anos no tempo.
Com a Operação Lava Jato divulgando a ordenha da Petrobras nos governos petistas, os sócios minoritários pediram imensas indenizações à empresa, proporcionais aos valores envolvidos: falou-se de R$ 4 bilhões que foram devolvidos, mais jatinhos, obras de arte, coisas caras. Michel Temer acertou tudo, mas garantindo que o lucro dos minoritários seria mantido.
O acerto
Dizem que foi um bom acerto, evitando processos que poderiam quebrar a Petrobras. Seja bom ou não, existe; faz parte das normas de conduta (“compliance”) da empresa. Violá-lo seria brigar com fundos de pensão internacionais, que têm mais da metade do capital da Petrobras – o Governo tem a maioria do capital votante, manda na empresa, mas tem de cumprir as normas acertadas.
Seria uma briga muito cara e difícil de ganhar.
São eles, eram eles
Ciro Nogueira diz que a importação de quase 30% dos combustíveis queimados no país é em boa parte culpada pela alta de preços. Culpa do PT, afirma, que teria desviado o dinheiro a ser usado para construir refinarias. Pois é. Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012, foi indicado ao presidente Lula pelo deputado José Janene, do PP. Em 2014, preso pela Operação Lava Jato, fez delação premiada, acusando políticos de corrupção. Entre eles, Ciro Nogueira, do PP – que acusa só o PT.
A grande frase
O pastor evangélico e deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-Rio), disse em vídeo: “se duvidam de Deus, se duvidam do presidente da República, se duvidam de Deus e do diabo…”
Que quis dizer com isso?
Os preços no mundo
O problema não é o petróleo: petróleo existe em abundância e há países que podem aumentar muito a produção. O problema maior é o refino, diz a ótima revista britânica “The Economist”. A previsão é de que o consumo de petróleo caia nos próximos vinte anos, devido a problemas ambientais e às leis que favorecem combustíveis renováveis. Com essa perspectiva, por que investir em refinarias de alto custo que podem logo ficar ociosas? A revista cita o especialista Alan Gelder, da consultoria Wood Mackenzie: o refino se reduziu em três milhões de barris por dia desde o início da Covid.
Há outro problema: a China, que costumava exportar produtos refinados, reduziu sua exportação à metade, neste ano, para combater a poluição. E há a guerra: com embargo e tudo, a Rússia exporta hoje mais petróleo do que antes. Os clientes pagam menos, mas compram. A Índia, por exemplo, compra dos russos 700 mil barris por dia a mais do que antes da guerra. Mas a venda de produtos refinados russos foi pesadamente atingida pelo embargo.
Piorar e melhorar
As perspectivas são ruins, independentemente da guerra. Prevê-se que a temporada de furacões no Atlântico será mais intensa, o que pode levar à paralisação de refinarias no Golfo do México. Mas talvez, como observa a “Economist”, as leis de mercado deem um jeito na situação: os preços altos devem esfriar a procura, estimular a busca de mais eficiência energética e, mantendo-se a taxa de lucro, incentivar o uso máximo das atuais refinarias.
É campanha. Pague!
Os gastos do cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro atingiram o maior nível desde que tomou posse: neste ano eleitoral, chegaram a R$ 1,2 milhão por mês (em 2019, eram R$ 736 mil, em 2020 R$ 862 mil e, em 2021, R$ 1,1 milhão). É campanha, claro: o presidente está viajando mais para suas passeatas de moto e intensificando sua participação em eventos religiosos. Em 2018, na campanha, Bolsonaro era duro na crítica ao uso dos cartões por seus antecessores e exigia transparência nos gastos.
Nisso ele é coerente: seus gastos serão transparentemente divulgados, só que daqui a cem anos.
A fim de arrecadar fundos para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade neste Natal, a Euro Incorporações se uniu à Flex Academia e lançou o Desafio Bike 2 Horas. A ação consiste na participação de um aulão especial de spinning que será realizado no próximo sábado, dia 13 de dezembro, a partir das 10 horas, na unidade Alphaville da academia.. Podem participar alunos de qualquer uma das três unidades da academia Flex em Goiânia, mediante uma inscrição social com contribuição no valor de R$ 50,00. Toda renda será revertida em cestas básicas para doação e a Euro vai presentear os participantes com uma camiseta.
Consumidores também poderão ganhar cupons para concorrer a vale-presentes
O clima natalino já tomou conta da cidade e o Jardim Goiás Mall vai abrilhantar ainda mais o período com extensa programação cultural durante o mês. A programação, que é totalmente gratuita, segue ao longo do mês com oficinas temáticas, a partir do dia 13, ações para toda a família e a presença confirmada do Papai Noel durante a programação dos eventos.
Além do calendário especial de eventos, o shopping lançou também sua Campanha de Natal 2025 – Compre e Concorra, que vai até o dia 06 de janeiro de 2026. A cada R$ 100 em compras, os consumidores recebem um cupom para concorrer a R$ 1.000 em vale-presente, para usar nas lojas participantes do mall. Os cupons podem ser retirados diretamente no shopping, conforme regulamento oficial, que pode ser consultado no Instagram @jdgoiasmall, diretamente no card de divulgação da programação.
Os visitantes também poderão se encantar com a magia do Natal por meio da bela decoração e registrar o momento no espaço especial preparado para quem ama guardar lembranças da data: um amplo painel de Natal instagramável, pronto para receber famílias, amigos e visitantes para lindas fotos natalinas.
Confira a programação do Natal 2025 no Jardim Goiás Mall e participe:
Viviane Salles lança nova obra em Goiânia unindo linguagem, arte e espiritualidade como caminhos de cura
A modelo e psicanalista Viviane Salles (@euvivianesalles) lança no próximo 20 de dezembro, às 16h30, no Gran Lago, em Goiânia, sua mais nova obra 0 livro “A cura pela Palavra” — um projeto que integra arte, linguagem e espiritualidade para explorar experiências de cura e transformação pessoal.
Com formação em Ciência do Bem-Estar pela Yale University e em Artes pelo Globe–Shakespeare, Viviane investiga, em seu novo livro, como diferentes expressões estéticas podem se tornar instrumentos terapêuticos e acessos a dimensões mais profundas da subjetividade humana.
Nascida em Goiânia, Viviane iniciou a carreira como modelo local e, ainda jovem, ganhou projeção internacional. Sua trajetória passou por países como Itália, Japão e Estados Unidos, onde desfilou e trabalhou com grandes nomes da moda mundial, entre eles Valentino e Armani. Toda essa vivência cultural e estética hoje permeia sua atuação como autora, pesquisadora e pensadora da psicanálise contemporânea.
O lançamento em Goiânia marca o retorno simbólico de Viviane à cidade natal, reunindo sua trajetória internacional com suas raízes e convidando o público para uma experiência que atravessa arte, pensamento e espiritualidade.
SERVIÇO Lançamento do livro de Viviane Salles 📅 20 de dezembro • 16h30 📍 Gran Lago — Avenida 136, Goiânia 🎟️ Entrada livre