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Ziriguidum do D9 – Resumo – 2ª feira, 30 maio de 2022

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Resumo de segunda, 30 de maio de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Analistas projetam PIB, inflação e juros mais altos

FOLHA DE S.PAULO – Situação econômica influi muito no voto, diz maioria

O ESTADO DE S.PAULO – Com alta de insumos, safra será a mais cara da história

O GLOBO – Redução de imposto não alivia inflação

CORREIO BRAZILIENSE – Arcebispo de Brasília é anunciado cardeal pelo papa Francisco

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Indicadores em alta – O cenário difícil para os preços elevou mais uma vez as projeções do mercado para a inflação e já mais instituições a acreditar que o ciclo de alta da taxa de juros, a Selic, pode não acabar em junho. Nesse cenário, pesa também uma atividade econômica mais aquecida no primeiro trimestre. Entre os dias 24 e 27 de maio, o Valor consultou mais de 100 instituições financeiras e consultorias sobre projeções de inflação, taxa básica de juros e PIB neste ano e em 2023. Segundo a mediana de 101 instituições, o IPCA deve ser de 8,9% em 2022 e de 4,5% em 2023. Em relação ao rumo da Selic, a mediana das estimativas se manteve em 13,25% no fim deste ano, aumentou de 9,5% para 9,63% no fim de 2023. Já as previsões para o PIB em 2022andaram bastante em pouco tempo, já que a atividade econômica surpreendeu no primeiro trimestre e há sinais favoráveis no começo do segundo. Desde a última coleta do Valor com 72 casas, em 12 de maio, a mediana para o ano passou de 0,8% para 1,4% agora, com 96 estimativas.

Influência do bolso – A situação econômica do país está sendo determinante para a maioria dos brasileiros decidir em quem votar neste ano —e, para a maior parte dos eleitores, o quadro piorou nos últimos meses. Segundo pesquisa Datafolha, 53% dos brasileiros consideram que a situação econômica está tendo “muita influência” na sua decisão de voto. Somados aos que acham que a economia tem “um pouco de influência” (24%) nessa escolha, a importância do tema atinge 77% —enquanto 21% não veem influência alguma. Nesse contexto, subiu de 46% para 52% (entre levantamento feito em março e agora) o total de brasileiros que consideram que sua situação econômica pessoal piorou nos últimos meses. A importância atribuída pelos eleitores à economia e a deterioração na percepção da condição pessoal ajudam a explicar o fraco desempenho eleitoral, até aqui, do presidente Jair Bolsonaro (PL). A pesquisa mostra ainda que cerca de 7 em cada 10 eleitores não alterariam seu voto se a situação econômica do país piorar —ou a de alguns indicadores econômicos. No caso dos eleitores de Bolsonaro, no entanto, a possibilidade de mudarem o voto devido a uma piora é cerca de dez pontos percentuais maior do que entre os simpatizantes de Lula. Se a inflação aumentar, por exemplo, 32% dos eleitores do presidente podem mudar o voto. Entre os de Lula, são 23%. Cerca de 2 em cada 3 eleitores (66%) avaliam que a situação econômica do país piorou nos últimos meses, mesmo índice captado pela pesquisa em março.

Ninguém segura o pião – A forte pressão de custos dos insumos deve levar os agricultores do País a plantar neste ano a safra mais cara da história. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o gasto médio para produção de um hectare deve crescer quase 50% para a soja e o milho em relação à última safra. Em regiões consolidadas na produção de grãos, como o norte do Paraná e o Mato Grosso, a estimativa é de uma alta maior, de 60% a 70%, de acordo com entidades de produtores locais. Entre os fatores apontados para o salto nos custos, destacam-se a guerra na Ucrânia, grande fornecedor de adubo para o Brasil, e a crise energética e logística da China, onde estão as fábricas de defensivos, além da alta do diesel. O impacto na inflação dos alimentos vai depender da situação do mercado na hora da comercialização da safra.

Tudo na mesma – Anunciado pelo governo em março como uma medida para ajudar a segurar a inflação, o corte na tarifa de importação de nove itens básicos não surtiu efeito. Após o alívio tributário, não houve aumento na importação desses produtos, e os preços subiram acima da inflação. Óleo de soja e etanol, por exemplo, tiveram reajuste de 8% só em abril. Especialistas afirmam que reduzir impostos é insuficiente para conter os preços. Pesquisa Datafolha mostra que, para 53% dos brasileiros, a economia terá muita influência na escolha de seus candidatos à eleição.

Promoção papal – Dom Paulo Cezar Costa, 54 anos, e Dom Leonardo Steiner, 71, arcebispo de Manaus — e que ocupou o mesmo cargo em Brasília — são os dois brasileiros entre os 21 novos nomes escolhidos pelo pontífice para integrar o Colégio de Cardeais da Igreja Católica. A cerimônia de nomeação está marcada para 27 de agosto no Vaticano. Hoje o colegiado cardinalício — que tem entre suas atribuições a eventual escolha de um novo papa — conta com 208 integrantes. Com a atualização proposta por Francisco, passará a 229 — nove deles do Brasil, que terá menos representantes apenas que Itália, Estados Unidos e Espanha. Dom Paulo, que se tornará o mais jovem cardeal do grupo, disse ter ficado surpreso e emocionado com a indicação. “Buscarei fazer com alegria tudo o que o Santo Padre pedir”, disse

Bolsonaro tenta não desagradar a aliados – Um dos motivos da demora do presidente Jair Bolsonaro (PL) em nomear o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é a dificuldade que tem encontrado em não ferir aliados ou criar inimigos com a escolha. Auxiliares envolvidos na seleção do nome relatam que os emissários contrários a esse ou aquele candidato são mais numerosos que os favoráveis. O presidente chegou a ser aconselhado a sabatinar, ele próprio, os indicados, de modo a identificar o melhor nome sem intermediários. A ideia, no entanto, está descartada por ora. Em 11 de maio, os ministros do STJ votaram para formar uma lista com quatro desembargadores para preencherem duas vagas na corte. Os candidatos que tiveram melhor votação são Messod Azulay, Ney Bello Filho, Paulo Sérgio Domingues e Fernando Quadros da Silva. Interlocutores de Bolsonaro afirmam que, até o momento, a preferência recai em Messod Azulay, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que é do Rio Janeiro e a quem o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), conhece. Também há simpatia por Ney Belo, do TRF da 1ª Região, candidato apoiado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Bolsonaro omite agenda de seu advogado com Fachin – O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou na última sexta-feira o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, por ter recebido o time jurídico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas omitiu que o magistrado recebeu os seus advogados dias antes. Em 20 de maio, em um compromisso divulgado em sua agenda oficial, Fachin recebeu Eugênio Aragão, Ângelo Ferraro e Cristiano Zanin, representantes do petista. Em 10 de maio, já havia recebido o advogado Tarcísio Vieira, contratado pelo PL para representar Bolsonaro. A agenda oficial registra ainda o assunto do encontro: paz e segurança nas eleições. Em sua última live, que aconteceu excepcionalmente na sexta-feira (27), Bolsonaro criticou a visita do time jurídico de Lula com o presidente do TSE. “Há poucos dias, o senhor ministro Fachin se reuniu com o núcleo jurídico do PT, tendo à frente o advogado do PT, o Zanin”, afirmou. Na sequência, diz citar um vídeo do advgoado que demonstraria que o objetivo da reunião seria discutir, entre outros pontos, “como calar, censurar, deputados federais”. “Olha para onde está caminhando o Brasil”, disparou.

Bolsonaro enforca dias úteis e faz do lazer uma rotina – Em três anos e cinco meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou uma série de feriadões, folgas autoconcedidas e dias de expediente normal para converter em lazer ou praticar atividades sem relação exata com o cargo que ocupa. Temporadas nos litorais paulista, catarinense e baiano, idas a jogos de futebol, “motociatas”, cavalgadas, “jeguiatas”, “lanchaciata” e afins produziram uma profusão de imagens do presidente conduzindo jet skis, motos, cavalos, se divertindo em camarotes de estádios de futebol, parques de diversão, restaurantes ou aproveitando um dia de sol nas praias do litoral brasileiro. Um desses dias de lazer ocorreu em março de 2020, quando passeou de jet ski no Lago Paranoá, em Brasília, no mesmo dia em que o país superava a barreira de 10 mil mortos pela Covid (hoje são mais de 660 mil), o que motivou decretação de luto pelas cúpulas do Legislativo e do Judiciário. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, 48% da população reprovam a sua gestão.

‘Hoje é muito fácil ser cancelado’ – A xícara de café preferida de Abilio Diniz é azul e pequena. Mas, nos últimos tempos, o empresário também tem usado uma caneca com o logo da CNN. É que, aos 85 anos, ele resolveu diversificar o ramo de atividade e acaba de lançar Olhares Brasileiros, seu programa de entrevistas no canal a cabo. “Normalmente estou acostumado a responder perguntas, a dar palestras. Agora eu tenho que fazer uma pesquisa sobre a trajetória do entrevistado de ponta a ponta, conduzir o diálogo. A essa altura da vida fazer uma coisa nova não é fácil e deu um trabalho monumental, mas não me arrependo”, diz à repórter Marcela Paes. Diferentemente do que se possa imaginar, a lista de personalidades escolhidas para a atração não se restringe a milionários e a mega empresários. Além dos amigos de longa data de Diniz – Jorge Paulo Lemann e Rubens Ometto, da Cosan, – pessoas como o Padre Fabio de Melo, Rita Lobo e Gilberto Gil também são convidados do programa. Ele chegou a chamar Anitta para o bate-papo, mas a cantora não conseguiu dar a entrevista pela agenda lotada. “Aprendi várias coisas com cada um deles. A minha proposta é pensar em soluções para o Brasil. Não se trata de fazer planos espetaculares, mas de conversar sobre caminhos. E todos eles disseram coisas muito interessantes”, explica.

Modo de elaboração do orçamento tem de mudar – Especialistas da área fiscal dizem ser urgente uma reforma do orçamento, diante de casos recentes, como o da compra de centenas de caminhões de lixo com preços inflados pelo governo federal. Recursos que deveriam financiar políticas públicas para quem mais precisa são direcionados a redutos eleitorais do Centrão e distribuídos sem qualquer critério técnico, o que abre brechas a esquemas de corrupção. Acadêmicos, economistas, líderes políticos e advogados especializados em contas públicas ouvidos pelo Estadão afirmam, em uníssono, que é preciso uma reforma concreta do orçamento. As mudanças para facilitar a aplicação dos recursos federais no que é mais importante, contudo, enfrentam obstáculos como os interesses “paroquiais” de “curtíssimo prazo” e os dribles eleitoreiros do Legislativo e do Executivo nos mecanismos de controle do dinheiro público. A distribuição sem critérios técnicos de caminhões de lixo, tratores, ônibus escolares e a autorização para construção de novas escolas enquanto há 3 mil obras paradas no País – casos revelados pelo Estadão –, foram fortalecidas com o orçamento secreto. A revisão dessa modalidade de alocação de recursos sem transparência, também revelada em reportagens do jornal, é um dos principais desafios do País no âmbito orçamentário, ressaltam analistas.

Média Estadão Dados aponta Lula 16 pontos à frente de Bolsonaro – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a corrida presidencial com 21 pontos porcentuais de vantagem, como informou o instituto Datafolha, ou com 8, como apontou o Poderdata, ambos na semana passada? As 12 pesquisas eleitorais divulgadas no mês de maio indicaram a mesma ordem na disputa – o petista em primeiro, seguido por Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) –, mas atribuíram números muito díspares para cada candidato. Quem está mais próximo da realidade?

O Estadão vai buscar responder a essa dúvida com um agregador de pesquisas eleitorais. Trata-se de um aplicativo online interativo que usa dados de todas as pesquisas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a Média Estadão Dados – o cenário mais provável da disputa a cada dia, de acordo com nosso modelo. No momento, segundo a Média Estadão Dados, Lula tem 46%, 16 pontos porcentuais a mais que Bolsonaro, com 30%. Ciro vem a seguir, com 7%. Há empate entre André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), ambos com 2%. Outros concorrentes, somados, têm 3%. A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo.

Governador bolsonarista abriga aliados de candidato do PT ao Senado no Rio – Um dos pivôs da divergência entre PT e PSB no Rio, o candidato ao Senado André Ceciliano (PT) mantém aliados na gestão do governador bolsonarista Cláudio Castro (PL), que disputa a reeleição com apoio do Palácio do Planalto. O secretário de Obras, Rogério Brandi, foi indicado pelo seu antecessor, o deputado estadual Max Lemos (PROS), cabo eleitoral do petista no Estado. Em 27 de abril, durante evento em Paracambi, reduto eleitoral de Ceciliano, Lemos anunciou obras ao lado do governador e do atual secretário. Nas redes, disse que o Rio “vive um novo momento, fruto do trabalho de Cláudio Castro em parceria com André Ceciliano”. A secretária de Cultura, Danielle Barros, é irmã do deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-rj), um dos chefes do bloco batizado de Castro-lula, que prega a aliança velada do governador bolsonarista com o PT. À Coluna, Ceciliano negou ter ligação com Danielle e disse que não conhece Brandi. Já o secretário de Obras afirmou que tem uma “relação de amizade de anos” com o petista e que “por conta disso, tem procurado atender a todos os pleitos do parlamento estadual”. Procurada, Danielle não se manifestou. A aproximação de Ceciliano e Castro incomoda Marcelo Freixo (PSB), que conta com o apoio do PT. Já entre petistas a leitura é a de que o elo com Castro amplia o eleitorado de Lula no Rio para além da esquerda, o que não é um mau negócio.

Pregação – Assim que voltar do Sul, Lula pedirá ao marqueteiro Sidônio Palmeira que se reúna com seu conselheiro na comunicação com evangélicos, Paulo Marcelo Schallenberger. O objetivo é alinhar uma abordagem da campanha a este segmento, ainda majoritariamente bolsonarista. Schallenberger planeja um culto para cerca de mil pessoas na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com pastores, Lula e Geraldo Alckmin. O petista tratou do assunto na última sexta-feira, 27.

‘Tebet é qualificada, mas o PSDB precisa ter um candidato‘ – Membro da ala “histórica” do PSDB, partido que se filiou há mais de 30 anos, o ex-senador José Aníbal defende que a sigla retome o debate sobre sua própria candidatura — e lista no horizonte os nomes do ex-governador Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati. Ele, no entanto, reconhece a tendência interna de apoio à senadora Simone Tebet (MDB-MS) e evita manifestações opostas de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva (PT), como o ex-ministro Aloysio Nunes já fez: “Não tenho restrições a essas manifestações”.

PGE evita interferir em eventos pré-campanha – Quatro meses antes das eleições, os principais candidatos à Presidência cumprem uma rotina de eventos que reúnem bandeiras, camisetas, jingles e todos os elementos típicos da campanha, exceto um pedido de voto. Até agora, a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), responsável por fiscalizar a disputa, opinou que as manifestações políticas não constituem propaganda antecipada irregular, sob o argumento que é preciso privilegiar a “liberdade de expressão”. O subprocurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, já apresentou pelo menos nove manifestações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a punição de eventos pré-campanha. As opiniões foram dadas em ações em que o PT questionou atos do presidente Jair Bolsonaro ou aliados, como motociatas e a instalação de outdoors. Na semana passada, o PL de Bolsonaro também ajuizou duas ações que acusam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de fazer campanha antecipada, mas a PGE ainda não se posicionou sobre eles. Em uma ação anterior movida pela sigla do presidente, contra manifestações favoráveis ao candidato do PT no festival de música Lollapalooza, o caso foi arquivado antes que fosse necessário emitir um parecer de Gonet. Mas a equipe da PGE está preparando uma posição na qual se manifestaria sobre a legalidade das declarações dos artistas, que não foi apresentada.

Ainda inelegíveis, velhos chefes do MDB voltam a atuar no Rio – Longe da vida política nas últimas eleições, ex-chefes do MDB do Rio, como Eduardo Cunha e Luiz Fernando Pezao, voltaram à cena este ano e reassumiram o papel de articuladores de campanhas ao governo e ao Senado. Enquanto isso, o ex-governador Anthony Garotinho tenta viabilizar como candidato da União Brasil ao Palácio Guanabara. O retorno de nomes políticos antigos lança luz sobre a influência que ainda exercem nos bastidores e a capacidade de atrair votos apesar de prisões, acusações de desvios e condenações que os deixaram inelegíveis.

Em ano eleitoral, prioridades do governo empacam no Congresso – Quatro meses depois de o governo enviar ao Congresso uma lista de 45 propostas que consideravam prioritárias para serem aprovadas no último ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, apenas seis delas avançaram até agora, o equivalente a 13% do total. O prognóstico para o executivo é desanimador. A partir de agora, senadores e deputados começam a tirar o pé do acelerador para cuidar de suas reeleições nos Estados, diminuindo o ritmo de votação. Mesmo depois de abrir espaço na máquina pública para o centrão — grupo que controla o Congresso há décadas — e entregar uma quantidade considerável de recursos públicos aos parlamentares, por meio do orçamento secreto, o governo ainda patina para conseguir avançar a maioria das propostas que trata como fundamental. Das 39 medidas ainda pendentes de análise, cinco tiveram algum progresso e passaram por pelo menos uma das Casas Legislativas, mas empacaram na outra. Os outros ainda estão em comissões, a primeira etapa da tramitação, ou ainda nem foram apresentados. A lista de assuntos que dormem nos compartimentos da Câmara e do Senado contém promessas de campanha do atual chefe do Palácio do Planalto. Entre os mais simbólicos está o projeto de desbloquear a privatização dos Correios, que prevê regras mais brandas para o porte de armas e a redução da maioridade penal. A situação preocupa a tropa de choque de Bolsonaro no Legislativo. Um líder pró-governo do Senado admite, com caráter reservado, que se as propostas mais controversas não forem aprovadas até o início de julho, dificilmente serão analisadas mais tarde, quando a atenção será direcionada para as eleições.

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De apartamento novo

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Jorge Cosac, corretor de imóveis de várias celebridades do sertanejo, Maira (da dupla Maiara e Maraisa) com o seu pai, Marco César Rosa, celebram compra do novo apartamento da cantora, localizado no luxuoso Kingdom Park Residence, considerado o prédio residencial mais alto do Centro-Oeste, com 180,71 metros de altura. Com 482,76 m², cinco suítes, sala de jantar, adega, varanda gourmet e cozinha, o imóvel está avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões e fica no Setor Nova Suíça, em Goiânia.

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Avenida T-2 ganha praça temporária com pet place e playground aberta ao público

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No Setor Bueno, a Yutá Incorporadora optou por destinar terreno para uso da comunidade enquanto obras de seu lançamento não inicia

Uma árvore frondosa, com bancos para desfrutar de sua sombra, um gramado, um playground e um pet place. Cenário que contrasta com a agitada Avenida T-2 e que está aberto para toda a vizinhança. Com 1500 metros quadrados de área, trata-se do terreno onde a Yutá Incorporadora irá construir residencial Synergia Bueno, bem próximo ao restaurante Restaurante Tucunaré na Chapa.

Ao invés de cercar a área com tapume enquanto a obra não começa – a previsão de início é para o segundo semestre – a incorporadora optou por realizar a ação de gentileza urbana para moradores do Setor Bueno. A iniciativa tem tudo a ver com o propósito do empreendimento a ser construído no local. 


“Hoje, com a rotina estressante das grandes cidades, o desgaste emocional com o excesso de trabalho, os relacionamentos fluidos da era digital, ela agora está se tornando também  um ponto de regeneração física, cognitiva e emocional e todo o projeto do Synergia foi desenvolvido com este objetivo. Antes mesmo da obra começar, podemos levar um pouco mais de bem-estar para a vizinhança”, salienta , destaca Anderson Accioli, diretor da Yutá.

O Synergia irá trazer apartamentos de 68 m², 119 m² e 122 m², e está sendo considerado o primeiro seis estrelas do Setor Bueno. O lançamento de alto padrão atingiu a marca de 67% de comercialização antes mesmo da abertura oficial de vendas e marca os 15 anos de fundação da Yutá Incorporadora.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Espetáculo “Família Dindim” chega a Goiânia para ensinar educação financeira de forma lúdica e divertida

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Espetáculo dirigido pela premiada Carla Candiotto, referência no teatro infantojuvenil, utiliza a criatividade cênica para falar sobre dinheiro e sustentabilidade com humor e leveza. Pela primeira vez em Goiânia, a peça será apresentada nos dias 12 e 13 de abril, no Teatro Goiânia

Utilizar o teatro como uma forma lúdica para falar de educação financeira e sustentabilidade para crianças é a proposta do espetáculo “Família Dindim”, que fará duas apresentações em Goiânia, nos dias 12 e 13 de abril, sábado e domingo, às 16h, no Teatro Goiânia. O texto de Gustavo Kurlat e direção de Carla Candiotto, conta a história de uma família divertida, atrapalhada e cheia de sonhos.

Os personagens principais são Dona Joana, que sempre busca realizar os desejos dos filhos; Seu Augusto, que tenta manter as finanças da casa sob controle, mas nunca consegue; e os filhos Mateus e Catarina, que vivem a semana de educação financeira na escola e precisam desenvolver um projeto sobre o tema. Durante a história, o dinheiro surge como um grande desafio para a família, que se envolve em situações cômicas ao tentar entender conceitos como crédito, débito, inflação e planejamento financeiro.

Outros personagens, como a professora Letícia, que conduz a turma em uma jornada educativa sobre finanças, e o primo Manu, um influencer digital que transforma os desafios da família em conteúdo viral, também desempenham papeis fundamentais na trama.

O dinheiro aparece como o grande vilão da história, pois todos querem e precisam, mas não entendem como lidar com ele e se metem nas mais diversas confusões. Será que eles irão conseguir? Que segredo Catarina esconde? Será que entenderemos todas aquelas palavras difíceis? Crédito, débito, pix, bolsa de valores, inflação, desvalorização? Com ludicidade e humor, o espetáculo acaba dando pistas sobre como essas personagens conseguirão resolver ou solucionar suas continhas.

O texto de Gustavo Kurlat busca desmistificar o tema para o público infantil. “Educação financeira é um assunto essencial para crianças, pois envolve valores como paciência, dedicação e planejamento. Nosso objetivo é apresentar esses conceitos de forma acessível e divertida”, afirma o autor, que também assina as músicas originais e a direção musical do espetáculo.

“As crianças de hoje se interessam mais pelo assunto do que as crianças de duas gerações atrás. Recentemente, a filha de um amigo, de 9 anos, divulgou nas redes sociais as pulseiras que fez com uma coleguinha para vender aos amigos e já conseguir o seu próprio dinheiro. Elas já têm consciência de que o dinheiro provém de algum esforço (que ‘dinheiro não nasce árvore’). E o teatro, com toda a sua magia e encantamento, consegue plantar essa sementinha no público infantil de forma leve e lúdica”, comenta Alessandra Trindade, que é produtora do espetáculo, ao lado de Silvia Rezende.

Acostumado a escrever, compor a trilha e dirigir os espetáculos, desta vez, Gustavo Kurlat experimenta uma aventura muito gostosa, já que a encenação é de Carla Candiotto, nome de destaque, referência em teatro para crianças e jovens. “A Carla deu uma outra visão sobre o que pensei. Sempre uma direção que não é a do autor traz novas possibilidades”, comenta Kurlat. Sobre os truques para não cair no didático e criar um espetáculo lúdico, o autor usa ferramentas como contar uma boa história, criar identificação com os personagens e abordar assuntos do cotidiano. No texto, Kurlat usa o que ele chama de “pequenas estações de conhecimento”, por onde as crianças vão passando e absorvendo as informações.

A trilha sonora, cantada pelos atores ao vivo sobre uma base instrumental, foi produzida especialmente para o espetáculo, e reúne sete canções, todas composições (música e letra) de Gustavo Kurlat, com arranjos e produção musical de André Bedurê. As músicas dialogam com o texto e não necessariamente contam a história. “Escrevi as letras junto com o texto, para que cada canção pudesse dar uma nova dimensão e trazer novos dados para cada assunto que aparece. A música de abertura, por exemplo, fala da origem do dinheiro, outra trata do jeito popular de dar diferentes nomes a ele, outra faz referência à inflação, de forma engraçada a partir da crítica dos preços que aumentam o tempo todo. Uma das canções aborda a reflexão da Catarina, sobre como conseguir fazer o que se deseja”.

A música final fala da ideia de que todos deveriam crescer com as riquezas que existem no mundo”, explica Kurlat. Entre as músicas estão a “A invenção do dinheiro”; “Dindim” (os nomes do dinheiro); “Valor e Preço”; “O raio da Inflação”; “Insômia da Catarina”; “Quanto Vale o Amor da Gente”; e “Entre Ser e Ter”. A trilha está disponível no Youtube (youtube.com/@familiadindim).

Com humor e criatividade, “Família Dindim” promete divertir e ensinar, oferecendo ao público infantil um novo olhar sobre o valor do dinheiro e a importância de usá-lo com responsabilidade.

O teatro como ferramenta de educação

Para Milton Sgambatti Junior, professor de matemática na educação básica e doutorando em educação, “utilizar a linguagem artística, no caso a teatral, para falar de dinheiro é perfeito, já que a arte de representar faz parte da formação do ser humano. A criança vai aprender de forma natural, lúdica, e vai se tornar um adulto mais consciente”.

Consultor pedagógico do espetáculo, Sgambatti também é o autor do material didático distribuído gratuitamente a professores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da educação que assistem à peça. O material traz sugestões de atividades para aprofundar os conceitos trabalhados no espetáculo em sala de aula.

Equipe Criativa

Idealizado pelas produtoras Silvia Rezende e Alessandra Trindade, o espetáculo reúne uma equipe premiada de criativos: Carla Candiotto na direção, Gustavo Kurlat na autoria do texto, direção musical e músicas originais, Marco Lima no cenário e figurino, Wagner Freire na luz e Roberto Alencar nas coreografias. Família Dindim é um projeto viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Nubank, realização da S. Rezende Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Carla Candiotto

Um dos principais nomes do teatro infantil brasileiro, Carla Candiotto é uma artista que cria, escreve, dirige e produz espetáculos há mais de 25 anos. Iniciou sua formação teatral na Europa, onde viveu por 10 anos. Estudou teatro em Paris, na Ecole Internationale Phillippe Gaullier e no Théâtre du Soleil, com Ariane Mnouchkine. Em Londres, estudou na Desmond Jones School of Mime. Na Itália estudou Commedia Dell’arte com Antonio Fava. Atuou e dirigiu espetáculos em diversos países da Europa, além de China e Austrália.

Dentre seus inúmeros trabalhos, destacam-se a direção de “A Casa de Brinquedos” e “A Canção dos Direitos da Criança” (espetáculos com músicas de Toquinho), “Que Monstro te Mordeu?”, adaptação para o teatro da série de TV de Cao Hambuguer, e “Cinderla LáLáLá”, além das peças realizadas na cia Le Plat du Jour ao longo de 20 anos de trajetória.

Carla Candiotto recebeu os principais prêmios do teatro brasileiro, como APCA, Prêmio São Paulo de Teatro Infantil e Jovem e o Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2015, na categoria Arte para Crianças.

Serviço:
Espetáculo: Família Dindim
Quando: Dias 12 e 13 de abril (sábado e domingo)
Horários: às 16h
Local: Teatro Goiânia
Lotação: 710 lugares
Endereço: Rua 23 com Av. Tocantins, 252, Qd. 67 Lt. 28 Setor Central – Goiânia
Gênero: Teatro Infantojuvenil
Classificação: Livre

Ingressos:

Plateia Inferior: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia) / R$ 63 (inteira clientes Nubank) / R$ 31,50 (meia clientes Nubank) / Solidário: R$ 70 + 1 kg de alimento

Plateia Superior: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia) / R$ 63 (inteira clientes Nubank) / R$ 31,50 (meia clientes Nubank) / Solidário: R$ 70 + 1 kg de alimento
Plateia Promocional (20% da lotação – 142 lugares): R$ 38 (social inteira) e R$ 19 (Social Meia)
Os ingressos estão disponíveis para compra online pelo site www.sympla.com.br (sujeito a taxa de serviço) e presencialmente na Komiketo Sanduicheria (Av. T-4, 6000, Serrinha) e na bilheteira do Teatro Goiânia nos dias das apresentações.

Ficha Técnica

Elenco:Samuel Carrasco (Mateus), Carolina Rocha (Catarina), Fabi Tolentino (Joana), Lurryan (Augusto), Cleber Tolini (Manu) e Carol Botelho (Professora Letícia)
Direção: Carla Candiotto
Texto, direção musical e músicas originais: Gustavo Kurlat
Cenário e figurino: Marco Lima
Luz: Wagner Freire
Coreografias: Roberto Alencar
Idealização e produção: Silvia Rezende e Alessandra Trindade
Fotos: João Caldas.

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