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Ziriguidum do D9 – Resumo – 4ª feira, 01 junho de 2022

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Resumo de quarta, 01 de junho de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Governo pode elevar estoque para garantir oferta de diesel

FOLHA DE S.PAULO – Para 72%, arma não amplia a segurança, diz Datafolha

O ESTADO DE S.PAULO – Reajuste dos planos de saúde na faixa acima de 59 anos pode superar os 40%

O GLOBO – Emprego reage, mas renda do trabalho recua 7,9% em 1 ano

CORREIO BRAZILIENSE – As propostas de seis candidatos para mudanças no rumo do país

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

Estoque – Diante do risco de faltar diesel no segundo semestre, o governo avalia impor um novo nível de estoque obrigatório mantido pelas distribuidoras e ainda aumentar o percentual de participação do biodiesel — hoje fixada em 10% — no produto comercializado nos postos de combustível. A informação foi repassada ao Valor por fonte oficial. “Tudo pode ter impacto no preço, que é outro problema”, comentou, ao explicar o enfoque das medidas, que não servem para conter o aumento de preços, mas reforça a tendência de alta nos próximos meses. Esse é um assunto prioritário do presidente Jair Bolsonaro (PL), que percebe os efeitos da alta de preços dos combustíveis na inflação e em sua popularidade em ano eleitoral.

Discordam de Bolsonaro – A maioria dos brasileiros rejeita as ideias do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre armas no país. Segundo pesquisa Datafolha, 7 a cada 10 entrevistados, em média, se contrapõem a políticas que favoreçam o armamento da população, ao entendimento de que mais pessoas armadas tornam a sociedade mais segura e também a uma frase do presidente: “O povo armado jamais ser escravizado”. Segundo o levantamento, 72% discordam da frase “a sociedade seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”. O percentual de discordância é maior entre mulheres (78%), entre pessoas que se autodeclaram pretas (78%) e entre que tem menor faixa de renda, de até dois salários mínimos (75%). Entre os grupos que concordam com essa relação entre porte de armas de fogo e maior proteção contra a violência estão brasileiros do sexo masculino (32%), da região Norte (33%) e com renda familiar de mais de dez salários mínimos (37%). A pesquisa ouviu 2.556 pessoas de 181 municípios do país nos dias 25 e 26 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Plano mais caro – Apesar de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter autorizado reajuste de até 15,5% nas mensalidades dos planos de saúde individuais e familiares, o aumento pode superar 40% para alguns clientes. Isso porque, além do reajuste anual, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária. Feito pela equipe de cientistas liderada por Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e blogueiro do Estadão, e por Lígia Bahia, professora da UFRJ, o cálculo aponta que a alta pode chegar a 43,1% para os que passaram da faixa etária de 54 a 58 anos para a de 59 anos ou mais.

Recupera, mas… – A recuperação do mercado de trabalho levou o país, segundo o IBGE, a registrar a redução da taxa de desemprego para 10,5% no trimestre encerrado em abril. Cerca de 1,1 milhão de pessoas conseguiram uma vaga no período. Com a reação, que supreendeu especialistas, as contas sobre o crescimento do PIB e as projeções de emprego começam a ser refeitas, com previsões melhores. A incerteza em relação á alta da inflação e dos juros freia o otimismo. A remuneração ao trabalho ficou estável, com valor médio de R$ 2.569, na comparação com o trimestre anterior e recuou 7,9% em relação ao patamar registrado há um ano.

Propostas – Numa série de sabatinas com transmissão ao vivo pelas redes sociais, o Correio ouviu, ontem, seis dos principais nomes lançados à corrida pela Presidência da República, no formato presencial e on-line. Dos nove convidados, três não compareceram: Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Luciano Bivar (União Brasil). Na maratona de entrevistas, iniciada de manhã e encerrada à noite, os pré-candidatos ouvidos apresentaram propostas de governo e fizeram críticas a adversários. A economia foi o tema predominante. Todos apresentaram propostas para recolocar o país no rumo do desenvolvimento. Primeira a ser ouvida, Vera Lúcia (PSTU) defendeu o armamento da população e a privatização de empresas privadas. Em seguida, Ciro Gomes (PTD) atacou Lula e Bolsonaro e disse que tomará a Eletrobras de volta se a empresa for privatizada. “A questão mais importante é discutir recessão econômica, desemprego, aumento da miséria”, disse Felipe D’Avila (Novo). Sofia Manzano (PCB) prometeu revogar todas as reformas constitucionais feitas desde o governo FHC. Candidato do Pros, Pablo Marçal se posicionou a favor da privatização da Petrobras, mas não para investidores estrangeiros. Simone Tebet (MDB), reafirmou a importância da participação feminina nas instâncias decisórias do país. “A mulher nunca foi estimulada em pé de igualdade para fazer política”, destacou.

Debate interditado abre chance aos pequenos – Os estrategistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) pesaram os prós e contras e consideraram que a ausência do presidente nos debates do primeiro turno não causará grandes estragos. Até porque o adversário que mais bem pontua hoje nas pesquisas de opinião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez a mesma coisa em 2006, quando concorreu à reeleição. Logo, avaliam os bolsonaristas, o petista não poderá chamar de “ato antidemocrático”. Afinal, agiu assim lá atrás e, agora, quer um número reduzido desses encontros entre os candidatos. Fernando Henrique Cardoso também não foi a debates em 1998, alegando que estava muito ocupado cuidando da crise econômica que assolava o país. Ambos se reelegeram. FHC, em primeiro turno, numa eleição sem debates. Quem está no poder ou lidera as pesquisas sabe que será atacado e, por isso, prefere se ausentar. Pior para o eleitor. Agora, sem Bolsonaro e com Lula escolhendo os debates de que participará, será a chance dos outros candidatos se apresentarem ao eleitor e tentar quebrar a polarização. Uma dessas janelas foi a sabatina de ontem, do Correio.

Bolsonaro e Lula indicam que não irão a debates no primeiro turno – O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal desafiante até agora, admitem faltar aos debates na TV no primeiro turno das eleições. Bolsonaro afirmou ontem que não pretende participar de confrontos desse tipo na primeira rodada da disputa ao Palácio do Planalto para não levar “pancada” dos adversários. Se ele se ausentar, a tendência é que o ex-presidente Lula também opte por ficar de fora. Os dois tentam emplacar, ainda, o modelo que acham mais conveniente para os debates. “No segundo turno, eu vou participar. No primeiro turno, a gente pensa porque, se eu for, os dez candidatos ali vão querer o tempo todo dar pancada em mim e eu não vou ter tempo de responder”, disse Bolsonaro. Em entrevista veiculada no Programa do Ratinho, o presidente também propôs que as perguntas sejam combinadas antes e submetidas ao conhecimento dos candidatos “para não baixar o nível”. Lula, por sua vez, quer no máximo três debates no primeiro turno, em formato semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos: um pool entre veículos de comunicação. Até agora, há nove deles programados por emissoras de rádio, TV e jornais. No dia 24 de setembro, por exemplo, uma parceria entre o Estadão, Rádio Eldorado, o SBT, a revista Veja e a rádio Novabrasil FM vai promover debates com os principais candidatos à Presidência, com transmissão em várias plataformas e duração aproximada de duas horas.

Cenário eleitoral pode fazer Bolsonaro mudar de ideia sobre debate no 1º turno – Auxiliares de Jair Bolsonaro acreditam que ele poderá voltar atrás sobre não participar de debates no primeiro turno. Em entrevista a Carlos Massa, o Ratinho, o presidente disse que só vai a confrontos no segundo turno. Mas caso seja confirmado o atual cenário eleitoral apontado pelas pesquisas, Bolsonaro pode ser empurrado para o debate. Os levantamentos mostram uma eleição polarizada entre ele e Luiz Inácio Lula da Silva, com chance de vitória do petista ainda na primeira rodada. Por essa lógica, o confronto televisivo pode ser o derradeiro instrumento para Bolsonaro defender os quatro anos de seu governo e evitar uma derrota. Essa avaliação será feita só na última hora pela campanha do presidente. Nem Bolsonaro nem Lula gostam da ideia de participar de debates, ainda mais na Globo.

Colocação em cargo civil aumentou 193%, diz Ipea – A presença de militares ocupando cargos civis no governo federal praticamente triplicou desde 2013. Os representantes das Forças Armadas estavam em 370 postos há nove anos, e passaram a ocupar 1.085 no ano passado, o que representa um aumento de 193%. Os dados são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam, ainda, que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente. Desde o começo do atual governo, o presidente vem ampliando o espaço de militares na cúpula do Executivo. Segundo o Ipea, a maior ocupação dos fardados aparece nos cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) e Função Comissionada do Poder Executivo (FCPE). Os titulares desses postos gozam de poder e prestígio administrativo na burocracia governamental. Entre 2013 e 2018, a presença de militares nessas posições variou de 303 cargos para 381. Com a chegada de Bolsonaro ao poder, o número praticamente dobrou em 2019, chegando a 623 cargos. Em 2021, eram 742. Nos cargos de “natureza especial”, considerados de primeiro e segundo escalões, a presença de militares passou de seis para 14. O estudo do Ipea também detectou que a presença militar em cargos de confiança alterou a lógica de anos anteriores e passou a se concentrar em escalões mais altos. Entre 2013 e 2021, o percentual de militares em cargos DAS de 1 a 3, considerados mais baixos, caiu de 65% para 54,5%. Em contrapartida, a ocupação de DAS 5 e 6 saltou de 8,9% para 20,5%. Os maiores crescimentos da participação militar são registrados em pastas que cuidam de áreas em que o governo sofre fortes críticas. Conforme os dados do estudo do Ipea, o Ministério da Economia tinha um único militar em 2013. Em 2021 eram 84 em DAS e FCPE. Foi o maior aumento porcentual entre todas as pastas, superior a 8.000%. Na Saúde, os militares passaram de sete para 40, uma variação de 471%. Sob a gestão do general Eduardo Pazuello, no período mais dramático da pandemia de covid-19, ele levou colegas de farda para a pasta. O Ministério do Meio Ambiente também recebeu uma grande quantidade de comissionados militares. Em 2014, era um. No ano passado, o total passou para 21. Houve ainda uma alta de 650% nas funções comissionadas da Educação, com salto de dois militares para 15. Na Defesa, o crescimento foi de 34%.

Projeção mostra Lula à frente em 16 Estados; Bolsonaro lidera em 8 – O conjunto das mais recentes pesquisas eleitorais indica que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na corrida presidencial em 16 Estados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera em oito. Nos últimos 45 dias, houve três mudanças: Rio de Janeiro e Goiás saíram da classificação de “indefinidos” e, respectivamente, passaram a mostrar o ex-presidente e o atual na ponta. E já não há segurança para afirmar que Bolsonaro vence no Paraná. A projeção dos cenários estaduais foi feita pelo Estadão Dados com base em dados do agregador de pesquisas eleitorais do Estadão, lançado nesta semana, e também em resultados de votações para presidente no passado. O atual mapa eleitoral de Lula é um arco que sai do Sudeste, engloba todo o Nordeste e avança pelos maiores Estados da Amazônia. Já os redutos de Bolsonaro basicamente coincidem com a geografia do agronegócio.

Em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, a distância entre os dois é pequena, o que impede que se aponte um favorito claro no momento. A votação do PT em disputas presidenciais segue um padrão desde 2006, quando Lula se reelegeu. O partido se sai melhor no Norte, no Nordeste e na parte “de cima” da região Sudeste, enquanto os adversários se destacam em São Paulo, no Sul e no Centro-Oeste. O conjunto das pesquisas indica que o petista está à frente em todos os Estados do Nordeste, região que concentra cerca de 27% dos eleitores do País. Já Bolsonaro deve estar na liderança em toda a região Centro-Oeste. As projeções do Estadão indicam que ampliou a pequena vantagem que tinha em Goiás e agora já pode ser dado como líder isolado no Estado. Cerca de 7,5% dos eleitores do País estão no Centro-Oeste. Na região Sul, que concentra 15% do eleitorado, a vantagem é de Bolsonaro, mas ela tem diminuído. O presidente está na frente em Santa Catarina, onde teve sua maior vitória em 2018, mas não há um favorito claro no Paraná e no Rio Grande do Sul, de acordo com o modelo do Estadão Dados. No Sudeste, Lula aparece como favorito em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nesse último Estado o quadro não estava muito definido até a metade de abril, mas uma pesquisa recente do Ipec (antigo Ibope) mostrou o petista com 46%, contra 31% do principal adversário. O Sudeste concentra praticamente o mesmo número de eleitores que a soma de Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Tem quase 43% dos votantes.

Lula afirma que o PSDB ‘acabou’ – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PSDB, histórico antagonista do PT na política nacional, “acabou”. A declaração foi dada durante evento do lançamento do livro Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, realizado na noite desta terça-feira, 31, em São Paulo. “Um senador do PFL disse uma vez que era preciso acabar com a ‘desgraça do PT’, o Jorge Bornhuasen. O PFL acabou. Agora, quem acabou foi o PSDB. O PT continua forte, continua crescendo e conseguiu construir a maior frente de esquerda já feita nesse País”, afirmou Lula. Sigla que teve um presidente da República por dois mandatos e terminou em segundo lugar durante quatro eleições (2002, 2006, 2010 e 2014), o PSDB vive hoje o momento mais delicado de sua história. Pela primeira vez, corre o risco de não ter candidatura presidencial própria, após o ex-governador de São Paulo João Doria deixar a disputa. Caso lance nome na corrida, as chances de vitória são pequenas, diante da polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Quadros históricos da sigla, como o ex-ministro Aloysio Nunes, já anunciaram que apoiarão o petista em primeiro turno.

‘É até demérito diminuir o MDB a Eunício e Renan’, diz Simone Tebet – Pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet defendeu seu nome como o representante do partido para a eleição, rebatendo o posicionamento de lideranças da sigla no Nordeste que já manifestaram apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. “É até demérito diminuir o MDB a Eunício Oliveira (MDB-CE) e Renan Calheiros (MDB-AL)”, disse a senadora em sabatina realizada pelo Correio Braziliense nesta terça-feira, 31. “O MDB é maior que esses nomes.” Petistas pretendem atrair o chamado “velho MDB”, formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em abril, Lula participou de um jantar com senadores na casa de Eunício Oliveira, em Brasília. Lideranças do MDB usaram o encontro para pressionar a sigla a apoiar o petista já no primeiro turno. Na sabatina, Tebet reiterou a pré-candidatura veio da base do partido, mas que respeitará os palanques regionais, fator que pode ser importante para definir o apoio do PSDB à sua candidatura. “É uma questão tratada com Baleia Rossi (presidente nacional do MDB) e Bruno Araújo (presidente nacional do PSDB)”, diz a senadora. “Acredito que aqueles grandes companheiros vão se somar ao nosso projeto de Brasil acima de interesses pessoais ou partidários.”

Lula viaja atrasado ao RS – O palanque quase exclusivamente de petistas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrará nesta quarta-feira (1º) ao desembarcar no Rio Grande do Sul tende a ser o mesmo que encontrará ao menos até o final do primeiro turno das eleições presidenciais. Lula participará de reuniões ao longo da manhã de quarta-feira e, às 16h, de um “ato em defesa da soberania” organizado pelo PT gaúcho em uma casa de eventos. Diferentemente de estados como Minas Gerais, Rio e Pernambuco, em que Lula participa ativamente das articulações em torno das candidaturas estaduais, no Rio Grande do Sul o sentimento de integrantes de partidos de esquerda é que o petista chega tarde para viabilizar novas alianças. PT, PSB e PSOL, por exemplo, já lançaram pré-candidaturas. Isolados, os partidos de esquerda correm o risco de serem derrotados pelo chamado voto “Luleite”, de eleitores de esquerda que vejam o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como o único com chances de vitória contra um candidato bolsonarista —o nome que desponta em pesquisas, hoje, é o do ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL).

União Brasil lança Bivar como pré-candidato – Sem pontuar na última pesquisa Datafolha de intenção de voto, o presidente da União Brasil, Luciano Bivar (PE), foi lançado pré-candidato à sucessão de Jair Bolsonaro (PL) sob desconfianças internas e em evento que teve três apagões de luz. Com chances remotas de se tornar viável, a pré-candidatura de Bivar serve no momento a uma ala do partido que não quer se comprometer localmente nem com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem com Bolsonaro, mas também atende a um grupo que quer apoiar o atual presidente da República. Mesmo que a União Brasil tenha candidato na disputa presidencial, a avaliação é que o partido liberará seus filiados nos estados a darem palanque e fazerem campanha a quem quiserem. Segundo dirigentes do partido, a manutenção do nome de Bivar na corrida presidenciável só será definida em julho, perto da convenção partidária. A campanha começa em agosto.

Reajuste só para vale-alimentação – O corte feito pelo governo federal no Orçamento nesta segunda-feira (30) pode levar o presidente Jair Bolsonaro (PL) a desistir de conceder reajuste salarial a todos os servidores neste ano. Após seis meses de idas e vindas, voltou a ganhar força o cenário sem aumentos, segundo fontes do governo ouvidas pela Folha. ​Para tentar minimizar o mal-estar com o funcionalismo, o presidente ainda considera a opção de dar um aumento de R$ 400 no auxílio-alimentação de servidores da ativa no Poder Executivo. A medida pode ser bancada com a reserva de R$ 1,7 bilhão que já existe no Orçamento. Técnicos ressaltam, porém, que ainda não há decisão relativa a esse ponto, que depende de uma escolha definitiva de Bolsonaro. O governo tem até 4 de julho para conceder algum reajuste, salarial ou em benefícios, sem ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que proíbe aumentar gastos com pessoal nos últimos 180 dias do mandato.

CGU vê falhas em edital do FNDE para compra de mesas escolares – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado por aliados políticos do governo Bolsonaro, abriu uma licitação para comprar dez milhões de mesas e cadeiras escolares que entrou na mira da Controladoria-Geral da União (CGU). Um relatório do órgão aponta um potencial sobrepreço de R$ 1,59 bilhão, além de avaliar que o material encomendado era o dobro do considerado necessário. A auditoria da CGU constatou até mesmo valores digitados ou associados a itens errados que provocariam um prejuízo de R$ 176 milhões aos cofres públicos. Considerado um dos pregões mais cobiçados no FNDE, a compra de mesas e cadeiras para escolas em diferentes municípios e estados foi orçada inicialmente pelo órgão em R$ 6,3 bilhões. Tão logo foi lançado, em janeiro deste ano, o edital chamou a atenção de técnicos da CGU por algumas falhas como no processo de pesquisa de preços de mercado e na quantidade de itens que seriam comprados. Essa fase, que antecede a licitação, serve para evitar pagamentos superfaturados ou aquisição de quantidade desnecessária de itens. Ao formatar o edital, o FNDE recebeu oito propostas de empresas, um volume considerado insuficiente pela CGU diante do tamanho do pregão. Uma das interessadas no negócio acendeu o sinal de alerta dos auditores, porque não tinha funcionários e é sediada em um condomínio residencial no Paraná. “Essa situação caracteriza a inexistência de estrutura fabril ou qualquer espaço físico adequado para a produção do mobiliário licitado”, diz o relatório. Os técnicos constataram ainda que a sócia da pequena firma é filha de um empresário que também estava disputando o contrato bilionário com o governo federal — e elevando “o preço médio da oferta dos fornecedores”. Segundo o órgão de controle, “não foram identificados documentos ou estudos técnicos que indiquem de que forma foi avaliado se as empresas consultadas possuem condições para fornecer os bens licitados, e que estariam aptas, portanto, a apresentar propostas competitivas e compatíveis com o porte da licitação”. Além disso, a CGU identificou que a média de preço das propostas apresentadas pelas oito empresas ao FNDE ficou 165% acima dos valores coletados no sistema de compras do governo federal e 41% superior ao dos pesquisados na internet. Os auditores constataram ainda que a quantidade de mesas e cadeiras escolares que seriam adquiridas representava 98% a mais do volume licitado em 2017, ano do último pregão que adquiriu esses itens.

Aprovada na Câmara, legalização dos jogos estaciona no Senado – Projeto que teve o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a liberação dos jogos está parada pelo Senado. Três meses após o plenário da Câmara dos Deputados aprovar a proposta, não há sequer um relator definido. O Centrão pressiona para que o projeto seja aprovado em junho, antes do recesso e das eleições. A proposta é vista como polêmica no Senado. Nos bastidores, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) demonstrou resistência à medida da maneira como foi aprovada na Câmara. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, articula em prol da legalização, mas não a defende publicamente. Em 2020, Flávio foi aos EUA numa viagem para estudar e tratar do tema. O relator do projeto na Câmara, Felipe Carreras (PSB-PE), disse ter conversado com o presidente do Senado sobre a proposta há 15 dias. Segundo ele, Pacheco se comprometeu a não engavetar o projeto: — Fiquei feliz com isso. Até a Arábia Saudita autorizou, há cerca de um mês em meio, os jogos. Vemos o mercado de apostas on-line crescer no Brasil e o país está ficando para trás. Em fevereiro, pressionado pela bancada evangélica, o presidente Jair Bolsonaro disse que vetaria a legalização dos jogos caso passasse pelo Senado e lamentou a aprovação do texto pela Câmara. Governistas, porém, trabalharam a favor do projeto na Câmara, assim como o Centrão. Há uma divisão sobre o assunto na base de apoio de Bolsonaro.

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De apartamento novo

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Jorge Cosac, corretor de imóveis de várias celebridades do sertanejo, Maira (da dupla Maiara e Maraisa) com o seu pai, Marco César Rosa, celebram compra do novo apartamento da cantora, localizado no luxuoso Kingdom Park Residence, considerado o prédio residencial mais alto do Centro-Oeste, com 180,71 metros de altura. Com 482,76 m², cinco suítes, sala de jantar, adega, varanda gourmet e cozinha, o imóvel está avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões e fica no Setor Nova Suíça, em Goiânia.

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Avenida T-2 ganha praça temporária com pet place e playground aberta ao público

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No Setor Bueno, a Yutá Incorporadora optou por destinar terreno para uso da comunidade enquanto obras de seu lançamento não inicia

Uma árvore frondosa, com bancos para desfrutar de sua sombra, um gramado, um playground e um pet place. Cenário que contrasta com a agitada Avenida T-2 e que está aberto para toda a vizinhança. Com 1500 metros quadrados de área, trata-se do terreno onde a Yutá Incorporadora irá construir residencial Synergia Bueno, bem próximo ao restaurante Restaurante Tucunaré na Chapa.

Ao invés de cercar a área com tapume enquanto a obra não começa – a previsão de início é para o segundo semestre – a incorporadora optou por realizar a ação de gentileza urbana para moradores do Setor Bueno. A iniciativa tem tudo a ver com o propósito do empreendimento a ser construído no local. 


“Hoje, com a rotina estressante das grandes cidades, o desgaste emocional com o excesso de trabalho, os relacionamentos fluidos da era digital, ela agora está se tornando também  um ponto de regeneração física, cognitiva e emocional e todo o projeto do Synergia foi desenvolvido com este objetivo. Antes mesmo da obra começar, podemos levar um pouco mais de bem-estar para a vizinhança”, salienta , destaca Anderson Accioli, diretor da Yutá.

O Synergia irá trazer apartamentos de 68 m², 119 m² e 122 m², e está sendo considerado o primeiro seis estrelas do Setor Bueno. O lançamento de alto padrão atingiu a marca de 67% de comercialização antes mesmo da abertura oficial de vendas e marca os 15 anos de fundação da Yutá Incorporadora.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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Espetáculo “Família Dindim” chega a Goiânia para ensinar educação financeira de forma lúdica e divertida

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Espetáculo dirigido pela premiada Carla Candiotto, referência no teatro infantojuvenil, utiliza a criatividade cênica para falar sobre dinheiro e sustentabilidade com humor e leveza. Pela primeira vez em Goiânia, a peça será apresentada nos dias 12 e 13 de abril, no Teatro Goiânia

Utilizar o teatro como uma forma lúdica para falar de educação financeira e sustentabilidade para crianças é a proposta do espetáculo “Família Dindim”, que fará duas apresentações em Goiânia, nos dias 12 e 13 de abril, sábado e domingo, às 16h, no Teatro Goiânia. O texto de Gustavo Kurlat e direção de Carla Candiotto, conta a história de uma família divertida, atrapalhada e cheia de sonhos.

Os personagens principais são Dona Joana, que sempre busca realizar os desejos dos filhos; Seu Augusto, que tenta manter as finanças da casa sob controle, mas nunca consegue; e os filhos Mateus e Catarina, que vivem a semana de educação financeira na escola e precisam desenvolver um projeto sobre o tema. Durante a história, o dinheiro surge como um grande desafio para a família, que se envolve em situações cômicas ao tentar entender conceitos como crédito, débito, inflação e planejamento financeiro.

Outros personagens, como a professora Letícia, que conduz a turma em uma jornada educativa sobre finanças, e o primo Manu, um influencer digital que transforma os desafios da família em conteúdo viral, também desempenham papeis fundamentais na trama.

O dinheiro aparece como o grande vilão da história, pois todos querem e precisam, mas não entendem como lidar com ele e se metem nas mais diversas confusões. Será que eles irão conseguir? Que segredo Catarina esconde? Será que entenderemos todas aquelas palavras difíceis? Crédito, débito, pix, bolsa de valores, inflação, desvalorização? Com ludicidade e humor, o espetáculo acaba dando pistas sobre como essas personagens conseguirão resolver ou solucionar suas continhas.

O texto de Gustavo Kurlat busca desmistificar o tema para o público infantil. “Educação financeira é um assunto essencial para crianças, pois envolve valores como paciência, dedicação e planejamento. Nosso objetivo é apresentar esses conceitos de forma acessível e divertida”, afirma o autor, que também assina as músicas originais e a direção musical do espetáculo.

“As crianças de hoje se interessam mais pelo assunto do que as crianças de duas gerações atrás. Recentemente, a filha de um amigo, de 9 anos, divulgou nas redes sociais as pulseiras que fez com uma coleguinha para vender aos amigos e já conseguir o seu próprio dinheiro. Elas já têm consciência de que o dinheiro provém de algum esforço (que ‘dinheiro não nasce árvore’). E o teatro, com toda a sua magia e encantamento, consegue plantar essa sementinha no público infantil de forma leve e lúdica”, comenta Alessandra Trindade, que é produtora do espetáculo, ao lado de Silvia Rezende.

Acostumado a escrever, compor a trilha e dirigir os espetáculos, desta vez, Gustavo Kurlat experimenta uma aventura muito gostosa, já que a encenação é de Carla Candiotto, nome de destaque, referência em teatro para crianças e jovens. “A Carla deu uma outra visão sobre o que pensei. Sempre uma direção que não é a do autor traz novas possibilidades”, comenta Kurlat. Sobre os truques para não cair no didático e criar um espetáculo lúdico, o autor usa ferramentas como contar uma boa história, criar identificação com os personagens e abordar assuntos do cotidiano. No texto, Kurlat usa o que ele chama de “pequenas estações de conhecimento”, por onde as crianças vão passando e absorvendo as informações.

A trilha sonora, cantada pelos atores ao vivo sobre uma base instrumental, foi produzida especialmente para o espetáculo, e reúne sete canções, todas composições (música e letra) de Gustavo Kurlat, com arranjos e produção musical de André Bedurê. As músicas dialogam com o texto e não necessariamente contam a história. “Escrevi as letras junto com o texto, para que cada canção pudesse dar uma nova dimensão e trazer novos dados para cada assunto que aparece. A música de abertura, por exemplo, fala da origem do dinheiro, outra trata do jeito popular de dar diferentes nomes a ele, outra faz referência à inflação, de forma engraçada a partir da crítica dos preços que aumentam o tempo todo. Uma das canções aborda a reflexão da Catarina, sobre como conseguir fazer o que se deseja”.

A música final fala da ideia de que todos deveriam crescer com as riquezas que existem no mundo”, explica Kurlat. Entre as músicas estão a “A invenção do dinheiro”; “Dindim” (os nomes do dinheiro); “Valor e Preço”; “O raio da Inflação”; “Insômia da Catarina”; “Quanto Vale o Amor da Gente”; e “Entre Ser e Ter”. A trilha está disponível no Youtube (youtube.com/@familiadindim).

Com humor e criatividade, “Família Dindim” promete divertir e ensinar, oferecendo ao público infantil um novo olhar sobre o valor do dinheiro e a importância de usá-lo com responsabilidade.

O teatro como ferramenta de educação

Para Milton Sgambatti Junior, professor de matemática na educação básica e doutorando em educação, “utilizar a linguagem artística, no caso a teatral, para falar de dinheiro é perfeito, já que a arte de representar faz parte da formação do ser humano. A criança vai aprender de forma natural, lúdica, e vai se tornar um adulto mais consciente”.

Consultor pedagógico do espetáculo, Sgambatti também é o autor do material didático distribuído gratuitamente a professores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais da educação que assistem à peça. O material traz sugestões de atividades para aprofundar os conceitos trabalhados no espetáculo em sala de aula.

Equipe Criativa

Idealizado pelas produtoras Silvia Rezende e Alessandra Trindade, o espetáculo reúne uma equipe premiada de criativos: Carla Candiotto na direção, Gustavo Kurlat na autoria do texto, direção musical e músicas originais, Marco Lima no cenário e figurino, Wagner Freire na luz e Roberto Alencar nas coreografias. Família Dindim é um projeto viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Nubank, realização da S. Rezende Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Carla Candiotto

Um dos principais nomes do teatro infantil brasileiro, Carla Candiotto é uma artista que cria, escreve, dirige e produz espetáculos há mais de 25 anos. Iniciou sua formação teatral na Europa, onde viveu por 10 anos. Estudou teatro em Paris, na Ecole Internationale Phillippe Gaullier e no Théâtre du Soleil, com Ariane Mnouchkine. Em Londres, estudou na Desmond Jones School of Mime. Na Itália estudou Commedia Dell’arte com Antonio Fava. Atuou e dirigiu espetáculos em diversos países da Europa, além de China e Austrália.

Dentre seus inúmeros trabalhos, destacam-se a direção de “A Casa de Brinquedos” e “A Canção dos Direitos da Criança” (espetáculos com músicas de Toquinho), “Que Monstro te Mordeu?”, adaptação para o teatro da série de TV de Cao Hambuguer, e “Cinderla LáLáLá”, além das peças realizadas na cia Le Plat du Jour ao longo de 20 anos de trajetória.

Carla Candiotto recebeu os principais prêmios do teatro brasileiro, como APCA, Prêmio São Paulo de Teatro Infantil e Jovem e o Prêmio Governador do Estado para a Cultura 2015, na categoria Arte para Crianças.

Serviço:
Espetáculo: Família Dindim
Quando: Dias 12 e 13 de abril (sábado e domingo)
Horários: às 16h
Local: Teatro Goiânia
Lotação: 710 lugares
Endereço: Rua 23 com Av. Tocantins, 252, Qd. 67 Lt. 28 Setor Central – Goiânia
Gênero: Teatro Infantojuvenil
Classificação: Livre

Ingressos:

Plateia Inferior: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia) / R$ 63 (inteira clientes Nubank) / R$ 31,50 (meia clientes Nubank) / Solidário: R$ 70 + 1 kg de alimento

Plateia Superior: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia) / R$ 63 (inteira clientes Nubank) / R$ 31,50 (meia clientes Nubank) / Solidário: R$ 70 + 1 kg de alimento
Plateia Promocional (20% da lotação – 142 lugares): R$ 38 (social inteira) e R$ 19 (Social Meia)
Os ingressos estão disponíveis para compra online pelo site www.sympla.com.br (sujeito a taxa de serviço) e presencialmente na Komiketo Sanduicheria (Av. T-4, 6000, Serrinha) e na bilheteira do Teatro Goiânia nos dias das apresentações.

Ficha Técnica

Elenco:Samuel Carrasco (Mateus), Carolina Rocha (Catarina), Fabi Tolentino (Joana), Lurryan (Augusto), Cleber Tolini (Manu) e Carol Botelho (Professora Letícia)
Direção: Carla Candiotto
Texto, direção musical e músicas originais: Gustavo Kurlat
Cenário e figurino: Marco Lima
Luz: Wagner Freire
Coreografias: Roberto Alencar
Idealização e produção: Silvia Rezende e Alessandra Trindade
Fotos: João Caldas.

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