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Elpidio Fiorda

Ziriguidum do D9 – Resumo de 2ª Feira – 04.04.2022

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Resumo de segunda-feira, 04 de abril de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – Sucessão na Petrobras sofre uma reviravolta

O GLOBO – Landim desiste e emperra mudanças na Petrobras

CORREIO BRAZILIENSE – Indicado à Petrobras desiste e amplia desgaste

FOLHA DE S.PAULO – Reprovação à gestão de Bolsonaro na pandemia cai

O ESTADO DE S.PAULO – Receita amplia isenção de Imposto de Renda na venda de imóvel

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

 

Reviravolta – O risco de questionamentos e a falta de apoio de investidores minoritários podem ajudar a entender a desistência do presidente do Clube de Regatas do Flamengo (CRF), Rodolfo Landim, da cadeira de “chairman” no conselho de administração da Petrobras. O Valor apurou que, nos últimos dias, as empresas de recomendação de voto ISS e Glass Lewis sugeriram a investidores estrangeiros não votar em Landim na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) da Petrobras, que vai eleger o novo conselho, no dia 13 deste mês. O Valor apurou que, em um dos relatórios de recomendação de voto, por exemplo, foram levantadas preocupações em relação à governança da Petrobras com o fato de que Landim foi denunciado, pelo Ministério Público Federal (MPF), no ano passado, por suposta gestão fraudulenta em fundo de investimento que teria causado prejuízo à Petros, o fundo de pensão dos empregados da Petrobras, e outros fundos de pensão estatais. A denúncia se transformou em uma ação penal que tramita na 10ª Federal de Brasília. Procurado pelo Valor, Landim recusou entrevista e disse ‘razões da desistência estão na nota do Flamengo’. A nota oficial informa que Landim resolveu abrir mão da indicação, feita pela União, do nome dele à presidência do conselho de administração da Petrobras. A nota diz que ele vai dedicar todo seu tempo ao fortalecimento do Flamengo. Segundo O GLOBO, a razão pela qual ele sairá do posto é a mesma pela qual o executivo indicado para presidir a empresa, Adriano Pires, já cogita desistir também: os conflitos de interesse provocados pela ligação de décadas com o empresário Carlos Suarez, sócio de oito distribuidoras de gás no Brasil e muito próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira. Landim é amigo de décadas de Suarez e chegou a ser inclusive investigado pelo Ministério Público Federal brasileiro em razão de repasses de recursos feitos a contas de Suarez na Suíça, descobertos pelo Ministério Público local na época da Lava Jato. Já Pires, que nos últimos dias tem sido pressionado a revelar os clientes para quem presta serviço em sua consultoria, trabalha não apenas para a associação do setor, a Abegás, mas também para os negócios de Suarez e para a Compass, distribuidora do empresário Rubens Ometto.

 

Pequena melhora – No momento em que o Brasil chega à marca de 660 mil mortes confirmadas por Covid-19, a avaliação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à pandemia melhora, embora ainda seja mais negativa do que positiva, mostra pesquisa Datafolha. A parcela de entrevistados que diz ver como ótima ou boa a condução do mandatário na maior emergência de saúde da história recente passou de 22% em setembro do ano passado para 28% em março. Os que a avaliam como regular passaram de 22% para 25%, e a parcela dos que veem o desempenho como ruim/péssimo caiu de 54% para 46%. A queda na reprovação da gestão de Bolsonaro na pandemia ocorre no momento em que a reprovação de seu governo também cai, e em que ele mostra fôlego para a disputa eleitoral de outubro, com 26% das intenções de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem 43%. O levantamento foi realizado nos dias 22 e 23 do mês passado. Houve 2.556 entrevistas em 181 municípios com pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

 

Melhora no Leão – Quem vende um imóvel ganhou mais uma alternativa para se livrar do Imposto de Renda sobre o que lucrou no negócio. A Receita Federal publicou norma que autoriza isenção do tributo para quem usa os recursos da venda para quitar, total ou parcialmente, financiamentos imobiliários contratados antes. Para ter direito ao benefício, a quitação deve ser feita em até seis meses após a venda do primeiro imóvel. Em regra, quem vende um imóvel paga alíquota de 15% a 22% sobre o ganho de capital, ou seja, a diferença entre o que pagou e quanto recebeu pela venda. Em 2005, para estimular o setor imobiliário, o governo isentou do IR sobre ganho de capital quem usasse o dinheiro, em até seis meses, para comprar novo imóvel. A Receita, porém, exigia que o novo contrato fosse firmado só depois da venda do primeiro imóvel para conceder o benefício. Isso levou muitos contribuintes a buscar a Justiça. Segundo a Receita, o reconhecimento da isenção teve por base jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça.

 

Ministério busca novo nome para colegiado – O Ministério de Minas e Energia passou a procurar um outro nome para o conselho de administração da Petrobras depois que o empresário Rodolfo Landim comunicou, ontem, que decidiu recusar a indicação para presidir o colegiado. De acordo com a pasta, a nova indicação será avaliada com a “responsabilidade que a situação requer”. Landim havia sido indicado para o cargo em 28 de março, junto com o nome do economista Adriano Pires para a presidência da estatal. Ex-funcionário de carreira da Petrobras, ele presidiu a antiga BR Distribuidora (agora Vibra Energia), de 2003 a 2006, no governo Lula. Deixou a estatal para assumir cargos de liderança nas empresas do Grupo X, de Eike Batista, com quem tem uma longa rixa, inclusive na Justiça. Em carreira solo, criou sua própria petrolífera, a Ouro Preto, vendida em 2020. Em relação a Pires, o Ministério de Minas e Energia afirmou que, desde a semana passada, o economista está cumprindo os “trâmites legais e administrativos” exigidos para a proposição do seu nome à Assembleia Geral Ordinária, marcada para o próximo dia 13. “Temos de aguardar todas essas análises e, se tiver algum óbice, se pode ser superado”, informou a pasta. Procurado, ontem, para dar sua versão dos fatos, o economista não retornou às chamadas até o fechamento desta edição.

 

Hora de acelerar campanhas – O saldo econhecidamente favorável da janela partidária, fechada na última sexta-feira, para Jair Bolsonaro (PL), acendeu a luz de alerta nas campanhas dos demais pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Com a máquina do governo a favor do presidente, proporcionando uma agenda intensa de inaugurações e eventos — além da exposição natural da imagem de quem ocupa o principal posto da República —, os postulantes à Presidência prometem intensificar as movimentações para a construção de palanques estaduais, acordos ainda pendentes e, sobretudo, garantir espaço no noticiário. A força de Bolsonaro deixou todos atordoados. Nos bastidores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cresce a pressão para que ele lance a candidatura o quanto antes — a princípio, a data será 13 de maio —, apesar da vantagem que ainda sustenta sobre Bolsonaro nas pesquisas de intenção de votos. Por enquanto, o petista tem investido nas articulações e nos bastidores. Porém, a depender do que disserem as próximas sondagens de opinião junto ao eleitorado — é dada como certa a possibilidade de Bolsonaro diminuir a vantagem do petista, em boa parte pela desenvoltura com que utiliza o poder para fazer campanha —, o PT pode antecipar alguns movimentos. Por enquanto, o grande evento previsto pelo partido é a presença de Lula e Geraldo Alckmin juntos em palanque na comemoração do Dia do Trabalho, em 1º de maio.

 

“Não serei candidato, mas vou participar” – Quando não foi reeleito, em 2018, para um terceiro mandato como senador, Cristovam Buarque disse que era um privilégio poder se reinventar aos 74 anos e que iria viajar mais e escrever. A pandemia limitou o primeiro plano, mas não o segundo. Aos 78 anos, o economista, acadêmico, ex-governador e senador por dois mandatos pelo Distrito Federal lança amanhã, na Livraria da Travessa do Shopping Casa Park, o livro O Mundo é uma Escola — O que eu aprendi em viagens. “Fui 20 anos político, escrevendo nas horas vagas. Agora, eu escrevo, e faço política nas horas vagas. Sinceramente, estou mais feliz”, disse ao Correio, na semana em que anunciou que não será mais candidato. Cristovam acredita que a política sequestra bens imateriais: “No mandato, você é cobrado permanentemente. O político sempre olha achando que os outros estão lhe cobrando alguma coisa. Não tendo mandato, a gente anda muito mais livremente na rua. O mandato rouba a liberdade das pessoas”. Isso não significa que não vai participar das eleições deste ano. No cenário nacional, declara apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o único que, a seu ver, tem chances contra uma reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência. “Costumo dizer que lamento que ainda precise ser o Lula e, ao mesmo tempo, comemoro: ainda bem que tem o Lula. Ainda temos o Lula com garra. Parece um menino”, diz. Para ele, uma terceira via é um sonho não factível no momento e a eleição de Bolsonaro é fruto de erros consecutivos. “Se PT e PSDB tivessem criado um projeto que os unificasse, nem tinha Bolsonaro e teríamos feito muita coisa. Perdemos tempo. Por isso, eu gosto da chapa Lula e Alckmin. É o que disse que não fizemos, juntar PT e PSDB”, avalia.

 

Um deputado federal troca de partido a cada 7 dias no Brasil – Em poucos dias, a bancada do PTB saltou dos 26 deputados eleitos para 43. Era o começo do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e as negociações no Congresso inflavam o partido de Roberto Jefferson, que decidira aderir ao novo governo. O movimento chegou ao seu ponto mais alto em 31 de janeiro de 2003, quando 30 parlamentares mudaram de legenda em um único dia, um recorde só superado pela data da criação do PSD, quando 51 deputados migraram para a nova casa. Naquele 2003, com a ab ertura da primeira legislatura deste século, outro partido começou a inchar. O PL de Valdemar Costa Neto era beneficiado pela chegada de novos adeptos dispostos a apoiar Lula. O partido terminaria o período com 15 deputados a mais, fenômeno que se repetiria em intensidade muito maior agora. Após receber a adesão do presidente da República, Jair Bolsonaro, a agremiação deixou a janela partidária de 2022 com um saldo positivo de 35 deputados – perdeu 15 e recebeu 50. Sua bancada eleita, de 33 parlamentares, foi a 74, segundo dados até a última sexta-feira da Câmara dos Deputados. Um número que, segundo o vice-líder da bancada, Capitão Augusto (PL-SP), deve crescer e chegar a 77. A história das mudanças partidárias nas cinco legislaturas deste século mostra que não é apenas a sobrevivência de partidos e de políticos que conta na hora de um deputado romper os laços com a legenda que o elegeu. O governismo e a busca por agremiações amorfas ideologicamente também são componentes das mudança. E, desta vez, na janela partidária de 2022, isso não foi diferente. É o que mostra levantamento feito pelo Estadão das mudanças partidárias de deputados registradas pela Câmara de 2003 a 2022. “Quanto mais ideológico o partido, mais difícil é a mudança. Quando eles são amorfos do ponto de vista ideológico, a mudança fica mais fácil”, afirmou o cientista político e colunista do Estadão Carlos Pereira, professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Fgv/ebape). Os dados mostram que, ao todo, houve 1.043 trocas de legenda no período, ou uma alteração a cada 6,7 dias. É como se toda semana um parlamentar mudasse de agremiação.

 

Programa de ônibus escolar atende aliados de ministro – Nas mãos do Progressistas, o programa Caminho da Escola foi usado para destinar dinheiro a prefeitos e Estados governados por políticos do partido. Os recursos saem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado por um apadrinhado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente da legenda, que recebeu do presidente Jair Bolsonaro aval para controlar cargos e verbas no seu governo em troca de apoio do Centrão no Congresso. Como mostrou o Estadão, uma licitação bilionária do FNDE prevista para amanhã prevê a compra de ônibus rurais escolares com preços inflados. O alerta para o risco de sobrepreço partiu de instâncias de controle e da própria área técnica do fundo, vinculado ao Ministério da Educação. Documentos do FNDE indicam que o governo aceitou pagar até R$ 567,6 mil por um ônibus de 59 lugares que, segundo a área técnica do fundo, deveria custar, no máximo, R$ 361,8 mil. No ano passado, o FNDE viabilizou o repasse de recursos destinados à compra de 1.771 veículos rurais escolares no País. O programa é destinado à aquisição de ônibus para crianças e adolescentes que vivem na zona rural e, para chegar à escola, precisam caminhar quilômetros a pé. O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 e atende alunos da educação básica com bicicletas e lanchas escolares, além dos ônibus. Dados indicam que o critério para os repasses é político.

 

Marqueteiro de Lula cobra R$ 45 mi e amplia divergência no PT – A contratação do marqueteiro Augusto Fonseca e de sua agência, a MPB Estratégia e Criação, ampliou um intenso embate que transcorre nos bastidores do PT e da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fonte de suspeitas de caixa 2 em outras disputas, o marketing eleitoral da futura campanha de Lula já revive as cifras milionárias do passado. Segundo apurou o Estadão, o primeiro orçamento apresentado pela agência escolhida foi de R$ 45 milhões para ações de comunicação. A briga pelo controle dos recursos milionários se tornou o ponto central das divergências entre os grupos do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) Franklin Martins – conselheiro mais próximo de Lula – e o do secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto. O secretário petista era contra a contratação de uma agência e defendia “estatizar” o marketing da campanha, mantendo as ações dentro da máquina do partido. Com apoio de Lula, Franklin bancou a escolha de Fonseca após uma concorrência na qual os valores não foram apresentados previamente, segundo dirigentes da legenda e integrantes da pré-campanha. O valor pedido pela MPB é comparado por petistas aos cobrados por Duda Mendonça, histórico marqueteiro que ajudou Lula a se eleger em 2002 e que morreu no ano passado.

 

MP quer usar ‘laranjômetro’ para fiscalizar eleições 2022 – Enquanto o Congresso aprova a anistia para partidos pelo descumprimento da cota para mulheres e negros, o Ministério Público pediu ajuda a um grupo de parlamentares para investigar o descumprimento da regra nas eleições. A ideia é usar o “Laranjômetro”, ferramenta de inteligência artificial criada em 2020 pelo gabinete compartilhado dos deputados Felipe Rigoni (União-es) e Tabata Amaral (PSB-SP) e do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). A plataforma cruza dados para identificar, antes das votações, indícios de uso de mulheres lançadas apenas para seus partidos cumprirem a cota de gênero. “A ferramenta auxiliará na otimização da fiscalização eleitoral”, dizem os parlamentares. A intenção dos parlamentares é liberar gratuitamente o código-fonte da ferramenta e os dados usados em sua elaboração. Em 2020, o Laranjômetro indicou ao menos 5 mil possíveis candidatas laranjas, como revelou o Estadão. “A inteligência artificial tem sido usada para fragilizar processos consolidados no País, sobretudo com a propagação de fake news. É de extrema importância que os órgãos responsáveis pela fiscalização e repressão dessas práticas também usem a tecnologia, mas a favor da democracia”, assinalam os deputados.

 

Deboche de filho de presidente à tortura de Míriam Leitão é repudiado – Uma publicação em rede social do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), debochando da tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, colunista do GLOBO, durante a ditadura militar, provocou uma onda de repúdio. O comentário foi feito em sua conta no Twitter, na tarde deste domingo, em resposta a uma postagem em que a jornalista afirmou que Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo confesso da democracia. O filho do presidente escreveu: “Ainda com pena da cobra”, numa referência a um dos métodos empregados pelos torturadores da jornalista. O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) considerou o comentário covarde e asqueroso e “reflete o que essa família é”. O também senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) escreveu que o ataque grosseiro contra a jornalista visa desviar a atenção de problemas como fome, miséria e casos de corrupção. “A estratégia dos Bolsonaros é clara: usar falas polêmicas para desviar a atenção”, afirmou o parlamentar. O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) classificou o deputado como um “monstro”. A ex-deputada Manuela D’Ávila afirmou “que ele debocha do Brasil e de nossas instituições”. Professora Dayane Pimentel, deputada federal (União Brasil-BA), escreveu que Míriam Leitão pode ter escolhas políticas diferentes das suas, mas isso é democracia.

 

“Repugnante e inaceitável – FOI REPUGNANTE, ofensiva e absolutamente inaceitável a manifestação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que fez referência à tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão, colunista do GLOBO, durante a ditadura militar. EM POST publicado numa rede social contestando uma crítica feita por Míriam ao presidente Jair Bolsonaro — ela o chamara de “inimigo confesso da democracia” —, o filho Zero Três zombou de um dos episódios mais dramáticos e cruéis da vida dela, a tortura a que foi submetida nos porões da ditadura enquanto estava grávida. A MANIFESTAÇÃO do deputado deve ser repudiada com toda a veemência. É incompatível não apenas com o que se espera de um detentor de mandato popular, mas sobretudo com a decência e o respeito humanos. Merece, além do repúdio firme, providências das instituições obrigadas constitucionalmente a zelar pelo Estado de Direito”. (Editorial de O GLOBO)

 

Bolsonaro distribui títulos sem registro em cartório – Em viagem ao Acre que incluiu a inauguração de uma TV evangélica, o presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizou um evento de distribuição de cerca de 500 títulos de regularização fundiária para assentados e moradores de glebas federais mesmo antes de serem registradas em cartório. A entrega contradiz a IN (Instrução Normativa) 99, de dezembro de 1999. A regra prevê que, no caso de assentados, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) encaminhe ao cartório todos os títulos emitidos para fins de registro ou averbação na matrícula do imóvel. A IN estabelece ainda que a via original do título só pode ser entregue ao assentado após registro em cartório. A suposta irregularidade foi revelada pelo site Notícias da Hora e confirmada pela Folha. Apesar da falta de registro, Bolsonaro comparou o título à “alforria”: “Hoje, vocês conseguem o que seria uma carta de alforria. Conseguem a liberdade”, afirmou no evento que ocorreu em 18 de março.

 

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Elpidio Fiorda

Antares amplia pista e área de pátio para atender e-commerce e se tornar aeroporto público privado

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Empreendimento que está construído em Aparecida de Goiânia irá atender também à demanda da aviação regional, com pista de pouso ampliada para receber aeronaves de maior porte, dentre outras melhorias

O Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.

O foco do planejamento de expansão do Antares é oferecer mais opções de conectividade aérea e fomentar a aviação regional, que deverá ser beneficiada com o novo decreto que o governo pretende editar para liberar voos comerciais em aeródromos.

“Passamos por um momento de modernização na aviação brasileira, que tem muito potencial para crescer ainda mais. Num universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente pouco mais de 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente mais de 5 mil cidades fora dessa rota aérea”, disse Rodrigo Bernardes Neiva, Diretor Comercial do Antares.

Segundo o executivo, a aviação regional carece de incentivos para crescer, pela falta de terminais aéreos e voos domésticos para regiões mais afastadas dos grandes centros. “O Antares visualiza um mercado pouco explorado e oferece estrutura de ponta para esses negócios”, disse.



Melhorias no aeroportoNa prática, a pista de pouso manterá sua extensão de 1,8 quilômetro, mas será mais larga passando 30m para 45m de largura, o que possibilitará a operação de aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 43. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves. Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para até 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m.

O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar à IFR sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.

Já o IFR sem precisão são Regras de Voo Por Instrumento. Nesse sistema, o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave.



O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes entregues de 1.000m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada. Para quem precisa de um terreno maior, o Antares possui áreas com mais de 100 mil m² disponíveis.

Os proprietários de áreas no Antares Polo Aeronáutico ainda contará com 100% de segurança jurídica e patrimonial, e já recebe o lote com escritura. O Antares oferece 20 anos de incentivos fiscais no Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Sobre o AntaresO Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos.

Capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações, o empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi-aéreo, serviços aeromédicos, manutenção em aviões, logística, operadoras de aviação regional, aviação agrícola, hangaragem e escolas para formação de pilotos. A expectativa é atrair também empresas para a estrutura de apoio do polo aeronáutico com comércio, restaurantes, hotel e indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas.

O empreendimento contará também com terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral, que poderão adquirir áreas para se instalarem dentro do sítio aeroportuário. Mais informações https://antaresaeroporto.com.br/ @antarespoloaeronautico.

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Elpidio Fiorda

Confira dicas para harmonizar vinhos com chocolate e deixar a Páscoa mais gostosa

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Páscoa é praticamente sinônimo de ovos de chocolate e ninguém vê a hora de saborear essas delícias. O que pouca gente se lembra é que eles ganham um toque de sabor se acompanhados de um bom vinho. Isso porque a prática de harmonizar a bebida com pratos salgados já é bastante comum, enquanto que com doces é pouco usual. Vale ressaltar que, além de deliciosa, a combinação de vinho e chocolate é benéfica para a saúde, por ambos serem ricos em flavonóides e polifenóis, que ajudam a combater o envelhecimento. 

Deu para ver que motivos não faltam para saborear essa combinação. Mas para que essa experiência seja o mais agradável possível ao paladar, é essencial buscar equilíbrio e complementação entre os sabores dos alimentos e bebidas. Isto implica numa equação entre sabor marcante, teor de gordura e açúcar, que o sommelier da Grand Cru Goiânia, Artur Belati, ajuda a resolver. 

Algumas regras de ouro na harmonização vão garantir uma experiência deliciosa. A primeira delas é o equilíbrio do chocolate com o vinho. “Quanto mais doce for o chocolate, mais doce o vinho deverá ser para que a experiência não se torne ‘cansada’ e estimule a próxima mordida”, orienta Artur. Outra dica é combinar bebidas com boa acidez, que limpam a untuosidade deixada pelo chocolate. 

Para cada tipo, há uma indicação. Com o chocolate ao leite, que é mais doce e gorduroso, a sugestão é que seja acompanhado de um vinho do estilo do Porto jovem, que trará notas de frutas vermelhas e mesma intensidade de açúcar. O Niepoort Ruby é um exemplo. 

Já com o branco, feito a partir da manteiga de cacau, são duas possibilidades. Vinhos brancos de colheita tardia, que além do dulçor, possuem uma acidez vibrante que limpará o paladar, como o Kracher Spatlese, fabricado na Áustria. Outra sugestão é o espumante Nocturno Moscatel, que trará a refrescância das bolhas para neutralizar a manteiga. 

Com menos gordura e mais cacau, o chocolate meio amargo permite a combinação com vinhos tintos secos, encorpados e com taninos redondos. O San Marzano Taló Primitivo de Manduria é um rótulo com essas características. O do tipo amargo também permite arriscar os vinhos tintos encorpados, como os das uvas Cabernet Sauvignon e Tannat. 

Apesar das regras e sugestões, o sommelier Artur Belati, que atua na área desde 2017, lembra que cada paladar é único e subjetivo. “Por isso, sugerimos que aproveite essa data para experimentar novos sabores e combinações ousadas”. 

Sobre a Grand Cru

Maior importadora de vinho do país com mais de 20 anos no mercado e 120 lojas em território nacional, a Grand Cru possui em sua recém inaugurada loja, no Setor Marista, mais de 2.500 rótulos, entre brancos, tintos, espumantes e rosés. Oferece também o primeiro Wine Bar de autoatendimento de toda a capital. 

Conta com restaurante e ambientes para degustação de pratos harmonizados, confrarias, cursos, eventos e treinamentos, além de estacionamento próprio. A adega Grand Cru Goiânia funciona de segunda a sábado, das 9h às 23h. Já o restaurante de segunda a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h00 às 23 horas, com menu de entradas e petiscos das 15h às 19 horas.

Fotos: Divulgação

Serviço

Grand Cru Goiânia

Onde: Rua 1136, nº 70, Setor Marista, Goiânia (GO).

Facebook: facebook.com/grandcru.go

@grandcru.goiania

Site: https://www.grandcru.com.br/

Telefone: (62) 3291-7429

#UmBrindeAoAgora

*Assessoria de Imprensa:*

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Comportamento

City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

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A City Soluções Urbanas promove na próxima quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas, um bate papo sobre imagem corporativa no decorado do Legacy City Home. Voltado para colaboradores, o encontro vai contar com a presença da consultora de imagem e estilo Paulla Leles. Influenciadora digital, Paulla é a responsável pelo perfil do Instagram @mulheres_40, no qual compartilha dicas de moda, lifestyle e empoderamento para mulheres desta faixa etária.

A iniciativa reforça uma das prioridades da City, que é a constante capacitação de seu time, a fim de oferecer aos clientes atendimento de excelência na oferta de produtos de alto padrão. Aperfeiçoamento que se agrega ao DNA de inovação e cultura do extraordinário da empresa, a fim de proporcionar, tanto em seus lançamentos, quanto no relacionamento com seus clientes, projetos de vanguarda e experiências diferenciadas.

Em dez anos de existência, a City tornou-se o maior player da atualidade em Goiânia em número de unidades de compactos de luxo lançadas. Pelo terceiro ano consecutivo, foi líder no mercado premium (apartamentos acima de 300m²). Lançou R$1 bilhão em valor geral de vendas (VGVs), sendo que quase meio bilhão deste quantitativo foi vendido em 2021, ano de lançamento de três empreendimentos. 

*Serviço*

Evento: City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

Quando: Quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas

Onde: Decorado do Legacy City Home – Alameda Cel. Eugênio Jardim, 286 – St. Marista, Goiânia – GO

Contato: (62) 98285-3602

Email: contato@cityinc.com.br 

Instagram: @cityinc

Sites: https://www.cityinc.com.br/

*Assessoria de imprensa*: 

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