Pesquisas são bons indicadores de tendências eleitorais. Mas sofrem do Mal do Meteorologista: quando acertam ninguém se lembra, quando erram ninguém se esquece. E pesquisa dificilmente mostra mudanças de última hora, como aquela que levou Erundina do quarto lugar à vitória contra Maluf.
De qualquer forma, há indicadores melhores do que qualquer pesquisa: a posição de algumas personalidades políticas que sempre acham o melhor caminho para o poder. Michel Temer, por exemplo, permite que tentem articular sua candidatura, mas exige que antes resolvam um problema sem solução: a união dos partidos centristas em torno de um candidato. Ou seja, ele acha que a eleição está definida entre Lula e Bolsonaro, e não vai entrar.
E entre Lula e Bolsonaro? Vejamos um personagem: Geddel Vieira Lima. Lembra-se dele? O que tinha R$ 51 milhões em dinheiro vivo em casa, sem origem conhecida? Pois Geddel, um dos caciques do MDB baiano, fechou com Lula, esquecendo Simone Tebet, candidata de seu partido. Para garantir o acesso ao presidente, vai apoiar o candidato do PT na Bahia, sabendo que lá vai perder. Renan Calheiros, o político alagoano que sabe como poucos chegar ao poder, também ignora a candidata de seu MDB e fecha com Lula.
Outros políticos de carreira vão com Bolsonaro. Aécio Neves, tucano, não quer um candidato único do centro, porque aspira dar a volta por cima com o presidente. Mas Renan e Geddel conhecem melhor o caminho das pedras.
De anti-Lula a Lula
Lembra-se de Antônio Rogério Magri? Era presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e foi levado à campanha de Fernando Collor para ser o líder trabalhista adversário de Lula.
Hoje é Lula desde criancinha.
Simone? Quem?
Um caso interessante é o de um político que não é conhecido pela capacidade de chegar ao poder. Mas sua posição, como a de Temer, é de quem não acredita em terceira via. O deputado estadual Eduardo Rocha, do MDB do Mato Grosso do Sul, chefe da Casa Civil do governador tucano Reinaldo Azambuja, é presença constante nas reuniões de Eduardo Riedel, candidato a governador pelo PSDB mas fechado com Bolsonaro.
Eduardo Rocha é o marido da senadora Simone Tebet, candidata contra Bolsonaro.
A fuga dos votos
Em vez de brigar com os números, por que não analisá-los? George Bush, presidente popular, vitorioso na guerra contra o Iraque, que tinha ocupado o Kuwait, não percebeu que seu prestígio se esvaía à medida que o desemprego aumentava nos Estados Unidos. Enquanto isso, seu adversário, Bill Clinton, martelou os temas econômicos a campanha toda. Clinton ganhou a eleição e se reelegeu.
O grande tema econômico que vai estourar agora é o aumento enorme do seguro-saúde individual: 15,5%, já autorizado pela ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar. O caro leitor conhece alguma categoria que tenha tido 15,5% de aumento salarial em qualquer dos últimos anos? É a maior alta desde que foi criado o sistema de reajuste, no ano 2000. Já está valendo, a partir de 1º de maio.
É pagar ou ficar sem seguro-saúde.
Bolsonaro, sendo Bolsonaro
Duas tragédias em dois dias: na primeira, com 25 mortos numa favela, o presidente se manifestou elogiando a macabra operação. Não manifestou nenhuma estranheza ao saber que a Polícia Rodoviária Federal, cuja função é patrulhar as rodovias, participava de uma mortífera operação de combate longe de qualquer estrada. Na segunda, uma coisa horrorosa, ele silenciou.
Silêncio retumbante
O caso é o seguinte: um motociclista foi intimado pela Polícia Rodoviária Federal a parar (e parou), em Umbaúba, Sergipe porque estava sem capacete. É uma transgressão com punições previstas no Código de Trânsito Brasileiro (aliás, quem viola essa norma com frequência é o presidente Jair Bolsonaro).
O motociclista Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, foi algemado e colocado no bagageiro de uma viatura. Como não conseguiram fechar a tampa, já que o detido não encolhia as pernas, encheram a viatura com gás lacrimogêneo. O motociclista morreu asfixiado. Bolsonaro não falou sobre o fato.
Colocou sua equipe inteira para falar mal da pesquisa eleitoral e não deu a menor importância à morte de um motociclista nas mãos de sua polícia.
A desculpa
A versão da Polícia Rodoviária Federal para a morte de Genivaldo precisa ser conhecida: no boletim de ocorrência, descreve os fatos, mas garante que a morte nada teve a ver com a asfixia por gás lacrimogêneo. A morte teria ocorrido por mal súbito. “Por todas as circunstâncias, diante dos delitos de desobediência e resistência, após ter sido empregado legitimamente o uso diferenciado da força, tem-se por ocorrida uma fatalidade, desvinculada da ação policial legítima”, diz a equipe da PRF.
Claro: como na frase atribuída a Lampião, o rei do cangaço, “eu faço o furo, mas quem mata é Deus”.
O Hospital Mater Dei Goiânia – um dos primeiros centros de atendimento médico-hospitalar da capital a oferecer tratamentos de média e alta complexidade – passa a contar com os serviços da nova agência de assessoria de comunicação: a Palavra, comandada pelas jornalistas Alessandra Câmara e Bia Tahan. Sob a direção-geral do médico-cirurgião José Carlos Teixeira Júnior, a unidade de saúde dispõe de um corpo clínico de referência e superespecializado, maternidade de alto padrão, centro médico com diversas especialidades, medicina diagnóstica de precisão e pronto-socorro 24 horas. Tudo isso pode ser conferido na nova página digital do Mater Dei Goiânia: https://www.materdeigoiania.com.br .
Com mais de 60% de sua população formada por descendentes de italianos, o município que fica há 29 quilômetros de Goiânia preserva a cultura dos seus fundadores por meio da arquitetura e da culinária, que é um dos destaques do 19 Festival Italiano da cidade, que neste ano acontece de 5 a 8 de junho
O Brasil é o país com o maior número de descendentes de italianos do mundo, segundo o último “Rapporto Italiani nel Mondo” [Relatório Italiano no Mundo] feito pela Fondazione Migrantes. São cerca de 30 milhões de brasileiros com origens familiares na Itália. O número corresponde à metade do total das pessoas com ascendência italiana do mundo — excluídos os nascidos em solo italiano, evidentemente. A maioria desses descendentes, que ainda hoje mantém uma forte influência cultural vinda daquele país, concentra-se no sul e sudeste brasileiro.
Mas em Goiás, a 29 quilômetros da capital Goiânia, no Centro-Oeste do Brasil, a pequena cidade de Nova Veneza guarda um saboroso pedaço da bella Italia. Com cerca de 60% de sua população formada por descendentes italianos, o município é uma das 15 cidades que integram o Circuito Gastronômico de Goiás, onde acontece o Festival Italiano de Nova Veneza.
Neste ano, o evento já chega a sua 19ª edição e acontece entre os dias 5 e 8 de junho. A cidade fica a cerca de 29 quilômetros de Goiânia e pode ser acessada pelas rodovias GO-462 ou GO-222.
Reduto dos colonos italianos que vieram para o Brasil há mais de 100 anos, Nova Veneza é símbolo da imigração no Estado. Stival, Bisinoto, Faquim e Bosco foram as primeiras famílias vindas da Itália e que se fixaram na região por volta de 1912, unindo-se aos Sousa, Alves, Santos, Ferreira, Vargas, Peixoto e Constantino. “Já listei 36 sobrenomes italianos diferentes de famílias imigrantes que aqui se fixaram”, diz Marlene Stival, moradora da cidade e descendente de italianos. A localidade, por anos, ficou conhecida como “Colônia dos Italianos”, mas em 1958, tornou-se município e foi batizada de Nova Veneza.
O Festival Italiano
E foi justamente essa influência dos imigrantes italianos que vieram para Goiás que se deu origem a um dos mais tradicionais festivais do Estado, que chega à 19 edição em 2025. Com data agendada para os dias 5 a 8 de junho e tema “Tradizione è la Nostra Storia” (Tradição é a Nossa História, em Português), a festa oferece muita gastronomia, danças típicas e música típica.
“Esta se tornou a maior festa gastronômica e cultural do calendário oficial do Estado de Goiás”, diz a coordenadora do evento, Maria do Carmo Basílio. No ano passado, a cidade mais italiana de Goiás recebeu 130 mil pessoas nos quatro dias de festa, um recorde. A cidade fica a cerca de 29 quilômetros de Goiânia e pode ser acessada pelas rodovias GO 462 ou GO 222.
Para servir este grande público, os insumos são em números impressionantes. Só a Cantina da Nonna, restaurante oficial do evento, irá preparar 15 mil pratos e, para isso, irá utilizar quatro toneladas de molho, 2,5 toneladas de frango e 25 vacas. Para as tradicionais polentas fritas, o petisco mais procurado durante a festa, uma tonelada de fubá foi adquirida. “Nossa produção total irá crescer em 20%”, diz Maria do Carmo.
O Festival Italiano de Nova Veneza também mexe com a rotina dos moradores que participam ativamente da organização e realização da festa. Só na Cantina da Nonna, serão 100 cozinheiras durante o evento. De acordo com a organização do evento, toda a mão de obra contratada é preferencialmente de Nova Veneza. “Buscamos valorizar nossos conterrâneos e oportunizar criação de emprego e renda aqui”, finaliza Maria do Carmo.
No último sábado (26), quem passou pelo Bapi Ricardo Paranhos pôde desfrutar de uma manhã especial dedicada ao bem-estar. Em uma parceria entre o Restaurante Bapi e a Fast Massagem, os convidados viveram uma experiência completa, com café da manhã saudável e uma massagem relaxante pós-treino. O clima leve, a boa energia e o cuidado com cada detalhe transformaram o início do dia em um verdadeiro momento de pausa e autocuidado. Um convite carinhoso para começar o final de semana com mais leveza — e corpo e mente renovados.@bapirestaurante@fastmassagem