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Gastronomia

O vinho do Douro, sem o Porto, não existe”

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O vinho do Porto, pelo conjunto de suas virtudes e qualidades vêm, há 4 séculos, fazendo a alegria de quem o prova. Produzido na Região do Douro, aquela que tem a mais bela paisagem vinícola, este emblemático vinho representa com justiça a presença de Portugal no mundo.Foi a partir da metade do Século XVII que este vinho entrou em cena. Primeiro foram os ingleses que se tornaram fanáticos consumidores, depois foi a vez do Brasil que como Colônia de Portugal tinha obrigação de consumir todo o excedente de sua produção. Os portugueses pouco sabiam dessa iguaria, afinal o vinho exportado pela cidade do Porto era uma das poucas riquezas que Portugal tinha como uma moeda forte, assim toda a produção era voltada para a exportação.Tradicionalmente servido como um vinho de sobremesa, o Vinho do Porto surgiu como uma alternativa aos vinhos tradicionais e passou a fazer parte de encontros românticos, sociais ou profissionais, trazendo sempre um toque de elegância nas altas cortes.

 

A região do Douro, distante 100 km da Cidade do Porto, assistiu a uma grande revolução. Suas montanhas foram esculpidas com magníficos terraços de xisto e em cada um desses terraços foi cultivada a vinha. Nos idos de 1907 havia nos registros da Alfândega do Porto mais de 700 empresas exportadoras de Vinho do Porto registradas, todas atuantes e cada uma apresentava um enorme portfólio de tipos e qualidades superiores desse vinho. Por causa do volume de empresas e de marcas que as mesmas possuíam, até hoje é notável e única no mundo a coleção de rótulos existentes que surgiram, e cada exemplar refletia bem os movimentos artísticos de uma época, expressando com muita arte o momento do nascimento de cada vinho.  Calcula-se que existam mais de 20 mil rótulos distintos desse vinho.

 

O processo de produção do Vinho do Porto inicia-se a partir da seleção de várias castas tradicionais, normalmente da região nativa do Douro, com características marcantes que conferem uma identidade singular ao vinho.

Depois, o fabricante adiciona uma quantidade de aguardente vínica, especialmente selecionada para o processo. O elevado teor de álcool da aguardente faz com que a fermentação seja interrompida, eliminado todo o tipo de leveduras responsáveis pelo processo de conversão do açúcar em álcool, produzindo um vinho equilibrado e de sabor único.

 

O Vinho do Porto foi fazendo história nas vidas das famílias pelo mundo, do avô aos netos, todos consumiam uma pequena dose diária como preventivo para todos os males! O Vinho do Porto é rico em cor, aroma e sabor. Diversos são os estilos desse vinho e cada um desses estilos tem um público cativo que o aprecia.  Ele destaca-se dos demais pelas suas características únicas, como por exemplo o elevado teor alcoólico (até 22%), cor, doçura e aroma que variam de acordo com os diferentes tipos existentes.

 

O mais desejado de todos é o Vintage, que nada mais é que uma seleção natural apertada de qualidade, somente 2% de toda a produção de um ano é considerada Vintage. Vinho múltiplo pode ser consumido jovem, que apresentará uma explosão de sabores a frutas vermelhas maduras, ou pode-se deixar por dezenas e dezenas de anos envelhecer na garrafa, que suas qualidades serão mantidas.

O tipo LBV (Late Botle Vintage) reúne uma explosão de cor e sabor a frutas, é um vinho ideal para acompanhar uma gama enorme de queijos e sobremesas robustas. Por lei, este tipo de Porto só vem ao mercado após 7 anos de sua colheita.

Os Vinhos do Porto com Denominação de Idade 10, 20, 30, ou 40 anos, demonstram um trabalho da natureza aliados à sabedoria do homem em preservar esses vinhos que, ao oxidarem ganham cores inebriantes e aromas que vão dos frutos secos à baunilha. Grandes companheiros dos tradicionais doces portugueses à base de ovos.

Por fim a linha de Portos comuns ou tradicionais, White, Tawny ou Ruby, são vinhos jovens com no máximo 6 anos, mas que podem resistir ao tempo que quisermos, porque a máxima: “Quanto mais velho, melhor” é totalmente válida na vida do Vinho do Porto!

O Tawny Reserva, é mais aprimorado, possui um aroma amadeirado e de frutos secos, resultante do processo de envelhecimento em madeira por aproximadamente 7 anos. Este tipo de vinho apresenta uma tonalidade que pode variar de acordo com os processos de vinificação, assumindo colorações como vermelho, semelhante ao Ruby, ou acastanhada.

Quando Visitei a cidade do Porto e pude atravessar a Ponte Dom Luís, chegando a Vila Nova de Gaia eu entrei nas dezenas de Armazéns das Casas produtoras desse néctar que é uma experiência única, porque lá encontrei a cordialidade do povo português e a doçura do Vinho do Porto, tudo o que aprendi a amar, admirar e respeitar!

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Gastronomia

Rota Gastronômica Pantaneira por Paulo Machado

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Chef Paulo Machado e a jornalista Tati Feldens – idealizadores do roteiro – apresentam uma obra que mergulha nos sabores e saberes do Pantanal

A riqueza gastronômica do Pantanal, uma das maiores e mais impressionantes regiões alagáveis do planeta, ganhará destaque no livro “Rota Gastronômica Pantaneira por Paulo Machado”, uma publicação que promete levar os leitores a uma viagem sensorial pelos sabores únicos e influências étnicas da culinária local.

Com a curadoria do Chef Paulo Machado, reconhecido por sua profunda expertise nos sabores pantaneiros, e textos da jornalista Tati Feldens, o livro apresenta não apenas as receitas que compõem a primeira edição da Rota Gastronômica Pantaneira, que percorreu dez empreendimentos turísticos pantaneiros em 2022 em busca dos sabores regionais, resultando em uma série documental disponível no YouTube e outra veiculada pela TV Morena, afiliada da rede Globo em MS, mas também outros preparos que enaltecem a diversidade culinária da região.

“O Pantanal é uma verdadeira riqueza gastronômica, que reflete não apenas os ingredientes naturais abundantes, mas também as influências culturais das comunidades que habitam essa área tão singular”, destacam o Chef Paulo Machado. “Com este livro, queremos não apenas compartilhar receitas, mas também contar histórias e preservar tradições culinárias únicas.”

Ao longo da publicação, que conta com prefácio assinado por Bruno Wendling, Diretor Presidente na Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, os leitores serão conduzidos por uma jornada culinária que revela os segredos por trás de pratos típicos do Pantanal, como o tradicional macarrão de comitiva, a deliciosa sopa paraguaia e os irresistíveis pratos de influência, como o Mutabal e a Sopa Bori Bori.

“É uma honra colaborar com este projeto que valoriza não apenas a gastronomia, mas também a identidade e a história do Pantanal sul-mato-grossense”, ressalta a jornalista Tati Feldens. “Através das histórias e das receitas compartilhadas neste livro, esperamos despertar o interesse e o apreço pelo patrimônio gastronômico e cultural dessa região tão especial.”

O livro “Rota Gastronômica Pantaneira por Paulo Machado” é um convite para explorar os aromas, os sabores e as tradições de uma das áreas mais fascinantes do Brasil. Uma publicação imperdível organizada pelo Instituto Paulo Machado em parceria com Márcia Marinho que estará disponível em livrarias de Mato Grosso do Sul e através da Amazon a partir do segundo semestre de 2024, marcando um novo capítulo na valorização e difusão da gastronomia pantaneira para o mundo.

A obra conta com fotografia de Elis Regina, projeto gráfico de Fernando Pissuto Trevisan e investimento do Fundo de Investimentos Culturais de MS, Fundação de Cultura de MS e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Para mais informações sobre o livro e eventos de lançamento, acesse o perfil oficial da Rota Gastronômica Pantaneira no Instagram.

Sobre a Rota Gastronômica Pantaneira

A Rota Gastronômica Pantaneira nasce em 2022 da vontade do Chef Paulo Machado em mostrar o quanto o Pantanal é rico em histórias, ingredientes e influências culturais. Para esta odisseia, Paulo convidou a jornalista Tati Feldens, viajante de mão cheia e grande entusiasta de rotas gastronômicas pelo país e pelo mundo, para ajudar nessa tarefa, que contou com o apoio do SEBRAE de Mato Grosso do Sul e da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.

O roteiro propõe uma imersão nos rituais de alimentação em dez empreendimentos típicos do Pantanal, através da convivência com a população local e da descoberta de suas relações com ingredientes autóctones e técnicas culinárias, com o objetivo de resgatar, preservar e dinamizar a cultura gastronômica do Estado através do turismo de experiência. Em 2023 a Rota Gastronômica Pantaneira ganhou uma segunda etapa, a edição Águas, com outros dez empreendimentos contemplados. Neste mesmo ano ocorreu a inscrição do projeto do livro “Rota Gastronômica Pantaneira” no Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC-MS), trabalho que será lançado no segundo semestre de 2024.

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Dia das Mães no Outback

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O Dia das Mães está chegando e o Outback Steakhouse, marca do grupo Bloomin’ Brands, está pronto para tornar essa data ainda mais especial oferecendo uma experiência gastronômica única para famílias que desejam celebrar esse dia de uma maneira memorável. No dia 12 de maio, ao pedir dois pratos principais em qualquer uma das unidades participantes, elas serão agraciadas com uma surpresa especial como forma de homenagear sua importância e dedicação. Para participar, basta pedir dois pratos principais e apresentar o post da promoção para o garçom. Em Goiás, a marca conta com três unidades em Goiânia, no Passeio das Águas Shopping, Goiânia Shopping e Flamboyant Shopping, e uma no interior na cidade de Alexânia no Outlet Premium Brasília.

Sobre o Outback

O Outback Steakhouse possui 165 restaurantes no Brasil e está presente em 67 cidades, 21 estados brasileiros e no Distrito Federal. No mundo está em 23 países nas Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no País foi inaugurado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais e aperitivos icônicos como a Bloomin’ Onion, o Outback caiu no gosto do brasileiro pela qualidade e sabor marcante da sua culinária, somados à descontração no atendimento e às instalações aconchegantes. Inspirado na Austrália, o restaurante enfatiza vários aspectos da cultura australiana, como esporte, pontos turísticos, paisagens icônicas, tradições e lazer. 

Além disso, a marca oferece uma experiência única, divertida e de altíssimo padrão que, no Brasil, ficou conhecida como #MomentoOutback. A rede Outback Steakhouse pertence ao grupo Bloomin’ Brands, que ainda conta com as marcas Abbraccio e Aussie. 

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Informações para a imprensa:
FatoMais Comunicação

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Rondelli Cremosi é o novo prato do Festival Italiano de Nova Veneza

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Concurso foi realizado entre os moradores da cidade para eleger uma nova iguaria para o cardápio do maior evento gastronômico do Estado de Goiás

Massa fresca recheada com frango cremoso, regado a um molho branco e queijo catupiry, gratinado ao forno e salpicado de manjericão. Hummm… Salivou aí? Então agende-se para degustar esta iguaria no 18º Festival Italiano de Nova Veneza, que acontece de 6 a 9 de junho, na pequena cidade de Nova Veneza, situada a menos de 30 quilômetros de Goiânia. 

O prato, batizado como Rondelli Cremosi, é de  autoria de Heloise Gomes Duarte, vencedora do concurso de massas realizado  para incrementar o menu da Cantina da Nonna, a cozinha oficial do Festival Italiano de Nova Veneza. No total 14 cozinheiras da cidade participaram e submeteram suas criações a 18 jurados, em duas etapas. 

“Eu não imaginava que iria ganhar e fui uma das últimas a inscrever no concurso. Meus amigos me incentivaram porque quando a gente se reúne, sou em que assume a cozinha”, conta e diz que escolheu a receita porque o prato de inspiração italiana ainda não integra o cardápio do festival. 

O concurso foi idealizado pela organização do 18º Festival Italiano de Nova Veneza, e realizado em parceria com a Marajoara Laticínios, patrocinadora oficial do evento. O objetivo foi trazer inovação para o cardápio, dando oportunidade para a população da cidade. 

“Fomos bastante procurados por chefs e cozinheiros de fora, mas somente cozinheiros da cidade puderam participar porque queremos incentivar o envolvimento cada vez maior dos moradores com o festival”, disse Maria do Carmo Basílio, ao lembrar que cerca de 60% da população da cidade é composta por descendentes italianos, e a cidade é considerada a maior representação da imigração italiana no centro-oeste brasileiro. 

Entre os jurados, estiveram chefs, influenciadores de gastronomia, jornalistas e representantes da cultura italiana.  A diretora cultural da Associação Italiana de Goiás, Graça Antinarelli, é descendente italiana e aprendeu com a mãe a autêntica culinária dos seus ascendentes.  “Ao degustar os pratos apresentados pelas participantes, fiquei impressionada com o capricho, sabor e fidelidade à tradição gastronômica italiana de cada receita”, pontuou.

O jornalista Adriano Regis, que assinou o quadro Prato do Dia na TV Anhanguera por sete anos e trouxe mais de 400 receitas de cozinhas das mais diversas especialidades para o público, contou que foi difícil fazer uma escolha entre tão bons competidores. “Comendo até ficar triste, que a disputa foi bem acirrada, em décimos, eu diria, bem apertada, essa votação. Os cinco pratos se destacaram pela criatividade, pela escolha dos ingredientes, a combinação de sabores e a apresentação impecável”, comentou.

A vencedora do concurso terá sua receita no cardápio e receberá uma placa de homenagem durante o próximo festival. Ela também recebeu da Marajoara Laticínios um prêmio de R$ 1000. A indústria também decidiu premiar os segundo e terceiro lugares com R$ 500 e R$ 250 respectivamente. 

Com cerca de 10 mil habitantes, a população de Nova Veneza é multiplicada pelo menos por 10 todos os anos na época da festa. São os turistas que visitam a cidade para desfrutar da gastronomia e cultura da cidade. Para Heloísa, a vencedora do concurso, o festival é importante porque traz oportunidade de trabalho e renda para os moradores, e o concurso teve o papel de despertar também  o empreendedorismo em todas as participantes. 

Neste sentido, a jurada da primeira etapa do concurso, a chef de cozinha Juliana Castelo Branco, incentivou as participantes a continuarem investindo na área gastronômica. “Espero que vocês vejam este concurso como a primeira porta para uma grande carreira na gastronomia”, disse, na oportunidade.

COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Raquel Pinho e equipe

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