Connect with us

Vinhos

Os vinhos que nascem da terra e brotam de vinhedos únicos

Publicado

on

Segunda safra da Linha Miolo Single Vineyard chega com novidades: kit exclusivo com os seis rótulos numa embalagem e distribuição próprias; estreia do Alvarinho e do Cabernet Franc e o Selo de Indicação de Procedência da Campanha Gaúcha para o Pinot Noir e Cabernet Franc

Se na Serra Gaúcha qualquer acontecimento é um bom motivo para uma típica polenta com galeto ao primo canto ou, então, uma sopa de capeletti, na Campanha Gaúcha o tradicional churrasco em fogo de chão perfuma as coxilhas, hoje habitadas por extensos vinhedos que desenham e contornam os campos além do olhar. É uma cultura enraizada, com fortes hábitos, numa relação visceral entre homem e terra. Tudo é particular, é autêntico, é genuíno, assim como os vinhos da linha Miolo Single Vineyard, que chega farta de novidades. A primeira delas é o lançamento do branco Alvarinho e do tinto Cabernet Franc, que completam a coleção de seis rótulos com o Riesling Johannisberg, Touriga Nacional, Syrah e Pinot Noir. A segunda, é a estreia do Selo de Indicação de Procedência da Campanha Gaúcha para a dupla Cabernet Franc e Pinot Noir.

Da ‘Safra das Safras’ – 2020, os tintos Cabernet Franc, Touriga Nacional, Syrah e Pinot Noir, além do branco Riesling Johannisberg. Da recém Safra 2021, o branco Alvarinho. O kit exclusivo com os seis rótulos já está disponível no mercado brasileiro, podendo ser adquirido em uma caixa personalizada com embalagem e distribuição próprias. A novidade é também uma excelente dica para presente e colecionadores. A coleção reúne terroirs de três regiões produtoras. De Candiota, Campanha Meridional, nascem o estreante Alvarinho e o Touriga Nacional e Pinot Noir. O Riesling Johannisberg e o Cabernet Franc vêm de Santana do Livramento, na Campanha Central. Somente o Syrah, que carrega a tipicidade do nordeste brasileiro, vem do Vale do São Francisco.

Ao apostar em Candiota com a Vinícola Seival e em Santana do Livramento com a Vinícola Almadén, a Miolo Wine Group mostra que é possível elaborar grandes e únicos vinhos em diferentes terroirs brasileiros. “É preciso aprender com o solo, com o clima, com as pessoas que habitam cada lugar. Fizemos uma maratona de testes com as variedades para observar o que de melhor cada terroir pode nos entregar. É preciso ter paciência e dar tempo ao tempo. Somente assim, é possível compreender o que a natureza quer nos dar e, a partir daí, aplicar conhecimento com uma viticultura de precisão, capaz de fazer sobressair a expressão e a tipicidade de cada lugar. Os vinhos Miolo Single Vineyard nascem assim, da terra e do vinhedo, e com o homem se transformam numa experiência sensorial harmonizada com a cultura do local. É como se estivéssemos degustando histórias”, ressalta o diretor superintendente, Adriano Miolo. O enólogo complementa, destacando que este resultado somente é possível devido a cultura e história da Família Miolo que, centenária no cultivo de uvas, aprendeu que também é necessário capacitar toda equipe técnica formada por agrônomos e enólogos.

O cusco (cachorro), o cavalo, a ovelha e o gado povoam o pampa, que hoje vive numa metamorfose incessante com a presença dos vinhedos, sensíveis às mudanças de cada estação. Fértil, o solo avermelhado gera vida no andar das horas. Os dias são mais quentes e as noites mais frias, condição ideal para a videira. As coxilhas ganham contornos de vinhedos lineares, em faixas paralelas, conduzidos pelo sistema de espaldeira. O campo aberto faz com que o vento sopre forte, assovie, e o sol ilumine os cachos, alimentando-os de doçura. São novos tempos. Na Campanha Gaúcha, a relação do homem com o que brota da terra faz parte de um cotidiano íntimo.

O cusco (cachorro), o cavalo, a ovelha e o gado povoam o pampa, que hoje vive numa metamorfose incessante com a presença dos vinhedos, sensíveis às mudanças de cada estação. Fértil, o solo gera vida no andar das horas. Os dias são mais quentes e as noites mais frias, condição ideal para a videira. As coxilhas ganham contornos de vinhedos lineares, em faixas paralelas, conduzidos pelo sistema de espaldeira. O campo aberto faz com que o vento sopre forte, assovie, e o sol ilumine os cachos, alimentando-os de doçura. São novos tempos. Na Campanha Gaúcha, a relação do homem com o que brota da terra faz parte de um cotidiano íntimo.

Respeitar essa diversidade é o que a Miolo tem feito nos últimos anos e é por isso que sua expertise na elaboração de vinhos e espumantes emblemáticos retratam o que cada terroir tem em particular. Ao abrir cada garrafa, um mundo de castas, aromas, sabores e emoções desperta os sentidos. Por isso, o lançamento desta seleta linha não poderia ter sido diferente e em outro lugar senão o seu habitat natural.

Tchê, que lançamento!

Assadores profissionais foram desafiados a cozinhar em campo aberto, no vinhedo, em fogo de chão, compartilhando segredos da brasa, além de preparos especiais da região e harmonizações com os seis vinhos Miolo Single Vineyard. Dia 10 de julho foi na Vinícola Seival, em Candiota, e dia 11 na Almadén, em Santana do Livramento. O Brasa na Mesa Campanha, da Prazeres da Mesa, reuniu os chefs Atílio Ibargoyen, Márcio Ávila, Marcos Livi, Mário Lima, Michelle Landgraff, Roberto Vianna, Rodrigo Bueno e Rodrigo Caggiani.

Cássio Miolo não deixou por menos e assou uma ovelha em fogo de chão, seguindo a tradição da região. Antes mesmo do nascer do sol, o fogo já estava aceso, numa missão de mais de 8 horas. O enólogo Adriano Miolo apresentou os lançamentos fazendo harmonizações com os pratos elaborados pelos chefs. Quem perdeu o evento pode acessar o canal Mesa Hub no Youtube ou o Instagran da Prazeres da Mesa e assistir pelo IGTV.

 

OS VINHOS, OS PRATOS E OS CHEFS

 

Miolo Single Vineyard Riesling Johannisberg Safra 2020 – 18.305 garrafas

Vinhedo plantado em 1978 na Almadén – Micro lote do Vinhedo da Toca do Tigre.

Quadra 121 – Parcela A

Colheita manual e seletiva de 3 hectares

Material genético originário da Universidade da Califórnia, em Davis.

Partida limitada de 18.305 garrafas

– Lombo de Cordeiro com Cogumelos Nativos (Pampeanos) – Atílio Ibargoyen e Rodrigo Caggiani

Miolo Single Vineyard Alvarinho Safra 2021 – 20.418 garrafas

Vinhedo plantado em 2001 no Seival. Variedade mais estudada no vinhedo e na adega.

Micro lote do Vinhedo da Figueira

Quadra 2 – Parcela G

Colheita manual e seletiva de 2,71 hectares

– Sanduíche de Traíra – Marcos Livi

Miolo Single Vineyard Pinot Noir Safra 2020 – Selo Indicação de Procedência Campanha Gaúcha – 18.749 garrafas

Vinhedo plantado em 2002 no Seival.

Micro lote do Vinhedo da Ponte

Quadra 7 – Parcela C

Colheita manual e seletiva de 3,6 hectares

– Risoto acompanhado por Carré de Cordeiro – Roberto Vianna

Miolo Single Vineyard Touriga Nacional Safra 2020 – 30.316 garrafas

Vinhedo plantado em 2007 no Seival.

Micro lote do Vinhedo da Tapera

Quadra 15 – Parcela B

Colheita manual e seletiva de 3,6 hectares

– Prime Rib e Assado de Tira – Michele Landgraf

Miolo Single Vineyard Cabernet Franc Safra 2020 – Selo Indicação de Procedência Campanha Gaúcha – 29.880 garrafas

Vinhedo plantado em 1999 na Almadén.

Micro lote do Vinhedo da Sanga do Jacaré

Quadra 77 – Parcela A

Colheita manual e seletiva de 3,8 hectares

– Picanha de Cordeiro (Alcatra inteiro de Cordeiro com a Picanha e a Maminha) – Rodrigo de Bueno e Fabian da Costa

 

Miolo Single Vineyard Syrah Safra 2020 – 26.286 garrafas

Vinhedo plantado em 2009 na Vinícola Terranova, no Vale do São Francisco (BA).

Micro lote do Vinhedo do Mandacaru

Quadra 14 – Parcela A

Colheita manual e seletiva de 3 hectare

Único vinho da linha Single Vineyard elaborado com uvas cultivadas fora da Campanha Gaúcha.

– Strogonoff de Língua de Cordeiro – Márcio Ávila

– Paleta de Cordeiro Assada no fogo de chão – Cássio Miolo

– Costelão 12 horas – Mário Lima

CONTINUE LENDO
CLIQUE PARA COMENTAR

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

O que é um vinho frutado?

Publicado

on

Vinhos frutados são vinhos elaborados com uvas que possuem menos carga de taninos. Se forem de regiões mais frias, além da fruta terão percentual alcoólico menor e acidez mais viva, em razão da menor insolação e dias mais frios. Desta maneira a uva amadurece sem ganho expressivo de açúcar. Exemplo típico são as uvas Barbera e Dolcetto.  

Se forem uvas de regiões mais quentes e com baixa carga de taninos, teremos mais álcool, porém, ainda mantendo o frutado no nariz e boca. Exemplos: Garnacha e a Mouvèdre. Vale ressaltar, novamente, que a maior influência que um vinho tem é da própria uva com a qual foi elaborado. Não podemos pensar em comprar um frutado tinto pensando na Tannat uma das mais tânicas uvas que se conhece.

Frutas frescas, geleia, compota. Vinhos são ricos em sabores frutados e com frequência é fácil reconhecê-los. De fato, alguns rótulos têm aromas discretos e que apenas os olfatos mais treinados são capazes de identificar, mas, na maioria das vezes, os perfumes de frutas quase “saltam” da taça.

É, neste caso, que falamos em vinhos frutados. Os aromas são muitos, mas nos tintos é comum encontrar notas de amora, cassis, cereja, morango e ameixa, entre outros, claro; já nos brancos, se destacam pêssego, maçã, pera, limão, melão, maracujá e abacaxi, só para citar os mais habituais.

Os aromas frutados são chamados também de primários, pois derivam da fruta. Cada uva tem características aromáticas que a diferencia das outras. Quando o vinho passa por amadurecimento em barris de madeira ganha os chamados aromas secundários, como baunilha, tostado, café ou especiarias, entre outros.

Os aromas frutados costumam estar mais presentes em vinhos jovens e prontos para beber e produzidos em regiões quentes, onde as uvas amadurecem bem, potencializando os perfumes. Isso ocorre em boa parte da Argentina, Chile, sul da Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, onde é comum encontrar vinhos com aromas de frutas bem expressivos.

Sem dúvida, o fator mais decisivo é a uva. Algumas castas são mais aromáticas que outras, por natureza. Chardonnay e Pinot Grigio, por exemplo, são cepas brancas que dão vinhos de aromas sutis, ao contrário de Alvarinho, Gewürztraminer, Riesling, Sauvignon Blanc, Torrontés, Viognier e Moscato, que originam bebidas bem perfumadas. Se você gosta de vinhos mais frutados, aposte em Malbec, Touriga Nacional, Syrah, Barbera, Grenache, entre outras. Técnicas de elaboração também contribuem bastante para o estilo frutado. A maceração carbônica é um belo exemplo. É esta técnica que mantém a leveza e jovialidade de muitos vinhos frutados, em especial em Beaujolais.

OS AROMAS: Os vinhos deste estilo têm aromas que vão do morango, algo de cereja, naqueles de regiões mais frias, até os aromas de frutos vermelhos como mirtilo e amora.

PALADAR: Como dito, o paladar dos frutados muda em relação à acidez e os taninos. Quanto menos ácido mais tânico será o vinho, mantendo sempre a predominância da fruta.

HARMONIZAÇÃO: São vinhos com baixa carga de taninos, assim podem ser gelados e servidos nos dias mais quentes de verão, ideais para quem não abre mão de um tinto. Vão muito bem com pasta de molhos leves, pizzas ficam soberbos, peixes mais gordurosos como Truta, Salmão, Garoupa e Bacalhau. Queijos de como Gruyère e Gouda, mesmo que um pouco mais salgados não conflitam com os taninos, não os amargam, eis que este em pouca quantidade neste estilo de vinho. Um  Blues é o que me lembra estes tintos frutados. Leve e solto com qualidade. Com B.B King

CONTINUE LENDO

Notícias

Confraria

Publicado

on

*Confraria Bella Rouge e Chandon realizam confraternização exclusiva

A Confraria Bella Rouge, um clube de mulheres que promove eventos de alto padrão, em parceria com a Chandon, a marca líder de espumantes no Brasil, vai realizar uma confraternização exclusiva neste sábado, dia 16 de dezembro, em Goiânia.

A empresária Luciara Lopes, fundadora da Confraria Bella Rouge, está a frente de todos os detalhes da confraternização que vai ter show com o cantor Marcinho Malemolência e com a DJ Roberta Leão, que vão agitar a pista de dança. O buffet leva a assinatura da chef Bia Pimentel.

CONTINUE LENDO

Vinhos

Harmonizações perfeitas, sororidade e vinho

Publicado

on

Muito se diz sobre o vinho ideal para a mulher, ou vinho com perfil feminino. Besteira! A verdade é que vinho “de mulher” é o vinho que gostamos – seja seco ou doce, branco ou tinto, leve ou encorpado. Vinho e mulher harmonizam perfeitamente, e a tendência é que os dois se aproximem ainda mais. Trata-se de uma relação sem regras, ou seja, as escolhas devem ser baseadas a partir das preferências de cada uma, sem qualquer tipo de limitação. Sabe o que eu vejo hoje em dia, as mulheres resistindo e lutando e, a partir destas resistências cotidianas, elas se conectam e constroem experiências concretas de transformação feminista.

Esses julgamentos por categorias têm de ser substituídos por relações completamente humanas que transcendam as diferenças como categorias de análise. Necessitamos de novas categorias de conexão, novas visões de como podem ser nossas relações com os outros. Primeiramente, é importante lembrar que o gosto por vinhos não é determinado pelo gênero, e sim pelo paladar individual de cada pessoa. Mulheres que procuram um equilíbrio entre o tinto e o branco( a briga com o divã) adoram o vinho que traz refrescância e muita leveza. As mulheres que conseguem enxergar que mudanças começam dentro de si e as relações que temos com aquelas que estão à nossa volta devem sempre ser o primeiro e privilegiado lugar para a mudança social. A maioria gosta do tinto Merlot. O sabor é mais intenso e remete a frutas negras, como ameixa, chocolate, baunilha e café. É ideal para aquela mulher que gostaria de explorar mais sabores. Entretanto, temos que ser cuidadosos para não confundirmos essa questão da primazia de um tipo de opressão na vida das pessoas com uma postura teórica que propõe a natureza imbricada das opressões. Não oprima as amigas pelo seu gosto e seu olhar para a vida. Mulheres sensíveis, ajuda a outra. Vinho e mulher harmonizam perfeitamente,desde que o paladar não seja maldoso, porque a tendência é que os dois briguem entre si e destruam a língua(vida) da outra. Trata-se de uma relação com regras, cuidado e respeito, ou seja, as escolhas devem ser baseadas a partir das preferências de cada uma, sem qualquer tipo de limitação mas de amor.

Ao ampliar a análise para além dos limites da nossa feminilidade, podemos ver os variados níveis de rejeição e sedução disponíveis para cada uma de nós de acordo com nossa identidade de fragilidade .Os vinhos brancos são uma excelente opção para quem gosta de vinhos mais leves e aromáticos. Eles podem ser secos ou doces e carregam um toque sutil do feminino. Cada uma de nós vive com uma porção designada de privilégios ou punições e com níveis variados de rejeição e sedução inerentes às imagens simbólicas a nós atribuídas. Esse é o contexto dentro do qual fazemos nossas escolhas. Muitas mulheres que acreditam no amor, existem o casamento de  uvas de duas variedades(blend) inseparáveis que foram colhidas no mesmo dia e fermentadas juntas, permanecendo unidas para sempre. Amor que não se separa. Somadas, a dimensão institucional e a simbólica da opressão criam um pano de fundo estrutural contra o qual todos/as nós vivemos nossas vidas. Portanto, incentivar a propagação de uma cultura feminista pressupõe a transformação. Os espumantes são sempre uma ótima escolha para celebrar uma ocasião especial ou para brindar nossas lutas. Eles podem ser brut, demi-sec, rosé ou moscatel é sempre a taça comemorativa dos avanços de nossa sensibilidade em lidar com o mundo. Por isso, não caminho sem a sororidade e sem um bom vinho, porque de maneira geral, diz respeito à união das mulheres, ficamos mais fortes quando nos unimos. Ou seja, essa aliança com o vinho, nos  permite compartilharmos momentos aprazíveis para que busquemos os direitos femininos e lutemos contra a opressão e todas as formas de violência contra a mulher

Se você vai julgar outra mulher porque em seu íntimo você não se sente boa o suficiente para o mundo, olhe para dentro do seu mundo; assim você será capaz de encontrar os espaços que precisam de faxina, então poderá iniciar o desafio de se tornar uma pessoa mais agradável para si mesma, e tudo dentro de você começa a fazer sentido, aproveite a inveja que está sentindo para avançar no seu ser; Quando questionar suas aptidões, se lembre de nunca se comparar, cada uma de nós trilhamos caminhos diferentes, e é por isso que cada uma se desenvolve segundo a sua necessidade no mundo. Se auto preserve, preserve sua intimidade, eu sei que tem dias que é preciso dividir, mas este partilhar é íntimo com quem realmente merece te escutar, então cuide bem do seu sentir. Não podemos compartilhar uma garrafa de vinho, se estamos todas aqui como adversárias, inimigas, cada uma de nós vive suas lutas, suas batalhas, suas derrotas e vitórias, do cair e se erguer; E cada vez que você olhar para uma mulher, olhe com olhos de enxergar, lembre-se que ali habita outro ser muito parecido com você. E assim me comemoro mulher! Degustando-me no vinho de mim mesma.

Jornalista, sommeliere e gastrônoma Edna Gomes

CONTINUE LENDO
Advertisement

noticias