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Elpidio Fiorda

Ziriguidum do D9 – Resumo de 4ª Feira – 06.04.2022

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Resumo de quarta-feira, 06 de abril de 2022

Edição de Chico Bruno

Manchetes

Valor Econômico – “Ferrovias de papel” são risco para avanço do modal

O GLOBO – Plano de saúde individual deve ter aumento de até 18%

CORREIO BRAZILIENSE – Zelensky exibe horror da guerra e desafia a ONU a punir a Rússia

FOLHA DE S.PAULO – Popularidade de Putin sobe mesmo com sanções e guerra

O ESTADO DE S.PAULO – Governo recua, baixa preço e custo de ônibus cai R$ 510 mi

Destaques de primeiras páginas, fatos e bastidores mais importantes do dia

 

O engodo das ferrovias – A onda de investimentos bilionários em ferrovias celebrada pelo governo Jair Bolsonaro, desde a criação de novo marco legal do setor, tem parte dos projetos entregue a empresas com capital social incompatível com o porte dos empreendimentos anunciados. Levantamento do Valor indica que pelo menos cinco projetos já autorizados ou em análise pelo Ministério da Infraestrutura – com quase R$ 50 bilhões em investimentos previstos – foram registrados por empresas com aporte inferior a R$ 1 milhão. A Macro Desenvolvimento, por exemplo, que assinou contratos para dois trechos ferroviários, com previsão de desembolsar R$ 29,6 bilhões, tem capital social de R$ 10 mil. A Grão-Pará Multimodal, à frente de projeto avaliado em R$ 5,2 bilhões, foi registrada com capital de R$ 200 mil. Independentemente disso, as estimativas de investimentos bilionários nas novas ferrovias têm sido usadas em solenidades oficiais e nas redes sociais para engrossar a lista de feitos de Bolsonaro, que busca a reeleição, e do ex-ministro Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo. Os empreendimentos se baseiam em lei que permite novas ferrovias pelo regime de autorização, o que libera o investidor de disputar a concessão em leilão. As empresas podem simplesmente apresentar um projeto ao governo, que assina “contrato de adesão” caso preencham alguns requisitos – não há exigência de compatibilidade entre o capital social e o porte do empreendimento. Para executivos do setor, isso facilita as “ferrovias de papel”. Na prática, as empresas recebem apenas o direito de construir determinada ferrovia. Mas, sem capital suficiente, correm atrás de investidores. Diante das incertezas, aumentam as chances de que os projetos não se concretizem.

 

Aumento dos planos de saúde – O aumento dos planos de saúde individuais a partir de maio deve ser o maior desde o ano 2000, superando o recorde de 13,57 de reajuste autorizado em 2016 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão regulador do setor. Projeções de especialistas e analistas apontam para um índice de correção de preço entre 15% e 18%, o que terá de ser conformado pela ANS até o fim deste mês. As operadoras alegam alta no custo de medicamentos e de custos médico-hospitalares. Relatam também forte retomada do volume de procedimentos não emergenciais. O modelo de reajuste pode ser alterado em 2023.

 

Invasão brutal – Invasão à Ucrânia II – De Kiev, em discurso on-line ao Conselho de Segurança, em Nova York, presidente da Ucrânia denunciou atrocidades cometidas por tropas russas contra civis. Ele mostrou imagens de cadáveres nas ruas de Bucha, chamou Putin de “criminoso de guerra”, exigiu julgamento internacional e cobrou ação das Nações Unidas. “Onde está a segurança que o Conselho de Segurança precisa garantir?”, perguntou. Hoje, o G7, grupo dos sete países mais ricos, anuncia novas sanções econômicas a Moscou.

 

Popular apesar de tudo – Após mais de um mês de pesquisas estatais, enfim o respeitado centro independente Levada começou a divulgar dados sobre a percepção popular da guerra. A aprovação de Putin saltou de 71% em fevereiro para 83% no levantamento feito de 24 a 30 de março com 1.600 entrevistas em 50 regiões russas, margem de erro de dois pontos para mais ou menos. Trata-se do maior índice da carreira de Putin, empatando com os 83% que angariou logo após anexar a Crimeia da Ucrânia, em março de 2014. Não há, no entanto, segundo relato de observadores moscovitas que pedem anonimato, um clima de euforia como naquela ocasião. Se o apoio tem a ver com os 15 anos de cadeia a que estão sujeitos os que o Kremlin considerar espalhadores de mentiras sobre o conflito, é algo provável, mas não aferível. Já o fator econômico é claro. Para começar, contrariando as expectativas, o país não deu calote em seus títulos, mesmo com cerca de 60% de suas reservas de US$ 640 bilhões congeladas fora do país, na mais dura das sanções até aqui. As novas punições sugeridas nos EUA podem mudar isso ao vetar pagamentos em bancos americanos.

 

Ônibus da fraude – O governo recuou e reduziu o preço máximo para a compra de 3.850 ônibus escolares rurais, após o Estadão revelar risco de sobrepreço milionário na transação. Sob ameaça de ter o processo anulado, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão presidido por um indicado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, fez um ajuste às pressas na cotação dos veículos na licitação. Por causa da mudança de última hora, o preço total para a aquisição dos veículos sofreu uma redução de R$ 510 milhões. Ainda assim, o Tribunal de Contas da União (TCU) preferiu embargar o resultado do pregão. A decisão assinada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues permitiu, no entanto, que a concorrência fosse realizada ontem, e as propostas apresentadas pelos fornecedores. Mas a homologação dos valores só poderá ser feita após a avaliação da Corte de contas.

 

Governo tenta ganhar tempo para indicações – Preocupado em reduzir a rejeição popular devido à escalada da inflação, em grande parte, por conta da alta dos preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter dado um tiro no pé ao tentar trocar o comando da Petrobras após o último reajuste, em março. Para especialistas, o chefe do Executivo criou um problema para ele mesmo em pleno ano eleitoral e mostrou desconhecimento dos padrões de governança da estatal. Com a desistência de dois nomes indicados a Bolsonaro pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o Planalto corre contra o tempo para conseguir outros substitutos até a próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para o dia 13, quando também será apreciado o balanço financeiro de 2021. Não está descartado que seja excluída da pauta a votação do novo Conselho de Administração. O mandato do atual presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, seria, portanto, estendido até a definição dos novos nomes.

 

Solução caseira fica na berlinda – Um dos nomes cogitados para presidir a Petrobras, após a desistência do economista Adriano Pires, foi o de Caio Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. Contudo, ele já vem sendo apontado como carta fora do baralho, porque também não cumpre os pré-requisitos previstos nas regras de governança da estatal, o que põe por terra a teoria de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria recuperado prestígio na escolha do sucessor do demitido Joaquim Silva e Luna. “Guedes vem perdendo espaço decisório para o Centrão de forma significativa. Ele ficou fora dessa decisão e tem ficado fora de decisões importantes recentes”, destacou William Nozaki, do Ineep. Em reunião ontem, Bolsonaro e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, não conseguiram bater o martelo sobre os novos nomes para a cúpula da Petrobras. A tendência, segundo fontes do governo, é de que Silva e Luna permaneça no cargo até uma decisão do chefe do Executivo. “O governo está definindo os profissionais que preencham o perfil para ocupar os cargos de presidente da Petrobras e o de presidente do Conselho de Administração da empresa. Quando esses nomes forem definidos, eles serão devidamente informados”, informou o MME, em nota.

 

Cotado para Petrobras é suspeito – Cotado para presidir a Petrobras, o secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, é suspeito de usar a máquina pública para vasculhar dados financeiros de uma empresa. ​ Em um processo obtido pela Folha, a Conclusiva Empreendimento e Participações afirma que a pasta acessou informações sobre a companhia disponíveis no Serasa sem ter motivos. A Conclusiva disputa uma arbitragem com a Captalys, que pertence a Luís Cláudio Garcia de Souza, amigo do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois trabalharam juntos no Banco Pactual. A Captalys é presidida por Margot Greenman, mulher de Paes de Andrade até 2020. As empresas se tornaram sócias em 2012 para a construção de dois empreendimentos imobiliários em terrenos situados nas cidades mineiras de Sete Lagoas e Esmeraldas. A Conclusiva afirma que houve desvio de recursos na parceria, e o projeto nunca avançou. Por isso pede a devolução do dinheiro aportado antes de desfazer a sociedade. “A Conclusiva não possui qualquer tipo de relação com o poder público. Logo, não existe qualquer motivo para o Ministério da Economia, que tem como um dos secretários mais relevantes, justamente, o sr. Caio Mario Paes de Andrade, repentinamente começar a monitorar a requerente”, diz a empresa.

 

Lira defende privatização – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a criticar o modelo de governança da Petrobras. “Se ela não tem nenhum benefício para o Estado nem para o povo brasileiro, que vive reclamando todos os dias dos preços dos combustíveis, que seja privatizada”, disse. Segundo ele, não há ainda plano de revisar a Lei das Estatais, que determina exigências para cargos de direção nessas companhias, e privatizar a empresa. Ele criticou novamente as regras que apontaram conflito de interesse na atuação do economista Adriano Pires. “O compliance que existe na Lei das Estatais e, principalmente, na questão da Petrobras, inviabiliza qualquer pessoa do ramo a atuar como presidente.”

 

Prefeitos confirmam cobrança de propina – Em audiência na Comissão de Educação do Senado, três prefeitos confirmaram denúncias de corrupção no Ministério da Educação. Eles relataram ter recebido pedidos de propina dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos para liberar verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga, afirmou que, em 7 de abril de 2021, Arilton Moura pediu R$ 15 mil para protocolar demandas do município no ministério. O pastor também teria exigido 1kg de ouro quando a verba fosse liberada. Segundo Braga, o fato ocorreu em almoço após reunião no MEC. “Ele perguntou sobre minhas demandas, e eu apresentei. Ele me disse: ‘Você vai me arrumar os R$ 15 mil para protocolar suas demandas e, depois que seu recurso estiver empenhado, como sua região é de mineração, você vai me trazer 1kg de ouro’. Eu não disse nem que sim, nem que não e me afastei da mesa”, contou. Outros dois prefeitos, Calvet Filho, de Rosário (MA), e Hélder Aragão, de Anajatuba (MA), negaram ter recebido pedido de propina. “Todos que revelaram terem sido achacados não receberam empenho de recursos, mas os que dizem não ter recebido pedido de propina receberam obras e negam ter pago alguma propina. Isso chama a atenção”, ressaltou o presidente da comissão, Marcelo Castro (MDB-PI).

 

A volta do que não foi e o bode na sala – Deixado para escanteio nesse período pré-eleitoral, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi o que restou ao presidente Jair Bolsonaro para ajudar na busca de um novo presidente para a Petrobras. E, com Guedes, volta à cena a agenda que o ministro sempre defendeu, de privatização da empresa. Não por acaso, até o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), entrou nesse embalo. A privatização é o bode que entra para esconder o vaivém na troca de comando na petroleira. Ao colocar a privatização em pauta, deixa-se de discutir o preço dos combustíveis, a confusão criada pelo presidente ao demitir o general Joaquim Silva e Luna, o problema causado pelas indicações de Adriano Pires e do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Passa-se diretamente ao privatiza ou não privatiza. Vale lembrar que, em 2006, essa discussão ajudou na reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Geraldo Alckmin. Naquela época, o PT acusava os tucanos de privativistas. A política deu voltas, mas a pauta continua a mesma.

 

Lula faz defesa de Alckmin – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta sexta-feira para, possivelmente, sacramentar a presença do ex-governador Geraldo Alckmin como vice na chapa do petista ao Palácio do Planalto, em outubro. Para tentar quebrar as resistências que ainda existem ao ex-tucano, Lula tuitou, ontem, exortando a militância a não ficar presa a imagens do passado. “Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou. Eu fui adversário do Alckmin, não inimigo. Feliz era o Brasil que tinha disputa entre dois partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo”, publicou. Em entrevista à rádio Rede T, do Paraná, também ontem, Lula admitiu que os dois poderão estar na mesma chapa — que deverá ser oficializada somente em maio. “Vou ter uma reunião, na sexta-feira, em que o PSB vai propor ele, o Alckmin, de vice. E isso nós vamos levar para discutir no PT. Vamos reconstruir o Brasil porque somos dois democratas, gostamos da democracia e temos como prova o exercício dos nossos mandatos”, disse.

 

Maia: diálogo sem Moro – Recém-filiado ao PSDB, o ex-presidente da Câmara disse, ontem, que os representantes da terceira via têm que conversar entre si, porém sem incluir Sergio Moro (União Brasil). Segundo o ex-deputado, o ex-juiz da Operação da Lava-Jato não tem uma agenda democrática. “Ao Moro, eu, de fato, tenho muitas críticas. Acho que a agenda dele não é no campo democrático. Eles queriam acabar com o HC (habeas corpus), queriam aprovar a prova ilícita de boa fé”, disse Maia, em entrevista à CNN, ontem, lembrando das chamadas “Dez medidas contra a corrupção” — defendidas por Moro e pelo ex-procurador da Lava-Jato Deltan Dallagnol. Maia considera que o diálogo entre os representantes da terceira via não deve ficar restrito àqueles partidos com perfil de centrodireita. Para ele, as conversas devem incluir, também, Ciro Gomes (PDT). O ex-deputado ainda defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “(Lula) é um democrata. É um político que já governou e já provou respeito às instituições, não tenho dúvidas”, afirmou.

 

Centrão maior era esperado – Apesar do reforço obtido pelo presidente Jair Bolsonaro com a janela partidária, fechada na última sexta-feira, com o crescimento das bancadas do PL e do PP, os petistas afirmam que isso não é capaz de lhes tirar o sono. Isso porque, segundo eles, esse crescimento já era esperado. Os números dos principais partidos que compõem o Centrão impressionam. O PL passou de 43 para 76 deputados, enquanto que o PP pulou de 42 para 52 parlamentares. Em contrapartida, o PT teve apenas o acréscimo de dois deputados — de 54 para 56. De acordo com o deputado Paulo Teixeira (SP), não há surpresa, haja vista que o PT não tem histórico de agregar filiações na janela partidária. Segundo ele, a maioria dos parlamentares migrou de olho em “instrumentos do governo”, como, por exemplo, o Orçamento secreto (RP9). Para o deputado Leonardo Monteiro (MG), o aumento das bancadas do Centrão funciona bem dentro da Câmara, mas, fora, pode não ter o mesmo efeito favorável a Bolsonaro. Ele disse que a federação com PV e PCdoB, além das coligações com PSB, PSol e Rede, ajudará na campanha petista. “A migração atual entre os partidos do Centrão só ajudará o atual presidente a terminar o mandato”, previu.

 

Tebet é mais forte que Meirelles – Lideranças do MDB avaliam que, mesmo com desempenho fraco nas pesquisas de intenção de voto, a conversa com outros partidos dá mais musculatura para a candidatura de Simone Tebet à Presidência da República, se comparada à do ex-ministro Henrique Meirelles, em 2018. Há tratativas para uma candidatura única da terceira via com o PSDB, Cidadania e União Brasil, detentor do maior fundo eleitoral deste ano. Uma nova conversa está marcada para esta quarta-feira (6). Em 2018, o MDB coligou-se apenas com o PHS. O MDB, historicamente, divide-se na definição da candidatura presidencial. A construção a partir da aliança com outras legendas, no entanto, tende a favorecer que Tebet consiga a maioria para ter sua participação aprovada na convenção. Essa avaliação é partilhada por parlamentares que devem apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. Facilita também o fato de o MDB ter pré-candidaturas aos governos em apenas quatro estados. Com isso, arranjos locais tendem a ter menos peso. Em outros três, já há composição com o União Brasil.

 

Partido de Bolsonaro racha em SP – Uma ala do partido de Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo decidiu declarar apoio ao governador Rodrigo Garcia (PSDB) na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. Oficialmente, o partido deve apoiar o candidato do presidente para o posto, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos). Com a entrada de bolsonaristas na janela partidária, o PL inflou e se tornou a maior bancada da Assembleia Legislativa de São Paulo, com 17 nomes. De acordo com aliados do governador, 7 deles declararam apoio a Rodrigo —um evento na noite desta terça-feira (5), em Suzano (SP), formalizou o embarque na campanha tucana. Também eram esperados no evento dois deputados federais, cerca de 30 prefeitos e 80 vereadores do partido, o que engrossa a dissidência pró-Rodrigo no PL. O partido chegou a fazer convite para que Tarcísio se filiasse, mas o ex-ministro optou pelo Republicanos. Antes de abrigar os bolsonaristas, o PL fez parte da base de apoio do governo João Doria (PSDB), de quem Rodrigo era vice. Dos sete deputados que apoiam Rodrigo, quatro fazem parte do PL original —outros três vieram de PSD, PSB e DEM. Nenhum deles, portanto, integram a bancada bolsonarista que se abrigou no PL oriunda sobretudo do PSL (atual União Brasil).

 

Bolsonaro e o seu exército – Em evento com militares no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar em disputa do “bem contra o mal” e citou a possibilidade de “sacrifício da própria vida” em nome da pátria. “Se a pátria um dia voltar a nos chamar, por ela tudo faremos. Até mesmo em sacrifício da própria vida”, disse o presidente nesta terça-feira (5). Sem citar as eleições, Bolsonaro voltou a afirmar que há uma disputa do bem contra o mal no Brasil. “O bem sempre venceu e vencerá também essa batalha que temos pela frente”, disse, sem detalhar a que tipo de batalha se referia. O presidente participou de cerimônia de cumprimento aos oficiais-generais promovidos. No evento desta terça, o presidente disse que o ministro da Defesa tem maior destaque entre a sua equipe, “pois tem a tropa em suas mãos”. “É o que em última análise poderá fazer o país rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz”, declarou. Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil enfrenta problemas internos e “açoites quase diários”. “Não para defender a pátria, mas por interesses pessoais de alguns poucos que podem muito, mas não podem tudo.” Ele não citou quem seria autor dos “açoites”, mas já se referiu anteriormente a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) como autoridades que teriam, na visão dele, poder excessivo. “Não é fácil a vida nossa em um país ainda conturbado por questões ideológicas. Mas lá atrás foi mais difícil e vencemos. Agora, venceremos também”, afirmou ainda, sem deixar claro sobre quais crises anteriores se referia.

 

Receita adia para 31 de maio entrega do IR – A Receita Federal prorrogou para 31 de maio de 2022 o prazo de entrega da declaração de ajuste anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas, da declaração final de espólio e da declaração de saída definitiva do país. O imposto a pagar apurado também teve seu vencimento adiado para o final do mês de maio, mas as restituições seguirão o cronograma anterior, sem alteração. As datas permitidas para o débito automático passam a ser 10 de maio, para a primeira cota, e até 31 de maio para as demais, ou seja, para as declarações enviadas após o dia 10 de maio, o pagamento da primeira cota deverá ser realizado com Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Segundo a Receita, a prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia de Covid que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados. O Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), entretanto, disse em nota “lamentar que a razão declarada esteja tão distante da causa real” e apontou a prorrogação como consequência da mobilização dos servidores.

 

Toyota vai fechar fábrica de 60 anos no ABC – A fabricante de carros Toyota vai fechar a linha de produção de peças de São Bernardo do Campo (ABC paulista) até o fim de 2023. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (5), a montadora diz que a operação industrial do ABC será transferida para as unidades de Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba, todas cidades paulistas onde ela já atua. A transferência, diz a Toyota, será gradual, deverá durar um ano e terá início em dezembro de 2022. A fábrica da Toyota em São Bernardo do Campo foi inaugurada em 1962 e foi primeira unidade da montadora fora do Japão. A linha de autopeças substituiu, em 2001, a produção do utilitário Bandeirante, jipe que acabou convertido em objeto de desejo e que parou de ser fabricado porque seu motor ultrapassava os limites da lei para emissão de poluentes em vigor a partir de 2002. Segundo a Toyota, a unidade do ABC tem cerca de 550 funcionários (o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC diz que são 580) e todos terão a opção de continuar trabalhando nas demais unidades da montadora. A produção de peças em São Bernardo do Campo atende linhas de montagem no Brasil, na Argentina e nos Estados Unidos.

 

Jantar de Gleisi com empresários expõe divergências – O jantar da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com empresários reunidos pelo grupo Esfera em SP mostrou que, apesar da disposição mútua de diálogo, as divergências entre eles e os petistas persistem. Uma intervenção do empresário Abilio Diniz deixou isso claro. Depois de elogiar a “extraordinária” trajetória de vida de Lula, ele afirmou não ter a mesma visão que o PT sobre a realidade da economia brasileira. Disse que ela está “andando” e relativizou a inflação, que seria um fenômeno que afetaria até mesmo economias muito mais desenvolvidas do que a brasileira —como a dos EUA. O economista e ex-banqueiro Gabriel Galípolo, que comandou o Banco Fator e hoje faz parte do núcleo de economistas mais próximo de Lula e do PT, reforçou as diferenças. Afirmou que o país está chegando a “uma inflação de dois dígitos, com juros de dois dígitos e desemprego de dois dígitos”. Afirmou ainda que o Brasil está na mínima da série histórica de renda do trabalhador, e também da poupança. As pessoas estão devendo no cartão de crédito para compra de supermercado e, em segundo lugar, pagar as contas de casa. Ele ponderou ainda que há um consenso de que os investimentos em infraestrutura são cruciais para aumentar a competitividade do país —e que elas atualmente não repõem sequer a depreciação que ela sofre. Em outro momento, um dos empresários afirmou ser contra o Estado interferir na relação dos empresários com seus colaboradores, referindo-se à legislação trabalhista. Gleisi Hoffmann disse que respeitava a opinião dele —mas lembrou que ela preside o PT— que é o partido justamente que pretende representar os trabalhadores. O jantar serviu também para que Galípolo, que presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021, fosse apresentado aos empresários como interlocutor privilegiado de Lula e do PT, e um dos economistas que está ajudando o partido refletir sobre o futuro do Brasil.

 

‘Temos de entender que nosso campo é à direita do Lula’ – Depois de seis mandatos consecutivos no Congresso, o deputado licenciado Rodrigo Maia (PSDB) desistiu de concorrer novamente ao Legislativo e abriu caminho para sua irmã gêmea, Daniela Maia (PSDB), que deixou a presidência da Riotur. Maia chegou a se licenciar do governo paulista, mas, anteontem, reassumiu o cargo de secretário de Projetos e Ações Estratégicas. Em entrevista ao Estadão no Palácio dos Bandeirantes, o ex-presidente da Câmara disse que segue como coordenador do plano de governo de João Doria, pré-candidato tucano ao Planalto. Para ele, que rejeita o rótulo de terceira via, o PSDB deve se posicionar como partido de centro-direita. “O PSDB tem um problema de aceitar que está à direita do Lula. Se a sociedade entende que o Lula é esquerda, então o adversário tem que estar no outro polo. Precisamos resgatar nosso eleitor”.

 

Defesa bancou R$ 21,6 milhões em quadras e campos de futebol – Usado para enviar recursos públicos para redutos eleitorais de parlamentares, o orçamento secreto do Ministério da Defesa chegou a financiar a construção de campos esportivos e campos de futebol em quatro estados: Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia receberam R$ 21,6 milhões pelas obras. Como o GLOBO mostrou no domingo, o ministério militar destinou R$ 401 milhões a um grupo de 11 senadores aliados ao governo. O Ministério foi chefiado até a semana passada pelo general da reserva Braga Netto, que deixou o cargo para viabilizar sua candidatura a vice-presidente na chapa do presidente Jair Bolsonaro, que busca a reeleição.

 

Justiça veta censura a filme de Gentili e Porchat – A juíza Daniela Martins, da 7ª Vara Federal do Rio, liberou a exibição do filme “Como se tornar o pior aluno da escola” (2017). A decisão suspende a ordem de 15 de março do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), setor do Ministério da Justiça, que ordenou a retirada imediata dos serviços de streaming do filme baseado em um livro do humorista Danilo Gentili e que tem ele e o ator Fábio Porchat no elenco. A notícia foi antecipada pelo colunista do GLOBO Ancelmo Gois. A decisão atende a pedidos do Ministério Público Federal (MPF) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Ambos acionaram a Justiça Federal para sustar os efeitos da censura, alegando, por exemplo, o cerceamento da liberdade de expressão.

 

Fachin e Lira assinam termo de combate à desinformação na eleição – O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, assinaram ontem um termo de cooperação para combater a desinformação durante a campanha eleitoral deste ano. Entre outros pontos, a Câmara declara a intenção de “auxiliar na defesa da integridade do processo eleitoral e na confiabilidade do sistema eletrônico de votação”. Os ataques não comprovados às urnas eletrônicas têm sido patrocinados principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro, do qual Lira é aliado, e seus apoiadores. Os compromissos assumidos pela Câmara também incluem “a realização de atividades voltadas à conscientização da ilegalidade das práticas de desinformação” e a “adoção de medidas para desencorajar e denunciar a criação e o uso de redes de desinformação e conduta ilegal em campanhas eleitorais, bem como o envio de disparos em massa de mensagens de propaganda política em desacordo com a legislação”.

 

Câmara vota hoje urgência do texto das fake news – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), marcou para hoje a votação do pedido de urgência do projeto fake news, mecanismo que deve acelerar a análise do texto. A proposta estabelece novas regras de ação para plataformas digitais e provedores de internet, além de criar mecanismos para coibir a disseminação de notícias falsas. Caso o requerimento seja aprovado, a questão é liberada para ser analisada na íntegra, o que deve acontecer na próxima semana.

 

Corrente no PDT quer levar Ciro para conversas – Tem ganhado força no PDT a ideia de uma aproximação do partido com as demais lideranças da terceira via, após o fim do projeto presidencial do ex-juiz Sérgio Moro (União). Esse tema deverá ser pauta de conversas na legenda do presidenciável Ciro Gomes, nas próximas semanas, já que os demais partidos desse grupo (PSDB, União, MDB e Cidadania) deixaram as portas abertas para ele participar dos debates sobre a definição de um candidato único contra a polarização na corrida ao Palácio do Planalto. “Evitamos os lados de Lula e Bolsonaro, mas estamos abertos ao diálogo com os outros. Daqui até julho, todas as conversas acontecerão”, disse, Antonio Neto, presidente do PDT paulista à Coluna. A costura de uma aliança esbarra na indisposição em admitir a possibilidade de Ciro não ser candidato. “Ele é quem tem se mostrado mais viável para vencer a polarização. Defendo que converse, sem compromisso de abrir mão de candidatura”, disse o deputado André Figueiredo (PDT-CE). No PDT, há desconfianças em relação à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), devido ao apoio declarado de caciques do MDB a Lula (PT).

 

Simone Tebet: ‘Tem uma franja com Bolsonaro só por medo do PT’ – Pré-candidata do MDB à Presidência, a senadora Simone Tebet afirmou que somente uma chapa única de centro é capaz de impedir a polarização da disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo formado por MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar hoje que terá apenas um candidato ao Planalto. O nome será definido até maio, de acordo com pesquisas qualitativas. “Só a união da terceira via tira Bolsonaro do segundo turno”, disse Tebet, em entrevista ao Estadão/Broadcast Político. “Temos uma bala de prata”.

 

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Elpidio Fiorda

Antares amplia pista e área de pátio para atender e-commerce e se tornar aeroporto público privado

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Empreendimento que está construído em Aparecida de Goiânia irá atender também à demanda da aviação regional, com pista de pouso ampliada para receber aeronaves de maior porte, dentre outras melhorias

O Conselho Administrativo do Antares Polo Aeronáutico definiu uma série de melhorias para a ampliação do empreendimento que está sendo construído em Aparecida de Goiânia (GO). O objetivo do plano de expansão é atender à demanda do e-commerce, que necessita de áreas para construir galpões e realizar a parte logística de armazenagem e distribuição de produtos. Com a ampliação, o Antares – primeiro polo aeronáutico do Centro-Oeste -, irá tornar-se um aeroporto público privado, ampliando a capacidade operacional.

O foco do planejamento de expansão do Antares é oferecer mais opções de conectividade aérea e fomentar a aviação regional, que deverá ser beneficiada com o novo decreto que o governo pretende editar para liberar voos comerciais em aeródromos.

“Passamos por um momento de modernização na aviação brasileira, que tem muito potencial para crescer ainda mais. Num universo de mais de 5.600 municípios brasileiros, somente pouco mais de 100 são atendidos por voos regulares da aviação comercial, deixando aproximadamente mais de 5 mil cidades fora dessa rota aérea”, disse Rodrigo Bernardes Neiva, Diretor Comercial do Antares.

Segundo o executivo, a aviação regional carece de incentivos para crescer, pela falta de terminais aéreos e voos domésticos para regiões mais afastadas dos grandes centros. “O Antares visualiza um mercado pouco explorado e oferece estrutura de ponta para esses negócios”, disse.



Melhorias no aeroportoNa prática, a pista de pouso manterá sua extensão de 1,8 quilômetro, mas será mais larga passando 30m para 45m de largura, o que possibilitará a operação de aeronaves de maior porte. Já o PCN (Número de Classificação do Pavimento) passa de 30 para 43. Esse é um cálculo que avalia a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade da pista e segurança operacional das aeronaves. Outra mudança no projeto é sobre o pátio de aeronaves que de seus atuais 11 mil m², agora pode ter sua área ampliada para até 22 mil m², conforme a demanda. Em algumas quadras a largura das calçadas também será maior, passando de 7,5m para 12,5m.

O aeroporto será capaz de receber voos em VFR (Regras de Voo Visual), podendo chegar à IFR sem precisão. O VFR é quando o piloto tem de manter uma distância pré-determinada de nuvens e deve manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade, ou seja, consegue controlar visualmente a altitude das aeronaves. Com essas mudanças, o aeroporto do Antares Polo Aeronáutica terá capacidade para receber aeronaves de grande porte, como por exemplo, um Boing 737 800.

Já o IFR sem precisão são Regras de Voo Por Instrumento. Nesse sistema, o piloto é capaz de conduzir a aeronave orientando-se pelos instrumentos de bordo, ao invés de guiar-se por referências visuais exteriores à aeronave.



O projeto do Antares será construído em cinco fases. A primeira etapa deve ser concluída em 2024 e prevê a entrega da pista de pouso, área de embarque e desembarque e 72 lotes entregues de 1.000m² a 1.500 m² de área, com toda a infraestrutura necessária, como energia elétrica, sistema de abastecimento de água, pavimentação asfáltica e área fechada com portaria monitorada. Para quem precisa de um terreno maior, o Antares possui áreas com mais de 100 mil m² disponíveis.

Os proprietários de áreas no Antares Polo Aeronáutico ainda contará com 100% de segurança jurídica e patrimonial, e já recebe o lote com escritura. O Antares oferece 20 anos de incentivos fiscais no Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Sobre o AntaresO Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e decolagens realizados na região todos os anos.

Capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações, o empreendimento vai ocupar uma área de 209 hectares e deve atrair empresas de táxi-aéreo, serviços aeromédicos, manutenção em aviões, logística, operadoras de aviação regional, aviação agrícola, hangaragem e escolas para formação de pilotos. A expectativa é atrair também empresas para a estrutura de apoio do polo aeronáutico com comércio, restaurantes, hotel e indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas.

O empreendimento contará também com terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares (taxiway), área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral, que poderão adquirir áreas para se instalarem dentro do sítio aeroportuário. Mais informações https://antaresaeroporto.com.br/ @antarespoloaeronautico.

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Elpidio Fiorda

Confira dicas para harmonizar vinhos com chocolate e deixar a Páscoa mais gostosa

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Páscoa é praticamente sinônimo de ovos de chocolate e ninguém vê a hora de saborear essas delícias. O que pouca gente se lembra é que eles ganham um toque de sabor se acompanhados de um bom vinho. Isso porque a prática de harmonizar a bebida com pratos salgados já é bastante comum, enquanto que com doces é pouco usual. Vale ressaltar que, além de deliciosa, a combinação de vinho e chocolate é benéfica para a saúde, por ambos serem ricos em flavonóides e polifenóis, que ajudam a combater o envelhecimento. 

Deu para ver que motivos não faltam para saborear essa combinação. Mas para que essa experiência seja o mais agradável possível ao paladar, é essencial buscar equilíbrio e complementação entre os sabores dos alimentos e bebidas. Isto implica numa equação entre sabor marcante, teor de gordura e açúcar, que o sommelier da Grand Cru Goiânia, Artur Belati, ajuda a resolver. 

Algumas regras de ouro na harmonização vão garantir uma experiência deliciosa. A primeira delas é o equilíbrio do chocolate com o vinho. “Quanto mais doce for o chocolate, mais doce o vinho deverá ser para que a experiência não se torne ‘cansada’ e estimule a próxima mordida”, orienta Artur. Outra dica é combinar bebidas com boa acidez, que limpam a untuosidade deixada pelo chocolate. 

Para cada tipo, há uma indicação. Com o chocolate ao leite, que é mais doce e gorduroso, a sugestão é que seja acompanhado de um vinho do estilo do Porto jovem, que trará notas de frutas vermelhas e mesma intensidade de açúcar. O Niepoort Ruby é um exemplo. 

Já com o branco, feito a partir da manteiga de cacau, são duas possibilidades. Vinhos brancos de colheita tardia, que além do dulçor, possuem uma acidez vibrante que limpará o paladar, como o Kracher Spatlese, fabricado na Áustria. Outra sugestão é o espumante Nocturno Moscatel, que trará a refrescância das bolhas para neutralizar a manteiga. 

Com menos gordura e mais cacau, o chocolate meio amargo permite a combinação com vinhos tintos secos, encorpados e com taninos redondos. O San Marzano Taló Primitivo de Manduria é um rótulo com essas características. O do tipo amargo também permite arriscar os vinhos tintos encorpados, como os das uvas Cabernet Sauvignon e Tannat. 

Apesar das regras e sugestões, o sommelier Artur Belati, que atua na área desde 2017, lembra que cada paladar é único e subjetivo. “Por isso, sugerimos que aproveite essa data para experimentar novos sabores e combinações ousadas”. 

Sobre a Grand Cru

Maior importadora de vinho do país com mais de 20 anos no mercado e 120 lojas em território nacional, a Grand Cru possui em sua recém inaugurada loja, no Setor Marista, mais de 2.500 rótulos, entre brancos, tintos, espumantes e rosés. Oferece também o primeiro Wine Bar de autoatendimento de toda a capital. 

Conta com restaurante e ambientes para degustação de pratos harmonizados, confrarias, cursos, eventos e treinamentos, além de estacionamento próprio. A adega Grand Cru Goiânia funciona de segunda a sábado, das 9h às 23h. Já o restaurante de segunda a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h00 às 23 horas, com menu de entradas e petiscos das 15h às 19 horas.

Fotos: Divulgação

Serviço

Grand Cru Goiânia

Onde: Rua 1136, nº 70, Setor Marista, Goiânia (GO).

Facebook: facebook.com/grandcru.go

@grandcru.goiania

Site: https://www.grandcru.com.br/

Telefone: (62) 3291-7429

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*Assessoria de Imprensa:*

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City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

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A City Soluções Urbanas promove na próxima quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas, um bate papo sobre imagem corporativa no decorado do Legacy City Home. Voltado para colaboradores, o encontro vai contar com a presença da consultora de imagem e estilo Paulla Leles. Influenciadora digital, Paulla é a responsável pelo perfil do Instagram @mulheres_40, no qual compartilha dicas de moda, lifestyle e empoderamento para mulheres desta faixa etária.

A iniciativa reforça uma das prioridades da City, que é a constante capacitação de seu time, a fim de oferecer aos clientes atendimento de excelência na oferta de produtos de alto padrão. Aperfeiçoamento que se agrega ao DNA de inovação e cultura do extraordinário da empresa, a fim de proporcionar, tanto em seus lançamentos, quanto no relacionamento com seus clientes, projetos de vanguarda e experiências diferenciadas.

Em dez anos de existência, a City tornou-se o maior player da atualidade em Goiânia em número de unidades de compactos de luxo lançadas. Pelo terceiro ano consecutivo, foi líder no mercado premium (apartamentos acima de 300m²). Lançou R$1 bilhão em valor geral de vendas (VGVs), sendo que quase meio bilhão deste quantitativo foi vendido em 2021, ano de lançamento de três empreendimentos. 

*Serviço*

Evento: City Soluções Urbanas promove bate papo com consultora de imagem e estilo Paulla Leles

Quando: Quinta-feira (14/4), a partir das 14 horas

Onde: Decorado do Legacy City Home – Alameda Cel. Eugênio Jardim, 286 – St. Marista, Goiânia – GO

Contato: (62) 98285-3602

Email: contato@cityinc.com.br 

Instagram: @cityinc

Sites: https://www.cityinc.com.br/

*Assessoria de imprensa*: 

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